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DESTAQUE DA SEMANA
Um Movimento Pop - COUNTRY MUSIC
A importancia da música country na pop music ou no rock já vem desde o final dos anos 40, quando a combinação de rhythm and blues com música country deu origem ao rock and roll, numa fusão particularmente evidente em 1950 com a rockabilly. A partir dessa altura houve uma polinização cruzada ao longo da história de ambos os gêneros.
No final dos anos 60, essa miscigenação deu origem ao country-rock, termo geralmente usado para se referir à onda de músicos de rock que começou a gravar discos de rock usando temas de country, com instrumentações adicionais, pedal steel guitar e outro estilo de vocalização.
O Country Rock surgiu a partir da convicção de que uma das principais fontes do rock and roll tinha sido o trabalho de cantores country nos anos 50, como Hank Williams, Johnny Cash e George Jones, bem como, em certa medida da Carter Family, Flatt and Scruggs e outros artistas que tinha florescido em cenas folk e de bluegrass locais, antes do estabelecimento da indústria de gravação de Nashville.
Este elo evolucionário parecia essencial para grupos como os Byrds e os Buffalo Springfield que, talvez influenciados por semelhante tendência do álbum de 1967 de Bob Dylan, "John Wesley Harding", tentaram importar vocabulário e instrumentação do Country na sua busca contracultural e social. Sob a influência de Gram Parsons, os Byrds criaram o álbum pivot do country-rock, "Sweetheart of the Rodeo" (1968), atingindo as metas dos puristas do country com aquilo que parecia um pouco avant-garde em um mundo do rock que tinha vindo a desprezar todas as ligações ao country na concepção de que este não passava de uma moda antiga.
Um Movimento Pop - COUNTRY MUSIC
A importancia da música country na pop music ou no rock já vem desde o final dos anos 40, quando a combinação de rhythm and blues com música country deu origem ao rock and roll, numa fusão particularmente evidente em 1950 com a rockabilly. A partir dessa altura houve uma polinização cruzada ao longo da história de ambos os gêneros.
No final dos anos 60, essa miscigenação deu origem ao country-rock, termo geralmente usado para se referir à onda de músicos de rock que começou a gravar discos de rock usando temas de country, com instrumentações adicionais, pedal steel guitar e outro estilo de vocalização.
O Country Rock surgiu a partir da convicção de que uma das principais fontes do rock and roll tinha sido o trabalho de cantores country nos anos 50, como Hank Williams, Johnny Cash e George Jones, bem como, em certa medida da Carter Family, Flatt and Scruggs e outros artistas que tinha florescido em cenas folk e de bluegrass locais, antes do estabelecimento da indústria de gravação de Nashville.
Este elo evolucionário parecia essencial para grupos como os Byrds e os Buffalo Springfield que, talvez influenciados por semelhante tendência do álbum de 1967 de Bob Dylan, "John Wesley Harding", tentaram importar vocabulário e instrumentação do Country na sua busca contracultural e social. Sob a influência de Gram Parsons, os Byrds criaram o álbum pivot do country-rock, "Sweetheart of the Rodeo" (1968), atingindo as metas dos puristas do country com aquilo que parecia um pouco avant-garde em um mundo do rock que tinha vindo a desprezar todas as ligações ao country na concepção de que este não passava de uma moda antiga.
Estavam assim criadas as premissas da contracultura dos anos 60, hiper-estilizando musicalmente com sonoridades mais brandas dos instrumentos tradicionais do country, como as steel-guitars, os violinos, os bandolins e percursões populares como a "washboard" (tábua de lavar) ou a "rubboard", o country-rock com bases no country tradicional criava um som dràsticamente diferente.
No entanto as influências do Country já eram ouvidas em discos de rock do início da década de 1960, incluindo gravações dos Beatles em 1964, como "I'll Cry Instead"", "Babys in Black" ou "I Don'T Want To Spoil The Party", ou dos Rolling Stones "High and Dry "(1966), bem como dos Buffalo Springfield " Go And Say Goodbye "(1966).
Em 1966, tal como muitos artistas de rock, movido cada vez mais pela expansão e experimentação do psicadelismo, Bob Dylan liderou o renascimento "back-to-basics" (de volta às raízes), quando ele foi para Nashville gravar o álbum "Blonde on Blonde".
A ascensão do Country-Rocka à proeminência que teve nesta época é também resultante às fortes injecções de capitais nos orçamento dos estúdios de gravação de Hollywood, no desejo de competirem com Londres, em um esforço para fazer gravações pop com uma melhor qualidade e nitidez sonora, com técnicas altamente mais avançadas.
No final, o movimento Country-Rock foi bem sucedido ao adoptar as mesmas técnicas e exigências de produção, que tinham sido pioneiras nas gravaçõies dos Beatles, através do seu produtor Sir George Martin.
Assim, o Country-Rock alcançou sua maior popularidade no início da década de 70 com artistas como Emmylou Harris, Jackson Browne, The Eagles, The Flying Burrito Brothers, The Dillards, Poco ou Linda Ronstadt e também influenciou artistas em outros gêneros, incluindo The Band, Grateful Dead ou Creedence Clearwater Revival.
Vindos de um base mais tradicional no "bluegrass" de Appalachia, os Dillards, os Flying Burrito Brothers e os Buffalo Springfield escolheram não ter um foco estritamente musical e orientado para a cultura de massas, no entanto houve outros como os Poco, Linda Ronstadt ou os Eagles, que obtiveram um sucesso comercial enorme.
Para Linda Ronstadt, o country rock progressivamente foi dando lugar a uma grande variedade de outros estilos, sempre abordados a partir do ponto de vista de suas raízes americanas, mas com a finesse de um estúdio meticuloso dirigido pelo produtor Peter Asher.
Para os Eagles, o estilo desabrochou em um album com mais de 32 milhões de cópias vendidos, o famoso "Hotel California" (1976).
Ambos fortaleceram o milieu de Los Angeles, que sustentou a conexão Country-Hollywood e fez a nação refletir sobre a crescente importância e simbolismo do Country-Rock.
Johnny Hallyday
Johnny nasceu Jean-Phillippe Smet, a 15 de Junho de 1943, em Malesherei (Paris). Filho de pais Belgas cedo é entregue a uma irmã do pai por separação destes. A tia Hélène Mar era actriz e dançarina e fazia espectáculos itinerantes por toda a França. O jovem Smet cresceu neste carrosel sempre acompanhado por suas primas Desta e Menen, que também entravam nas danças.
Aos 9 anos sobe pela primeira vez a um palco no intervalo, entre um quadro e outro enquanto elas mudavam de roupa, e canta "Ballad to David Crockett" . A prima Desta começa a namorar um jovem de Oklahoma de nome Lee Hallyday, e que começa a ter muita estima e carinho por Jean-Phillippe. Chama-lhe carinhosamente Johnny e ensina-o a tocar viola.
Em 1957 vai ver um filme com Elvis Presley, "Loving You", que adora. Nesse momento decide que quer ser cantor de Rock & Roll.
A tia regressa a Paris em 1957 já cansada de tanto correr o país e Jean começa a frequentar o que virá depois a ser chamado, o Templo do Rock, o café GOLF DROUOT. É lá que vai encontrar os seus futuros amigos, Eddy Mitchell, Jacques Dutronc ou Michel Sardou. Aí ele canta canções de rock americanas e George Brassens. Em 30 de Dezembro de 1959, consegue uma apresentação no programa de televisão Paris Cocktail que acaba por ser visto pelo director artístico dos discos Vogue, Jacques Wolfsohn. Este rapidamente o procura para assinar um contrato. Jean-Phillippe tem 16 anos, decide então chamar-se artisticamente Johnny Hallyday em homenagem ao namorado da prima, Lee Hallyday.
O seu primeiro disco sai a 14 de Março de 1960 e na TV aparece a 18 de Abril, mas é com o seu segundo disco "Souvenirs Souvenirs" que alcança grande sucesso.
A partir daqui nunca mais parou.
Em 1963 na Place de la Nation o SLC, Salut les Copains, a grande revista da canção Pop/Rock em França celebra o seu 1º aniversário e ele põe em delírio mais de 150 mil jovens (e nesta altura ainda não se falava de Woodstock, ou dos Beatles).
Entretanto presta serviço militar e é colocado na Alemanha, tal como o seu ídolo, Elvis Presley.
Quando sai em 65 está um pouco esquecido por parte do público, outros ritmos estão na "berra", os Beatles dominam e acaba por passar um mau bocado, tentando mesmo o suicídio.
Antoine goza com ele na sua canção "Les Élucubrations " e pouco tempo depois ele responde com "Cheveaux Longs Idées Courtes". Recomeça também a entrar em filmes (o 1º já fora em 54 "Les Diaboliques"),como o muito conhecido "Cherchez L'Idole" (Claude Lelouch) - 1964, onde entra também a sua futura mulher Sylvie Vartan . Deste casamento nasce um filho, David Hallyday, hoje também cantor.
Hallyday continua tendo imenso êxito e é assim que em Novembro de 68 vai à África do Sul como noticiávamos nesta edição. Na mesma turnê para além da pequena indisposição acabou por cair no fosso da orquestra durante uma das primeiras actuações e partiu uma perna. Fez o resto da digressão de perna engessada, o que veio a acontecer também na Nova Zelândia para onde ia de seguida.
As estórias com Johnny são mais que muitas, não só no campo profissional como amoroso.
Na edição nº6, já apresentámos o disco de reconciliação com Sylvie que foi o primeiro dueto que fizeram. Depois disso separou-se e casou novamente mais duas vezes. Da actriz Nathalie Bayè acabou por ter mais uma filha, Laura Smet que hoje também é actriz e cantora. Do último casamento com Laetícia Boudou, que ainda dura, adotaram duas raparigas vietnamitas que são o seu encanto.
Hallyday deu-se com nomes famossísimos como Jim Morrison dos Doors, Gene Vincent ou Jimi Hendrix, que quando se deslocava a Paris ficava em sua casa e dormia abraçado à viola (apesar de ele lhe dizer que se quissese lhe arranjava umas curvas melhores). De tal forma era a amizade entre eles que quando Jimi compôs "Hey Joe", este disse-lhe que queria que fosse Johnny Hallyday a cantar a versão francesa. Assim foi feito e os discos saíram no mesmo dia em França e Inglaterra e ambos atingiram o 1º lugar dos Tops.
Em 1963 na Place de la Nation o SLC, Salut les Copains, a grande revista da canção Pop/Rock em França celebra o seu 1º aniversário e ele põe em delírio mais de 150 mil jovens (e nesta altura ainda não se falava de Woodstock, ou dos Beatles).
Entretanto presta serviço militar e é colocado na Alemanha, tal como o seu ídolo, Elvis Presley.
Quando sai em 65 está um pouco esquecido por parte do público, outros ritmos estão na "berra", os Beatles dominam e acaba por passar um mau bocado, tentando mesmo o suicídio.
Antoine goza com ele na sua canção "Les Élucubrations " e pouco tempo depois ele responde com "Cheveaux Longs Idées Courtes". Recomeça também a entrar em filmes (o 1º já fora em 54 "Les Diaboliques"),como o muito conhecido "Cherchez L'Idole" (Claude Lelouch) - 1964, onde entra também a sua futura mulher Sylvie Vartan . Deste casamento nasce um filho, David Hallyday, hoje também cantor.
Hallyday continua tendo imenso êxito e é assim que em Novembro de 68 vai à África do Sul como noticiávamos nesta edição. Na mesma turnê para além da pequena indisposição acabou por cair no fosso da orquestra durante uma das primeiras actuações e partiu uma perna. Fez o resto da digressão de perna engessada, o que veio a acontecer também na Nova Zelândia para onde ia de seguida.
As estórias com Johnny são mais que muitas, não só no campo profissional como amoroso.
Na edição nº6, já apresentámos o disco de reconciliação com Sylvie que foi o primeiro dueto que fizeram. Depois disso separou-se e casou novamente mais duas vezes. Da actriz Nathalie Bayè acabou por ter mais uma filha, Laura Smet que hoje também é actriz e cantora. Do último casamento com Laetícia Boudou, que ainda dura, adotaram duas raparigas vietnamitas que são o seu encanto.
Hallyday deu-se com nomes famossísimos como Jim Morrison dos Doors, Gene Vincent ou Jimi Hendrix, que quando se deslocava a Paris ficava em sua casa e dormia abraçado à viola (apesar de ele lhe dizer que se quissese lhe arranjava umas curvas melhores). De tal forma era a amizade entre eles que quando Jimi compôs "Hey Joe", este disse-lhe que queria que fosse Johnny Hallyday a cantar a versão francesa. Assim foi feito e os discos saíram no mesmo dia em França e Inglaterra e ambos atingiram o 1º lugar dos Tops.
Em 2009 é obrigado a parar uma turnê nos Estados Unidos, Tour 66, indo de urgência para o hospital. É-lhe detectado um cancro no cólon, e é imediatamente operado. Fica depois em convalescença. Em 2010, os seus dois filhos gravam um dueto em homenagem à sua recuperação. Johnny tem mais de 180 turnês cantou para mais de 27 milhões de pessoas, entrou em 37 filmes e venceu o prémio Jean Gabin no filme "L'Homme Du Train" de Patrice Leconte (2002). Tem mais de 4000 referências discográficas, os seus discos tocam em mais de 50 países. Tem mais de 1100 canções, 750 compositores escreveram para ele, mais de 60 albuns, mais de 350 EP's e singles, vendeu mais de 100 milhões de discos (200 milhões com suportes digitais).
Tem 45 discos de ouro, 27 de Platina, 8 duplos de Platina, 3 triplos de Platina e 4 de Diamante, tendo o 4º sido obtido esta semana (4 semanas após a saída de "Rester Vivant"), o seu último álbum, que apresentamos em "Novos Discos de Velhos Conhecidos" e que saíu a 17 de Novembro, para além de já ser disco Diamante, tem recebido excelentes críticas na Imprensa Francesa, incluivé há quem diga ser o seu melhor album (deve ser como o vinho do Porto!).
Hallyday tem 71 anos e no próximo ano vai fazer uma grande Turnê que a leva até 2016,estando já a arranjar novas datas,por estarem já esgotados vários concertos a partir de Setembro 2015.
Há duas,três semanas deu vários espetáculos na televisão com os seus amigos Jacques Dutronc e Eddy Miichell, que diz quem viu, foi formidável.
Se tiverem ligação à televisão TF1 podem vê-lo hoje dia 20 de Dezembro às 20,50 h (19,50 h de Portugal) numa "soirée" cheia de surpresas. Entretanto fiquem com David Hallyday e Laura Smet na canção de homenagem ao pai "On Se Fait Peur", que transmite bem a preocupação deles pela saúde do pai, conforme relatámos acima.
Tem 45 discos de ouro, 27 de Platina, 8 duplos de Platina, 3 triplos de Platina e 4 de Diamante, tendo o 4º sido obtido esta semana (4 semanas após a saída de "Rester Vivant"), o seu último álbum, que apresentamos em "Novos Discos de Velhos Conhecidos" e que saíu a 17 de Novembro, para além de já ser disco Diamante, tem recebido excelentes críticas na Imprensa Francesa, incluivé há quem diga ser o seu melhor album (deve ser como o vinho do Porto!).
Hallyday tem 71 anos e no próximo ano vai fazer uma grande Turnê que a leva até 2016,estando já a arranjar novas datas,por estarem já esgotados vários concertos a partir de Setembro 2015.
Há duas,três semanas deu vários espetáculos na televisão com os seus amigos Jacques Dutronc e Eddy Miichell, que diz quem viu, foi formidável.
Se tiverem ligação à televisão TF1 podem vê-lo hoje dia 20 de Dezembro às 20,50 h (19,50 h de Portugal) numa "soirée" cheia de surpresas. Entretanto fiquem com David Hallyday e Laura Smet na canção de homenagem ao pai "On Se Fait Peur", que transmite bem a preocupação deles pela saúde do pai, conforme relatámos acima.
FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que mencionamos em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
NOTÍCIAS POP
TWO VIRGINS
Na rubrica "Notícias Pop" dávamos a notícia do lançamento do álbum "Two Virgins", em 1968 e questionavamos a sua veracidade.
Afinal como vêem era verdade. A capa do disco e a contracapa apresentavam o casal nu. Não nos chocava na época e muito menos agora. Agora o que nos choca realmente é a mediocridade da "música" (se assim lhe pudermos chamar) apresentada. Essa sim recusamo-nos a divulgá-la, pois não é música e sim um conjunto de sons e grunhidos estranhos, nem sequer eróticos ou pornográficos. Seria o génio de Lennon ou o exotismo de Ono?
É simplesmente um álbum simbólico pela ousadia e rebeldia contracultural e social da sua capa.
Na rubrica "Notícias Pop" dávamos a notícia do lançamento do álbum "Two Virgins", em 1968 e questionavamos a sua veracidade.
Afinal como vêem era verdade. A capa do disco e a contracapa apresentavam o casal nu. Não nos chocava na época e muito menos agora. Agora o que nos choca realmente é a mediocridade da "música" (se assim lhe pudermos chamar) apresentada. Essa sim recusamo-nos a divulgá-la, pois não é música e sim um conjunto de sons e grunhidos estranhos, nem sequer eróticos ou pornográficos. Seria o génio de Lennon ou o exotismo de Ono?
É simplesmente um álbum simbólico pela ousadia e rebeldia contracultural e social da sua capa.
TECHA = TERCEIRO DISCO
No 3º disco da Techa saíu a música que viria a ser o seu maior êxito em Portugal, "Óculos de Sol" que ainda hoje 46 anos depois é ouvida com agrado. "Sun Glasses" é uma canção de John D. Loudermilk, grande compositor que todos devem conhecer, nem que seja por ser o autor de "Road Hog", em português "O Calhambeque" e ainda do espectacular "Blue Train". Neste disco está também a versão de "Those Were The Days" com o título "Primavera do Amor" em versão livre de Maria José Arriaga, mãe do nosso pop Luís Arriaga. "Naquela Manhã de Oiro" é uma linda canção de Júlio Correia, cuja letra foi publicada numa das edições seguintes e que poderão acompanhar numa próxima semana. Hoje propomos "Canção Para Uma Noite", uma linda melodia do maestro Pereira Pinto com letra de Júlio Correia.
No 3º disco da Techa saíu a música que viria a ser o seu maior êxito em Portugal, "Óculos de Sol" que ainda hoje 46 anos depois é ouvida com agrado. "Sun Glasses" é uma canção de John D. Loudermilk, grande compositor que todos devem conhecer, nem que seja por ser o autor de "Road Hog", em português "O Calhambeque" e ainda do espectacular "Blue Train". Neste disco está também a versão de "Those Were The Days" com o título "Primavera do Amor" em versão livre de Maria José Arriaga, mãe do nosso pop Luís Arriaga. "Naquela Manhã de Oiro" é uma linda canção de Júlio Correia, cuja letra foi publicada numa das edições seguintes e que poderão acompanhar numa próxima semana. Hoje propomos "Canção Para Uma Noite", uma linda melodia do maestro Pereira Pinto com letra de Júlio Correia.
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
Em 2009, a turnê de Johnny Hallyday foi chamada de "M'Arrêter Là" (Parar Por Aí). Quatro anos mais tarde, no entanto, Johnny Hallyday ainda não parece pronto para parar por aí. É exatamente o oposto, pois lança um novo álbum e anuncia uma turnê para 2015. O novo álbum "Rester Vivant" do septuagenário roqueiro foi lançado no final de novembro passado e é uma colecção de melodias saborosas, ricas e variadas. |
O álbum abre com "J'Ai Ce Que J'Ai Donné", uma melodia forte que é como um balanço da sua vida - A vida acontece e às vezes destrói o que somos e o amor nem sempre consegue ser mais forte.
Um relatório concluído com "Regarde Nous", o primeiro single deste álbum e a segunda faixa do álbum.
Alguns riscos para a existência de "Rester Vivant", um hino à vida, num ritmo frenético... um conselho a seguir nesta faixa nº3.
Mas na vida temos de aprender a viver "Seul", sem se tornar solitário. É esta a mensagem da próxima música.
A necessidade de parar de temer a solidão, um caminho deve sempre terminar sozinho.
Em "Café De L'Avenir", título da canção nº5, seguimos o seu progresso de vida, desde os seus primeiros anos com um olhar terno até às suas dúvidas e decepções.
Algumas notas doces na hora de se questionar e de ouvirmos "Une Lettre À L'Enfant Que J'Étais"... ou à criança que ele era, num momento terno e sensível para a criança que ouve o conselho de homem que ele se tornou.
Um homem que percebe os seus erros, e as suas falhas em "J'T'Ai Même Pas Dit Merci", num texto acompanhado por uma melodia forte e rock'n'roll.
Erros, dúvidas, mal-entendidos que todos nós vivemos no nosso próprio caminho.
Nós nunca sabemos o que nos espera, e um dia perguntamo-nos "Si J'Avais Su La Vie" (faixa 8).
A vida às vezes magoa-nos e outras faz-nos feliz, faz-nos casar e depois separar. Vivemos com conflito e dor, mas "On S'Habitue À Tout", um confronto com as suas aventuras infelizes, que nos acontecem apesar de tudo.
A vida passa e do tempo torna-se sofrimento. As faixas 10 e 11, "Te Manquer" e "Te Voir Grandir" são a confidência de um pai, ver um filho crescer é o balanço patrimonial de um homem honesto e o desejo de continuar.
Um homem que também sabe se lembrar das suas amizades e dos seus momentos intemporais, num ritmo endiabrado, em "À Nos Promesses".
O álbum fecha com "Chanteur De Chansons", em que o cantor está de volta ao estatuto de cantor na nossa sociedade.
Johnny Hallyday, um artista sincero e humano, que permanece vivo ("Rester Vivant") e que nos leva a desfrutar todo este novo álbum desde a primeira nota até à última palavra. Ouçamos "Seule"!
Um relatório concluído com "Regarde Nous", o primeiro single deste álbum e a segunda faixa do álbum.
Alguns riscos para a existência de "Rester Vivant", um hino à vida, num ritmo frenético... um conselho a seguir nesta faixa nº3.
Mas na vida temos de aprender a viver "Seul", sem se tornar solitário. É esta a mensagem da próxima música.
A necessidade de parar de temer a solidão, um caminho deve sempre terminar sozinho.
Em "Café De L'Avenir", título da canção nº5, seguimos o seu progresso de vida, desde os seus primeiros anos com um olhar terno até às suas dúvidas e decepções.
Algumas notas doces na hora de se questionar e de ouvirmos "Une Lettre À L'Enfant Que J'Étais"... ou à criança que ele era, num momento terno e sensível para a criança que ouve o conselho de homem que ele se tornou.
Um homem que percebe os seus erros, e as suas falhas em "J'T'Ai Même Pas Dit Merci", num texto acompanhado por uma melodia forte e rock'n'roll.
Erros, dúvidas, mal-entendidos que todos nós vivemos no nosso próprio caminho.
Nós nunca sabemos o que nos espera, e um dia perguntamo-nos "Si J'Avais Su La Vie" (faixa 8).
A vida às vezes magoa-nos e outras faz-nos feliz, faz-nos casar e depois separar. Vivemos com conflito e dor, mas "On S'Habitue À Tout", um confronto com as suas aventuras infelizes, que nos acontecem apesar de tudo.
A vida passa e do tempo torna-se sofrimento. As faixas 10 e 11, "Te Manquer" e "Te Voir Grandir" são a confidência de um pai, ver um filho crescer é o balanço patrimonial de um homem honesto e o desejo de continuar.
Um homem que também sabe se lembrar das suas amizades e dos seus momentos intemporais, num ritmo endiabrado, em "À Nos Promesses".
O álbum fecha com "Chanteur De Chansons", em que o cantor está de volta ao estatuto de cantor na nossa sociedade.
Johnny Hallyday, um artista sincero e humano, que permanece vivo ("Rester Vivant") e que nos leva a desfrutar todo este novo álbum desde a primeira nota até à última palavra. Ouçamos "Seule"!
Afinal...O QUE É O ROCK ?
O ROCK tem as suas raízes profundamente ligadas às tradições musicais das comunidades rurais, como uma das suas únicas formas de expressão, quer fossem comunidades negras ou brancas.
Semanalmente a "ONDA POP" - vai apresentar, dismistificar, e documentar através do audio e do video, a evolução do ROCK até aos dias de hoje. |
T-Bone Walker, nascido Aaron Thibeault Walker, ganhou este apelido por causa da sua paixão texana pela costeleta de vaca (T-Bone).
T-Bone liderou uma nova revolução no manejo da guitarra eléctrica através do seu virtuosismo, tornando-se um símbolo da excitação musical quando chegava ao palco com o seu fatinho branco e enormes anéis de diamantes e começava a tocar a sua guitarra ao mesmo tempo que se movimentava de forma elegante, criando novas dinâmicas na forma de tocar guitarra.
T-Bone Walker foi também um percursor no espectáculo que se tornaria tocar guitarra a solo, juntando o seu virtuosismo a um espectáculo visual ao tocar a guitarra atrás das costas ou da cabeça, com os dentes e também entre as pernas num movimento de natureza fálica desse instrumento de ambivalência sexual.
Assim quando tocava nos clubes, não precisava de acabar de tocar a primeira música e já as carteiras do público feminino começavam a se abrir e a serem lançadas notas, pulseiras, anéis e então para aumentar o clima ele começava a tocar a guitarra atrás da cabeça e entre as pernas e então até sapatos e calcinhas eram lançados para o palco, num climax sexual e musical inusitado.
Esse estilo seria copiado e explorado mais tarde por Chuck Berry e Jimi Hendrix.
Os seus arranjos de guitarra influenciaram tanto B.B. King, como Johnny "Guitar" Watson ou Chuck Berry e como guitarrista genial que era T-Bone, junto com Charlie Christian, transformaram definitivamente a guitarra como um instrumento solo e vital para o "Rock".
"Bobby Sox Baby" ou "T-Bone Shuffle" são dois bons exemplos de toda a sua obra musical e da sua genialidade, mas dentro do material visual disponível apresentamos T-Bone Walker interpretando ao vivo "Goin' To Chicago" e reparem na forma curiosa como ele toca a guitarra.
T-Bone liderou uma nova revolução no manejo da guitarra eléctrica através do seu virtuosismo, tornando-se um símbolo da excitação musical quando chegava ao palco com o seu fatinho branco e enormes anéis de diamantes e começava a tocar a sua guitarra ao mesmo tempo que se movimentava de forma elegante, criando novas dinâmicas na forma de tocar guitarra.
T-Bone Walker foi também um percursor no espectáculo que se tornaria tocar guitarra a solo, juntando o seu virtuosismo a um espectáculo visual ao tocar a guitarra atrás das costas ou da cabeça, com os dentes e também entre as pernas num movimento de natureza fálica desse instrumento de ambivalência sexual.
Assim quando tocava nos clubes, não precisava de acabar de tocar a primeira música e já as carteiras do público feminino começavam a se abrir e a serem lançadas notas, pulseiras, anéis e então para aumentar o clima ele começava a tocar a guitarra atrás da cabeça e entre as pernas e então até sapatos e calcinhas eram lançados para o palco, num climax sexual e musical inusitado.
Esse estilo seria copiado e explorado mais tarde por Chuck Berry e Jimi Hendrix.
Os seus arranjos de guitarra influenciaram tanto B.B. King, como Johnny "Guitar" Watson ou Chuck Berry e como guitarrista genial que era T-Bone, junto com Charlie Christian, transformaram definitivamente a guitarra como um instrumento solo e vital para o "Rock".
"Bobby Sox Baby" ou "T-Bone Shuffle" são dois bons exemplos de toda a sua obra musical e da sua genialidade, mas dentro do material visual disponível apresentamos T-Bone Walker interpretando ao vivo "Goin' To Chicago" e reparem na forma curiosa como ele toca a guitarra.
Sheila foi um dos maiores expoentes da canção francesa dos anos 60. Esta canção de crítica social aplica-se hoje mais que ontem.
Depois de 1975 ela adopta o Disco Sound para se manter na Onda, e muda também o nome para "Sheila and B Devotion", fazendo interessantes coreografias com 3 bailarinos, enquanto cantava em inglês. "Spacer" foi o seu grande sucesso em 77 vendendo mais de 5 milhões de discos. Apesar de uma paragem de 1989 a 98 em que escreveu 3 livros e se dedicou à escultura, volta a cantar e a obter êxito. Em 2002 comemora 50 anos de carreira com um espectáculo no famoso Olympia de Paris. Hoje ainda continua a actuar e a gravar. |
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
Nesta época natalícia "Abracadabra" cortou uma fatia de bolo-rei e saíu-lhe uma preciosa prenda, o álbum "Hair Is Beautiful" de Barney Kessel.
Barney Kessel não é um músico qualquer, pois gravou 22 L.P.s a solo e quase outros tantos acompanhando ou em dueto com gente tão importante como Ella Fitzgerald, Chet Baker, Billie Holliday ou Sonny Rollins.
É portanto um excelente e conceituado guitarrista americano de jazz, que em 1969 gravou um único disco para a Atlantic Records tentando uma nova experiência musical. Um desafio inédito na sua carreira, criando uma versão instrumental para a banda sonora de um dos maiores sucessos da história da Broadway - "Hair: The American Tribal Love", um rock musical que retratava a contracultura e o movimento "hippie".
"Hair Is Beautiful" é um álbum pop instrumental, bem "groovy", com acentuado sotaque de jazz.
Pese embora todo o virtuosismo, versatilidade, elegância e sofisticação musical deste álbum, com a sonoridade da música pop da década de 60 muito bem misturada com a atmosfera do "west coast jazz" repleta de acordes modernos e solos improvisados de muito bom gosto e virtuosismo, este álbum não teve sucesso comercial, porque ficava nas águas turvas do jazz e do pop, não agradando pròpriamente a nenhum dos sectores mais radicais e não merecendo assim a devida divulgação por parte da Atlantic.
"Abracadabra" considera este álbum uma preciosidade do pop instrumental de muito bom gosto e por isso reparte convosco esta prendinha do bolo-rei, na sofisticada interpretação de Barney Kessel da famosa música "Hare Krishna".
Feliz Natal !!!
Barney Kessel não é um músico qualquer, pois gravou 22 L.P.s a solo e quase outros tantos acompanhando ou em dueto com gente tão importante como Ella Fitzgerald, Chet Baker, Billie Holliday ou Sonny Rollins.
É portanto um excelente e conceituado guitarrista americano de jazz, que em 1969 gravou um único disco para a Atlantic Records tentando uma nova experiência musical. Um desafio inédito na sua carreira, criando uma versão instrumental para a banda sonora de um dos maiores sucessos da história da Broadway - "Hair: The American Tribal Love", um rock musical que retratava a contracultura e o movimento "hippie".
"Hair Is Beautiful" é um álbum pop instrumental, bem "groovy", com acentuado sotaque de jazz.
Pese embora todo o virtuosismo, versatilidade, elegância e sofisticação musical deste álbum, com a sonoridade da música pop da década de 60 muito bem misturada com a atmosfera do "west coast jazz" repleta de acordes modernos e solos improvisados de muito bom gosto e virtuosismo, este álbum não teve sucesso comercial, porque ficava nas águas turvas do jazz e do pop, não agradando pròpriamente a nenhum dos sectores mais radicais e não merecendo assim a devida divulgação por parte da Atlantic.
"Abracadabra" considera este álbum uma preciosidade do pop instrumental de muito bom gosto e por isso reparte convosco esta prendinha do bolo-rei, na sofisticada interpretação de Barney Kessel da famosa música "Hare Krishna".
Feliz Natal !!!
Hoje apresentamos a canção que está em 10º lugar, porque todas as outras que estão na Parada da Onda Pop desta semana já foram publicadas ou vão ser brevemente na rubrica "Cantem Com A Onda Pop".
"Harper Vale P.T.A." é uma canção country escrita por Tom T. Hall, e que foi um grande hit internacional para a cantora country Jeannie C. Riley em 1968. O disco de Jeannie C. Riley vendeu mais de seis milhões de cópias como single. A canção fez de Riley a primeira mulher a chegar ao mesmo tempo ao topo tanto da Billboard Hot 100 e do U.S. hit-parade de singles de country com a mesma canção, um feito que não se iria repetir até "9 To 5" de Dolly Parton, em 1981.
A canção foi mais tarde a inspiração para um filme de curta metragem em 1978 e uma série de televisão em 1981, ambos estrelados por Barbara Eden.
Jeannie C. Riley gravou uma canção sequela, "Return To Harper Valley", em 1984 (também escrita por Hall), mas que não foi um sucesso comercial.
"Harper Vale P.T.A." é uma canção country escrita por Tom T. Hall, e que foi um grande hit internacional para a cantora country Jeannie C. Riley em 1968. O disco de Jeannie C. Riley vendeu mais de seis milhões de cópias como single. A canção fez de Riley a primeira mulher a chegar ao mesmo tempo ao topo tanto da Billboard Hot 100 e do U.S. hit-parade de singles de country com a mesma canção, um feito que não se iria repetir até "9 To 5" de Dolly Parton, em 1981.
A canção foi mais tarde a inspiração para um filme de curta metragem em 1978 e uma série de televisão em 1981, ambos estrelados por Barbara Eden.
Jeannie C. Riley gravou uma canção sequela, "Return To Harper Valley", em 1984 (também escrita por Hall), mas que não foi um sucesso comercial.