Se em França temos o Johnny Hallyday e em Itália o Adriano Celentano ou Gianni Morandi, por Espanha talvez o Miguel Rios, o Raphael o Juan Pardo ou o Manolo Diaz, no Reino Unido teríamos muitos, mas em Portugal só existirá um, e esse em nossa opinião dá pelo nome de José Cid.
Em finais de Novembro de 69 estávamos novamente a falar com José Cid que dava os últimos retoques na gravação do 1º LP do Quarteto 1111. E mais uma vez a amabilidade e colaboração dos elementos do grupo e técnicos nos deixavam à vontade. Das canções para este LP tinha saído o single "Nas Terras do Fim do Mundo" (OP nº46 e que esta semnana estava no 6º lugar da Parada da Onda depois de ter chegado ao 3º) e estava a sair "Génese". O LP saíria em Janeiro 70. Quem também colaborou nestas gravações foi o grupo Plexus, mais concretamente Carlos Zíngaro e Celso Carvalho, que no final acabaram por gravar o seu 1º EP ( e único disco ) de seguida no estúdio dos 1111.
Mas voltemos ao Quarteto 1111. Já todos sabemos do percurso de Jose Cid, já lá vão mais de 50 anos. O grupo que se formara a partir de um dos melhores grupos portugueses de Rock, os instrumentais Mistério era agora formado pelo Miguel Artur da Silveira (Michel), baterista, António Moniz Pereira, viola, Mário Rui Terra que substituíra Jorge Moniz Pereira, no baixo e claro José Cid na voz e piano.
O ano de 1969 foi terrível para Cid, um acidente na marginal tirou-lhe um olho e quase lhe levava a vida. Mas foi também aí que criou grande parte dos temas que já gravava no final do ano. Mal o álbum sai ele é rapidamente apanhado pela PIDE (polícia política de Salazar). Os temas versavam a emigração e a guerra colonial, temas tabus do Portugal cinzento. É também o tempo em que Tozé Brito, vindo dos Pop Five Music Incorporated, vai integrar o grupo substituindo Mário Rui. Apesar do quarteto continuar a gravar José Cid acaba também por iniciar uma carreira a solo em 71, aproveitando o desenvolvimento da tecnologia e a capacidade de poder gravar em 8 pistas, coisa que não era possível antes. Isto permitiu-lhe gravar todos os instrumentos e as vozes. "José Cid" assim se chama o álbum acaba por ficar conhecido como "A palha" porque Cid se apresenta com o fato de palha tradicional com que os pastores se potegiam da chuva, a coroça. Esse álbum foi recentemente reeditado e aparece na OP nº 19. Apesar de sair já depois da Onda Pop deixar de se publicar em jornal, mas como continuava na Rádio, a canção "Não Convém" atingiu o topo da Parada da Onda (Agosto 71).
Em finais de Novembro de 69 estávamos novamente a falar com José Cid que dava os últimos retoques na gravação do 1º LP do Quarteto 1111. E mais uma vez a amabilidade e colaboração dos elementos do grupo e técnicos nos deixavam à vontade. Das canções para este LP tinha saído o single "Nas Terras do Fim do Mundo" (OP nº46 e que esta semnana estava no 6º lugar da Parada da Onda depois de ter chegado ao 3º) e estava a sair "Génese". O LP saíria em Janeiro 70. Quem também colaborou nestas gravações foi o grupo Plexus, mais concretamente Carlos Zíngaro e Celso Carvalho, que no final acabaram por gravar o seu 1º EP ( e único disco ) de seguida no estúdio dos 1111.
Mas voltemos ao Quarteto 1111. Já todos sabemos do percurso de Jose Cid, já lá vão mais de 50 anos. O grupo que se formara a partir de um dos melhores grupos portugueses de Rock, os instrumentais Mistério era agora formado pelo Miguel Artur da Silveira (Michel), baterista, António Moniz Pereira, viola, Mário Rui Terra que substituíra Jorge Moniz Pereira, no baixo e claro José Cid na voz e piano.
O ano de 1969 foi terrível para Cid, um acidente na marginal tirou-lhe um olho e quase lhe levava a vida. Mas foi também aí que criou grande parte dos temas que já gravava no final do ano. Mal o álbum sai ele é rapidamente apanhado pela PIDE (polícia política de Salazar). Os temas versavam a emigração e a guerra colonial, temas tabus do Portugal cinzento. É também o tempo em que Tozé Brito, vindo dos Pop Five Music Incorporated, vai integrar o grupo substituindo Mário Rui. Apesar do quarteto continuar a gravar José Cid acaba também por iniciar uma carreira a solo em 71, aproveitando o desenvolvimento da tecnologia e a capacidade de poder gravar em 8 pistas, coisa que não era possível antes. Isto permitiu-lhe gravar todos os instrumentos e as vozes. "José Cid" assim se chama o álbum acaba por ficar conhecido como "A palha" porque Cid se apresenta com o fato de palha tradicional com que os pastores se potegiam da chuva, a coroça. Esse álbum foi recentemente reeditado e aparece na OP nº 19. Apesar de sair já depois da Onda Pop deixar de se publicar em jornal, mas como continuava na Rádio, a canção "Não Convém" atingiu o topo da Parada da Onda (Agosto 71).
Ainda em 71 o Quarteto 1111 apresenta-se no 1º Festival de música Rock em Portugal, o Festival de Vilar de Mouros, uma espécie de "Woodstock" à portuguesa. Nesse festival entraram Elton John ( em início de carreira) e os consagrados Manfred Man. Em Novembro de 71 vão ao Festival da Canção de Tóquio e obtém grande sucesso. Nesta época Cid colabora também com Natália Correia (outra outsider). Em 72 saem 3 EPs de José Cid, "Camarada", "Lisboa Perto e Longe" e "História Verdadeira de Natal" (poema de Natália Correia"). Começa também a escrever para outros artistas como Tonicha que leva uma canção sua ao Festial da OTI. O regime começa a pôr um travão ao Quarteto 1111 e mesmo muita gente tem medo de os contratar. Ainda gravam o single "Sabor a Povo". Tambem em 72 actuam no Festival dos Dois Mundos no S. Luís em Lisboa e são convidados a ir gravar ao Reino Unido. O produtor que os convida era Dick Rowe da Decca, o mesmo que tinha rejeitado os Beatles uma década antes. Aí mudam de nome para Green Windows e incorporam as mulheres procurando a internacionalizaçao. Era gente a mais . Ficam apenas com as vozes de Maria Armanda (mulher do Zé) e Rita Ribeiro ( mulher do Victor Mamede). Pelos Green ainda vão passar Filipa Van Uden e Fátima Padinha. Os Green Windows acabam por ter apenas grande sucesso em Portugal.
José Cid concorre pela primeira vez ao Festival da Canção em 1974 com "A Rosa que te Dei" que fica em 5º, com os Green Windows com "No Dia em Que o Rei Fez Anos" que fica em 2º e ainda "Imagens" que fica em 3º.
Depois do 25 de Abril o Quarteto 1111 volta a juntar-se para gravar o LP "Onde Quando Como e Porquê Cantamos Pessoas Vivas", o primeiro disco de Rock Sinfónico com poemas de José Jorge Letria. Foi recentemente reeditado em CD (ver OP nº19). Os Green Windows ainda lançam o single "Doce e Fácil Reino do blá, blá, blá" mais uma crítica aos que só atrapalham e em 75 sai o ultimo disco "Quadras Populares". É também em 75 que Cid deixa a Valentim de Carvalho tendo gravado para cima de 300 músicas. Em 1976 é que vai explodir a sua carreira a solo, quando lança canções mais populares, comerciais e de grande qualidade. "Ontem Hoje e Amanhã", "Junto à Lareira", Romântico mas não Trôpego","Um Grande Grande Amor", "A Minha Música" e a célebre " Adio, Adieu, auf Wiedersehen, Goodbye". Em 77 volta ao Festival de Tóquio com"Yesterday, Today and Tomorrow" (Ontem, Hoje e Amanhã) e ganha o 1º prémio. Concorriam Eton John, Simone (br), Aguaviva e Gilbert O' Sullivan entre os 28 países. Em 1978 vai sair a sua obra prima, composta a partir de 75, "10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte" onde ele trata dos pianos, moogs, sintetizadores e voz, Mike Sergeant guitarra e viola acústica 12 cordas, Zé Nabo baixo e viola acústica 12 cordas e Ramon Galarza bateria e percurssão. Este o trabalho de Rock Sinfónico altamente considerado a nível Mundial como dos melhores do Mundo (ver OP nº19). O álbum é quase ignorado pelo público e pela crítica. Só vai ganhar nome quando a Billboard (americana) o vem a considerar uma obra prima classificada entre as 100 melhores do Mundo (59º). É ainda em 78 que concorre ao Festival da Canção com 4 peças e obtém a 2º posição com "O Meu Piano".
Em 80 a sua vida podia ter acabado pois tinha sido convidado para seguir com Sá Carneiro para o Porto no fatídico avião. Em 80 vence ainda o Festival da Canção com "Um Grande Grande Amor".
Depois do 25 de Abril o Quarteto 1111 volta a juntar-se para gravar o LP "Onde Quando Como e Porquê Cantamos Pessoas Vivas", o primeiro disco de Rock Sinfónico com poemas de José Jorge Letria. Foi recentemente reeditado em CD (ver OP nº19). Os Green Windows ainda lançam o single "Doce e Fácil Reino do blá, blá, blá" mais uma crítica aos que só atrapalham e em 75 sai o ultimo disco "Quadras Populares". É também em 75 que Cid deixa a Valentim de Carvalho tendo gravado para cima de 300 músicas. Em 1976 é que vai explodir a sua carreira a solo, quando lança canções mais populares, comerciais e de grande qualidade. "Ontem Hoje e Amanhã", "Junto à Lareira", Romântico mas não Trôpego","Um Grande Grande Amor", "A Minha Música" e a célebre " Adio, Adieu, auf Wiedersehen, Goodbye". Em 77 volta ao Festival de Tóquio com"Yesterday, Today and Tomorrow" (Ontem, Hoje e Amanhã) e ganha o 1º prémio. Concorriam Eton John, Simone (br), Aguaviva e Gilbert O' Sullivan entre os 28 países. Em 1978 vai sair a sua obra prima, composta a partir de 75, "10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte" onde ele trata dos pianos, moogs, sintetizadores e voz, Mike Sergeant guitarra e viola acústica 12 cordas, Zé Nabo baixo e viola acústica 12 cordas e Ramon Galarza bateria e percurssão. Este o trabalho de Rock Sinfónico altamente considerado a nível Mundial como dos melhores do Mundo (ver OP nº19). O álbum é quase ignorado pelo público e pela crítica. Só vai ganhar nome quando a Billboard (americana) o vem a considerar uma obra prima classificada entre as 100 melhores do Mundo (59º). É ainda em 78 que concorre ao Festival da Canção com 4 peças e obtém a 2º posição com "O Meu Piano".
Em 80 a sua vida podia ter acabado pois tinha sido convidado para seguir com Sá Carneiro para o Porto no fatídico avião. Em 80 vence ainda o Festival da Canção com "Um Grande Grande Amor".
Em 81 volta ao Festival com "Morrer de Amor " mas o 1º lugar acaba por ir para "Playback" do jovem Carlos Paião. Ainda em 81 participa no Festival OTI no México com "Uma Lágrima" e é aclamado.
Em 82 cria uma polémica quando lança "Como o Macaco Gosta de Banana". A canção faz sucesso na África do Sul e Austrália e a versão brasileira de João Penca (conjunto Rock) atinge o Top 10 brasileiro. Em 83 na Austrália é entrevistado por Miss Timor, 30 anos depois virá a casar com ela, era Gabriela Carrascalão. Em 84 o Quarteto 1111 volta a reunir-se para um programa na RTP. Sendo uma pessoa extremamente solidária participa em muitos eventos com fins altruístas. Discos como "Amar como Jesus Amou" ou "Portuguesa Bonita" vendem para cima de 350 mil discos. Cid já vendeu para mais de 3 milhões de discos.
Em 82 cria uma polémica quando lança "Como o Macaco Gosta de Banana". A canção faz sucesso na África do Sul e Austrália e a versão brasileira de João Penca (conjunto Rock) atinge o Top 10 brasileiro. Em 83 na Austrália é entrevistado por Miss Timor, 30 anos depois virá a casar com ela, era Gabriela Carrascalão. Em 84 o Quarteto 1111 volta a reunir-se para um programa na RTP. Sendo uma pessoa extremamente solidária participa em muitos eventos com fins altruístas. Discos como "Amar como Jesus Amou" ou "Portuguesa Bonita" vendem para cima de 350 mil discos. Cid já vendeu para mais de 3 milhões de discos.
Em 86 começa a gravar para a Polygram, "Xi-Coração" e "Uma Balalaika" teêm bom sucesso. Grava um LP de Fados, "Fado de Sempre", baseado no Fado e Jazz dos anos 50. Vende para cima de 40 mil discos. Em 1987 o Quarteto 1111 reúne-se na entrega do Prémio Gazeta e acabam por editar o single "Os Rios Nasceram Nossos" e "Memos". Em 88 escreve "Cai neve em Nova York" que o seu sobrinho José Gonçalo leva ao Festival da Canção da RTP. Em 89 edita novo álbum reheado de lindas canções e que inclúi "Cai Neve em Nova York".
Cid sempre foi muito genuíno e senhor das suas opiniões, infelizmente não há muita gente assim, e por isso este País é o que é. Aquilo que seria uma mais valia para todos e muitas vezes (por deficiência cultural e de formação) é considerado um ataque pessoal, só mostra a mesquinhez em que se vive. Uma crítica construtiva em Portugal nunca é bem vista, a não ser que seja para dizer bem ou lamber botas.
Na déada de 90 o número de especáculos desceu mas a sua produção musical apresentou excelentes trabalhos que mais uma vez a Rádio em Portugal recheada de nulidades culturais, meninos e meninas que depois acabam nas televisões banhando o público de disparates e vendidos aos "shares" das mesmas, vão a pouco e pouco destruindo a cultura do povo e escravizando o seu pensamento. Obras como "Camões, as Descobertas...e Nós" ou "Cais do Sodré" (numa linha Jazz) ou ainda "Ode a Federico Garcia Lorca" e também "Pelos Direitos do Homem" de apoio à libertação de Timor e com participação de outros artistas só são do conhecimento de meia dúzia. Em 94 lança o LP " Vendedor de Sonhos" que mais uma vez as Rádios não passam. Como protesto decide fotografar-se despido de perconceitos, apenas tapando o pénis com o Disco de Ouro que o LP venceu. Ainda em 94 a editora americana Art Sublime decide editar "10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte" incluindo o tema "Vida (sons do quotidiano)" o que leva o álbum a ser considerado um dos 10 melhores do Mundo de Rock Sinfónico. A nível do Festival da Canção da RTP apresenta "Plural"por Teresa Paula Brito em 95, "Canção Urgente" em 97 pelos Meninos da Sacristia e em 98 acaba por vencer com "Se Eu Te Pudesse Abraçar" pelos Alma Lusa com Inês Santos.
Entra no novo século lançando o livro "Tantos Anos de Poesia" com o apoio da C.M. da Chamusca e m 2001 o álbum "De Surpresa" com colaboração de outros cantores. Em 2003 o CD duplo "Nasci para a Música - Antologia" com êxitos de 1977 a 85 da Orfeu. Rapidamente atinge Disco de Ouro. Em 2004 faz um anúncio a um chá gelado (que não é muito o seu género) mas acaba por ter muita aceitação nas novas gerações, que o começam a descobrir. Na Net a sua busca é imensa e os contratos começam a aparecer inclusivé para festejos universitários. No dia 1 de Abril apresenta-se no "Maxim's" com lotação esgotada (a Onda Pop também lá estava). Não o achámos em grande forma mas as suas canções reavivavam a nossa nostalgia. O concerto foi repetido dada a procura. Em 2007 edita "Pop Rock & Vice-Versa" que mais uma vez é ignorado pelas Rádios. Depois começa a dar espectáculos no Campo Pequeno sempre esgotados e com convidados. Um DVD duplo é gravado e obtém dupla platina. De 2008 até hoje tem dado concertos no Campo Pequeno sempre esgotados, actuado em festas de fim de ano para os municípios e sempre muito solicitado para outros espectáculos. Também temos provas disso porque quando o entrevistámos (OP nº 32) só no pouco tempo que estivemos com ele recebeu dois telefonemas para agendar espectáculos. Foi em 2015 que saíu o seu último e excelente trabalho"Menino Prodígio" (OP nº 27).
Desta vez náo fomos ter com José Cid para falar com ele. Muito recentemente saíu o livro "José Cid - O Lado B de Um Provocador" uma biografia do jornalista Miguel Gonçalves muito bem apresentada com uma escrita simples, eficiente e motivadora. Foi com ele que fomos seguindo todo o seu percurso. Até ficámos admirados com o perfácio de Nuno Markl que tantas baboseiras e parvoíces diz nos seus programas de Rádio e TV ,o que nos faz ter pena dos provavelmente incultos ouvintes. O livro está recheado de opiniões de colegas de profissão e não só, que não deixam de salientar a sua generosidade, o seu apoio a novos cantores e à sua simplicidade. A arrogância que muitos lhe atribuem é apenas o reflexo com que os imcompetentes se tentam defender para manterem lugares para os quais não teêm mérito. Aconselhamos vivamente a compra deste livro que se lê com entusiasmo e ao mesmo tempo nos conta a Hstória do único dinossauro da música portuguesa. Aos 73 anos já lá vão quase seis décadas de afirmação de um dos maiores impulsionadores da Nova Música Portuguesa. José Cid está como o Vinho do Porto e a sua voz ainda tem uma excelente amplitude.
Thomas David Roe nasce a 9 de Maio de 1942 em Atlanta, Georgia (USA). Tira o seu curso na Brow high School e começa a trabalhar numa divisão da General Electric. Em 1962 lança o seu primeiro single "Sheila" que rapiamente atinge o 1º lugar dos Tops nos Estados Unidos e na Austrália. A sua editora, a ABC Paramount Records quer que ele inicie uma série de Tours pelo país mas ele não o quer fazer por terum emprego seguro. Só o convencem quando avançam com 5000 dólares. Por toda a Europa o disco é êxito incluindo em França onde Annie Cancel que se estava lançando resolve escolher para seu nome artístico o nome Sheila devido à canção.
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Em 1963 ele e Chris Montez são convidados para fazer a 1ª parte dos espectáculod dos Beatles, e durante 21 dias percorrem o Reino Unido. Depois lança "Everybody" que chega a 3º nos USA e a 9º no Reino Unido. Depois vem "The Folk Singer" que atinge a 4ª posição no Reino Unido. Estes êxitos fazem com que se mude para Inglaterraem 1964.
Depois de mais algumas canções sem grande sucesso grava em 66 "Sweat Pea" que chega a 8º na BBC e a 1º no Canadá e o 4º na LM Radio em outubro de 66. O lado B deste disco trazia outra linda canção que era "Much More Love". |
Só voltará a ter um grande êxito em 1969 com "Dizzy" indo a 1º lugar na BBC, na Billboard , no Canadá e na LM Radio vendendo mais de 2 milhões de discos. Ainda em 69 "Jam Up and Jelly Tight" vai a 8º nos Estados Unidos e a 5º no Canadá. A partir de 70 e com a mudança de estilos de música começa a perder popularidade e não consegue mais entrar nos Tops. No entanto nunca deixou de actuar e hoje frequenta os chamados circuitos nostálgicos "Rock and Rollers"com outros artistas como Bobby Vee. Tem uma nomeação no Georgia Music Hall of Fame e é reconhecido como pioneiro no género pelo Rockability Hall of Fame.
Aproveitámos a colaboração do Plexus para podermos falar de mais um grande músico, Carlos Zíngaro.
Carlos Alberto Corujo Magalhães Alves nasceu a 15 de Dezembro de 1948 em Lisboa e frequentou o Liceu Francês e o Liceu Luís de Camões.
Aos 4 anos começou a aprender violino, na Fundação Musical dos Amigos das Crianças fez parte de várias orquestras de música clássica juvenis, mas tentava sempre inovar e criar, daí que o professor Jaime Silva já irritado lhe tenha chamado Zíngaro. O nome ficou-lhe colado à pele. Estudou também no Conservatório. No Liceu Francês ainda tocou com os Hooks mas é no Liceu Camões que vai formar um grupo Rock, estava cansado da música clássica muito espartilhada. O seu amigo Jorge Valente não sabia tocar nada mas ele entusiasmou-o a aprender bateria, depois com outros amigos formou os Plexus. Celso de Carvalho (violoncelo), Luís Pedro Fonseca (Piano, Flauta e voz) e José Alberto Lopes (Guitarra e voz). A música que faziam era um misto de Rock com Blues e Clássica . Amigos do Quarteto ensaiavam na garagem do Michel e ainda colaboraram na gravação do seu LP. "Eu e o Celso tocámos em duas músicas" diz-nos Zíngaro, " mas depois o Cid e o Moniz Pereira entusiasmaram-nos para gravar o disco e foi o que fizémos assim que acabaram a gravação deles e com orientação deles". "No mês segunte entrei para o serviço militar", conclui.
Carlos Alberto Corujo Magalhães Alves nasceu a 15 de Dezembro de 1948 em Lisboa e frequentou o Liceu Francês e o Liceu Luís de Camões.
Aos 4 anos começou a aprender violino, na Fundação Musical dos Amigos das Crianças fez parte de várias orquestras de música clássica juvenis, mas tentava sempre inovar e criar, daí que o professor Jaime Silva já irritado lhe tenha chamado Zíngaro. O nome ficou-lhe colado à pele. Estudou também no Conservatório. No Liceu Francês ainda tocou com os Hooks mas é no Liceu Camões que vai formar um grupo Rock, estava cansado da música clássica muito espartilhada. O seu amigo Jorge Valente não sabia tocar nada mas ele entusiasmou-o a aprender bateria, depois com outros amigos formou os Plexus. Celso de Carvalho (violoncelo), Luís Pedro Fonseca (Piano, Flauta e voz) e José Alberto Lopes (Guitarra e voz). A música que faziam era um misto de Rock com Blues e Clássica . Amigos do Quarteto ensaiavam na garagem do Michel e ainda colaboraram na gravação do seu LP. "Eu e o Celso tocámos em duas músicas" diz-nos Zíngaro, " mas depois o Cid e o Moniz Pereira entusiasmaram-nos para gravar o disco e foi o que fizémos assim que acabaram a gravação deles e com orientação deles". "No mês segunte entrei para o serviço militar", conclui.
Carlos ainda tocou com os Chinchilas e a Heavy Band de Filipe Mendes , depois voltou a integrar o Plexus e Vilas Boas ainda os convida para o Festival de Jazz de Cascais. Colaborou com vários músicos e em 74, Carlos e Celso integram os Famly Fair de Nuno Rodrigues do Musica Novarum (OP nº48) que logo de seguida com António Pinho da ex-Filarmónica Fraude dá origem a um dos mais espectaculares grupos que Portugal alguma teve, A Banda do Casaco (OP nº40). Zíngaro que é também um grande artista, foi o autor não só da capa do disco dos Plexus mas como da capa do álbum "Dos Benefícios de um Vendido no Reino dos Bonifácios" da Banda do Casaco.
Entretanto vai ao Festival de Jazz de Willisau em França e aí conhece o contrabaixista amercano Kent Carter do grupo de Steve Lacy que fica impressionado com a sua forma de tocar e o convida para outros festivais. A bola de neve começa a crescer, os convites não param e Carlos deixa de tocar em Portugal. Tocou com os melhores músicos (são tantos que nem á para mencionar) obteve bolsas para formação nos Estados Unidos e Reino Unido, gravou mais de 70 discos, alguns a solo.
Entretanto a idade vai pesando e as constantes viagens de avião cansam. Ver os filhos crescerem à distância também não ajuda, a família é importante. Agora só sai se realmente fôr um projecto muito particular. Em Portugal quase ninguém sabe quem é, de música improvisada ou de free Jazz pouco há. Tem convidado outros músicos que cá veem fazer alguns espectáculos que ele organiza. Continua a desenhar que é uma maravilha.
Temos um dos mais fantásticos e únicos músicos de violino conhecido em todo o Mundo menos em Portugal.
Entretanto vai ao Festival de Jazz de Willisau em França e aí conhece o contrabaixista amercano Kent Carter do grupo de Steve Lacy que fica impressionado com a sua forma de tocar e o convida para outros festivais. A bola de neve começa a crescer, os convites não param e Carlos deixa de tocar em Portugal. Tocou com os melhores músicos (são tantos que nem á para mencionar) obteve bolsas para formação nos Estados Unidos e Reino Unido, gravou mais de 70 discos, alguns a solo.
Entretanto a idade vai pesando e as constantes viagens de avião cansam. Ver os filhos crescerem à distância também não ajuda, a família é importante. Agora só sai se realmente fôr um projecto muito particular. Em Portugal quase ninguém sabe quem é, de música improvisada ou de free Jazz pouco há. Tem convidado outros músicos que cá veem fazer alguns espectáculos que ele organiza. Continua a desenhar que é uma maravilha.
Temos um dos mais fantásticos e únicos músicos de violino conhecido em todo o Mundo menos em Portugal.
Lisa May Minelli nasceu a 12 de Março de 1946 filha de uma das maiores cantoras e actrizes americanas, Judy Garland (1922-1969) e de m grande realizaor Vincent Minelli (1903-1986). Lá diz o ditado "Filho de peixe sabe nadar". Entrou pela primeira vez no cinema em 1949 fazendo de criança ao lado de sua mãe no filme "In the Good Old Summertime". Teve aulas de Teatro musical e de actriz, e no fim da adoescência já actuava em night clubs cantando pop tradicinal. Nos anos 60 sua mãe vem fazer "tournees" pela Europa e acabam por fazer um espectáculo as duas. Em 1969 entra no seu 4º filme, "The Sterile Cucko" onde obtém críticas muito positivas. Em 72 entra em "Cabaret" no papel de Sally Bowles tendo a sua consagração e ganhando um Oscar. O seu sucesso voltará `Broadway em 1977. Nos anos 60 e 70 dedica-se bastante à música com um poder de interpretação e uma presença em palco fabulosas. Porém a morte da mãe deixara profundas marcas e entrega-se ao alcoolismo e drogas. Entretanto é das primeiras a assumir que não está bem e começa a falar ao publico sobre os efeitos destrutivos que pode ter sobre cada um. Durante os anos 70 e 80 faz bastantes "Tours" por todo o Mundo mas com espectáculos memoráveis no Carnegie Hall em 79 e 87 e no Radio City Music Hall em 91 e 92. O Tour com Sammy Davies Jr. e Frank Sinatra, "Frank Lisa & Sammy" que deu direito à gravação de um álbum também eve enorme sucesso.
Em 2000 teve uma ecefalite viral e outros problemas de saúde, donde os médicos não acreditavam que deixaria a cadeira de rodas. A sua força de vontade fê-la recuperar e em 2002 reaparece com o show "Lisa's Back", um tributo a sua mãe, e que é apresentado tanto em Nova York como em Londres. Depois de muitos anos recusando-se a cantar o grande êxito de sua mãe "Over The Rainbow" do filme de 1939 "O Feiticeiro de OZ", Lisa termina com o refrain da canção sendo ovacionada até à exaustão. Depois como convidade actua na sitcom "Arrested Developement" de 2003 a 2013. Lisa ganhou um Oscar, dois Globos de Ouro, um Emmy, dois Tony, um Grammy Legend e um Special Tony. Está no American Theatre all of Fame desde 2000. Voltou ao palco em 2008 no "Palace Theatre" num concerto a solo de 3 de Dezembro a 4 de Janeiro de 2009. Fez um Tour pela Austrália e realizou o sonho de cantar canções de sua avó Kay Thompson (que cantava em Night Clubs). O show foi depois apresentado no MGM Grand em Las Vegas e gravado em DVD e Blue Ray em Fev de 2009. Continuo a cantar e fazer espectaculos ao longo dos últimos anos e em Julho de 2015 no IP Casino Ressort & Spa celebrou os 50 anos do filme "Flora and Red Menage".
David John Harman nasceu em Salisbury, Wiltshine, Reino Unido a 17 de Dezembro de 1941 e faleceu de cancro da próstata a 9 de janeiro de 2009 (sete anos na próxima semana).
Depois de terminar a escola tornou-se cadete da polícia. Foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente que vitimou um dos seus ídolos, Eddie Cochran e quase tirou a vida a Gene Vincent. Um dia contou que havia começado a tocar viola em função de Eddie.
Tornou-se músico profissional em 1962 e o seu primeiro conjunto foi Dave Dee and the Bostons. Fizeram algumas digressões plo Reino Unido e Alemanha fazendo a 1ª parte dos Honeycomb. Os grandes compositores Ken Howard e Alan Blaikley ouvem-nos e levam-nos à Fontana onde assinam um contrato. Mudam-lhes o nome, utilizando os nomes porque eram tratados. Nasce assim o grupo Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick and Tich. Em 65 começam a gravar as canções de Howard e Blaikey mas só em 66 atingem os Tops com "Hold Tight" (4º na BBC). Entre 66 e 69 tornam-se os reis dos Tops britânios conseguindo mais semanas que os próprios Beatle Deixa de cantar e torna-se s. Seguiram-se "Bend It", "Save me", "Okay", "Zabadak", "The Legend of Xanadu", "Last Night in Soho", "The Wreck of the Antoinette", "Don Juan", "Snake in the Grass" e "Tonight,Today". Em Setembro de 69 Dave Dee decide sair para tentar uma carreira a solo e grava "My Woman's Man" que apenas atinge a 42ª posição na BBC. Até 71 vai lançar mais seis singles sem sucesso. Desiste da canção e torna-se manager da Wea Records tendo sido responsável pelo lançamento dos AC/DC, Boney M e Gary Numan e ainda foi responsável por um documentário dos Sex Pistols em 1980.
Em 74 volta a reunir-se ao seu antigo grupo e gravam um single. Em 79 produz os seus antigos colegas DBM&T. Ocasionalmente voltam a gravar como DDDBM&T. Em 1995 grava o seu único LP "Unfinished Business". Torna-se um homem de negócios e cofundador de uma comunidade para amparar crianças desprotegidas, na qual ainda trabalha durante 30 anos. Torna-se "jurado da paz", uma função para a qual é eleito pelos seus concidadãos para resolver pequenas questões tendentes a manter o equilíbrio da sua comunidade. Os seus filhos são gémeos e a filha a mais nova. A partir de 2001 é-lhe detectado um cancro na próstata que não o impede de continuar a tocar com a sua banda praticamente até final de 2008. Morre no hospital a 9 de janeiro de 2009. Do antigo grupo Dozy faleceu em Janeiro de 2015. Beaky e Tich continuam com um Mick III e um novo Dozy.
Natalie Cole a filha do saudoso Nat King Cole morre aos 65 anos após passar os últimos meses com graves problemas de saúde. Faleceu no último dia do ano de 2015 no hospital. Junto estava o filho. Natalie ganhou protagonismo quando começou a aparecer em montagens junto com seu pai cantando "Unforgettable". Nat morreu aos 45 anos, quando Nathalie tinha 15. Ela tinha abusado de drogas mas embora já estivesse limpa inha uma hepatite C e já havia sido transplantada. As suas últimas palavras uns dias antes foram para o seu filho e as suas irmãs gémeas, "Amo-vos a todos". A 31 de Dezembro um ataque cardíaco parou o seu sofrimento.
GIRA-DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Na semana em que os Tremeloes disparam para o 1º lugar, apresentamo-vos o 3º que também entrou disparado. Os Clique eram uma banda regional de Houstan no Texas que nascera no início dosanos 60 com o nome de Roustabouts e mais tarde Sandpipers até que em 67 mudam para Clique. Gravam o 1º disco um cover, "Splash 1" eatingem o Top de Houstan durante várias semanas.Ai aScepter Records de Nova York assina um contrato com eles. Em 69 lançam um album de nome "The Clique" donde vai sair o 1º single, "Sugar on Sunday" um cover de Tommy James que atinge a 22ª posição na Billboard. A estória deles praticamente termina aqui.
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Também no dia 27 de Dezembro nos deixou o vocalista dos Easybeats.
Do núcleo longíncuo da Onda Pop o Luís informa-nos que Stevie Wright o seu vocalista faleceu aos 68 anos vítima de uma pneumonia.
Os Easybeats eram os verdadeiros ídolos dos australianos, uma espécie de Beatles e Rolling Stones todos juntos. Mais que os próprios Bee Gees.
Formaram-se em 1964. Entre 65 e 69 tiveram 14 caqnções no Top incluindo dois nº 1. O seu single de 66 "Friday on My Mind" é talvez a sua canção mais conhecida e foi votada pelos australianos como a melhor canção até hoje produzia por uma banda australiana. Isto diz bem do amor que eles lhes teêm.
Os Easybeats terminaram em 1969 e Stevie continuo a solo. Logo de seguida teve um nº 1 com "Evie" uma canção composta para ele pelos ex-colegas Harry Vanda e George Young. Em 86 voltam a reunir-se para um espectáculo.
Do núcleo longíncuo da Onda Pop o Luís informa-nos que Stevie Wright o seu vocalista faleceu aos 68 anos vítima de uma pneumonia.
Os Easybeats eram os verdadeiros ídolos dos australianos, uma espécie de Beatles e Rolling Stones todos juntos. Mais que os próprios Bee Gees.
Formaram-se em 1964. Entre 65 e 69 tiveram 14 caqnções no Top incluindo dois nº 1. O seu single de 66 "Friday on My Mind" é talvez a sua canção mais conhecida e foi votada pelos australianos como a melhor canção até hoje produzia por uma banda australiana. Isto diz bem do amor que eles lhes teêm.
Os Easybeats terminaram em 1969 e Stevie continuo a solo. Logo de seguida teve um nº 1 com "Evie" uma canção composta para ele pelos ex-colegas Harry Vanda e George Young. Em 86 voltam a reunir-se para um espectáculo.