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DESTAQUE - QUE SE PASSA COM A MÚSICA POP

Ainda hoje ficamos espantados quando releimos este texto. Como é que uns "putos" de 18/19 anos conseguiam ter o bom senso ou equilíbrio para analisar assim. Talvez não tenhamos evoluído, porque 46 anos depois, tirando a questão da compra de discos, que com as novas tecnologias, hoje não se põe, porque o acesso à música está facilitado para qualquer um através da lnternet e o poder económico atinge um maior número de jovens, que conseguem frequentar Festivais de Verão e de Inverno etc. Os artistas inernacionais que estão na "berra" (a maioria dos quais nós nem conheçemos) hoje chegam a Portugal no auge da sua carreira, situação quase impensável nesse tempo.
Mas no fundo tudo continua parecido. Muitos bons artistas e conjuntos nacionais continuam desconhecidos da maiora da população, nem a Rádio se interessa por eles quanto mais a TV. O empobrecimento cultural das massas sempre fez parte do capitalismo selvagem, mas continuam alegremente no fascismo económico, que hoje impera, e não só a nível europeu. Uns quantos falam contra a chamada "música pimba" portuguesa mas continuam ouvindo a "música pimba" inglesa, americana e até espanhola enchendo pavilhões. O nível de educação do ensino baixou, quando todos pensávamos que com a democracia iria subir, quer a nível da qualidade, quer na organização, civismo e respeito.
Leiam o artigo que escrevemos à 46 anos e vejam se não é o mesmo que se passa hoje. E a afirmação de que existem excelentes compositores e música de grande qualidade e execução em Portugal continua de pé.
Veja-se por exemplo, a grande evolução e a qualidade de alguma juventude que apostou no relançamento do Fado. Nos anos 80 o Rock sofreu um novo "boom", e agora grupos como os Deolinda, Oquestrada, D.A.M.A., Moonspell, Mesa, Ornatos Violeta, Silence 4, The Gift, etc. conseguem alguma projecção e intérpretes como António Zambujo, Miguel Araújo, Luísa, etc. conseguem ter alguma projecção.
E mais uma vez teremos de acreditar que a juventude vai vencer e fazer melhor do que a nossa tentou fazer.
Pela nossa parte tentamos em cada número colocar no mínimo uma canção em português e brevemente abriremos uma rubrica para apresentarmos novos grupos portugueses de qualquer género musical.
Escutemos o Duo Ouro Negro com duas canções desta época.
Mas no fundo tudo continua parecido. Muitos bons artistas e conjuntos nacionais continuam desconhecidos da maiora da população, nem a Rádio se interessa por eles quanto mais a TV. O empobrecimento cultural das massas sempre fez parte do capitalismo selvagem, mas continuam alegremente no fascismo económico, que hoje impera, e não só a nível europeu. Uns quantos falam contra a chamada "música pimba" portuguesa mas continuam ouvindo a "música pimba" inglesa, americana e até espanhola enchendo pavilhões. O nível de educação do ensino baixou, quando todos pensávamos que com a democracia iria subir, quer a nível da qualidade, quer na organização, civismo e respeito.
Leiam o artigo que escrevemos à 46 anos e vejam se não é o mesmo que se passa hoje. E a afirmação de que existem excelentes compositores e música de grande qualidade e execução em Portugal continua de pé.
Veja-se por exemplo, a grande evolução e a qualidade de alguma juventude que apostou no relançamento do Fado. Nos anos 80 o Rock sofreu um novo "boom", e agora grupos como os Deolinda, Oquestrada, D.A.M.A., Moonspell, Mesa, Ornatos Violeta, Silence 4, The Gift, etc. conseguem alguma projecção e intérpretes como António Zambujo, Miguel Araújo, Luísa, etc. conseguem ter alguma projecção.
E mais uma vez teremos de acreditar que a juventude vai vencer e fazer melhor do que a nossa tentou fazer.
Pela nossa parte tentamos em cada número colocar no mínimo uma canção em português e brevemente abriremos uma rubrica para apresentarmos novos grupos portugueses de qualquer género musical.
Escutemos o Duo Ouro Negro com duas canções desta época.
Havia uma certa expectativa. Como estará a sua voz aos 74 anos. Surpreendeu. Ainda mantém alguma frescura e a preocupação pelas causas sociais. Muito elegante continua com uma forte presença em palco. Momento alto foi quando arranhou algumas palavras em português e cantou "Grândola Vila Morena", com o público todo a cantar e a sapatear o ritmo de marchar. Lindo. Da sua equipe fazia parte o homem dos sete instrumentos, viola, banjo, bandolim, violino, concertina, piano e voz tudo passou por ele, até uma composiçao de sua autoria. O seu nome Dirk Powell. Na percurssão, Gabriel Harris, também um elemento que deu show. Até a sua assistente demonstrou uma excelente voz. É de salientar o pormenor de após cada música Joan Baez trocar de viola para ser reafinada nos bastidores. Começou com "Donna" e terminou num segundo "encore" com "Imagine" depois de no primeiro cantar "Forever Young" que lhe havia sido insistentemente pedido durante todo o show. E era assim que todo aquele publico "entradote" se sentia, sempre jovem. Não queremos terminar sem deixar de agradecer a João de Sousa do "Jornal Hardmusica", um profissioal da comunicação que amàvelmente acedeu ao nosso pedido de nos facultar uma foto com qualidade para vos oferecer. Apesar de ,com menor qualidade, não queremos deixar de compartilhar convosco o trecho de "Grândola Vila Morena" por Joan Baez e todo o Coliseu.
OS NIGHT STARS - CARLOS ALBERTO

Carlos Alberto é, pode dizer-se, um caso raro de sucesso de músicos Rock de Moçambique dos anos 60. Passou pelos melhores grupos e quando voltou a Portugal nunca deixou de tocar, durante mais de 30 anos até â sua reforma. E a Sigma Band que formou em 1976 manteve-se activa durante todo esse tempo.
Carlos Alberto Gomes da Silva nasceu na Guarda em 1945 e foi para Moçambique com 9 anos. Estudou depois na Escola Industrial Mouzinho de Albuquerque e aos 14 anos comprou uma bateria "Premium" na Somorel (anunciante da Onda Pop) . Fernando Mesquita Valério, seu colega que tinha uma viola, incentivara-o a tocar bateria para poderem fazer um grupo de baile. Sabia que João Maurílio tocava piano e Carlos Fonseca acordeão, ainda convidam o Saavedra para vocalista. Formaram então o conjunto ABC. Tinham todos mais ou menos a mesma idade. O pai do Fernando era um entusiasta do Grupo e para onde fossem tocar, ele os levava, fosse na cidade ou fora dela, como por exemplo na Moamba.
Diz o Carlos "o pai do Vedor que tinha a Orquestra Ritmo, ensinou-me as batidas do mambo, samba, chachacha, e outros". Em 1963 Mário Ferreira desafia-o a formar os Night Stars. Eles mais o Alexandre Orlando (Alex) eram o núcleo do grupo a que se juntam Guita e Falcão (OP 24). Quando gravam o 1º disco em 64 já é o Bob na voz e o Noel Cardoso no baixo que compôem o grupo. Vamos escutá-los em "Mean Woman Blues".
Carlos Alberto Gomes da Silva nasceu na Guarda em 1945 e foi para Moçambique com 9 anos. Estudou depois na Escola Industrial Mouzinho de Albuquerque e aos 14 anos comprou uma bateria "Premium" na Somorel (anunciante da Onda Pop) . Fernando Mesquita Valério, seu colega que tinha uma viola, incentivara-o a tocar bateria para poderem fazer um grupo de baile. Sabia que João Maurílio tocava piano e Carlos Fonseca acordeão, ainda convidam o Saavedra para vocalista. Formaram então o conjunto ABC. Tinham todos mais ou menos a mesma idade. O pai do Fernando era um entusiasta do Grupo e para onde fossem tocar, ele os levava, fosse na cidade ou fora dela, como por exemplo na Moamba.
Diz o Carlos "o pai do Vedor que tinha a Orquestra Ritmo, ensinou-me as batidas do mambo, samba, chachacha, e outros". Em 1963 Mário Ferreira desafia-o a formar os Night Stars. Eles mais o Alexandre Orlando (Alex) eram o núcleo do grupo a que se juntam Guita e Falcão (OP 24). Quando gravam o 1º disco em 64 já é o Bob na voz e o Noel Cardoso no baixo que compôem o grupo. Vamos escutá-los em "Mean Woman Blues".

Durante 1965 muda-se para Os Corsários, onde vai tocar com Alexandre Loureiro (viola ritmo), Hélder Matias (viola solo), Nelson Barbosa (viola baixo) e Vitor Tomé na voz. O padrinho do conjunto é o jornalista Guilherme de Melo (o mesmo da futura Onda Pop). Fazem uma grande campanha publicitária com entrevistas em todos os programas, aparecem na 1ª página do jornal Notícias e distribuem postais. Entretanto Vitor Tomé sai e entra Joe Mendes e de seguida fazem uma digressão pelas principais cidades do norte de Moçambique. É também neste período fim de 65 início de 66 que vai fazer a sonorização dos programas de Rádio das Produções Tam Tam de Courinha Ramos (o cineasta), dono também das Produções Somar. A locução é feita pelo vocalista Joe Mendes. Em Setembro de 66 entra para o serviço militar junto com mais ex-colegas. Formam um "super grupo" na recruta para tocarem no juramento de bandeira, ao qual se seguia sempre um baile.
Estão Mário Ferreira (Night Stars), Armado Claro e Jorge Cortez (Rebeldes), Vitor Tomé e Alexandre Loureiro (Corsários) , tudo músicos de excelência.
Fica com a especialidade de Transmissões e vai 6 meses para o Norte, para a fazer. Volta a L.M., em Abril 67 e onde vai acabar por passar todo o tempo de tropa. Isto vai-lhe permitir continuar sempre tocando, conseguindo facilidades dadas pelos seus superiores quando tem de se ausentar por um ou dois dias. Em 1967 ganham o prémio da Imprensa para o melhor conjunto. Em 68 muda-se para os Inflexos (OP nº 8) e passa a actuar à noite no Hotel Girassol.
Os Inflexos são o 1º grupo a utilizar sistemas de luzes psicadélicas que vão comprar à África do Sul ("Strob lights", "Colour Grant" e "Máquina de óleo"). Passam a ser a banda mais procurada da cidade. Na tropa, no quartel de engenharia o seu comandante é o Capitão Luís Miguel de Oliveira (o autor da linda composição dos Sheiks - "Lonely Lost and Sad") e claro, ele aparece muitas vezes no Girassol para estar mais no seu ambiente, vendo-os tocar. É aí que lhes oferece duas composiçoes, "Uma Velha foi à Feira" (que mais tarde é acusada de plágio por um japonês, embora não nos pareça) e "Let me live my life". Também no disco foi incluída a canção "Furtivo Olhar" com letra escrita por Carlos Nelson (vocalista do grupo) e música de Jorge Montenegro. As quatro serão gravadas em Joanesburgo no EP da Coronet (SCEP 4001) gravado pelo Eng. de Som americano Geoff Tucker que já ganhara um prémio nos "States" pela gravação de um disco dos sul- africanos Flames (depois convidados pelos Beach Boys para fazerem a 1ª parte das suas digressões).
Estão Mário Ferreira (Night Stars), Armado Claro e Jorge Cortez (Rebeldes), Vitor Tomé e Alexandre Loureiro (Corsários) , tudo músicos de excelência.
Fica com a especialidade de Transmissões e vai 6 meses para o Norte, para a fazer. Volta a L.M., em Abril 67 e onde vai acabar por passar todo o tempo de tropa. Isto vai-lhe permitir continuar sempre tocando, conseguindo facilidades dadas pelos seus superiores quando tem de se ausentar por um ou dois dias. Em 1967 ganham o prémio da Imprensa para o melhor conjunto. Em 68 muda-se para os Inflexos (OP nº 8) e passa a actuar à noite no Hotel Girassol.
Os Inflexos são o 1º grupo a utilizar sistemas de luzes psicadélicas que vão comprar à África do Sul ("Strob lights", "Colour Grant" e "Máquina de óleo"). Passam a ser a banda mais procurada da cidade. Na tropa, no quartel de engenharia o seu comandante é o Capitão Luís Miguel de Oliveira (o autor da linda composição dos Sheiks - "Lonely Lost and Sad") e claro, ele aparece muitas vezes no Girassol para estar mais no seu ambiente, vendo-os tocar. É aí que lhes oferece duas composiçoes, "Uma Velha foi à Feira" (que mais tarde é acusada de plágio por um japonês, embora não nos pareça) e "Let me live my life". Também no disco foi incluída a canção "Furtivo Olhar" com letra escrita por Carlos Nelson (vocalista do grupo) e música de Jorge Montenegro. As quatro serão gravadas em Joanesburgo no EP da Coronet (SCEP 4001) gravado pelo Eng. de Som americano Geoff Tucker que já ganhara um prémio nos "States" pela gravação de um disco dos sul- africanos Flames (depois convidados pelos Beach Boys para fazerem a 1ª parte das suas digressões).
Entretanto em 69 de um mal entendido entre os elementos da banda leva Jorge Montenegro a dizer que sai e, para não destruir o grupo, o Carlos Nelson decide sair. Os Inflexos continuam no Hotel Girassol, mas mesmo assim Jorge Montenegro também sai. Para os seus lugares entram Carlos Duarte na voz (ex-Beatnicks e ex-Corsários) e João Maurílio. Após alguns meses como Inflexos e sob pressão de Carlos Nelson (autor do nome) e que viria a reconstituir o grupo, decidem mudar o nome para Impacto. Alguns elementos do Quinteto Académico, que nessa altura tocava no Hotel Polana (como aí acabavam o seu Show mais cedo), apareciam no Hotel Girassol para os ouvir.
"Sim, eles gostavam do nosso som, também o fizeram o Gene Rockwell e os Staccatos quando foram actuar a Lourenço Marques. Gostavam também dos efeitos de luzes, embora as do Quinteto Académico fossem superiores. Eles tinham trazido de Lisboa o "Luciano Light" (como lhe chamava a imprensa inglesa), que construía máquinas de luz que davam fantásticos efeitos. |
Quando o Quinteto regressou a Lisboa o Luciano ficou em L.M. e depois equipou as boîtes Topásio, A Cave, Bar Luso, eu sei lá, o tipo era mesmo bom", diz-nos Carlos.
Em Março de 1970 deixa o serviço militar e entra para técnico do R.C.M.. A actividade dos Impacto vai diminuindo e em 71 acaba com a entrada de Carlos Duarte para a "tropa". Escutemos uma das canções que então tocavam, gravada (num gravador de fita) ao vivo, precisamente no Hotel Girassol, em 1969.
Em Março de 1970 deixa o serviço militar e entra para técnico do R.C.M.. A actividade dos Impacto vai diminuindo e em 71 acaba com a entrada de Carlos Duarte para a "tropa". Escutemos uma das canções que então tocavam, gravada (num gravador de fita) ao vivo, precisamente no Hotel Girassol, em 1969.

"Mal tinham acabado os Impacto e já recebia um convite do espanhol Enrique Peiro que fazia parte do conjunto italiano que terminara o contrato no Hotel Polana após a saída do Quinteto Académico+2. Os italianos tinham regressado a Itália mas os dois espanhóis do conjunto ficaram em L.M.. Agora tinham um contrato para Bulawaio na Rodésia. Durante 3 meses formamos o trio Los Duques, Alberto (baixo e voz), Enrique Peiro (piano) e eu (bateria). Após a Rodésia viemos para o "dancing" Topásio em L.M.. Alguns meses depois sou convidado pelos AEC 68 a ir tocar com eles no Hotel Polana. Também tinha entrado o João Maurílio. Estamos no início de 1972. Em 73 o Aires e o Pedro têm um acidente de automóvel grave e temos que os substituir por dois sul africanos, Allen para o solo e Pip para o baixo. O Franklin passa a ser o único do AEC 68 inicial. Até final de 74 tocámos no Hotel Polana, mas em Maio de 74 saiem o Franklin e o Allen e ficamos reduzidos a um trio. Para o fim do ano e último espectáculo no Polana, convido o Zeca Carvalho (viola solo) e Domingos Fú (voz) que pertenciam ao conjunto Storm (um excelente grupo que tocára no Luso). Ainda na minha primeira fase no AEC 68 gravei o single "Você Está Boa"", diz-nos Carlos. Vamos escutar o Franklin a cantá-la.

"Em 75 decido que tenho de ir acabar o meu curso no Instituto Industrial. Passo a tocar sòmente aos fins de semana no Hotel Girassol. Em junho de 76 deixo apenas uma cadeira para acabar em Lisboa e venho para Portugal. Aqui no ISEL fazem-me um novo plano e tenho que acabar 3 cadeiras. Deito mãos à obra mas em Novembro também já estou a formar um novo grupo. Com o Tito Frazão (op nº9) , o João Henriques, o Correia Mendes e o Carlos SantosSi formamos a Sigma Band e vamos tocar para o Casino do Estoril até Maio de 77. Ainda gravámos um LP que o João Henriques estava a preparar em nome pessoal (op nº9) . Depois passamos para a Cave do Hotel Mundial ainda com o João. Mas ele sai logo de seguida e entra o Vitor Tomé. A Cave do Mundial entretanto passa a discoteca com DJ e cancelam o contrato mas pagam-nos uma indemenização de comum acordo. Vamos para o Hotel Lido duas vezes por semana e chamamos o Manuel Falcão para o solo. A Interartes era o nosso agente artístico e funcionavam bem. Vamos fazer o Reveillon de 77 na Madeira. Entretanto o Vitor Tomé saíra e entrou o Franklin. Ficámos na Madeira no Hotel Sheraton, mas o Franklin não se adapta e sai. Vem o Fu. Também o Tito acaba por sair e entra Marino Freitas um jovem de 15 anos muito bom. Em 78 ainda voltamos ao Casino do Estoril, depois ao da Figueira da Foz e ao Casino de Espinho. Aqui já é o José Violante (Ex-Oliveira Muge), (op nº14), de 79 a Março de 81. Depois voltamos para a Madeira até 31 de Março de 82. Seguidamente ficamos 3 meses no Estoril e depois voltamos a Espinho até ao Verão de 83. A partir de Julho 83 vamos para o Casino da Figueira da Foz onde ficámos 26 anos.
Em Março de 84 entra o Pedro Abreu substituindo o Carlos Santos.
Em 2005 ainda fomos a Moçambique tocar no Hotel Rovuma a convite do ATCM (Automóvel Touring Club de Moçambique) nas comemorações do seu aniversário", acaba por nos relatar Carlos Alberto, que para além de um excelente baterista (conforme se constata neste "Destaque"), é também um excelente historiador, com uma memória fabulosa que utiliza tão bem como as suas baquetes.
Em Março de 84 entra o Pedro Abreu substituindo o Carlos Santos.
Em 2005 ainda fomos a Moçambique tocar no Hotel Rovuma a convite do ATCM (Automóvel Touring Club de Moçambique) nas comemorações do seu aniversário", acaba por nos relatar Carlos Alberto, que para além de um excelente baterista (conforme se constata neste "Destaque"), é também um excelente historiador, com uma memória fabulosa que utiliza tão bem como as suas baquetes.
DESTAQUE - ELES SÃO OS MAIORES
Apenas uma nota para dizer que mais uma vez ao destacarmos Os Beatnicks como um grupo com muito valor e potencial para se profissinalizar na música sabíamos o que estavamos a fazer. Não sabemos se este artigo teve alguma influência no facto de ainda em fins de 69, lhes ter aparecido um contrato para actuarem em Luanda e depois um outro para no ínicio de 70 virem para Lisboa actuar no "Porão da Nau". De seguida passaram para o "Casino do Estoril" onde se mantiveram até Maio de 74. Aqui o grupo desfaz-se, pois alguns elementos regressam a Moçambique e outros ficam em Lisboa. O vocalista Jerry faz um outro conjunto que ainda voltou ao Casino. Mas isto serão outras estórias. Hoje sentimos mais que o nosso trabalho na época era sério e imparcial. |
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
Após 6 anos de recesso, Alceu Valença lança um novo álbum reunindo frevos, maracatus, caboclinhos e cirandas, principais gêneros musicais do Carnaval Pernambucano, intitulado "Amigo da Arte".
Alceu Valença não tem território definido e não deixa se territorializar. A sua personalidade é múltipla e composta por diversos personagens, todos encarados de maneira singular e sincera, quase visceral. Não tem medo de experimentar o novo, nem de resgatar o tradicional, sabe transitar sobre todos os universos com o seu perspicaz olhar. É um questionador de senso crítico único. Pensa em tudo antes de tomar uma posição, mas nunca fica em "cima do muro" ou segue o fluxo. |
Pode até se contradizer com naturalidade e sem nenhum trauma.
Começou a sua carreira em 1968 , quando participou no I Festival Universitário Brasileiro da MPB, no Rio de Janeiro, com “Maria Alice”. Em 1972, grava o seu 1º álbum - "Quadrafônico", em conjunto com Geraldo Azevedo, que se tornou um clássico da música brasileira. |
A partir daqui Alceu Valença bate as esporas riscando o mapa de Pernambuco e sai em disparada, levando o seu mundo debaixo do chapéu. Sai da pequena São Bento do Una (onde nasceu) e banha-se nas águas do mar de Recife, depois resvala pelas ruas do Rio de Janeiro, cruzamento de todas as cidades, de Brasília a Lisboa, de Garanhuns a Paris.
Alceu Valença lançou 29 álbuns onde a música nordestina (frevo, forró, maracatús e cirandas) se mistura com música erudita e música pop/rock.
Alceu Valença lançou 29 álbuns onde a música nordestina (frevo, forró, maracatús e cirandas) se mistura com música erudita e música pop/rock.
Em toda a sua obra, o violão do avô, os cantores da rádio, a sanfona de Mestre Lua, a guitarra de Elvis Presley, a orquestra de frevo, a poesia de Fernando Pessoa, a banda de pífano, o batuque do maracatu fervilham no seu caldeirão mágico e musical, como uma vez mais acontece no seu último álbum "Amigo da Arte", editado em 2014, cuja ilustração da capa é da amiga e artista Marisa Lacerda e foi feita originalmente para o convite de casamento de Alceu e Aynê Montenegro em 2001.
Faixas:
1. Olinda
2. Frevo Da Lua
3. Frevo Dengoso
4. O Homem Da Meia-Noite
5. Nas Asas De Um Passarinho
6. Amigo Da Arte
7. Maracatu
8. Sou Eu Teu Amor
9. Recife
10. Ciranda Da Aliança
11. Pirata José
12. Voltei Recife
13. Sonhos De Valsa
Nas treze faixas do novo álbum estão clássicos regionais do frevo e algumas regravações como " Nas Asas de Um Passarinho" e " Amigo da Arte", outras faixas que nunca estiveram em discos oficiais como "Ciranda da Aliança", "Frevo da Lua" e duas parcerias com Carlos Fernando - " Sou Eu o Teu Amor" e "O Homem da Meia Noite".
Ainda estão neste novo álbum "Voltei Recife" de Luiz Bandeira e o dueto de Alceu Valença com a cantora e fadista portuguesa Carminho, na música "Recife" de António Maria.
Os contrastes se complementam, o popular e o erudito, o singular e o plural, o frevo e o fado.
Alceu Valença é de todos os cantos.
Faixas:
1. Olinda
2. Frevo Da Lua
3. Frevo Dengoso
4. O Homem Da Meia-Noite
5. Nas Asas De Um Passarinho
6. Amigo Da Arte
7. Maracatu
8. Sou Eu Teu Amor
9. Recife
10. Ciranda Da Aliança
11. Pirata José
12. Voltei Recife
13. Sonhos De Valsa
Nas treze faixas do novo álbum estão clássicos regionais do frevo e algumas regravações como " Nas Asas de Um Passarinho" e " Amigo da Arte", outras faixas que nunca estiveram em discos oficiais como "Ciranda da Aliança", "Frevo da Lua" e duas parcerias com Carlos Fernando - " Sou Eu o Teu Amor" e "O Homem da Meia Noite".
Ainda estão neste novo álbum "Voltei Recife" de Luiz Bandeira e o dueto de Alceu Valença com a cantora e fadista portuguesa Carminho, na música "Recife" de António Maria.
Os contrastes se complementam, o popular e o erudito, o singular e o plural, o frevo e o fado.
Alceu Valença é de todos os cantos.
DESTAQUE - STEVIE WONDER

O pequeno Stevie Wonder de 1,60m, que a Onda Pop se refere na sua edição nº25, é o mesmo menino de 10 anos que, com um sorriso radiante e uma energia ilimitada, se dirigiu a Ronnie White (membro do conjunto The Miracles, que acompanhava Smokey Robinson) na sala de estar deste e abanando a cabeça de um lado para o outro, perguntou-lhe: "Posso cantar ? Não canto mal. Eu sou melhor que o Smokey Robinson". Dito isto, começa a cantar "Lonely Boy", uma canção de Smokey Robinson and The Miracles. Ronnie White impressionado com o talento do miúdo, encaminha-o para Brian Holland, um dos descobridores de talentos do selo "Motown". E assim começou a carreira de "Stevie Little Wonder", "Little Stevie Wonder", "Stevie The Little Wonder" ou simplesmente o enorme... Stevie Wonder.
Stevie Wonder tem tido um carreira de sucesso excepcional em todo o planeta como cantor, compositor e músico.
Após ter assinado com a idade de 11 anos um contrato com a Motown, gradualmente foi criando uma série inumerável de êxitos e com imensas inovações musicais, que influenciaram definitivamente toda a música contemporânea até aos dias de hoje.
Em 1963, com a idade de 13 anos, consegue atingir o topo do hit-parade americano, que seria o seu primeiro de muitos primeiros lugares nas paradas de singles e de LPs, sendo ainda até esta data o intérprete mais novo a atingir o 1º lugar das paradas americanas dos singles com "Fingertips - Part 1 & 2" e dos álbuns com "Recorded Live: The 12 Year Old Genius".
Stevie Wonder tem tido um carreira de sucesso excepcional em todo o planeta como cantor, compositor e músico.
Após ter assinado com a idade de 11 anos um contrato com a Motown, gradualmente foi criando uma série inumerável de êxitos e com imensas inovações musicais, que influenciaram definitivamente toda a música contemporânea até aos dias de hoje.
Em 1963, com a idade de 13 anos, consegue atingir o topo do hit-parade americano, que seria o seu primeiro de muitos primeiros lugares nas paradas de singles e de LPs, sendo ainda até esta data o intérprete mais novo a atingir o 1º lugar das paradas americanas dos singles com "Fingertips - Part 1 & 2" e dos álbuns com "Recorded Live: The 12 Year Old Genius".
Durante os anos 60 e sobre o controle da fórmula de sucesso da Tamla Motown, Stevie evoluiu de criança prodígio a superstar, com um envolvimento progressivo de sucessos da sua autoria e com a sua própria produção e entra nos anos 70 como um dos maiores e melhores criadores e inovadores da música do século XX.
Com a idade de 21, Stevie quebrou a sua ligação à fábrica de êxitos da Motown e começou a ter o total controle artístico e musical para criar a sua própria música, de que resultaram uma série de álbuns, considerados pedras basilares da música pop e soul, nos quais foi pioneiro no uso de sintetizadores, incorporando música electrónica, misturada com instrumentos acústicos, que vieram a influenciar tremendamente a imagem da música pop e do desenvolvimento de vários géneros musicais da música electrónica.
Em 1973, foi o primeiro negro a ganhar um Grammy para o melhor álbum do ano com "Talking Book", um feito que conseguiu com três álbuns consecutivos.
Com a idade de 21, Stevie quebrou a sua ligação à fábrica de êxitos da Motown e começou a ter o total controle artístico e musical para criar a sua própria música, de que resultaram uma série de álbuns, considerados pedras basilares da música pop e soul, nos quais foi pioneiro no uso de sintetizadores, incorporando música electrónica, misturada com instrumentos acústicos, que vieram a influenciar tremendamente a imagem da música pop e do desenvolvimento de vários géneros musicais da música electrónica.
Em 1973, foi o primeiro negro a ganhar um Grammy para o melhor álbum do ano com "Talking Book", um feito que conseguiu com três álbuns consecutivos.
Desde então ganhou 24 Grammys e em 1996 recebeu o Grammy de carreira, tendo também ganho o Óscar da Academia e o Globo de Ouro pela autoria de bandas sonoras de filmes, como "Woman In Red" ou "Jungle Fever".
Em 1989, foi indigitado para o Rock 'N' Roll Hall of Fame, tendo-se assim tornado no mais jovem artista a solo a receber tal honra.
A longevidade da sua música é evidente através de várias facetas da nossa vida, onde as suas melodias e poemas são frequentemente usadas directamente ou em versões de outros artistas em discos, shows ou filmes, merecendo todo o respeito da indústria da música e do video.
Em 2009, recebeu o prémio Gershwin da Pop Music, concedido pela US Library of Congress, e uma vez mais foi a mais jovem pessoa a recebê-lo, tendo sido convidado por essa mesma organização a escrever uma peça de música clássica, que se chama "Sketches Of A Life", de que vos oferecemos um pequeno extrato.
Em 1989, foi indigitado para o Rock 'N' Roll Hall of Fame, tendo-se assim tornado no mais jovem artista a solo a receber tal honra.
A longevidade da sua música é evidente através de várias facetas da nossa vida, onde as suas melodias e poemas são frequentemente usadas directamente ou em versões de outros artistas em discos, shows ou filmes, merecendo todo o respeito da indústria da música e do video.
Em 2009, recebeu o prémio Gershwin da Pop Music, concedido pela US Library of Congress, e uma vez mais foi a mais jovem pessoa a recebê-lo, tendo sido convidado por essa mesma organização a escrever uma peça de música clássica, que se chama "Sketches Of A Life", de que vos oferecemos um pequeno extrato.
O pequeno Stevie Wonder, que a Onda Pop falava na sua edição impressa, tornou-se numa das maiores e mais importantes personalidades da história da música, com a sua elegância de composição musical e com a sua irresistível expressão, sempre plena de emoção, através da sua voz e dos instrumentos que tão bem domina, especialmente a sua inconfundível harmónica.

1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
95 -
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94 -
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93 - ex Aequo
FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.

Os "Sun Dragon" eram Rob Freeman na guitarra e voz e Ian McLintock no baixo e voz. Foram acompanhados no estúdio por Ritchie Blackmore, Jon Lord, and Ian Paice (todos membros dos Deep Purple). Assim não vale... assim até eu, que não toco nada.
Por ser uma raridade e com essa curiosidade, especialmente para os fans dos Deep Purple, podem ouvir a história dos "Five White Horses", que vem no E.P. e no L.P. "Green Tambourine" dos Sun Dragon.
Por ser uma raridade e com essa curiosidade, especialmente para os fans dos Deep Purple, podem ouvir a história dos "Five White Horses", que vem no E.P. e no L.P. "Green Tambourine" dos Sun Dragon.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |

Nesta edição "Abracadabra" apresentar-vos-á magia negra, directamente da Zambia.
A magia chama-se "Africa" e os feiticeiros auto-entitulavam-se "AMANAZ".
Esses feiticeiros Amanaz eram Keith Kabwe (voz e maracas), Isaac Mpofu (guitarra e voz), John Kanyepa (guitarra e voz), Jerry Mausala (viola-baixo e voz) e Watson Lungu (bateria e voz).
O álbum "Africa" foi editado em 1975 e tem uma influência do rock psicadélico de grupos como os "Cream" ou os "Blue Cheer".
Este L.P. teve uma edição limitada a 450 cópias, impressas em vinil amarelo e outras 450 em vinil preto, valendo qualquer delas uma pequena fortuna.
A possível razão que levou este álbum a ser pràticamente desconhecido, deve ter sido o facto que de certa forma ele estava fora de época em relação ao género musical que florescia então, o punk, pois "Africa" apresenta um estilo musical, tipo "terra de ninguém", com pedaços de glam rock e afro rock da época, misturados com solos e riffs com muito fuzz, típicos de 1969, e como tal já um pouco desactualizados no ponto de vista dos críticos dos anos 70.
As 12 faixas são as seguintes:
01. Amanaz
02. I am Very Far
03. Sunday Morning
04. Khala My Friend
05. History of Man
06. Nsunka Lwedo
07. Africa
08. Green Apple
09. Making the Scene
10. Easy Street
11. Big Enough
12. Kale
Destas faixas e para evitarmos cair numa gaffe ou estranho xicuembo que venha a irritar os deuses, escolhemos a faixa número 1 - "Amanaz", que ilustra o estilo do álbum, conforme descrevemos, mas não pudemos evitar a oferenda da bonita balada "Khala My Friend", uma autêntica pérola negra.
A magia chama-se "Africa" e os feiticeiros auto-entitulavam-se "AMANAZ".
Esses feiticeiros Amanaz eram Keith Kabwe (voz e maracas), Isaac Mpofu (guitarra e voz), John Kanyepa (guitarra e voz), Jerry Mausala (viola-baixo e voz) e Watson Lungu (bateria e voz).
O álbum "Africa" foi editado em 1975 e tem uma influência do rock psicadélico de grupos como os "Cream" ou os "Blue Cheer".
Este L.P. teve uma edição limitada a 450 cópias, impressas em vinil amarelo e outras 450 em vinil preto, valendo qualquer delas uma pequena fortuna.
A possível razão que levou este álbum a ser pràticamente desconhecido, deve ter sido o facto que de certa forma ele estava fora de época em relação ao género musical que florescia então, o punk, pois "Africa" apresenta um estilo musical, tipo "terra de ninguém", com pedaços de glam rock e afro rock da época, misturados com solos e riffs com muito fuzz, típicos de 1969, e como tal já um pouco desactualizados no ponto de vista dos críticos dos anos 70.
As 12 faixas são as seguintes:
01. Amanaz
02. I am Very Far
03. Sunday Morning
04. Khala My Friend
05. History of Man
06. Nsunka Lwedo
07. Africa
08. Green Apple
09. Making the Scene
10. Easy Street
11. Big Enough
12. Kale
Destas faixas e para evitarmos cair numa gaffe ou estranho xicuembo que venha a irritar os deuses, escolhemos a faixa número 1 - "Amanaz", que ilustra o estilo do álbum, conforme descrevemos, mas não pudemos evitar a oferenda da bonita balada "Khala My Friend", uma autêntica pérola negra.
"Cry To Me" foi editada pela primeira vez em 1962, pelo cantor de soul music Solomon Burke atingindo a posiçao #5 no hit-parade americano de R&B.
Foram feitos vários covers desta música com sucesso, começando logo em 1963 por Betty Harris que atingiu o #23 lugar no hit-parade americano, depois foram The Pretty Things que, em1965, chegaram à #28 posição no Reino Unido e, em 1981, os Precious Wilson & Skytrain atingiram o #14 lugar na Holanda e a #3 posição na Suiça, para além de até os Rolling Stones terem feito também uma versão de "Cry To Me" no seu álbum "Out Of Our Heads", em 1965.
No entanto a versão que obteve as posições mais elevadas nas paradas musicais foi a do óptimo conjunto sul-africano - The Staccatos, em 1969, que atingiu em Moçambique e na África do Sul o topo do LM Hit-Parade e do Springbok Hit-Parade, ficando no top 20 deste último durante 38 semanas e na Rodésia atingiu a #11 posição, para além de ter atingido o pico da Parada da Onda Pop desta semana.
Foram feitos vários covers desta música com sucesso, começando logo em 1963 por Betty Harris que atingiu o #23 lugar no hit-parade americano, depois foram The Pretty Things que, em1965, chegaram à #28 posição no Reino Unido e, em 1981, os Precious Wilson & Skytrain atingiram o #14 lugar na Holanda e a #3 posição na Suiça, para além de até os Rolling Stones terem feito também uma versão de "Cry To Me" no seu álbum "Out Of Our Heads", em 1965.
No entanto a versão que obteve as posições mais elevadas nas paradas musicais foi a do óptimo conjunto sul-africano - The Staccatos, em 1969, que atingiu em Moçambique e na África do Sul o topo do LM Hit-Parade e do Springbok Hit-Parade, ficando no top 20 deste último durante 38 semanas e na Rodésia atingiu a #11 posição, para além de ter atingido o pico da Parada da Onda Pop desta semana.