Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias nasceu a 26 de Novembro de 1948 a bordo do navio Pátria da Companhia Colonial de Navegação em pleno Oceano Atlântico rumando a Angola. É aí em terras de África que cresce e aprende a tocar viola aos 14 anos. Tem o seu primeiro grupo Rock, Os Rebeldes (em Moçambique também havia um grupo com o mesmo nome, OP nºs 6 e 7). Nesta época os seus ídolos eram Os Beatles, Bod Dylan, Simon & Garfunkel e Moody Blues. Vem para Lisboa aos 18 anos para cursar Ciências Sociais e Políticas na Universidade Técnica de Lisboa. É em Lisboa que desenvolve canções de inquietação social, algumas ainda começadas em Angola. Em 1969 grava o seu primeiro disco, um EP com letras de Bettencourt da Câmara e a sua música. "Chora, Amigo Chora" uma das canções começa a obter grande sucesso e acreditámos que Fausto poderia vir a ser um cantautor com qualidade. Aproveitámos a estadia do João Pedro em Lisboa para que ele o tentasse entrevistar, o que se conseguiu através do seu manager Jorge Beckmann. Criar e divulgar uma nova música portuguesa, não era fácil. Nesta altura Fausto gostava de José Afonso, Adriano e Filarmónica Fraude. Lembramos que nesta época muito "menino" sem qualquer qualidade conseguia gravar um disco como baladeiro ou por intermédio das influência do "Papá" ou porque algumas editoras acreditaram que as "baladas" de contestação iam ser um bom negócio. Aliás, Raul Solnado no Zip Zip fez uma rábula (OP nº 69) parodiando essa situação.
Fausto estava em ensaios para o seu primeiro LP "Fausto" (OP nº 4 - Abracadabra) com Edmundo Silva (ex Sheiks OP nº22) e Luís Waddington (ex Conjunto Mistério ). Estes dois elementos iram depois em 70 fazer parte da Filarmónica Fraude no Casino do Estoril (OP nº 73). O 1º álbum virá a sair em Março de 1970.
Fausto estava em ensaios para o seu primeiro LP "Fausto" (OP nº 4 - Abracadabra) com Edmundo Silva (ex Sheiks OP nº22) e Luís Waddington (ex Conjunto Mistério ). Estes dois elementos iram depois em 70 fazer parte da Filarmónica Fraude no Casino do Estoril (OP nº 73). O 1º álbum virá a sair em Março de 1970.
Já nesta altura Fausto não gostava do seu 1º EP, não era essa a nossa opinião (a 1ª canção "Chora Amigo Chora" é esse original. A versão do LP é um pouco diferente). A 2ª canção "Denúncia Involuntária da Atracção" foi composta por António Pinho e Luís Linhares pertence ao 1º LP e nota-se o estilo de construção musical da Filarmónica Fraude. Mas a sua exigência profissional e novos conhecimentos musicais adquiridos levava-o em busca da perfeição. Após a gravação do seu primeiro álbum também se começa a aproximar de outros cantores como Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, José Barata Moura, José Jorge Letria, Manuel Freire e Vitorino.
A divulgação do seu primeiro álbum tem algum impacto, mas muitos programas radiofónicos fazem um boicote, que muitas vezes era atribuído à censura nas hoje sabemos que também partia dos locutores e produtores. Depois deixa de se ouvir falar de Fausto. Na verdade as suas canções estavam a irritar o regime que decide retirar o estatuto de adiamento por aproveitamento universitário e o convoca para o serviço militar. Fausto torna-se refratário e entra na clanestinidade. Começa a preparar o seu segundo álbum em Madrid. O cariz político das suas letras acentua-se e vai ainda buscar poemas de Eugénio de Andrade e Mário Henrique Leiria. Com o 25 de Abril de 74 volta a Portugal e edita o 2º álbum "P'ro Que Der e Vier". Uma das canções é uma lindíssima balada com poema de Eugénio de Andrade, "Não Canto Porque Sonho" em dueto com José Afonso. Depois ajuda nos arranjos e produção do álbum de José Afonso "Coro dos Tribunais". Em 75 lança "Beco Com Saída" e também participa na produção do álbum de Adriano Correia de Oliveira "Que Nunca Mais".
Após a primeira fase do "Boom Revolucionário" de 74/75 onde também acaba por ser um dos fundadores do GAC juntamente com José Mário Branco, Luís Cília e Tino Flores o mercado começa a ser abusivamente invadido por música anglo-saxónica alguma de boa mas a maioria de muito má qualidade. Lança o 3º álbum em 75, "Beco Com Saída". "O Tocador" é desse álbum.
Apesar de ter começado a sua vida musical com um grupo de Rock do liceu em Angola, "Os Rebeldes", começa a combater o Rock e o Pop no sentido de lutar por uma nova e melhor música de raiz portuguesa (trabalho que antes do 25 de Abril já havia sido tentado pelo Quarteto 1111 OP nº 32 e Filarmónica Fraude OP nº40, 46 e 68 e nesta altura também era feito pela Banda do Casaco OP nº 48 e 69 e por José Cid OP nº64 bem como José Mário Branco e Sérgio Godinho também vindos de 1971). Lança então o seu 4º álbum em 1977, "Madrugada Dos Trapeiros". Participa ainda nos arranjos e produção do álbum de José Afonso "Enquanto Há Força" de 1978. Depois compôem alguns temas juntos.
Os Descobrimentos e a Diáspora chamam-lhe a atenção e lança o álbum "Histórias de Viageiros". É este o álbum que o vai levar ao seu melhor trabalho "Por Este Rio Acima" (1982). Este álbum duplo obtém um tremendo êxito, e é o primeiro de uma trilogia que fará depois . Ainda colabora no álbum de Adriano Correia de Oliveira "Cantigas Portuguesas". Em 85 sai o álbum "O Despertar dos Alquimistas" e em 87 "Para além das Cordilheiras". As suas canções vêm com o cheiro e sabor das raízes africanas misturadas com os toques e paladares das raízes lusitanas. O álbum de 1988 "A Preto e Branco" é todo dedicado a poetas africanos para os quais escreveu as músicas. Neste disco está o famoso "Namoro" de Viriato da Cruz que tanto êxito alcançou e que também é gravado por Sérgio Godinho.
Os Descobrimentos e a Diáspora chamam-lhe a atenção e lança o álbum "Histórias de Viageiros". É este o álbum que o vai levar ao seu melhor trabalho "Por Este Rio Acima" (1982). Este álbum duplo obtém um tremendo êxito, e é o primeiro de uma trilogia que fará depois . Ainda colabora no álbum de Adriano Correia de Oliveira "Cantigas Portuguesas". Em 85 sai o álbum "O Despertar dos Alquimistas" e em 87 "Para além das Cordilheiras". As suas canções vêm com o cheiro e sabor das raízes africanas misturadas com os toques e paladares das raízes lusitanas. O álbum de 1988 "A Preto e Branco" é todo dedicado a poetas africanos para os quais escreveu as músicas. Neste disco está o famoso "Namoro" de Viriato da Cruz que tanto êxito alcançou e que também é gravado por Sérgio Godinho.
Depois em 94 sai o segundo álbum da Trilogia dos Descobrimentos, "Crónicas da Terra Ardente". Em todos estes anos Fausto sempre foi fazendo espectáculos por todas as comunidades que o convidavam por todo o País. Em 94 sai a colectânea "O Melhor dos Melhores". Como já devem ter reparado por vezes há um tempo considerável entre os álbuns. Deve-se ao facto de Fausto ter sido sempre um artista consiente, íntegro nas suas convicções, não cedendo ao fácil e mediático. O trabalho de compôr é muito sério e requer calma, conhecimento e estudo. Se repararem nos pequenos pormenores musicais que se percebem em cada música entendem o cuidado com que tudo é feito. Os arranjos e produção são fundamentais. Porém em 96 sai um duplo álbum com 27 das sua canções regravadas. Em 8 de Junho de 1997 participa no Festival de comemoração dos 500 anos da partida de Belém de Vasco da Gama para as Índias. Em 99 dá um grande concerto no CCB que acaba também sendo editado em CD, com o título "Grande é a Viagem".
Já no século 21 o seu 1º álbum "A Ópera Mágica do Cantor Maldito" (2003) é muito bem aclamado pela crítica. Em 2009 junta-se a José Mário Branco e Sérgio Godinho e dão um espantosa concerto denominado "Três Cantos" em que cantam belas canções da autoria dos três. O terceiro álbum da Trilogia dos Descobrimentos só vem a sair em 2011 com o título "Em Busca Das Montanhas Azuis".
Fausto é um dos maiores nomes da canção popular portuguesa, tem canções que são autênticas preciosidades e muitos outros bons artistas cantam as suas canções, de Né Ladeiras a Teresa Salgueiro, de Cristina Branco a Sérgio Godinho, como Mafalda Arnault ou Ana Moura.
Fausto é um dos maiores nomes da canção popular portuguesa, tem canções que são autênticas preciosidades e muitos outros bons artistas cantam as suas canções, de Né Ladeiras a Teresa Salgueiro, de Cristina Branco a Sérgio Godinho, como Mafalda Arnault ou Ana Moura.
The Big Thing é o grupo que se forma em 1967 em Chicago com Walter Paradeizer (sax), Terry Kath (viola), Danny Seraphine (bateria), James Pankow (trombone) e Lee Loughnane (teclas e barítono) todos vindos da Universidade DePaul, a que se junta Robert Lamm (sax e barítono) da Universidade Roosevelt. Eram 6 e tocavam canções dos Tops. Sentiam falta de um tenor e viola baixo. Numa semana foram ao Barnaby em Chicago fazer a primeira parte do grupo Exception e Peter Cetera gostou tanto do grupo que os ia ver todos os dias. Acabou por deixou os Exception e entrou no The Big Thing. Como a sua voz era de tenor e era viola baixo, era o que faltava no grupo. Jimi Hendrix dizia que o viola solo Terry era melhor que ele. Em junho de 68 e por sugestão do manager James William Guercio, amigo de infância de Walter e produtor da CBS, mudam-se para Los Angeles. Depois de duas recusas da Columbia assinam por ordem do Boss.
Mudam então o nome para Chicago Transit Authority. O primeiro disco que gravam em Abril de 1969 é um álbum duplo (coisa muito rara para um primeiro álbum mas que vinha na linha do duplo álbum gravado pelos Beatles) de nome "Chicago Transit Authority" e em 70 já vendera um milhão de discos. O álbum chega a platina. Desse álbum fazem parte os singles "Does Anybody Really Know What Time it is", "Questions 67 and 68" e "I'm a Man" do ex Traffic Steve Winwood que entrara nesta primera semana de Fevereiro 70 para a Parada da Onda Pop, onde a podemos escutar. O álbum entrou no Top da Billboard em Maio de 69 e saíu no fim de 72, 148 semanas.
O grupo é depois confrontado com um processo movido pela Chicago Transit Authority, porque a polícia de trânsito de Chicago não achou piada que tivessem o mesmo nome. Nada avança porque mudam logo o nome para Chicago. O segundo álbum já aparece como "Chicago II", para que se associe ao 1º álbum e é também um álbum duplo. Neste disco já aparecem mais canções próprias, tendo os singles "25 or 6 to 4" atingido o Top 5 e "Make Me Smile" o Top 10.
Mudam então o nome para Chicago Transit Authority. O primeiro disco que gravam em Abril de 1969 é um álbum duplo (coisa muito rara para um primeiro álbum mas que vinha na linha do duplo álbum gravado pelos Beatles) de nome "Chicago Transit Authority" e em 70 já vendera um milhão de discos. O álbum chega a platina. Desse álbum fazem parte os singles "Does Anybody Really Know What Time it is", "Questions 67 and 68" e "I'm a Man" do ex Traffic Steve Winwood que entrara nesta primera semana de Fevereiro 70 para a Parada da Onda Pop, onde a podemos escutar. O álbum entrou no Top da Billboard em Maio de 69 e saíu no fim de 72, 148 semanas.
O grupo é depois confrontado com um processo movido pela Chicago Transit Authority, porque a polícia de trânsito de Chicago não achou piada que tivessem o mesmo nome. Nada avança porque mudam logo o nome para Chicago. O segundo álbum já aparece como "Chicago II", para que se associe ao 1º álbum e é também um álbum duplo. Neste disco já aparecem mais canções próprias, tendo os singles "25 or 6 to 4" atingido o Top 5 e "Make Me Smile" o Top 10.
O "Chicago III" tem dois Hits, "Tree" e "Travel Suite" talvez o seu maior êxito. Em 73 o previsível Chicago IV não aparece com os algarismos romanos mas o álbum ao vivo "Chicago At Carnegie Hall". As digressões sucediam-se. Na europa em 20 dias deram 16 concertos. Quando lhes preguntavam como era a Europa, lembravam-se que alguns tetos dos hoteis eram muito bonitos.
No Japão gravam o LP ao vivo mais espectacular em som e qualidade. Eles tinham colocado duas máquinas de 8 pistas juntas o que dava 16 pistas e o som ficou fantástico. A edição foi só para o Japão. No álbum Chicago VII a canção "Wishing You Were Here" foi a 1ºlugar. No álbum Chicago X foi "If You Leave me Now" e no Chicago XI "Take Me Back To Chicago" parecia ter sido um "aviso".
No Japão gravam o LP ao vivo mais espectacular em som e qualidade. Eles tinham colocado duas máquinas de 8 pistas juntas o que dava 16 pistas e o som ficou fantástico. A edição foi só para o Japão. No álbum Chicago VII a canção "Wishing You Were Here" foi a 1ºlugar. No álbum Chicago X foi "If You Leave me Now" e no Chicago XI "Take Me Back To Chicago" parecia ter sido um "aviso".
A 23 de Janeiro de 1978 Terry Katz morre num acidente estúpido jogando roleta russa e o grupo, muito unido, vai abaixo. Querem desistir, terminar tudo. Jimi Hendrix dissera em tempos que Terry era muito melhor guitarista que ele. Tinha preparado um álbum a solo com Guercio mas nunca foi terminado. Entretanto os conflitos com o manager já vinham de há muito e Guercio tinha saído.
Finalmente lá fizeram audições para um novo guitarista (mais de 50) e foi Donnie Dagus que ficou. Para começarem a nova era alteraram a capa do álbum colocando a foto do grupo, era o álbum "Hot Streets" produzido por Phil Ramona. Choveram protestos. O Logo Chicago tinha-se tornado como o da Coca Cola, insubstituível. Novamente a canção do single "Alive Again", uma homenagem a Terry vai a 1º e o álbum a Platina. Mas o grupo começa a ter necessidade de mais guitarra e vão buscar um jovem muito talentoso nascido em 47 com grande experiência, Bill Champlin. Este fala-lhes em David Foster como produtor. O álbum "Chicago XVI" de 82 já é produzido por ele que participa na construção de 8 canções do álbum incluindo "Hard To say I'M Sorry" que se torna Hit nº1 em todo o mundo e o "Chicago XVII" de 84 torna-se o mais vendido até hoje. "Stay The Night" e "You´re The Inspiration" são dois dos Hits. Parazaider conta uma estória. Num concerto uma rapariga foi ter com ele e diz que tem o 1º disco deles e pede que o assine. Ele diz que o fará no fim do espectáculo curioso por ela ser tão jovem. No final ela traz o álbum "Chicago XVI".
Finalmente lá fizeram audições para um novo guitarista (mais de 50) e foi Donnie Dagus que ficou. Para começarem a nova era alteraram a capa do álbum colocando a foto do grupo, era o álbum "Hot Streets" produzido por Phil Ramona. Choveram protestos. O Logo Chicago tinha-se tornado como o da Coca Cola, insubstituível. Novamente a canção do single "Alive Again", uma homenagem a Terry vai a 1º e o álbum a Platina. Mas o grupo começa a ter necessidade de mais guitarra e vão buscar um jovem muito talentoso nascido em 47 com grande experiência, Bill Champlin. Este fala-lhes em David Foster como produtor. O álbum "Chicago XVI" de 82 já é produzido por ele que participa na construção de 8 canções do álbum incluindo "Hard To say I'M Sorry" que se torna Hit nº1 em todo o mundo e o "Chicago XVII" de 84 torna-se o mais vendido até hoje. "Stay The Night" e "You´re The Inspiration" são dois dos Hits. Parazaider conta uma estória. Num concerto uma rapariga foi ter com ele e diz que tem o 1º disco deles e pede que o assine. Ele diz que o fará no fim do espectáculo curioso por ela ser tão jovem. No final ela traz o álbum "Chicago XVI".
Mas em 85 um dos principais compositores do grupo, Peter Cetera decide sair para uma carreira a solo. Por sorte vai para a Warner-Bros que acaba de contratar um jovem de 23 anos com uma voz de tenor e que era muito bom e ideal para substituir Cetera. Jason Scheff ( filho do baixista de Elvis, Jerry Scheff). Ele entrara para cantar mas felizmente descobrem que o seu instrumento é baixo o que era "ouro sobre azul". O álbum seguinte "Chicago XVIII volta a ser ouro e "Will You Still Love Me" cantado por Jason nº1. Em 88 gavam "Chicago XIX" e o single "Look Away" escrito por Diane Warren tem a subida a nº1 mais vertiginosa de todas. No verão de 89 fazem uma digressão memorável com os Beach Boys pelos Estados Unidos e Europa. A 2ª que fazem juntos. Sai o álbum "Greatest Hits 82-89" (o 20º). Em 90 Danny Seraphine decide sair e vão buscar Tris Imboden que já era fã do grupo há 22 anos. Quando recebeu o telefonema a convidá-lo, respondeu. "Bem deixa-me pensar no assunto. Quero". Em Janeiro 91 aparece "Chicago Twenty 1", mas os singles de Diane não são Top. Lee dizia que a nova música dos Chicago não era bem aceite pelas Rádios que não a tocavam, mas "Explain It To My Heart" era uma das mais fantásticas canções que Diane Warren escrevera. Era uma das 3 canções do álbum de doze não compostas por eles. "Chicago Twenty 1" trazia um pouco mais de sax e trumpete, um regresso ao passado. Nesse ano tiveram a sua estrela no Hollywood Walk of Fame.
Em 93 Chicago vão trabalhar com o produtor Peter Wolf. Este diz-lhes para usarem bem os seus sax, trumpetes, flautas, clarinetes, muito sopro. O resultado foi "The Stone of Sisyphus" um álbum conceptual em que eles se sentiam realizados. A editora Warner Bros disse que não o vai lançar. O grupo considera-o um dos seus melhores álbuns e quer o seu lançamento. Em Junho de 95 grvam "Nght & Day". O álbum fica associado a Glenn Miller e Duke Ellington. A associaçãoa Duke convence-os a avançar com o projecto. Sentiam que tinham uma dívida de gratidão com Duke. Nos anos 70 Ellington tinha-os convidado para o seu especial TV. Estiveram presentes Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Ray Charles, Count Basie e Peggy Lee. Walter e Jim no final do show vão falar com Duke, "Mr. Ellington foi uma honra ter-nos convidado ara este show", diz Walter. Duke olhou para eles e disse "Pelo contrário, meu jovem, a honra é minha porque vocês vão ser os próximos Duke Ellingtons". "Night & Day (Big Band)" integrou os Gipsy Kings, Aerosmith, Bon Jovi, AC/DC, Van Halen e muitos outros. "Foi um grande álbum" concluiram. Em 95 tiveram de procurar um novo guitarista. A escolha acabou por cair e Keith Howland que toava como Terry Katz. Não admira ele era um miúdo quando se inspirou no seu ídolo para aprender a tocar, Terry Katz. Neste ano adquiriram os direitos das primeiras gravações com a Columbia.
Os Chicago celebram o 30 aniversário em 97 com o Álbum "The Heart of Chicago 1967-1997" . Em 99 gravam "Chicago XXVI". Continuam a gravar espectáculos ao vivo em DVD, programas de TV. digressões. Toam com os amigos Earth e Wind of Fire em 2004 e 2005. Em 2006 sai "Chicago XXX". Tocam na Universidade de Notre Dame para 80 mil pessoas. Muitas das suas músicas são usadas em séries de TV como "Os Sopranos" e "O Sexo e a Cidade", e em filmes como "My Girl 2", "Summer Loves", "Three Kings" e muitos mais. Em Setembro de 2008 a Rhino Records lançou "The Stone of Sisyphus". Em 2009 Lou Pardini entra para as teclas para substituir Bill Champlin que parte para uma carreira a solo. Têm feito digressões pelo Japão, Europa, México, Canadá e Estados Unidos. Já gravaram mais de 36 álbuns. No último show em 29 de Fevereiro de 2016 no Chicago Packard Hall o jornalista Peter Roche dizia, "vim ao primeiro concerto com os meus pais, depois vim com a minha mulher e agora trago a minha filha ao seu primeiro concerto e todos ficaram memoráveis nas minhas recordações.
Agora estão a gravar um filme documentário "The History of Chicago" para ser apresentado no Festival Internacional de Cinema de Sedona, tudo coordenado pelo engenheiro de som Tim Jessup que também é o produtor do próximo disco "Chicago at Symphonic Hall", ao vivo com a Orquestra Sinfónica de Chicago. O que para nós é estranho, é só agora terem sido nomeados para entrar no "Rock and Roll Hall of Fame". A cerimónia será no dia 8 de Abril de 2016. Agora estão em digressão pelos Estados Unidos e a viagem seguinte será ao Japão. Os Chicago já venderam mais de 100 milhões de discos, tiveram 21 Top 10, 5 álbuns nº1 consecutivos, 11 singles nº1 (5 ouro). 25 dos seus 36 álbuns já estão certificados Platina. Têm no total 47 discos de Ouro e Platina.
Agora estão a gravar um filme documentário "The History of Chicago" para ser apresentado no Festival Internacional de Cinema de Sedona, tudo coordenado pelo engenheiro de som Tim Jessup que também é o produtor do próximo disco "Chicago at Symphonic Hall", ao vivo com a Orquestra Sinfónica de Chicago. O que para nós é estranho, é só agora terem sido nomeados para entrar no "Rock and Roll Hall of Fame". A cerimónia será no dia 8 de Abril de 2016. Agora estão em digressão pelos Estados Unidos e a viagem seguinte será ao Japão. Os Chicago já venderam mais de 100 milhões de discos, tiveram 21 Top 10, 5 álbuns nº1 consecutivos, 11 singles nº1 (5 ouro). 25 dos seus 36 álbuns já estão certificados Platina. Têm no total 47 discos de Ouro e Platina.
No "CENÁRIO" da semana passada (31.01.1970) saía a notícia que dia 6 de Fevereiro, esta semana, Victor Gomes fazia 28 anos. Na verdade ele fazia eram 30 anos, uma vez que nasceu em 1940, a sua energia era tanta que até idade lhe tirávamos. Daí o termos decidido felicitá-lo e entrevistá-lo. Hoje ele tem 76 mas quando o vemos em palco parece bastante mais jovem, e isto apesar dos problemas de saúde que o têm atormentado.
Victor é um amor de pessoa sempre disponível para contar e nos mostrar o que fez o Rei do Rock e Twist. As raparigas gritavam e atiravam-se a ele, qual Elvis nos States ou Beatles no England. Hoje seguramente essas avozinha recordam com ternura e nostalgia esses momentos. A sua história é tão rica que não cabe certamente numa só edição. Em 25 de Outubro de 2014, Ondina Pires lançou a sua "Biografia Autorizada - Juntos Outra Vez" que ,sinceramente, todos deviam ler. A edição é da Groovie Records. A Onda Pop tinha chegado à net. Podem ver na OP nº 3. Victor nasceu em Lisboa mas aos seis anos vai para Moçambique com os pais. Nicolau Catoja Gomes havia sido preso pela PIDE. Os familiares mxeram-se e lá o libertaram. O irmão era dono dos armazéns Catoja em Moçambique e chamou-o. |
Em Moçambique todos conheciam a Casa Catoja que tinhas loja por todo o território. Assim em 1946 seguem para lá. Em 47 o pai vai para Quelimane, na foz do rio Zambeze e Victor é colocado num colégio interno na Namaacha, vila a 75 Km de Lourenço Marques. Quem o visitava por vezes era a tia Cecília Santos que cantava no RCM (Rádio Clube de Moçambique) e que chegou a ser Rainha da Rádio. Um dia esta disse-lheque o pai já voltara de Quelimane e no ia seguinte aos seus 15 anos fugiu do colégioe foi à boleia procurar o pai. Este nem o conheceu, tinha-se divorciado da mãe que ficara em Quelimane. Victor voltou ao colégio até final do ano escolar. Quando voltou partiu à boleira para Quelimane (mais de 1500 Km) para trazer irmão. Encontrou-o numa pensão à guarda da dona. Foi ao porto à Companhia Colonial de Navegação, explicou a sua situação, sem dinheiro, e foram muio solidários. Veio à boleia no naviode carga Chaimite para Lourenço Marques. Se fazemos esta introdução é para que tenham uma pequena ideia do caracter e da grandeza de alma do Victor. No coégio tinha aprendido a tocar clarinete e cantado no coro.Tinha uma bela voz. Também aprendeu o ofício de soldador que ainda o ajudou em alguns períodos da sua vida.
Aos 17 anos houve um concurso no RCM, "A Hora do Caloiro" e os amigos incentivaram-no a concorrer. Victor ganha o concurso com "Tutti Frutti" de Little Richard. Ele protagonizou a diferença, ele era a energia e a alegria musical. O entusiasmo é tanto que a segunda canção "Teddy Bear" de Elvis Presley nem chega a ser tocada. À falta dessas gravações escutem os originais.
Aos 17 anos houve um concurso no RCM, "A Hora do Caloiro" e os amigos incentivaram-no a concorrer. Victor ganha o concurso com "Tutti Frutti" de Little Richard. Ele protagonizou a diferença, ele era a energia e a alegria musical. O entusiasmo é tanto que a segunda canção "Teddy Bear" de Elvis Presley nem chega a ser tocada. À falta dessas gravações escutem os originais.
Já todo de negro e colar grosso com medalhão com popa armada com brilhantina, aquilo que na época era um verdadero "Teddy Boy". Ganhou 5 mil escudos (hoje ,25 euros) uma verdadeira fortuna ( o salario de varios meses da maior parte da população). Estamos em 1957, Victor começa a ser solicitado para todo o tipo de eventos. O Jornal Notícias faz manchete de 1ª página. A estação B do RCM posteriormente denominada de LM Radio grava algumas canções com eles que vai transmitindo ao longo do tempo. Entretanto uma amiga "boazona" que não lhe ligava, canta-lhe a "canção do bandido", vão para as bareiras atrás do Hotel Polana e mãozinha p'ra lá, beijinho p'ra cá, pauzinho p'ra lá, etc. Uns meses depois Victor "foi caçado" e é obrigado a casar com Gloria Petrorius. Nesta época não havia alternativa. Nasce a sua filha Paula. Agora tem de ser mais responsável, tem uma família para sustentar. Vai para Quelimane trabalhar como soldador e volta a jogar no clube de futebol local (em LM já havia jogado com Eusébio, hockey como Boucós e Boxe com o futuro cunhado Ralph Pretorius). Depois vai para Nampula por ouvir dizer que a caça dava bom dinheiro. Compra um Jeep e uma arma e lá vai à caça de gazelas, zebras, bois-cavalo, gnus, etc. Vendia depois a carne seca nas cantinas e quando ia à cidade dava entrevistas e cantava aqui e ali. Um dia apresentou-se no Teatro onde uma Companhia de Revista Portuguesa fazia digressão. O saudoso Humberto Madeira quando o viu, perguntou-lhe o que fazia ele por ali. Devia era estar em Lisboa e na Europa que de certeza seria um êxito. Nós também gostavamos muito de Humberto Madeira e deixamos-lhe aqui a nossa homenagem com a célebre "Inzabel".
A ideia ficou a matutar-lhe na cabeça. Em Janeiro de 62 pega na família e ruma a Angola. Já tem dois filhos. Instala a família em Luanda e vai oferecer-se como cantor.Aí o "music-hall" estava muito mais desenvolvido que em Moçambique. Dois dias depois já está a cantar. Trabalha depois com o empresário Luís Montez (o Vasco Morgado angolano pai do Luís Montez , genro de Cavaco Silva e dono da empresa "Musica o Coração", uma das compradoras do Pavilhão da Expo, hoje Meo Arena).Percorre Angola toda em digressões. Ganha o título de "O Rei do Rock". Um belo (mau) dia está em Benguelaquando um companheiro lhe vem dar a notícia de que o seu filho de dois anos caía de um segundo andar e morrera. Fica paralisado de raiva. A mulher nem lhe telefonara. Ela estava a jogar canastra com umas amigas e não prestaram atenção às criança. Nessa noite tinha espectáculo, e assim aconteceu durante mais 15 dias até regressar a Luanda. O seu casamento acabava ali, mas Glória estava grávida do terceiro filho. Em Abril de 63 partem para Lisboa, Bela já tinha 2 meses. Instala-se e começa a procurar trabalho. Todos os dias no Parque Mayer. Um dia está no café á espreita bebendo o seu café e a sua mosca (aguardente) quando lhe batem no ombro. "Olá, tu és o Victor Gomes", vira-se "Olha quem ele é". Era João Maria Tudella. Conta-lhe que anda à procura de músicos para poder cantar e este diz-lhe que no fim de semana havia estado na Trafaria com um cojunto que lhe pareceu muito bom e tocava Rock. Depois de saber como chegar à Trafaria lá vai alar com o grupo. Canta o "Tutti Frutti" com eles e é amor à primeira vista. Os outros tamém não tinham vocalista. Muda-se com a família para a Trafaria e começam os ensaios. Mas todos os dias voltata ao Parque Mayer. Um dia alguém lhe diz que a única chance é falar com o Vasco Morgado. Aí vai ele ao Monumental. Vasco diz-lhe que játem muita gente Rock mas que se precisar o chama. Fica triste porque este nem o quiz ouvir e à saída diz-lhe que um dia o senhor ainda vai ter comigo. Soube depois que se ia realizar uma festa de beneficência a favor do bailarino Freddy que estava mal. Oferece-se para cantar e é aceite. Foi a euforia na Trafaria. No espectaculo arrassam. Logo de seguida Vasco Morgado manda o seu secretario ir buscá-lo. Lá vai num Citroen "boca de sapo" (DS 21) e de imediato assina um contrato para 5 anos. Entra log naRevista "Boa Noite Lisboa" que ia estrear-se em Julho 1963. No Teatro Monumental canta "Blue Suede Shoes" e "Be Bop ALula". Foi m estrondo. Dessa revista faziam parte Humberto Madeira, Eugénio Salvador, Helena Tavares, Simone de Oliveira e muitos outros. O acontecimento começa a chegar à juventude e as salas não param de esgotar pormais de um mês. Vasco Morgado resolve promover o concurso o "Rei do Twist". O título de Rainha do Twist já era detido por Paula Ribas ( uma das melhores cantoras de Ié Ié da época). Apareceram Fernando Conde (ex Conchas) com os Electrónicos ( do qual fazia parte Jorge Montenegro, futuro Inflexos, e do qual contamos toda a sua vida musical, logo após o seu falecimento, OP nºs 31 a 35), O Nelo do Twist ( que era ,e é, fadista, casado na época com a fadista Maria Valejo, OP nº 54) e o Victor Gomes e Os Gatos Negros. Victor que já trazia o título de "Rei do Rock" fica também o "Rei do Twist".
Depois no Cinema Roma Arlindo Conde, o outro empresário importante nesse tempo e pai de Fernando Conde organiza o concurso tipo Shadows. Apesar do público ter votado em Victor um juri mais técnico deu como vencedores o Conjunto Mistério. Victor está de acordo o Conjunto Mistério tocava melhor, eram melhores músicos. Também em 65 fez parte do Júri do Concurso Ié Ié do MNF mas a maioria dos elementos não percebia nada de Rock e eliminava grupos qe eram superiores aos que ganhavam. Desistiu e saíu do Júri.
Em 64 é convidado para rodar um filme. Conta uma estória de um grupo como o seu, chama-se "A Canção da Saudade" e contracena com Florbela Queirós e Soledad Miranda e o grande Américo Coimbra.. No filme para além de Victor Gomes e Os Gatos Negros cantam Tony de Matos . Simone de Oliveira, Mara Abrantes, Madalena Iglésias, Alice Amaro e outros.
Em 64 é convidado para rodar um filme. Conta uma estória de um grupo como o seu, chama-se "A Canção da Saudade" e contracena com Florbela Queirós e Soledad Miranda e o grande Américo Coimbra.. No filme para além de Victor Gomes e Os Gatos Negros cantam Tony de Matos . Simone de Oliveira, Mara Abrantes, Madalena Iglésias, Alice Amaro e outros.
Destes tempos conta-se ainda um espectáculo inédito, ainda no fim de 63. Vasco Morgado mandou-os dar um show no passeio em frente ao Teatro para promoção. Foi um caos, juntou-se uma multidão, o trânsito teve de ser cortado, apareceu a PIDE com medo que fosse um comício. Victor disse que não era nada disso, só ia cantar em inglês (pode ser subversivo, mas é inglês). No fim arrancaram-lhe a roupa aos pedaços e no fim foram pedir-lhe para os autografar.. Entretanto os Gatos Negros terminam com a incorporação militar e o desinteresse de um deles. Volta a formá-los com outros elementos e faz espectáculos por Espanha. Em Março de 64 actua com Sylvie Vartin e o empresário desta vendo as suas qualidades quer levá-lo para França, mas Vasco Morgado não deixou alegando o seu contrato. Também actua no Porto acompanhado pelos "Tártaros".
Já estava separado de Glória e já tinha outra filha, Né. Paula a mais velha vivia também com ele.
Entretanto a Valentim de Carvalho queria gravar com ele, mas em português, e ele queria gravar só em inglês. Continuou a cantar e em 1967 vai para o Maxime. Aí resolve escrever uma canção em português "Juntos Outra vez" e quando a apresentou teve de a cantar 3 vezes. Aí apareceu a Marfer que lhe propôs gravar um disco. Foi o único disco que gravou acompanhado pelos Siderais (antigos Elecrónicos). A SPA presenteou-o em 2010 por vendas e audições em Rádio.
Perdigão Queiroga um grande realizador de cinema convida-o para um pequeno filme para a "Prevenção Rodoviária" apoiado pelo Movimento Nacional Feminino (que promoviam as madrinhas de guerra e o apoio musical aos soldados). O filme "Sangue no Asfalto" infelizmente perdeu-se mas Victor diz que foi o que mais gostou de fazer. É aqui que é convidado pelo MNF para ir tocar para as tropas nas Províncias Ultramarinas. Entrega Paula à mãe e parte a 28 de Dezembro de 1967 para novas aventuras. Continuaremos na próxima página na rubrica "Encore".
Já estava separado de Glória e já tinha outra filha, Né. Paula a mais velha vivia também com ele.
Entretanto a Valentim de Carvalho queria gravar com ele, mas em português, e ele queria gravar só em inglês. Continuou a cantar e em 1967 vai para o Maxime. Aí resolve escrever uma canção em português "Juntos Outra vez" e quando a apresentou teve de a cantar 3 vezes. Aí apareceu a Marfer que lhe propôs gravar um disco. Foi o único disco que gravou acompanhado pelos Siderais (antigos Elecrónicos). A SPA presenteou-o em 2010 por vendas e audições em Rádio.
Perdigão Queiroga um grande realizador de cinema convida-o para um pequeno filme para a "Prevenção Rodoviária" apoiado pelo Movimento Nacional Feminino (que promoviam as madrinhas de guerra e o apoio musical aos soldados). O filme "Sangue no Asfalto" infelizmente perdeu-se mas Victor diz que foi o que mais gostou de fazer. É aqui que é convidado pelo MNF para ir tocar para as tropas nas Províncias Ultramarinas. Entrega Paula à mãe e parte a 28 de Dezembro de 1967 para novas aventuras. Continuaremos na próxima página na rubrica "Encore".
Elizabeth Sanchez, nasceu na Tijuca, Rio de Janeiro.
Foi uma cantora brasileira, descoberta pelo compositor João De Barro, mais conhecido por "Chagrinha", cantando samba e bossa nova pois era uma grande fã da cantora Maysa. Praticamente a sua carreira inicia-se na Jovem Guarda (OP nº 67).
Grava o seu primeiro single "Que Saudade Que Eu Tenho" e "Tanto Azul". Começa a compôr. Seu primeiro álbum sai ainda em 66 "A Canção Que Chegou" continha "Pedro Pedreiro" do jovem Chico Buarque que começava a despontar.
Distinguiu-se também como compositora. Em 67 entrou no Festival da Música Popular Brasileira (MPB) com duas composições a meias com David Nasser, "Chegada do Rancho" e "Balada do Vietnam".
Em 1969 grava o álbum "Eu, Elizabeth" que contém o seu maior êxito "Sou louca por você". Este álbum saíu também em castelhano porque no México e na Argentina tem um enorme sucesso. Portugal, Angola e Moçambique foram outros territórios onde fez sucesso. Em 70 grava o álbum "Quero Ver de Perto" e em 71 tem outro grande sucesso "P'ra Começo de Assunto (lá,lá,lá)". Até 78 gravou 10 álbum sendo o último "Olhos da Noite". Era conhecia como "A Gatinha do Mato".
Os seus hobbies são a pintura e cerâmica e móveis e fazer croché.
Foi uma cantora brasileira, descoberta pelo compositor João De Barro, mais conhecido por "Chagrinha", cantando samba e bossa nova pois era uma grande fã da cantora Maysa. Praticamente a sua carreira inicia-se na Jovem Guarda (OP nº 67).
Grava o seu primeiro single "Que Saudade Que Eu Tenho" e "Tanto Azul". Começa a compôr. Seu primeiro álbum sai ainda em 66 "A Canção Que Chegou" continha "Pedro Pedreiro" do jovem Chico Buarque que começava a despontar.
Distinguiu-se também como compositora. Em 67 entrou no Festival da Música Popular Brasileira (MPB) com duas composições a meias com David Nasser, "Chegada do Rancho" e "Balada do Vietnam".
Em 1969 grava o álbum "Eu, Elizabeth" que contém o seu maior êxito "Sou louca por você". Este álbum saíu também em castelhano porque no México e na Argentina tem um enorme sucesso. Portugal, Angola e Moçambique foram outros territórios onde fez sucesso. Em 70 grava o álbum "Quero Ver de Perto" e em 71 tem outro grande sucesso "P'ra Começo de Assunto (lá,lá,lá)". Até 78 gravou 10 álbum sendo o último "Olhos da Noite". Era conhecia como "A Gatinha do Mato".
Os seus hobbies são a pintura e cerâmica e móveis e fazer croché.
O programa de Televisão "Rei Magestade" de Silvio Santos é que tem vindo a reabilitar os artistas perdidos pelos anos 60 e 70 e que são desconhecidos da juventude brasileira. O Tio Julião lá do sítio.
Sir George Henry Martin nasceu a 3 de Janeiro de 1926 em Highbury, Londres e faleceu a 8 de Março de 2016. Aos 6 anos os pais compraram um piano. Aos 8 começa a ter lições mas a mãe desentende-se com o professor e as lições acabam. Começa a aprender sozinho. Só em 1947 voltará a uma escola de música onde aprende piano e oboé. Casou duas vezes, teve 4 filhos (2 + 2). Trabalhou na secção de música clássica da BBC. Era um apaixonado por Rachmaninov , Ravel mas também Cole Porter.
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É ele que sugere a Paul para colocar um quarteto de cordas em "Yesterday", uns trumpetes em "Penny Lane". Foi ele que dirigiu o arranjo de cordas em "Eleanor Rigby" e preparou o climax orquestral de "A Day in The Life" e uma infinidade de outros arranjos para muitas das canções. Era na verdade chamado de 5º Beatle. Nos anos 90 começa a remasterizar as gravações existentes e conseguindo sons fantásticos. Em 2006 preparou um espectáculo de 80 minutos para exibição no Cirque du Soleil.Este fabuloso espectáculo foi visto em Los Angeles pelo Pop Duarte Nuno que o considerou como o masi fabuloso espectáculo que algma tinha visto. O espectáculo ainda continua em exibição. Aqui já era ajudado pelo seu filho mais novo Gilles (que aparece na foto acima). As últimas produções já foram executadas por Gilles Martin que continua a descobrir novas nuances.
De Eugénio Corte Real já falámos na OP nº 11. Agora vinha à Sonda Pop para três perguntas. É curioso que quando lhe perguntamos quais as músicas que mais gostava, referiu uma que também era muito do nosso agrado e cuja música ainda não conseguimos encontrar em lado algum. Trata-se da balada "Borboleta Preta" de Mário Piçarra (filho de Luís Piçarra) e da qual ainda nos recordamos do primeiro verso.
"Borboleta Preta / Cortaram-te as asas". Com Eugénio a Onda Pop fez vários programas na Inter ao sábado à tarde durante 1970. "Sentença Musical" era um deles. Fazíamos a crítica musical dos novos discos que apareciam. Mas um dos seus melhores programas era "A Noite e o Ouvinte" que produzia juntamente com Ausenda Maria. Começava assim... |
GIRA-DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.