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EDITORIAL
É com prazer que esta versão epaper da Onda Pop, entra no ano de 1969, relativamente às edições impressas.
O crescente número de leitores internautas está a aumentar semana a semana, e com esse crescimento de interesse, cresce naturalmente o nosso grau de exigência e atenção a algumas reclamações e sugestões, que nos têm sido enviadas.
Aquela que nos merece imediata atenção, refere-se à dificuldade de visionamento dos videos por nós publicados, por parte de alguns dos nossos já habituais seguidores na Austrália, Moçambique, África do Sul e até de Portugal.
Escolhemos sempre a melhor qualidade de imagem dos mesmos, o que os torna mais pesados em termos gráficos e assim, mais lentos se a qualidade e velocidade dos provedores da internet não forem consentâneos, bem como se as memórias e velocidades de processamento das placas gráficas dos computadores dos nossos leitores não forem as mais actualizadas.
A solução poderia eventualmente passar por diminuir a qualidade dos videos por nós publicados e resolver assim alguns dos casos (o que tentámos, sem resultados aparentes) e certamente não resolveríamos todos, além de que simultâneamente estaríamos a prejudicar todos os outros, que por razões opostas têm tido o prazer de os assistir com toda a qualidade.
Somos a favor de uma sociedade igualitária e com as mesmas oportunidades, mas somos contra a equalização por baixo, neste caso pela menor qualidade de imagem ou pior tecnologia gráfica, como tal vamos a partir deste número da Onda Pop epaper, continuar a publicar os videos com a melhor qualidade possível, mas ao mesmo tempo publicaremos as músicas inclusas nesses videos na sua versão áudio de alta qualidade, para que possam pelo menos acompanhar musicalmente o conteúdo dos artigos a que se referem.
Julgamos assim corresponder de certa forma à frustação dos nossos internautas menos afortunados, sem prejudicar os demais.
Ficamos a aguardar as vossas, sempre bem vindas sugestões, críticas e opiniões e oportunamente ajustaremos para este novo critério todas as Ondas Pop já publicadas na versão internáutica.
Saudações Popistas e Musicais
ONDA POP
O crescente número de leitores internautas está a aumentar semana a semana, e com esse crescimento de interesse, cresce naturalmente o nosso grau de exigência e atenção a algumas reclamações e sugestões, que nos têm sido enviadas.
Aquela que nos merece imediata atenção, refere-se à dificuldade de visionamento dos videos por nós publicados, por parte de alguns dos nossos já habituais seguidores na Austrália, Moçambique, África do Sul e até de Portugal.
Escolhemos sempre a melhor qualidade de imagem dos mesmos, o que os torna mais pesados em termos gráficos e assim, mais lentos se a qualidade e velocidade dos provedores da internet não forem consentâneos, bem como se as memórias e velocidades de processamento das placas gráficas dos computadores dos nossos leitores não forem as mais actualizadas.
A solução poderia eventualmente passar por diminuir a qualidade dos videos por nós publicados e resolver assim alguns dos casos (o que tentámos, sem resultados aparentes) e certamente não resolveríamos todos, além de que simultâneamente estaríamos a prejudicar todos os outros, que por razões opostas têm tido o prazer de os assistir com toda a qualidade.
Somos a favor de uma sociedade igualitária e com as mesmas oportunidades, mas somos contra a equalização por baixo, neste caso pela menor qualidade de imagem ou pior tecnologia gráfica, como tal vamos a partir deste número da Onda Pop epaper, continuar a publicar os videos com a melhor qualidade possível, mas ao mesmo tempo publicaremos as músicas inclusas nesses videos na sua versão áudio de alta qualidade, para que possam pelo menos acompanhar musicalmente o conteúdo dos artigos a que se referem.
Julgamos assim corresponder de certa forma à frustação dos nossos internautas menos afortunados, sem prejudicar os demais.
Ficamos a aguardar as vossas, sempre bem vindas sugestões, críticas e opiniões e oportunamente ajustaremos para este novo critério todas as Ondas Pop já publicadas na versão internáutica.
Saudações Popistas e Musicais
ONDA POP
DESTAQUE
QUINTETO ACADÉMICO + 2
Tudo começou como 99% dos adolescentes que em todo o Mundo se juntavam para fazer música quer viessem a chamar-se Beatles ou Rolling Stones. Foram Os Shadows, Os Ventures, Bill Haley, Elvis Presley, Ricky Nelson, Chuck Berry, eu sei lá, que deram o arranque, era a febre do Rock & Roll no fim da década de 50. Depois veio a década mágica e após Os Beatles,então foi a explosão.
Eram quatro jovens estudantes cheios de vontade e de sonhos. Mário Assis Ferreira aprendia viola, Artur Pinto bateria, José Duarte um contrabaixo inventado e Daniel Gouveia piano, talvez o mais avançado. Pouco tempo depois juntam José Manuel Fonseca para tocar sax. É com esta formação que dão o 1º show em Setembro de 1961 em Arganil, terra de Assis Ferreira que começava já a dar mostras de liderança e "especialista" no Marketing. Como estudantes que eram escolheram o nome de Quinteto Académico.
Só gravam o 1º disco em 1966 e dele consta um original de Daniel Gouveia "Abdulah" e uma canção de estilo tradicional africano, "Watcha" que vos propomos escutar. Aqui já tinha havido mudanças, o viola baixo era Alexandre Barreto e o baterista Fernando Mendes, porque Artur Pinto estava impossibilitado por questões políticas (dentro).
QUINTETO ACADÉMICO + 2
Tudo começou como 99% dos adolescentes que em todo o Mundo se juntavam para fazer música quer viessem a chamar-se Beatles ou Rolling Stones. Foram Os Shadows, Os Ventures, Bill Haley, Elvis Presley, Ricky Nelson, Chuck Berry, eu sei lá, que deram o arranque, era a febre do Rock & Roll no fim da década de 50. Depois veio a década mágica e após Os Beatles,então foi a explosão.
Eram quatro jovens estudantes cheios de vontade e de sonhos. Mário Assis Ferreira aprendia viola, Artur Pinto bateria, José Duarte um contrabaixo inventado e Daniel Gouveia piano, talvez o mais avançado. Pouco tempo depois juntam José Manuel Fonseca para tocar sax. É com esta formação que dão o 1º show em Setembro de 1961 em Arganil, terra de Assis Ferreira que começava já a dar mostras de liderança e "especialista" no Marketing. Como estudantes que eram escolheram o nome de Quinteto Académico.
Só gravam o 1º disco em 1966 e dele consta um original de Daniel Gouveia "Abdulah" e uma canção de estilo tradicional africano, "Watcha" que vos propomos escutar. Aqui já tinha havido mudanças, o viola baixo era Alexandre Barreto e o baterista Fernando Mendes, porque Artur Pinto estava impossibilitado por questões políticas (dentro).
Mário Assis foi sempre o dinamizador do grupo, com uma capacidade de visão e com plena consciência das suas muitas fragilidades como músico (pena não haver muita gente assim em Portugal, para saber fazer auto-crítica e deixar certos lugares) propõe a sua saída e a entrada de Carlos Carvalho. Havia terminado o seu curso de Direito e passa a ser o manager do grupo, função que lhe dava muito mais gozo. Assim e para que o grupo musicalmente evolua contrata Jean Sarbid para o baixo e Adrien Ransy para baterista. Gravam um 2º EP com "Winchester Cathedral" e que incluí também um original, "Nobody Else" de Carvalho e José Diogo.
Em 1967 gravam um terceiro EP já sem Daniel Gouveia, mas com Pedro Osório. Neste para além de "Fincheley Central" e "Puppet on a String" incluem dois originais, "Train" de José Diogo e "724710" (que era o nº duma locomotiva a vapor da linha de Cascais) da autoria de Carvalho, Osório e Diogo. O manager não descansava e os contratos sucediam-se. Num País tão pequeno e com uma população muito restrita a nível financeiro e ou muito conservadora, mesmo que com um bom nível financeiro, ràpidamente se fazia o circuito. Assim Assis teve a ideia de evoluir ainda mais. Deslocou-se a Londres e Nova York, frequentou caves e bares na busca de bons elementos e contrata, para Portugal, Mike Carr considerado um dos melhores organistas a nível mundial (como podem ler na página) e Earl Jordan senhor de uma grande voz e que estava ligado à Rádio pirata Caroline (da qual já falámos na OP nº 7). Este ano de 68 foi o de maior expansão do grupo. O conjunto passa a ter sete elementos e muda o seu nome para Quinteto Académico + 2. Sobe o seu nível de qualidade musical e vocal.
Lançam "Judy In Disguise", o 1º single de uma Banda Portuguesa gravado em Portugal e que atinge um extraordinário sucesso no nosso país e não só... até na Jugoslávia. Vamos ouvi-la.
Em 1967 gravam um terceiro EP já sem Daniel Gouveia, mas com Pedro Osório. Neste para além de "Fincheley Central" e "Puppet on a String" incluem dois originais, "Train" de José Diogo e "724710" (que era o nº duma locomotiva a vapor da linha de Cascais) da autoria de Carvalho, Osório e Diogo. O manager não descansava e os contratos sucediam-se. Num País tão pequeno e com uma população muito restrita a nível financeiro e ou muito conservadora, mesmo que com um bom nível financeiro, ràpidamente se fazia o circuito. Assim Assis teve a ideia de evoluir ainda mais. Deslocou-se a Londres e Nova York, frequentou caves e bares na busca de bons elementos e contrata, para Portugal, Mike Carr considerado um dos melhores organistas a nível mundial (como podem ler na página) e Earl Jordan senhor de uma grande voz e que estava ligado à Rádio pirata Caroline (da qual já falámos na OP nº 7). Este ano de 68 foi o de maior expansão do grupo. O conjunto passa a ter sete elementos e muda o seu nome para Quinteto Académico + 2. Sobe o seu nível de qualidade musical e vocal.
Lançam "Judy In Disguise", o 1º single de uma Banda Portuguesa gravado em Portugal e que atinge um extraordinário sucesso no nosso país e não só... até na Jugoslávia. Vamos ouvi-la.
E agora, RUI CARVALHO. Quem é afinal este desconhecido que foi entrevistar o Quinteto Académico + 2 para a Onda Pop. Rui era um amigo de escola, colega do Duarte Nuno nos Maristas, um excelente basquetebolista do Sporting Clube de Lourenço Marques, que haviam ganho a Taça de Portugal e vinham a Lisboa e a Atenas defrontar o AEK para a Taça Europeia. Talvez muita gente não saiba, mas nesta década as equipas de Basquete e de Hoquéi em Patins de Moçambique dominavam as Taças de Portugal e as Selecções de Portugal. Os "tesos" (sentido dinheiro) da Onda Pop pediram-lhe logo. Rui se tiveres tempo faz "isto e isto", etc. Estava-se em Novembro de 68. Rui tentou descobrir onde estava a tocar o Quinteto Académico. Mete-se num táxi perto da meia-noite e diz: "Para o Relógio". O taxista olhou-o desconfiado e arrancou. Ao fim de dez minutos chega à rotunda do relógio (hoje, Rotunda do Aeroporto), que na altura era um "deserto" e diz "é aqui". E onde fica a discoteca Relógio ? Aí o homem vocifera. "O senhor não disse discoteca, eu bem que achei estranho". Voltam, quando passam novamente no Marquês, onde entrara, dos 2 escudos e cinquenta iniciais da bandeirada já lá iam 7 e quinhentos.
Mas voltemos primeiro ao conjunto ainda em 68. Nesse ano ainda lançam outro single com uma linda balada de sua autoria "Why" (Earl Jordan e Mike Carr) e mais para o final do ano um último EP com "Love Love Loverman" e "I'll Never Be The Same Again" dos mesmos autores. Durante o ano actuaram na discoteca "O Porão da Nau" onde Pedro Osório e José Diogo testaram o grande êxito de sua autoria que Carlos Mendes levou ao Festival RTP da Canção, "Verão". Mais perto do último trimestre vão então para a discoteca "Relógio", onde decorreu parte da entrevista que publicamos. Sem dúvida que Mário Assis Ferreira foi o inovador dos tempos modernos. Conseguiu ter um grupo português de seis estrangeiros e um português, qual Benfica dos últimos anos. Mário Assis Ferreira provou ao longo da sua carreira que aquilo não foi um acto isolado, pelo sucesso que teve depois do 25 de Abril no Brasil, expandindo um grupo brasileiro e chegando ao topo. Não é por acaso que homens como Stanley Ho, quando apostam em alguém, sabem o que estão a fazer. Subir ao topo da presidência do Grupo Estoril-Sol não é o mesmo que qualquer incompetente só porque pertence a um Partido o faz em qualquer empresa pública (antes não fosse e o nosso País estaria bem melhor). Por isso e apesar de em três meses não ter tido oportunidade de nos receber, talvez por ser o homem forte dos Casinos não é por isso que não deixamos de o elogiar pela sua carreira e da importância que teve para a música Rock em Portugal. Apesar de tudo ainda fiz uma última tentativa dia 12, mas sem êxito. O convite para nos voltarmos a encontrar 46 anos depois continua de pé.
Na discoteca dizem-lhe que fale com o manager. Apresentam-lhe Mário Assis um jovem pouco mais velho que ele. Apresenta-se, leva algumas Ondas Pop para mostrar a sua credibilidade e Assis fica espantado. "Em Moçambique fazem isto, quem dera que aqui também", comenta. Diz que para falar com os músicos é melhor no final ou noutro local. Começa depois a perguntar como seria possível arranjar um contrato para irem tocar uma temporada a Moçambique. Mas, deixemos ser o Rui a contar: "Eu disse-lhe que possível era, que estava em Lisboa integrado na equipe de basquete e que o nosso treinador, o tenente-coronel Alfredo Neves era pessoa muito bem relacionada e que o poderia pôr em contacto com as pessoas certas. O Hotel Polana poderia ser uma hipótese porque ouvira dizer que os I Cinco Di Roma iam sair para a África do Sul. Arranjei-lhe a entrevista com o o ten. cor. Neves e mais tarde soube que haviam conseguido um contrato.
Com os músicos combinei então encontrarmo-nos no Restaurante Tarantela, na Estefânia. Mário foi muito simpático e levou-me no seu Alfa 2000 ao Hotel, o que para mim era um espanto, um puto quase da minha idade já com uma bomba daquelas".
Entretanto ainda depois desta entrevista já em Dezembro, Mike Seargent vai entrar para o grupo substituindo Carlos Carvalho e é feita uma audição para escolher um viola baixo porque Tom Fox tem a mãe muito doente e regressa a Inglaterra. Daniel Silva (futuro Dany Silva) concorre a essa audição e é o escolhido. Nessa altura ir tocar com o Quinteto Académico era o mesmo que um jogador de futebol de uma equipe pequena querer ir para o Sporting, Porto ou Benfica. "Era o Top" - diz-nos Dany. Entretanto estamos em Maio de 69 e preparam-se para ir para Moçambique. Aí a Guidinha, que já namorava o Mike Seargent, não acha piada nenhuma e Mike abandona o grupo sendo substituído à pressa por Melvin Burckley, uma semana antes de embarcarem. Em vésperas de embarque ainda participam no 1º programa de ZIP ZIP que se viria a tornar no mais sensacional programa televisivo da época. No tema musical de apresentação do programa, "Zipofonia", da autoria de Nuno Nazareth Fernandes ainda tocam dois dos seus membros (Zé Manel e Lawrie Brown) com o Quarteto 1111.
Com os músicos combinei então encontrarmo-nos no Restaurante Tarantela, na Estefânia. Mário foi muito simpático e levou-me no seu Alfa 2000 ao Hotel, o que para mim era um espanto, um puto quase da minha idade já com uma bomba daquelas".
Entretanto ainda depois desta entrevista já em Dezembro, Mike Seargent vai entrar para o grupo substituindo Carlos Carvalho e é feita uma audição para escolher um viola baixo porque Tom Fox tem a mãe muito doente e regressa a Inglaterra. Daniel Silva (futuro Dany Silva) concorre a essa audição e é o escolhido. Nessa altura ir tocar com o Quinteto Académico era o mesmo que um jogador de futebol de uma equipe pequena querer ir para o Sporting, Porto ou Benfica. "Era o Top" - diz-nos Dany. Entretanto estamos em Maio de 69 e preparam-se para ir para Moçambique. Aí a Guidinha, que já namorava o Mike Seargent, não acha piada nenhuma e Mike abandona o grupo sendo substituído à pressa por Melvin Burckley, uma semana antes de embarcarem. Em vésperas de embarque ainda participam no 1º programa de ZIP ZIP que se viria a tornar no mais sensacional programa televisivo da época. No tema musical de apresentação do programa, "Zipofonia", da autoria de Nuno Nazareth Fernandes ainda tocam dois dos seus membros (Zé Manel e Lawrie Brown) com o Quarteto 1111.
Em Moçambique vão actuar na Facim (a Feira das Indústrias) e em Agosto vão para o Hotel Polana. Nesse entretempo tentam ir à África do Sul mas, como são recusados os vistos a Daniel Silva e a Earl Jordan, desistem.
Em Moçambique vão ficar no Hotel Polana até ao fim de Novembro. Ainda fazem o espetáculo da 1ª parte do Recital de Amália Rodrigues no Teatro Gil Vicente. Regressam a Portugal e o grupo termina, no auge da sua carreira.
Em Moçambique vão ficar no Hotel Polana até ao fim de Novembro. Ainda fazem o espetáculo da 1ª parte do Recital de Amália Rodrigues no Teatro Gil Vicente. Regressam a Portugal e o grupo termina, no auge da sua carreira.
DESTAQUE - DANY SILVA
Daniel Pereira da Rocha e Silva nasceu na Cidade da Praia em Cabo Verde. Aprende a tocar viola com seu pai.
Vem para Santarém para a Escola de Regentes Agrícolas (hoje Escola Superior Agrária). Estamos em 1961. Com outros colegas formam o Conjunto "O Charrua", grupo tipo Shadows, só instrumental. Formam-no na viola baixo Marcelino, no solo Pena, no ritmo Quim Reis e Daniel na bateria. Tocam músicas dos Shadows e Daniel atreve-se a tocar o "Little B". Fazem arranjos de músicas portuguesas como "A Rua do Capelão". Entretanto alguns estavam nos últimos anos, terminam o curso e saem, ou a tropa dá uma ajuda e o grupo termina.
Em 1964 nascem então "Os Charruas" com Carlos Manuel Sardinha (viola solo), João Magalhães (viola ritmo e voz), João Carlos Batista (bateria) e Daniel Silva (viola baixo). Tocam na Escola Agrícola, noutras Escolas e Associações e percorrem muitas zonas do País. Em 1968 entram no 1º concurso académico de música moderna no Cinema Império em Lisboa e ficam em 3º lugar. Com o apoio de João Viegas (marido da Tonicha) e Director da Rádio Ribatejo, que tinha um programa sobre música portuguesa na RTP, conseguem gravar um EP na Alvorada com 4 canções da autoria do grupo, "Povo", "Os Teus Olhos Senhora", "Love Love Are Words" e "Come on, Baby, Come on". Ouçamos "Os Teus Olhos Senhora".
Daniel Pereira da Rocha e Silva nasceu na Cidade da Praia em Cabo Verde. Aprende a tocar viola com seu pai.
Vem para Santarém para a Escola de Regentes Agrícolas (hoje Escola Superior Agrária). Estamos em 1961. Com outros colegas formam o Conjunto "O Charrua", grupo tipo Shadows, só instrumental. Formam-no na viola baixo Marcelino, no solo Pena, no ritmo Quim Reis e Daniel na bateria. Tocam músicas dos Shadows e Daniel atreve-se a tocar o "Little B". Fazem arranjos de músicas portuguesas como "A Rua do Capelão". Entretanto alguns estavam nos últimos anos, terminam o curso e saem, ou a tropa dá uma ajuda e o grupo termina.
Em 1964 nascem então "Os Charruas" com Carlos Manuel Sardinha (viola solo), João Magalhães (viola ritmo e voz), João Carlos Batista (bateria) e Daniel Silva (viola baixo). Tocam na Escola Agrícola, noutras Escolas e Associações e percorrem muitas zonas do País. Em 1968 entram no 1º concurso académico de música moderna no Cinema Império em Lisboa e ficam em 3º lugar. Com o apoio de João Viegas (marido da Tonicha) e Director da Rádio Ribatejo, que tinha um programa sobre música portuguesa na RTP, conseguem gravar um EP na Alvorada com 4 canções da autoria do grupo, "Povo", "Os Teus Olhos Senhora", "Love Love Are Words" e "Come on, Baby, Come on". Ouçamos "Os Teus Olhos Senhora".
Daniel que já tinha acabado o curso e efectuado o Estágio de Regente Agrícola, acaba por ficar em Lisboa a tocar porque lhe ofereciam muito mais para tocar do que para trabalhar na sua área profissional. Nos Charruas é substituído por Mário Viegas. Em final de 68 o Quinteto Académico leva a efeito na Discoteca Relógio uma audição para escolher um novo viola baixo. "Concorri e fui o escolhido, tocar no Quinteto era o mesmo que hoje um jogador duma pequena equipe ir para o Benfica, Sporting ou Porto. Em Maio de 69 vamos para Moçambique para actuar na Facim e depois no Hotel Polana. Foi uma grande experiência com aqueles músicos. Em Dezembro regressamos e o grupo desfaz-se. Em 70 acabo por entrar para a "Tropa" situação que, com o apoio do Mário Assis, já tinha sido adiada um ano. Acabo por ir para a Guiné para o Grupo Recreativo, onde estava a sair da "tropa" como cantor o Marco Paulo. Acabo por ir também para o Grupo Recreativo Militar onde toco com o Jorge Ganhão". Em fins de 72 sai do serviço militar e logo em 73 é convidado pelo maestro Mário Jesus (trompete de prata) para inaugurar o Casino do Alvor. Os outros músicos são Georgie Fame (teclas e voz) e Brian Bennet (ex baterista dos Shadows), um dos seus ídolos. Tocam no Casino até ao 25 de Abril de 1974. Após um pequeno interregno é convidado pelo saudoso Correia Martins para ir inaugurar o "Frou Frou" de Sérgio Azevedo. Aí toca com Zé Cabeleira (teclas), Dário (bateria) sendo Correia Martins o viola solo. Tocou com eles até 76. Sai e vai para os "Four Kings" e fazem digressões pela Europa, especialmente França e Suiça. Está com eles até 79.
Bana tinha uma editora, a "Monte Cara" ( nome escolhido porque em Cabo Verde existe um monte com a forma de uma cara ) e desafia-o a gravar a solo. Aqui nasce o Dany Silva com o seu 1º single, "I Feel Good" e "Everything is Over". Chega a ir ao Rock em Stock de Luís Filipe Barros aí em final de 80, depois foi ao Passeio dos Alegres e também à Febre de Sábado à Noite. Em 81/82 foi então convidado a gravar na Valentim de Carvalho. Aparece o hit " Branco Velho, Tinto e Jeropiga", com produção do Ricardo Camacho (ex-Sétima Legião) Ouçamo-lo... com peixe frito.
Bana tinha uma editora, a "Monte Cara" ( nome escolhido porque em Cabo Verde existe um monte com a forma de uma cara ) e desafia-o a gravar a solo. Aqui nasce o Dany Silva com o seu 1º single, "I Feel Good" e "Everything is Over". Chega a ir ao Rock em Stock de Luís Filipe Barros aí em final de 80, depois foi ao Passeio dos Alegres e também à Febre de Sábado à Noite. Em 81/82 foi então convidado a gravar na Valentim de Carvalho. Aparece o hit " Branco Velho, Tinto e Jeropiga", com produção do Ricardo Camacho (ex-Sétima Legião) Ouçamo-lo... com peixe frito.
Dado o sucesso alcançado acaba por aparecer em 84 outra canção que ainda vai arrancar maior êxito, " Criola de S. Bento". foi um "estoiro". Todos os anos fazia digressões pelo País, pelos Países de emigração portuguesa e pelos Palops
Em 1986 grava o LP "Rua Vagabunda" com a canção "Banhada" a auxiliar o lançamento. Entretanto entre 84 e 87 teve o bar "Clave de Tó" perto do Castelo de S. Jorge, depois em 88/89 um bar restaurante no Bairro Alto o "Clave di Nós" e finalmente entre 91/95 a Discoteca "Pilon" em Alcantara.
Neste período apenas sai um CD com os êxitos em vinil. Em 96 gravou para a Universal/Poligram o LP "Tradiçon" que inclui o "Mexe Mexe" que vamos escutar agora.
Neste período apenas sai um CD com os êxitos em vinil. Em 96 gravou para a Universal/Poligram o LP "Tradiçon" que inclui o "Mexe Mexe" que vamos escutar agora.
"Continuei sempre a tocar em paises com emigrantes portugueses e nos Palops e em 2009 gravei nos Estados Unidos, com o produtor Berrie Marshal o CD "Caminho Longi" que inclui "Farra na Sanzala". O ano passado fiz uma digressão por várias cidades angolanas, Benguela, Lobito e Luanda. Agora normalmente actuo aos fins de semana na "Casa da Morna e do Semba" da meia-noite às duas, em Alcantara na Rua Rodrigo Faria 21".
E projectos, perguntámos. "Tenho um projecto já executado e que espera apoio de uma produtora que o queira lançar. São duetos com o Paulo de Carvalho. Carlos do Carmo, Sara Tavares, Jorge Palma, Tito Paris, Lura, etc.
Dutro que também espera editor é com um conhecido letrista e produtor (e para nós dos melhores) e um terceiro que joga Guitarra e voz e será produzido pelo Manuel Paulo e o Jorge Martins.
É lindo ver a vontade com que o Dany,apesar das contrariedades que este meio sempre acarreta, demonstra acreditando que a qualidade terá sempre espaço. Foi um prazer falar com ele. Felicidades Dany.
E projectos, perguntámos. "Tenho um projecto já executado e que espera apoio de uma produtora que o queira lançar. São duetos com o Paulo de Carvalho. Carlos do Carmo, Sara Tavares, Jorge Palma, Tito Paris, Lura, etc.
Dutro que também espera editor é com um conhecido letrista e produtor (e para nós dos melhores) e um terceiro que joga Guitarra e voz e será produzido pelo Manuel Paulo e o Jorge Martins.
É lindo ver a vontade com que o Dany,apesar das contrariedades que este meio sempre acarreta, demonstra acreditando que a qualidade terá sempre espaço. Foi um prazer falar com ele. Felicidades Dany.
DESTAQUE
VÓS ATACAIS... NÓS DEFENDEMOS
Aproveitamos para homenagear um grande pensador que agora comemora o 99º aniversário do seu nascimento, 13 de Fevereiro de 1916, Agostinho da Silva e deixamos uma sua frase para pensar.
"O que impede o saber não são o tempo nem a inteligência, mas sòmente a falta de curiosidade".
Vem isto a propósito da pseudo crítica que nos fez saltar a tampa na ocasião, num artigo da revista Plateia onde se criticava um trabalho, mostrando grande ignorância. Falava-se do disco "Encore" da Natércia Barreto, considerando-o como medíocre e de canções ostensivamente comerciais, más versões de fáceis êxitos internacionais. Ora vejamos:
1ª Vem Meu Amor - versão livre de Delilah--Tom Jones - 1º nos Tops mundiais
2ª Felicidades - versão livre de Congratulations - Cliff Richard - 2º Eurovisão e 1º em muitos Tops
3ª La La La - tradução integral de La La La - Massiel - 1º Eurovisão e 1º em muitos Tops
4ª Triste e só - versão livre - vários artistas - 1º em todo Mundo incluindo USA
Percebem agora porque muitas vezes tínhamos que apertar os calos aos pseudo críticos de Lisboa. Não era má vontade. Ainda hoje por aqui é um pouco assim. Não há rigor,não há critérios, não há pesquiza, não há estudo.
Cada qual vomita a sua verdade e quanto mais ignorante se é mais se vomita. E isso passa-sa em tudo quer seja música, cinema, pintura política sobretudo e então futebol nem se fala. A falta de cultura e a ignorância dominam os Mídia (falo de maneira geral, claro que também os há muito bons, mas a excepção só confirma a regra. Neste País todos falam e sabem de tudo, basta ver os comentadores de TV. Então os políticos partidários a falar (com isenção, claro está), são os melhores programas de humor da TV. Mas não devia ser. Não são "burros" sabem que falam para um País de baixo nível cultural e sem pensamento próprio.
Finalizavam depois dizendo que nem sabia cantar. Bem fomos pesquizar na net as mesmas canções cantadas por outros (consagrados) em várias línguas e como também não somos especialistas, não notámos grandes diferenças, por vezes até achámos que Techa cantava melhor. Em português apenas encontrámos a versão em português de Those Were The Days cantada por Simone de Oliveira e que aproveitamos para a homenagear pelas suas 77 primaveras feitas a 11 de Fevereiro. E como a admiramos e respeitamos muito pela sua carreira e sua integridade desejamos-lhe as maiores felicidades. Qualquer dia também ela aparecerá na Onda Pop, onde um dia nos deixou uma foto com dedicatória.
Mas para que cada um julgue por si, se a Techa sabia ou não cantar deixamos as duas versões... ponto final.
VÓS ATACAIS... NÓS DEFENDEMOS
Aproveitamos para homenagear um grande pensador que agora comemora o 99º aniversário do seu nascimento, 13 de Fevereiro de 1916, Agostinho da Silva e deixamos uma sua frase para pensar.
"O que impede o saber não são o tempo nem a inteligência, mas sòmente a falta de curiosidade".
Vem isto a propósito da pseudo crítica que nos fez saltar a tampa na ocasião, num artigo da revista Plateia onde se criticava um trabalho, mostrando grande ignorância. Falava-se do disco "Encore" da Natércia Barreto, considerando-o como medíocre e de canções ostensivamente comerciais, más versões de fáceis êxitos internacionais. Ora vejamos:
1ª Vem Meu Amor - versão livre de Delilah--Tom Jones - 1º nos Tops mundiais
2ª Felicidades - versão livre de Congratulations - Cliff Richard - 2º Eurovisão e 1º em muitos Tops
3ª La La La - tradução integral de La La La - Massiel - 1º Eurovisão e 1º em muitos Tops
4ª Triste e só - versão livre - vários artistas - 1º em todo Mundo incluindo USA
Percebem agora porque muitas vezes tínhamos que apertar os calos aos pseudo críticos de Lisboa. Não era má vontade. Ainda hoje por aqui é um pouco assim. Não há rigor,não há critérios, não há pesquiza, não há estudo.
Cada qual vomita a sua verdade e quanto mais ignorante se é mais se vomita. E isso passa-sa em tudo quer seja música, cinema, pintura política sobretudo e então futebol nem se fala. A falta de cultura e a ignorância dominam os Mídia (falo de maneira geral, claro que também os há muito bons, mas a excepção só confirma a regra. Neste País todos falam e sabem de tudo, basta ver os comentadores de TV. Então os políticos partidários a falar (com isenção, claro está), são os melhores programas de humor da TV. Mas não devia ser. Não são "burros" sabem que falam para um País de baixo nível cultural e sem pensamento próprio.
Finalizavam depois dizendo que nem sabia cantar. Bem fomos pesquizar na net as mesmas canções cantadas por outros (consagrados) em várias línguas e como também não somos especialistas, não notámos grandes diferenças, por vezes até achámos que Techa cantava melhor. Em português apenas encontrámos a versão em português de Those Were The Days cantada por Simone de Oliveira e que aproveitamos para a homenagear pelas suas 77 primaveras feitas a 11 de Fevereiro. E como a admiramos e respeitamos muito pela sua carreira e sua integridade desejamos-lhe as maiores felicidades. Qualquer dia também ela aparecerá na Onda Pop, onde um dia nos deixou uma foto com dedicatória.
Mas para que cada um julgue por si, se a Techa sabia ou não cantar deixamos as duas versões... ponto final.
FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
Tome cerca de uma dúzia de canções mais famosas de Smokey Robinson, adicione um lote de uma lista A de artistas para parceiros de dueto, atire um pouco de chiado musical moderno, e você obtem "Smokey & Friends", o novo disco de Smokey Robinson editado em finais de 2014.
Os duetos são feitos com artistas do calibre de Elton John, James Taylor, Steven Tyler (dos Aerosmith), Mary J. Blidge, Sheryl Crow ou CeeLo Green, entre outros. As composições são obras de arte de Smokey Robinson a solo ou com os "Miracles", como "My Girl", "The Tracks Of My Tears", "Being With You" ou "You Really Got A Hold On Me", que os Beatles gravaram no seu 2º |
L.P. - "With The Beatles", em jeito de homenagem a este excelente produtor, compositor e cantor da Tamla Motown.
Certamente, muitos fans e críticos vão ter opiniões diversas sobre a sua preferência pelas interpretações originais ou por estas novas roupagems musicais, em jeito de duetos.
Em quaisquer dos casos, quando uma canção é soberba, ela será sempre soberba quer seja numa versão rock, pop ou country e se foi marcante na sua época, ela continua a ser óptima hoje (50 anos depois) e continuará a ser considerada um clássico daqui a mais 50 anos.
Para que os nossos seguidores semanais possam ter uma ideia das novas versões de Smokey Robinson em duetos e do seu novo trabalho "Smokey & Friends", aqui vos deixamos um cheirinho de cada uma delas, nas versões áudio e video, através dos samplers de todas as 11 músicas que constituem este novo álbum.
Certamente, muitos fans e críticos vão ter opiniões diversas sobre a sua preferência pelas interpretações originais ou por estas novas roupagems musicais, em jeito de duetos.
Em quaisquer dos casos, quando uma canção é soberba, ela será sempre soberba quer seja numa versão rock, pop ou country e se foi marcante na sua época, ela continua a ser óptima hoje (50 anos depois) e continuará a ser considerada um clássico daqui a mais 50 anos.
Para que os nossos seguidores semanais possam ter uma ideia das novas versões de Smokey Robinson em duetos e do seu novo trabalho "Smokey & Friends", aqui vos deixamos um cheirinho de cada uma delas, nas versões áudio e video, através dos samplers de todas as 11 músicas que constituem este novo álbum.
Os Archies são um conjunto musical de ficção da banda desenhada americana, que teve o seu início de publicação em 1941 e cuja criação pertence a Bob Montana e Vic Bloom.
Em 1968 a TV iniciou uma série de banda desenhada chamada "The Archie Show" e que só veio a terminar em 1978. Para animar musicalmente essa série foi criada uma equipa de músicos de estúdio que faziam de "Archies". Esses músicos eram liderados por Ron Dante (cantor, compositor e produtor de vários álbuns de Barry Manilow) e com a voz feminina de Toni White (compositora de êxitos como "A Groovy Kind Of Love" de Wayne Fontana & The Mindbenders, "Candida" de Tony Orlando & The Dawn). Os compositores dos êxitos dos Archies eram essencialmente o grande compositor Jeff Barry "Da Doo Ron Ron", "Then He Kissed Me","River Deep, Mountain High" ou "Leader Of The Pack") e o cantor e compositor canadiano Andy Kim, que atingiu as paradas de sucessos com "Be My Baby", "Baby I Love You" ou "Rock Me Gently", que ainda faziam os coros. Está explicado o extraordinário sucesso internacional dos Archies ? |
O grupo chamava-se Bonzo Dog Doo Dah Band e era formado por estudantes da escola de arte inglesa.
A sua música combinava elementos do music hall, jazz tradicional e pop psicodélico com humor surreal e arte avant-garde. Que mistura, hein? Pois é, e se a tudo isto juntarmos o produtor "Apollo C. Vermouth", um pseudónimo colectivo usado por Gus Dugeon (futuro produtor dos maiores êxitos de Elton John) e por um senhor chamado Paul McCartney, estão misturados todos os ingredientes para o sucesso e bom gosto musical. Foi tudo isto que aconteceu com a composição "I'M The Urban Spaceman", que atingiu o 5º lugar do hit-parade britânico. Ouçamos e vejamos a irreverência da arte criativa e avant-garde dos Bonzo Dog Doo Dah Band. |
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
Hoje o nosso truque de magia vem das artes milenares japonesas e chama-se simplesmente "Go".
"Go" é o nome de um supergrupo formado pelo teclista e compositor japonês Stomu Yamashta, por Steve Winwood (o menino prodígio dos "Spencer Davis Group" e dos "Traffic"), Michael Shrieve (o talentoso baterista do grupo "Santana"), Klaus Schulze (músico e compositor alemão de música electrónica e ex-"Tangerine Dream") e Al Di Meola (virtuoso guitarrista de jazz-fusion e música latina).
Para além destas 5 figuras de topo da música mundial, ainda faziam parte do projecto o baixista jamaicano Rosko Gee (que gravou com os "Traffic"), o trio vocal "Thunderthighs" (que fez os coros do êxito de Lou Reed - "Walk On Wild Side" e de gravações dos "Mott The Hoople"), Pat Thrall (guitarrista americano ex"Pat Travers Band") e nos instrumentos de sopro e arranjos musicais Paul Buckmaster (maestro e compositor inglês, que colaborou em grandes êxitos com Elton John, Miles Davis e no grande êxito de 1969, "Space Oddity" de David Bowie.
Mas, "Go" é também o nome do 1º álbum desse supergrupo, gravado em 1975 e que consideramos mais uma obra-prima menosprezada da música rock.
O grupo ainda lançou um segundo álbum "Go Too", lançado em 1976.
A lista das composições deste super-álbum do supergrupo "Go" é a seguinte:
Propomos a audição do álbum completo, mas para agora a de "Crossing The Line" com a vocalização de Steve Winwood.
"Go" é o nome de um supergrupo formado pelo teclista e compositor japonês Stomu Yamashta, por Steve Winwood (o menino prodígio dos "Spencer Davis Group" e dos "Traffic"), Michael Shrieve (o talentoso baterista do grupo "Santana"), Klaus Schulze (músico e compositor alemão de música electrónica e ex-"Tangerine Dream") e Al Di Meola (virtuoso guitarrista de jazz-fusion e música latina).
Para além destas 5 figuras de topo da música mundial, ainda faziam parte do projecto o baixista jamaicano Rosko Gee (que gravou com os "Traffic"), o trio vocal "Thunderthighs" (que fez os coros do êxito de Lou Reed - "Walk On Wild Side" e de gravações dos "Mott The Hoople"), Pat Thrall (guitarrista americano ex"Pat Travers Band") e nos instrumentos de sopro e arranjos musicais Paul Buckmaster (maestro e compositor inglês, que colaborou em grandes êxitos com Elton John, Miles Davis e no grande êxito de 1969, "Space Oddity" de David Bowie.
Mas, "Go" é também o nome do 1º álbum desse supergrupo, gravado em 1975 e que consideramos mais uma obra-prima menosprezada da música rock.
O grupo ainda lançou um segundo álbum "Go Too", lançado em 1976.
A lista das composições deste super-álbum do supergrupo "Go" é a seguinte:
- "Solitude" - 2:57
- "Nature" - 2:32
- "Air Over" - 2:32
- "Crossing the Line" - 4:46
- "Man of Leo" - 2:02
- "Stellar" - 2:53
- "Space Theme" - 3:12
- "Space Requiem" - 3:20
- "Space Song" - 2:00
- "Carnival" - 2:46
- "Ghost Machine" - 2:06
- "Surfspin" - 2:25
- "Time is Here" - 2:46
- "Winner/Loser"- 4:10
Propomos a audição do álbum completo, mas para agora a de "Crossing The Line" com a vocalização de Steve Winwood.
Esta semana realçaremos aqui o 8º lugar da "Parada da Onda Pop", pois é uma óptima oportunidade para homenagear um dos melhores conjuntos de pop/rock inglês e que foi a seguir aos Beatles, o mais importante representante na época da "British Invasion" nos Estados Unidos, de tal forma que até 1967 passou a ter mais sucesso nas paradas americanas que na inglesa. Falamos dos Dave Clark 5, cujo lider Dave Clark tocava bateria, Mike Smith (orgão e vocalista), Rick Huxley (na viola-baixo), Lenny Davidson (guitarra-solo) e Denis Payton (saxofone e harmónica). Entre 1964 e 1967, os Dave Clark 5 conseguiram classificar 17 singles no Top 40 dos Estados Unidos. O sucesso foi tão grande que, logo depois que os Beatles lançaram o seu 1º filme - "Hard Day's Night", os Dave Clark 5 lançaram um filme chamado "Catch Us If You Can".
Entre 1967 e 1970, quando se desmembraram e terminou essa maravilhosa aventura chamada Dave Clark 5, o seu sucesso voltou-se novamente para o Reino Unido, onde colocaram mais 8 singles no top 40, incluindo este êxito na Onda Pop - "Live In The Sky".
Entre 1967 e 1970, quando se desmembraram e terminou essa maravilhosa aventura chamada Dave Clark 5, o seu sucesso voltou-se novamente para o Reino Unido, onde colocaram mais 8 singles no top 40, incluindo este êxito na Onda Pop - "Live In The Sky".
Brevemente poderão ouvir os êxitos da Parada da Onda Pop
todas as 4as feiras e Sábados às 9h00 e às 21h00, na
Get Back Radio !!!
todas as 4as feiras e Sábados às 9h00 e às 21h00, na
Get Back Radio !!!