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Onda Pop

A primeira publicação periódica sobre música pop-rock em todo o Portugal (Continental, Insular e Ultramarino).

Semanalmente aos sábados no maior jornal de Moçambique - o "Notícias" de Lourenço Marques, desde 31 de Agosto de 1968.


Onda Pop
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    DON PARTRIDGE
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Donald Eric Partridge nasceu a 27 outubro  de 1941 no Reino Unido e faleceu a 21 de setembro de 2010. Foi considerado "The  Busker's King" ou seja o Rei dos Músicos de Rua. Ele começou no início dos anos 60 com uma viola mas rapidamente se tornou num "one man show" tocando viola, harmónica, bombo e kazzoo, tudo ao mesmo tempo.
Saíu de casa aos 15 anos e teve mais de 40 empregos diferentes. viajou pela Europa tocando em cada esquina. Em 64 tocava mais em Londres e era preso diversas vezes o que despertou a atenção de um jornalista do jornal Evening Standard, que o considera como o primeiro músico de rua depois da Segunda Grande Guerra. A TV foi buscá-lo e a Columbia assinou logo um contrato com ele. O seu primeiro disco "Rosie" em 1968 atingiu a 4ª posição no Hit Parade da BBC.

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Começa a aparecer em espectáculos  com os Amen Corner, Gene Pitney, Status Quo, etc. , e o seu 2º single "Blue Eyes" leva-o à 3ª posição do Hit da BBC. Ainda em 69 organiza um encontro de Músicos de Rua que reúne mais de 3500 espectadores. Lança o Album "The Busters" e o seu "Breakfast on Pluto" (Onda Pop nº 36) chega à 26ª posição.
Viaja depois para os Estados Unidos dando espectáculos e acaba por formar um grupo com o seu amigo Gordon Giltrap, "The Accolate", um conjunto acústico. Gravam 2 Albuns num estilo de fusão Folk/Jazz.
Em 71 o grupo desfaz-se e Don parte para a Suécia, onde volta a ser músico de rua. Aí, em 74 grava outro Álbum, "Don Partridge and Friends". Em 1976 vai para o  Canadá como "busker" e acaba sendo convidado  para actuar nos Jogos Olímpicos de Montreal.  Em 1990  volta a Inglaterra e estabelece-se em Seaford (Sussex). Em 2001 grava o Álbum "The Highway Man".
Este Álbum gravado com Herbie Flowers, Nick Pynn e Richard Durrant ( inclúi canções inspiradas na sua experiência de rua e  "The Night I Met Elton John", canção autobiográfica). Em 2005 volta  à atenção  do público quando o filme "Breakfast on Pluto" apresenta a sua música como tema do filme. Junta-se ao grupo Pop Lemon Jelly  e faz mais uma digressão pelo Reino Unido. Fez mais 2 aparições na TV. Morre de AVC em 2010, em Seaford




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 CARLOS NELSON E OS INFLEXOS
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     Sem dúvida que Carlos Melo conseguiu transformar um grupo de jovem talentosos em músicos de boa qualidade. Em 1969 e 70 já eram dos grupos mais requisitados em Moçambique. Ao lado uma foto de uma festa de finalistas no antigo Liceu Salazar em Lourenço Marques, actual Maputo. As vidas destes músicos deram muitas voltas, já contadas nas Onda Pop nºs 8 e 9, e em 2012 quando se voltam a encontrar para homenagear o seu colega  Bettencourt, já falecido, mostram como ainda estão em forma interpretando um dos seus originais da época, "Uma Velha Foi à Feira" escrito por Luís Miguel de Oliveira, e que já havia sido gravado em disco pela antiga formação do grupo.                                                                                                                                                                                                                    


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Quem é este simpático jovem ?
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É claro que esta hoje é bastante facil.


Aos 20 era assim. Aos 70 evoluiu muito.


Pertence à banda Rock mais antiga do Mundo.

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OS 100 MELHORES ÁLBUNS DE 1955 A 1975

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1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK 

Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).

Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".

Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
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BRUCE SPRINGSTEEN -
BORN TO RUN
Columbia (1975)
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Poucos álbuns são alimentados pela esperança, a possibilidade e a atracção de uma auto-estrada sem transito como "Born To Run", um álbum sobre os Jerseyites (habitantes de New Jersey) numa pequena cidade em busca de uma vida melhor através das estradas sinuosas do sonho dourado, fugindo da sua cidade, quer através do rio para a metropolitana New York ou para outras partes incertas.

"Born To Run" foi o álbum que criou a lenda e definiu o cenário para o enorme sucesso internacional de Bruce Springsteen, 'The Boss', com faixas clássicas como "Thunder Road", "Badlands" e, é claro, com "Born To Run".
Quando "Born To Run" foi lançado em 1975, o então desconhecido Bruce Springsteen ganhou a rara e simultânea honra de merecer as capas das revistas 'Time' e 'Newsweek', e essa atenção justificava-se então, e ainda se justifica nos dias de hoje, pela sua actualidade.
"Born to Run" é um disco quase impecável do início ao fim, onde cada música conta uma história distinta, mas todos as composições são maravilhosamente tecidas em torno do tema central do álbum, que também é o título do disco, que imediatamente catapultou Bruce Springsteen para o centro das atenções do Rock americano, sendo difícil imaginar alguém que não possua este álbum.

PATTI SMITH -
HORSES
Arista (1975)          
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Patti Smith parece ao mesmo tempo uma artista jovem e uma veterana no seu álbum debutante de 1975, "Horses".
Jovem, porque só uma jovem punk poderia ir para a ribalta com frases como "Jesus morreu pelos pecados de alguém, mas não os meus"; e adulta porque estava a falar a sério como uma poetisa e uma cantora sofisticada, que conhece o ponto onde deve parar para não se exceder na indulgência das suas palavras.
Tal como o seu herói, Jim Morrison, Patti Smith escreveu versos absurdos, que fariam mais sentido num diário do que num disco de Rock 'N' Roll, mas com este álbum ela antecipou a nova onda por um ano ou coisa assim.
Propositadamente, "Horses" representa o simples Rock & Roll nos seus inícios, grosseiramente tocado, que aparece caracterizado no trabalho rudimentar de Lenny Kaye na sua guitarra e no espírito anárquico dos vocais de Patti Smith. 
Este álbum é considerado como emblemático do movimento Punk, pela natureza emocional e imaginativa de suas letras, que prefiguram a evolução desse movimento em ambos os lados do Atlântico. 
Patti Smith com "Horses" tornou-se o sonho dos apreciadores desse estilo e de qualquer crítico de Rock, pois apresenta o contra-senso de uma rica poeta, mas musicalmente acompanhada por um Rock tipo Garage dos 60s.


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JONI MITCHELL -
BLUE
Reprise (1971)
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Joni Mitchell passaria a partir desta gravação de 1971 a fazer álbuns mais populares, mais ambiciosos e mais desafiadoras, mas ela nunca fez um melhor que "Blue". 
Gravando-o com um acompanhamento mínimo (Stephen Stills e James Taylor são dois dos quatro acompanhantes), esta cantora canadiana escolheu um conjunto de canções de romances achados e depois perdidos. 
Embora "Blue" seja uma rara representação íntima, também é surpreendentemente aberto e agradável e canções como "All I Want", "Carey", "California" e "A Case Of You" funcionam igualmente bem como poesia e música Folk-Pop.
Triste e bonito ao mesmo tempo, "Blue" é o álbum confessionário desta excelente cantora/compositora, 
que teve a capacidade de pintar imagens de suas viagens ao longo da vida que nos intriga e fascina, e cujo alcance vocal se apresenta impressionante.

É verdadeiramente o caso para se dizer que este álbum de Joni Mitchell é... Ouro sobre Azul.

THE ROLLING STONES-
STICKY FINGERS
Rolling Stones Records (1971)         
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Junto com "Beggars Banquet" , "Let It Bleed" e "Exile On Main Street", este é sem dúvida um dos melhores álbuns de sempre da maior banda de Rock & Roll do mundo. 
Este é um álbum pós-anos 60 da paz e do amor,  e o espelho desagradável do início dos anos 70 das drogas pesadas, que apanharam The Rolling Stones no seu auge.
Mesmo esquecendo faixas clássicas deste álbum como "Brown Sugar", "Bitch" e "Wild Horses ", existem outras faixas em "Sticky Fingers" que são as verdadeiras jóias.
Dessas jóias destacamos a faixa "I Got The Blues", na qual o artista convidado, Billy Preston, contribrui com o som agridoce do seu órgão, bem como a trindade musical de "Sister Morphine", "Dead Flowers" e "Moonlight Mile", que numa sequência incrível de Mick Jagger, Keith Richards, Mick Taylor e de outro artista convidado, Ry Cooder, faz todos nós chorarmos por mais, com as suas líricas memoráveis e as rebuscadas guitarradas, que acompanham os vocais assombrosos de Mick, num estado puro de grandeza.
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           MUNDO POP
QUARTETO 1111-FILARMÓNICA FRAUDE-JOSÉ AFONSO
Nesta edição no Mundo Pop dávamos a notícia do lançamento de 3 discos de alguns dos melhores intérpretes e compositores portugueses. 3 nomes com preocupações político-sociais lançavam grandes canções. Comecemos pelo Quarteto 1111. José Cid já se tornava um nome importante na criação da nova música portuguesa. Aliás qualquer destes nomes o foi. A Filarmónica Fraude tinha pouco tempo de vida mas uma pujança arrebatadora e uma critica mordaz. Vamos escutar então "Nas Terras do Fim do Mundo" e "Devedor à Terra".
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A Orfeu foi quem teve a coragem de lançar o 1º Álbum de José Afonso.
Cantares do Andarilho mostrava todo o potencial que a Nova Canção Portuguesa já vinha a demonstrar. Baseada nas verdadeiras raízes do canto nacional sem se enfeudar a estranjeirismos mas não rejeitando o bom gosto estético e harmónico que pudesse enriquecer a sua universalidade. Deste 1º LP faziam parte canções como Natal dos Simples, Canção de Embalar, Tecto do Mendigo, Vejam Bem, Chamaram-me Cigano e Cantares do Andarilho que dava nome ao álbum e que vamos ouvir



Ainda nesta edição se falava da oferta que Paul McCartney tinha feito ao conjunto JR, da canção "Penina" que também fora gravada por Carlos Mendes e ainda do 1º Festival da Costa do Estoril que fora ganho pelos Música Novarum.
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GIRA-DISCOS

Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.

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O tema de que falamos no Gira-Discos, "Buona Sera Mrs. Campbell" cantado por Jimmy Roselli, era o tema principal do filme com o mesmo nome em que participava a grande actriz Gina Lollobrigida, um filme muito divertido e simpático, pelo que optámos por vis oferecer a canção com cenas do filme. Esperamos que gostem.
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   CANTEM com a ONDA POP !!!
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A  história dos Procol Harum também é interessante. Gary Brooker, Robin Trower, B. J. Wilson e Chris Copping compunham o grupo The Paramounts formado em 1964, que nos anos 65 faziam "tours" pela Grã-Bretanha acompanhando  Sandy Shaw e Chris Andrews . Nunca gravaram com eles, mas os Paramounts teêm discos gravados, sobretudo "covers". O seu maior sucesso foi "Poison Ivy" O grupo desfez-se em 66. Em Abril de 67 Gary Brooker junta-se ao organista Matthew Fisher (Hammond), ao guitarrista Ray Royer e ao baixista David Knight  e ao letrista Keith Reid. Do antigo grupo The Paramounts vieram Robin Trower e B. J. Wilson. Em 70 Fisher sai e volta a entrar o ex-Paramount, Chris Copping para o órgáo.

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