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Donald Eric Partridge nasceu a 27 outubro de 1941 no Reino Unido e faleceu a 21 de setembro de 2010. Foi considerado "The Busker's King" ou seja o Rei dos Músicos de Rua. Ele começou no início dos anos 60 com uma viola mas rapidamente se tornou num "one man show" tocando viola, harmónica, bombo e kazzoo, tudo ao mesmo tempo.
Saíu de casa aos 15 anos e teve mais de 40 empregos diferentes. viajou pela Europa tocando em cada esquina. Em 64 tocava mais em Londres e era preso diversas vezes o que despertou a atenção de um jornalista do jornal Evening Standard, que o considera como o primeiro músico de rua depois da Segunda Grande Guerra. A TV foi buscá-lo e a Columbia assinou logo um contrato com ele. O seu primeiro disco "Rosie" em 1968 atingiu a 4ª posição no Hit Parade da BBC.
Saíu de casa aos 15 anos e teve mais de 40 empregos diferentes. viajou pela Europa tocando em cada esquina. Em 64 tocava mais em Londres e era preso diversas vezes o que despertou a atenção de um jornalista do jornal Evening Standard, que o considera como o primeiro músico de rua depois da Segunda Grande Guerra. A TV foi buscá-lo e a Columbia assinou logo um contrato com ele. O seu primeiro disco "Rosie" em 1968 atingiu a 4ª posição no Hit Parade da BBC.
Começa a aparecer em espectáculos com os Amen Corner, Gene Pitney, Status Quo, etc. , e o seu 2º single "Blue Eyes" leva-o à 3ª posição do Hit da BBC. Ainda em 69 organiza um encontro de Músicos de Rua que reúne mais de 3500 espectadores. Lança o Album "The Busters" e o seu "Breakfast on Pluto" (Onda Pop nº 36) chega à 26ª posição.
Viaja depois para os Estados Unidos dando espectáculos e acaba por formar um grupo com o seu amigo Gordon Giltrap, "The Accolate", um conjunto acústico. Gravam 2 Albuns num estilo de fusão Folk/Jazz.
Em 71 o grupo desfaz-se e Don parte para a Suécia, onde volta a ser músico de rua. Aí, em 74 grava outro Álbum, "Don Partridge and Friends". Em 1976 vai para o Canadá como "busker" e acaba sendo convidado para actuar nos Jogos Olímpicos de Montreal. Em 1990 volta a Inglaterra e estabelece-se em Seaford (Sussex). Em 2001 grava o Álbum "The Highway Man".
Este Álbum gravado com Herbie Flowers, Nick Pynn e Richard Durrant ( inclúi canções inspiradas na sua experiência de rua e "The Night I Met Elton John", canção autobiográfica). Em 2005 volta à atenção do público quando o filme "Breakfast on Pluto" apresenta a sua música como tema do filme. Junta-se ao grupo Pop Lemon Jelly e faz mais uma digressão pelo Reino Unido. Fez mais 2 aparições na TV. Morre de AVC em 2010, em Seaford
Viaja depois para os Estados Unidos dando espectáculos e acaba por formar um grupo com o seu amigo Gordon Giltrap, "The Accolate", um conjunto acústico. Gravam 2 Albuns num estilo de fusão Folk/Jazz.
Em 71 o grupo desfaz-se e Don parte para a Suécia, onde volta a ser músico de rua. Aí, em 74 grava outro Álbum, "Don Partridge and Friends". Em 1976 vai para o Canadá como "busker" e acaba sendo convidado para actuar nos Jogos Olímpicos de Montreal. Em 1990 volta a Inglaterra e estabelece-se em Seaford (Sussex). Em 2001 grava o Álbum "The Highway Man".
Este Álbum gravado com Herbie Flowers, Nick Pynn e Richard Durrant ( inclúi canções inspiradas na sua experiência de rua e "The Night I Met Elton John", canção autobiográfica). Em 2005 volta à atenção do público quando o filme "Breakfast on Pluto" apresenta a sua música como tema do filme. Junta-se ao grupo Pop Lemon Jelly e faz mais uma digressão pelo Reino Unido. Fez mais 2 aparições na TV. Morre de AVC em 2010, em Seaford
Sem dúvida que Carlos Melo conseguiu transformar um grupo de jovem talentosos em músicos de boa qualidade. Em 1969 e 70 já eram dos grupos mais requisitados em Moçambique. Ao lado uma foto de uma festa de finalistas no antigo Liceu Salazar em Lourenço Marques, actual Maputo. As vidas destes músicos deram muitas voltas, já contadas nas Onda Pop nºs 8 e 9, e em 2012 quando se voltam a encontrar para homenagear o seu colega Bettencourt, já falecido, mostram como ainda estão em forma interpretando um dos seus originais da época, "Uma Velha Foi à Feira" escrito por Luís Miguel de Oliveira, e que já havia sido gravado em disco pela antiga formação do grupo.
1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
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QUARTETO 1111-FILARMÓNICA FRAUDE-JOSÉ AFONSO
Nesta edição no Mundo Pop dávamos a notícia do lançamento de 3 discos de alguns dos melhores intérpretes e compositores portugueses. 3 nomes com preocupações político-sociais lançavam grandes canções. Comecemos pelo Quarteto 1111. José Cid já se tornava um nome importante na criação da nova música portuguesa. Aliás qualquer destes nomes o foi. A Filarmónica Fraude tinha pouco tempo de vida mas uma pujança arrebatadora e uma critica mordaz. Vamos escutar então "Nas Terras do Fim do Mundo" e "Devedor à Terra".
Nesta edição no Mundo Pop dávamos a notícia do lançamento de 3 discos de alguns dos melhores intérpretes e compositores portugueses. 3 nomes com preocupações político-sociais lançavam grandes canções. Comecemos pelo Quarteto 1111. José Cid já se tornava um nome importante na criação da nova música portuguesa. Aliás qualquer destes nomes o foi. A Filarmónica Fraude tinha pouco tempo de vida mas uma pujança arrebatadora e uma critica mordaz. Vamos escutar então "Nas Terras do Fim do Mundo" e "Devedor à Terra".
A Orfeu foi quem teve a coragem de lançar o 1º Álbum de José Afonso.
Cantares do Andarilho mostrava todo o potencial que a Nova Canção Portuguesa já vinha a demonstrar. Baseada nas verdadeiras raízes do canto nacional sem se enfeudar a estranjeirismos mas não rejeitando o bom gosto estético e harmónico que pudesse enriquecer a sua universalidade. Deste 1º LP faziam parte canções como Natal dos Simples, Canção de Embalar, Tecto do Mendigo, Vejam Bem, Chamaram-me Cigano e Cantares do Andarilho que dava nome ao álbum e que vamos ouvir
Cantares do Andarilho mostrava todo o potencial que a Nova Canção Portuguesa já vinha a demonstrar. Baseada nas verdadeiras raízes do canto nacional sem se enfeudar a estranjeirismos mas não rejeitando o bom gosto estético e harmónico que pudesse enriquecer a sua universalidade. Deste 1º LP faziam parte canções como Natal dos Simples, Canção de Embalar, Tecto do Mendigo, Vejam Bem, Chamaram-me Cigano e Cantares do Andarilho que dava nome ao álbum e que vamos ouvir
Ainda nesta edição se falava da oferta que Paul McCartney tinha feito ao conjunto JR, da canção "Penina" que também fora gravada por Carlos Mendes e ainda do 1º Festival da Costa do Estoril que fora ganho pelos Música Novarum.
GIRA-DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
O tema de que falamos no Gira-Discos, "Buona Sera Mrs. Campbell" cantado por Jimmy Roselli, era o tema principal do filme com o mesmo nome em que participava a grande actriz Gina Lollobrigida, um filme muito divertido e simpático, pelo que optámos por vis oferecer a canção com cenas do filme. Esperamos que gostem.
A história dos Procol Harum também é interessante. Gary Brooker, Robin Trower, B. J. Wilson e Chris Copping compunham o grupo The Paramounts formado em 1964, que nos anos 65 faziam "tours" pela Grã-Bretanha acompanhando Sandy Shaw e Chris Andrews . Nunca gravaram com eles, mas os Paramounts teêm discos gravados, sobretudo "covers". O seu maior sucesso foi "Poison Ivy" O grupo desfez-se em 66. Em Abril de 67 Gary Brooker junta-se ao organista Matthew Fisher (Hammond), ao guitarrista Ray Royer e ao baixista David Knight e ao letrista Keith Reid. Do antigo grupo The Paramounts vieram Robin Trower e B. J. Wilson. Em 70 Fisher sai e volta a entrar o ex-Paramount, Chris Copping para o órgáo.