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Fernando Manuel era um jovem com a mesma força de viver e alegria como os demais apesar de ter sido vitima em criança de uma paralisia infantil que lhe retirou a força numa das pernas. Não foi isso que o derrubou ou o fez diferente ou "coitadinho". Sempre teve muita força e participava nas mesmas brincadeiras de crianças e adolescentes. Andava de bicicleta e acabou por ter inclusivé uma motorizada onde se deslocava em grandes grupos de amigos para as farras ou para o Clube Militar, onde aos Sábados à noite passavam bons filmes, como conta o pop Duarte Nuno que fazia parte do grupo. O seu gosto por cantar também já o revelara desde criança. Consegue assim entrar para o casting do RCM , mas a sua ambição era maior. Daí que tenha saltado em 1968 para a África do Sul, onde começa a sua ascensão. Em pouco tempo torna-se um artista requesitado, como actuar no "Back Stage", o que não era para qualquer um. Infelizmente a Onda Pop também não tem toda a sua discografia e a "Polka Pour Natalie" é um dos discos que nos falta.
No final de 69 regressa a Moçambique e é convidado por um empresário para vários espectáculos em Luanda, juntamente com o sul africano Madi Nelson, que actuava na boite Cave. Ainda dão uns espetáculos na Beira em finais de 69. No início de 70 começam essas actuações no Cinema Restauração, cantando em separado e em conjunto. O seu estilo é a Soul Music. Obtêm grande sucesso. São contratados pela Angola Filmes (a maior distribuidora cinematográfica de Angola) para 32 espectáculos. É aqui que Fernando Manuel muda o seu nome para Sérgio Wonder por insistência do empresário que os queria trazer para Lisboa. A razão era simples, pois em Lisboa já existia um Fernando Manuel que era fadista e tinha carteira profissional e por tal motivo ele não poderia usar o mesmo nome ("para não me acontecer o que aconteceu ao Alberto Cortez") comentou-nos Fernando. Disto tudo nos deu conta Fernando Manuel, quando nos escreveu uma carta do Hotel Paris em Luanda. Nesta carta pela última vez assina Fernando Manuel e pela 1ª vez assina Sérgio Wonder.
No final de 69 regressa a Moçambique e é convidado por um empresário para vários espectáculos em Luanda, juntamente com o sul africano Madi Nelson, que actuava na boite Cave. Ainda dão uns espetáculos na Beira em finais de 69. No início de 70 começam essas actuações no Cinema Restauração, cantando em separado e em conjunto. O seu estilo é a Soul Music. Obtêm grande sucesso. São contratados pela Angola Filmes (a maior distribuidora cinematográfica de Angola) para 32 espectáculos. É aqui que Fernando Manuel muda o seu nome para Sérgio Wonder por insistência do empresário que os queria trazer para Lisboa. A razão era simples, pois em Lisboa já existia um Fernando Manuel que era fadista e tinha carteira profissional e por tal motivo ele não poderia usar o mesmo nome ("para não me acontecer o que aconteceu ao Alberto Cortez") comentou-nos Fernando. Disto tudo nos deu conta Fernando Manuel, quando nos escreveu uma carta do Hotel Paris em Luanda. Nesta carta pela última vez assina Fernando Manuel e pela 1ª vez assina Sérgio Wonder.
Decidiram então criar o duo Sérgio & Madi, que gravou vários discos para a Phonogram (actual Universal).
Sérgio e Madi também foram produtores da companhia discográfica Imavox e contrataram diversos artistas e conjuntos, tais como a banda Perspectiva.
Depois mudaram-se para a editora Rossil e é nesta fase que obtêm o seu maior sucesso - "Cry To Me". Mais tarde "Cry To Me" teve uma versão em português por Sérgio Wonder ("Chora Por Mim").
Sérgio e Madi também foram produtores da companhia discográfica Imavox e contrataram diversos artistas e conjuntos, tais como a banda Perspectiva.
Depois mudaram-se para a editora Rossil e é nesta fase que obtêm o seu maior sucesso - "Cry To Me". Mais tarde "Cry To Me" teve uma versão em português por Sérgio Wonder ("Chora Por Mim").
Fizeram também carreiras a solo e gravaram para a editora Rossil. Sérgio Wonder gravou várias versões de sucessos estrangeiros, algumas com adaptação e produção de António Sala. Madi participou no Festival RTP da Canção de 1980 onde ficou em 3º lugar com "Lição de Português".
Como duo fizeram várias digressões pelo estrangeiro e tiveram vários êxitos para além de "Cry To Me", como "Já Nada Existe", "Forever Loving You", "Alegria Alegria", "Solta O Rock", "O Nosso Entardecer", "I Love", "Lição de português", "Oh My My", "Razão Perdida" ou "Toma Lá Rock". |
DESTAQUE
TOM JONES
Tom Jones ou Sir Thomas Jones Woodward tem uma história de vida, que é um verdadeiro conto de fadas, dos que só acontecem nos romances de cordel ou telenovelas baratas. Mas esta sua estória é verdadeira.
Nasceu no País de Gales, no seio de uma família pobre, cujo pai era mineiro. Com 12 anos teve tuberculose e passou dois anos em recuperação na cama, o que não ajudou a sua escolaridade, mas ouvia muita música e passou cantar em festas familiares e no coro da escola. Com 16 anos casa com uma colega de liceu da mesma idade e, por obra e graça do Espírito Santo, um mês depois nasce o seu primeiro filho, Mark. Com estas novas responsabilidades teve que abandonar os estudos e empregar-se numa fábrica de luvas e depois foi empregado da construção civil.
Nessa mesma altura formou com uns amigos o conjunto beat Tommy Scott & The Senators, em que ele era o lider e vocalista. Foram tocando em vários clubes e salões de dança até que em 1963, no clube Top Hat em Cwmtillery, no País de Gales, foram vistos e ouvidos por Gordon Mills, um produtor e descobridor de talentos baseado em Londres, mas que tinha passado ali, pois também tinha raízes na região.
Gordon Mills propôs-lhe ser seu manager e alterou-lhe o nome artístico para Tom Jones. O Príncipe e a Cinderela encontraram-se e só não casaram, mas foram felizes para sempre, porque nasceu aí uma estrela e uma carreira de extraordinário sucesso e longevidade até aos dias de hoje, para benefício dos nossos dois heróis e de todos os amantes de boa música.
O seu primeiro single "Chills And Fever" não fez sucesso e a carruagem de abóbora parecia que ía continuar a ser puxada por ratos, mas a sua fabulosa voz, bem como a sua poderosa e sensual presença no palco, já faziam prever o contrário, conforme podem assistir nesta sua actuação bem no ínicio da sua carreira, cantando "Chills And Fever".
TOM JONES
Tom Jones ou Sir Thomas Jones Woodward tem uma história de vida, que é um verdadeiro conto de fadas, dos que só acontecem nos romances de cordel ou telenovelas baratas. Mas esta sua estória é verdadeira.
Nasceu no País de Gales, no seio de uma família pobre, cujo pai era mineiro. Com 12 anos teve tuberculose e passou dois anos em recuperação na cama, o que não ajudou a sua escolaridade, mas ouvia muita música e passou cantar em festas familiares e no coro da escola. Com 16 anos casa com uma colega de liceu da mesma idade e, por obra e graça do Espírito Santo, um mês depois nasce o seu primeiro filho, Mark. Com estas novas responsabilidades teve que abandonar os estudos e empregar-se numa fábrica de luvas e depois foi empregado da construção civil.
Nessa mesma altura formou com uns amigos o conjunto beat Tommy Scott & The Senators, em que ele era o lider e vocalista. Foram tocando em vários clubes e salões de dança até que em 1963, no clube Top Hat em Cwmtillery, no País de Gales, foram vistos e ouvidos por Gordon Mills, um produtor e descobridor de talentos baseado em Londres, mas que tinha passado ali, pois também tinha raízes na região.
Gordon Mills propôs-lhe ser seu manager e alterou-lhe o nome artístico para Tom Jones. O Príncipe e a Cinderela encontraram-se e só não casaram, mas foram felizes para sempre, porque nasceu aí uma estrela e uma carreira de extraordinário sucesso e longevidade até aos dias de hoje, para benefício dos nossos dois heróis e de todos os amantes de boa música.
O seu primeiro single "Chills And Fever" não fez sucesso e a carruagem de abóbora parecia que ía continuar a ser puxada por ratos, mas a sua fabulosa voz, bem como a sua poderosa e sensual presença no palco, já faziam prever o contrário, conforme podem assistir nesta sua actuação bem no ínicio da sua carreira, cantando "Chills And Fever".
Só que quando os deuses e as fadas estão a teu favor, eles têm sempre um condão mágico, pois o próprio Gordon Mills, com o seu parceiro de composição Les Reed, tinham criado uma canção para Sandie Shaw, que a recusou. Então Gordon Mills apresentou essa canção para Tom Jones e, como seu manager, conseguiu que ele a gravasse. Essa canção era "It's Not Unsual", que se tornou no seu primeiro sucesso atingindo a #1 posição na Grã-Bretanha e o #10 lugar nos Estados Unidos.
A partir daí foi um desenrolar de sucessos com "With These Hands", "What’s New Pussycat", "Thunderball", "Green, Green Grass of Home", "Detroit City", "Help Yourself", "I'M Coming Home", "Funny Familiar Forgotten Feelings", "Delilah" e "I'll Never Fall In Love Again", isto só até à data desta Onda Pop, que ainda vos apresentará o seu último sucesso à data na rubrica "Cantem Com A Onda Pop".
Não podemos deixar de vos presentear com duas interpretações sem adjectivos suficientes para definir a presença em cena deste monstro do palco, ainda no início da sua longa carreira, para além da voz, claro!
A partir daí foi um desenrolar de sucessos com "With These Hands", "What’s New Pussycat", "Thunderball", "Green, Green Grass of Home", "Detroit City", "Help Yourself", "I'M Coming Home", "Funny Familiar Forgotten Feelings", "Delilah" e "I'll Never Fall In Love Again", isto só até à data desta Onda Pop, que ainda vos apresentará o seu último sucesso à data na rubrica "Cantem Com A Onda Pop".
Não podemos deixar de vos presentear com duas interpretações sem adjectivos suficientes para definir a presença em cena deste monstro do palco, ainda no início da sua longa carreira, para além da voz, claro!
Tom Jones é uma lenda viva da música rock, pop, blues e soul, repleta de êxitos há mais de cinco décadas, conforme vos passamos descrever, deixando para outras Ondas Pops os êxitos entre 1969 e 1972.
Só que entretanto Tom Jones e Gordon Mills criam a MAM Records, uma nova empresa de gravações, agenciamentos e gestão de carreiras e Tom Jones tem durante três anos o seu show televisivo nos dois lados do Atlântico - "This Is Tom Jones", onde convidou e cantou com uma variedade de artistas internacionais, em shows memoráveis com outras lendas como Janis Joplin, Van Morrison, Cass Elliot, Jerry Lee Lewis, Paul Anka, Donovan, Mireille Mathieu, Stevie Wonder, Bee Gees, Moody Blues, Sammy Davis Jr, José Feliciano, Tina Turner, Raphael, Wilson Pickett, Charles Aznavour, Blood Sweat and Tears, Johnny Cash, Little Richard, Liza Minelli, Joe Cocker, Dusty Springfield, Ray Charles, Aretha Franklin, Supremes, Ella Fitzgerald, Nancy Wilson, Shirley Bassey ou Petula Clark, entre dezenas de muitos outros, numa série de DVDs imperdível.
A carruagem já não era mais uma abóbora, mas sim um Rolls Royce e a sua casa passou a ser uma mansão em Bel-Air, nos Estados Unidos, que comprou a Dean Martin. A carreira de grande estrela continuou e nos anos 80 viu o seu primeiro sucesso ser re-editado e voltar a entrar no top 20 das paradas e, não perdendo o embalo, classificou mais duas canções no top 10 - "A Boy From Nowhere" (#2) e "Kiss", com os Art Of Noise (#5).
Só que entretanto Tom Jones e Gordon Mills criam a MAM Records, uma nova empresa de gravações, agenciamentos e gestão de carreiras e Tom Jones tem durante três anos o seu show televisivo nos dois lados do Atlântico - "This Is Tom Jones", onde convidou e cantou com uma variedade de artistas internacionais, em shows memoráveis com outras lendas como Janis Joplin, Van Morrison, Cass Elliot, Jerry Lee Lewis, Paul Anka, Donovan, Mireille Mathieu, Stevie Wonder, Bee Gees, Moody Blues, Sammy Davis Jr, José Feliciano, Tina Turner, Raphael, Wilson Pickett, Charles Aznavour, Blood Sweat and Tears, Johnny Cash, Little Richard, Liza Minelli, Joe Cocker, Dusty Springfield, Ray Charles, Aretha Franklin, Supremes, Ella Fitzgerald, Nancy Wilson, Shirley Bassey ou Petula Clark, entre dezenas de muitos outros, numa série de DVDs imperdível.
A carruagem já não era mais uma abóbora, mas sim um Rolls Royce e a sua casa passou a ser uma mansão em Bel-Air, nos Estados Unidos, que comprou a Dean Martin. A carreira de grande estrela continuou e nos anos 80 viu o seu primeiro sucesso ser re-editado e voltar a entrar no top 20 das paradas e, não perdendo o embalo, classificou mais duas canções no top 10 - "A Boy From Nowhere" (#2) e "Kiss", com os Art Of Noise (#5).
Na década seguinte mais 4 canções suas entram no top 20, começando em 1993, com um cover dos Beatles - "All You Need Is Love" e é actor principal em dois filmes - "Mars Attacks!", com Danny DeVito, Jack Nicholson e Annette Benning e "Agnes Browne", com Angelica Houston e Marion O'Dwyer.
Em 1999, passa a Sir Tom Jones, pois é condecorado com a Ordem Do Império Britânico e em 2000 recebe o Brit Award for Best Male (UK), o Amigo Award for Best International Male (Espanha), o NJR Award for Best International Act (França) e o Echo Award for Best International Male (Alemanha), além de receber o convite do Presidente Bill Clinton para cantar na Casa Branca na festa de celebração do Milénio.
E no novo milénio continua a sua extraodinária carreira e colecção de êxitos, colocando 10 canções nos hit-parades, com 4 delas no top 10 britânico - "Islands In The Stream", com Rob Brydon, Ruth Jones e Robin Gibb (#1, em 2009); "Stoned In Love", com Chicane (#7, em 2006); "Sex Bomb", com Mousse T (#3, em 2000) e "Mama Told Me Not To Come", com Stereophonics (#4, em 2000).
Para além de receber o prémio da Music Industry Trust, pela sua inestimável contribuição para a música (2010), canta na gala do jubileu de diamante da coroação da rainha Isabel II, grava 5 álbuns, sendo que o seu último até à data, "Spirit In The Room" (2012), ficou na #12 posição dos 100 melhores álbuns desse ano, completando assim 40 álbuns de estúdio e 104 singles editados.
Em 1999, passa a Sir Tom Jones, pois é condecorado com a Ordem Do Império Britânico e em 2000 recebe o Brit Award for Best Male (UK), o Amigo Award for Best International Male (Espanha), o NJR Award for Best International Act (França) e o Echo Award for Best International Male (Alemanha), além de receber o convite do Presidente Bill Clinton para cantar na Casa Branca na festa de celebração do Milénio.
E no novo milénio continua a sua extraodinária carreira e colecção de êxitos, colocando 10 canções nos hit-parades, com 4 delas no top 10 britânico - "Islands In The Stream", com Rob Brydon, Ruth Jones e Robin Gibb (#1, em 2009); "Stoned In Love", com Chicane (#7, em 2006); "Sex Bomb", com Mousse T (#3, em 2000) e "Mama Told Me Not To Come", com Stereophonics (#4, em 2000).
Para além de receber o prémio da Music Industry Trust, pela sua inestimável contribuição para a música (2010), canta na gala do jubileu de diamante da coroação da rainha Isabel II, grava 5 álbuns, sendo que o seu último até à data, "Spirit In The Room" (2012), ficou na #12 posição dos 100 melhores álbuns desse ano, completando assim 40 álbuns de estúdio e 104 singles editados.
De 6 de Junho a 25 de Agosto de 2015, podem vê-lo em concerto ao vivo na Noruega, Suécia, Finlândia, Alemanha, Austria, Grã-Bretanha ou na vizinha Espanha (em Girona, a 18 de Julho), para verem e ouvirem todos os seus antigos e novos sucessos, como "Sex Bomb" ou "Mama Told Me Not To Come" (uma extraordinária versão do êxito dos Three Dog Night, com a mesma energia, potencia de voz e alma que nos mostrou nos anos 60).
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A estória que se transformou em história... a história de uma realidade que se tornou muito melhor que um sonho e que seria impensável para um simples filho de mineiro que hoje é Sir e um dos artistas de maior sucesso e valia da música rock/pop/blues/soul de todos os tempos.
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
Se o José Cid é o pai, ou a mãe, ou o avô do Rock Português é uma discussão que vem de longe (Os Babies? O Conjunto Nova Onda? Joaquim Costa? ou o Portuguese Joe? (de quem temos singles editados nos Estados Unidos em 1956/57 ), não temos dados suficientes para decretar tal título.
Mas é concerteza o maior, o melhor e o mais criativo compositor do rock/pop português (e deixamos no ar talvez um novo epíteto - o Paul McCartney Português, que se encaixará ainda melhor quando o Zé Cid publicar um novo álbum, que tem pràticamente pronto, já entitulado "O Clube Dos Corações Solitários Do Capitão Cid"). Alô Sargentos do nosso "Clube do Sargento Pimenta", temos que convidar o Capitão Zé Cid para uma das nossas sessões de Beatlemania. |
O José Cid acaba de lançar mais um álbum de rock - "Menino Prodígio", que ele próprio definiu como “roqueiro, de combate e interventivo”.
Este álbum é baseado em músicas compostas por José Cid, em 1970 e 71, sendo a maior parte delas de rock de intervenção social e de objecção de consciência.
Zé Cid de intervenção? - perguntará muita gente. Pois é o José Cid foi a seguir a José Afonso, o artista e compositor português que teve mais discos e canções censuradas no tempo do Estado Novo, quer fossem em nome pessoal ou do Quarteto 1111... foram 28 as canções censuradas, entre elas "A Lenda de Nambuangongo" e "Camarada". Só que após o 25 de Abril não se engajou na chamada "esquerda", em que tantos artistas oportunísticamente e sem qualquer intervenção social anterior se auto-entitularam ou alinharam. Revolucionários à Portuguesa!
Ser interventivo socialmente e com objecção de consciência não precisa de ser das esquerdas políticas, nem ser um carola religioso, basta ser bem formado, respeitar o ser humano e ter coragem nos momentos certos de reclamar e acusar os sucessivos governos e governantes, que sempre se esquecem das promessas e propostas eleitoralistas e, essencialmente, se esquecem do povo.
Neste seu novo disco "Menino Prodígio", José Cid vem mostrar que não é, nem nunca foi, sòmente um cantor popular e convém relembrar que para além dessa sua veia social, musicalmente José Cid foi o compositor prodígio, que trouxe uma nova sonoridade à música portuguesa nos anos 60, com composições como "A Balada de El-Rei D.Sebastião" ou "Os Faunos" e que criou duas obras primas da música portuguesa, com o rock progressivo e sinfónico de álbuns como "Onde Quando Como Porquê Cantamos Pessoas Vivas" e "10.000 Anos Depois Entre Vénus E Marte", considerado pelos críticos e revistas especializadas internacionais, como um dos 10 melhores álbuns de rock sinfónico de todos os tempos.
E para quem se perdeu e perdeu os fabulosos concertos ao vivo "10.000 anos..." de José Cid, avisamos que terão ainda mais uma oportunidade a 11 de Julho, no ambiente romano das Ruínas de Conimbriga, onde ainda no dia seguinte talvez surja também Steve Hackett com o "Old Genesis Project", relembrando os grandes momentos dos Genesis e de quando ele (Hackett) era o seu guitarrista.
Este novo álbum de José Cid foi gravado nos estúdios da sua ACid Records e contém 12 canções de sua autoria e uma versão de “Don´t Wanna Miss A Thing”, dos Aerosmith, gravada ao vivo na RFM e nele contribuiram ùnicamente três músicos: Luís Varatojo (dos "Polo Norte") na bateria, Chico Martins nas guitarras e contrabaixo e o próprio Zé Cid no órgão hammond.
Os 12 temas da autoria de José Cid são: "Menino Prodígio", que dá o título ao álbum, e que se refere à sua fase de infância e juventude, que começou aos 4 anos a tocar a cantar e terminou em 1957 quando formou "Os Babies", no liceu, "onde o menino prodígio morreu e o epitáfio sou eu", conforme os versos desta canção.
A composições inéditas como "De Mentirosos Está O Cemitério Cheio", "O Andar de Marilyn", "Aldeia Global", "Chuva Ácida", "Só (Como António Nobre)" e "Ruas Da Cidade" juntam-se outros temas que já tinham sido editados em vinil nos anos 60 e inícios dos 70 - "Rock Rural" e duas músicas que foram censuradas na época - "Monstros Sagrados" e "Blá! Blá! Blá!", na qual o Chico Martins faz um excelente solo de guitarra, tal como no tema "A Minha Guitarra". Para além das composições citadas, todas com letra e música de José Cid (excepto "Blá! Blá! Blá!", cuja letra é de TóZé Brito), ele ainda musica neste disco um ácido poema de José Régio, "(Os Poetas) Há Certos Reis…", que se aplica perfeitamente à actual situação política, não só do país, como mundial.
Este novo trabalho de José Cid foi gravado "sem mentiras", isto é, em som analógico e sem correcções em computador, tornando o seu som mais quente e humanizado, para além de modernizado com as novas intervenções e solos dos novos músicos que o acompanham.
"Menino Prodígio" é a volta do monstro sagrado José Cid ao Rock.
Este álbum é baseado em músicas compostas por José Cid, em 1970 e 71, sendo a maior parte delas de rock de intervenção social e de objecção de consciência.
Zé Cid de intervenção? - perguntará muita gente. Pois é o José Cid foi a seguir a José Afonso, o artista e compositor português que teve mais discos e canções censuradas no tempo do Estado Novo, quer fossem em nome pessoal ou do Quarteto 1111... foram 28 as canções censuradas, entre elas "A Lenda de Nambuangongo" e "Camarada". Só que após o 25 de Abril não se engajou na chamada "esquerda", em que tantos artistas oportunísticamente e sem qualquer intervenção social anterior se auto-entitularam ou alinharam. Revolucionários à Portuguesa!
Ser interventivo socialmente e com objecção de consciência não precisa de ser das esquerdas políticas, nem ser um carola religioso, basta ser bem formado, respeitar o ser humano e ter coragem nos momentos certos de reclamar e acusar os sucessivos governos e governantes, que sempre se esquecem das promessas e propostas eleitoralistas e, essencialmente, se esquecem do povo.
Neste seu novo disco "Menino Prodígio", José Cid vem mostrar que não é, nem nunca foi, sòmente um cantor popular e convém relembrar que para além dessa sua veia social, musicalmente José Cid foi o compositor prodígio, que trouxe uma nova sonoridade à música portuguesa nos anos 60, com composições como "A Balada de El-Rei D.Sebastião" ou "Os Faunos" e que criou duas obras primas da música portuguesa, com o rock progressivo e sinfónico de álbuns como "Onde Quando Como Porquê Cantamos Pessoas Vivas" e "10.000 Anos Depois Entre Vénus E Marte", considerado pelos críticos e revistas especializadas internacionais, como um dos 10 melhores álbuns de rock sinfónico de todos os tempos.
E para quem se perdeu e perdeu os fabulosos concertos ao vivo "10.000 anos..." de José Cid, avisamos que terão ainda mais uma oportunidade a 11 de Julho, no ambiente romano das Ruínas de Conimbriga, onde ainda no dia seguinte talvez surja também Steve Hackett com o "Old Genesis Project", relembrando os grandes momentos dos Genesis e de quando ele (Hackett) era o seu guitarrista.
Este novo álbum de José Cid foi gravado nos estúdios da sua ACid Records e contém 12 canções de sua autoria e uma versão de “Don´t Wanna Miss A Thing”, dos Aerosmith, gravada ao vivo na RFM e nele contribuiram ùnicamente três músicos: Luís Varatojo (dos "Polo Norte") na bateria, Chico Martins nas guitarras e contrabaixo e o próprio Zé Cid no órgão hammond.
Os 12 temas da autoria de José Cid são: "Menino Prodígio", que dá o título ao álbum, e que se refere à sua fase de infância e juventude, que começou aos 4 anos a tocar a cantar e terminou em 1957 quando formou "Os Babies", no liceu, "onde o menino prodígio morreu e o epitáfio sou eu", conforme os versos desta canção.
A composições inéditas como "De Mentirosos Está O Cemitério Cheio", "O Andar de Marilyn", "Aldeia Global", "Chuva Ácida", "Só (Como António Nobre)" e "Ruas Da Cidade" juntam-se outros temas que já tinham sido editados em vinil nos anos 60 e inícios dos 70 - "Rock Rural" e duas músicas que foram censuradas na época - "Monstros Sagrados" e "Blá! Blá! Blá!", na qual o Chico Martins faz um excelente solo de guitarra, tal como no tema "A Minha Guitarra". Para além das composições citadas, todas com letra e música de José Cid (excepto "Blá! Blá! Blá!", cuja letra é de TóZé Brito), ele ainda musica neste disco um ácido poema de José Régio, "(Os Poetas) Há Certos Reis…", que se aplica perfeitamente à actual situação política, não só do país, como mundial.
Este novo trabalho de José Cid foi gravado "sem mentiras", isto é, em som analógico e sem correcções em computador, tornando o seu som mais quente e humanizado, para além de modernizado com as novas intervenções e solos dos novos músicos que o acompanham.
"Menino Prodígio" é a volta do monstro sagrado José Cid ao Rock.
INSTANTÂNEO
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PERCY SLEDGE
Percy Sledge nasce a 25 de Novembro de 1940. Um dos seus primeiros empregos é no campo como apanhador de algodão. Como aspirava a algo melhor consegue um lugar como ajudante de enfermeiro no Hospital. Entretanto o seu gosto e jeito para cantar leva-o todos os fins de semana a actuar com o grupo Esquire Combo e durante a semana no Hospital vai cantando para animar os doentes. Um dos doente é amigo do produtor Quin Ivy, e este vai visitá-lo ao Hospital. É-lhe apresentado e combinam uma audição. Apos esta Quin quer logo assinar um contrato. Percy tinha uma canção que fizera em 66 quando a namorada o deixou por querer seguir uma carreira de modelo. Pediu então ao baixista Calvin Lewis e ao organista Andrew Wright que o ajudassem com os acordes e orquestração do tema, oferecendo-lhes como forma de gratidão os direitos do tema.
A canção era apenas e só "When A Man Loves A Woman". Ninguém fazia ideia que este tema viria a ser o seu maior sucesso e que daria uma fortuna em royalties. Percy com esta canção representou muitos inícios de namoros, numa época em que os temas românticos aproximavam e embalavam os corações dos jovens. Quantos de nós não terão dançado agarrados ao som daqueles bons velhos tempos que ficarão sempre nas nossas memórias com muito "Warm And Tender Love", assim como Percy Sledge, que nos deixou no passado dia 14 de Abril de 2015. |
Mal sabia a Onda Pop quando estava a fazer a entrevista a Clive Calder e aos Calder's Collection, que essa entrevista, mesmo que curta, seria a única entrevista dada alguma vez por Clive Calder até dar a segunda em 2007, quando se tornou o 151º homem mais rico do mundo e provàvelmente o cidadão sul-africano com mais dinheiro neste nosso planeta.
É essa a estória que vamos hoje contar sobre ele e sobre este conjunto sul-africano, que se formou em 1967.
É essa a estória que vamos hoje contar sobre ele e sobre este conjunto sul-africano, que se formou em 1967.
A história começa quando Clive Calder forma em 1964, The Furies, com Al Goldin/ Al Wood/ Victor Fuchs e Al Linton e gravaram "Come On Little Girl/ Every Little Breath I Take". Depois formou The Four Dukes com Peter Vee/ Neil Crafford e Tony Spectre, em 1965. E em 1966, obteve o seu primeiro grande êxito com"Shoop Shoop Song" quando formou os In-Crowd com Barry Mitchell (depois Peter Vee)/ Ivor Back/ Ron Jubber e Roy Naturman.
Ainda em 1969, Clive Calder participou, com a maior parte dos músicos que tocaram nos seus projectos musicais, numa jam session, que ficou registada em disco - "Live At The Electric Circus" pelos The First Electric Jamming Band, como se auto-entitularam.
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Após este projecto musical, forma então os Calder's Collection, em 1967, com Alan Goldswain/ Roger Inns e Ivor Back.
Gravam o álbum "Wanted" e têm um relativo sucesso com o seu último single "We're Building A Love", em 1970. |
Clive Calder não pára e com Peter Vee cria um novo conjunto - The Outlet.
Peter Vee - Voz; Clive Calder - guitarra e voz; Robert Schroeder - teclados; Neil Herbert - guitarra; Greg Brown - Baixo; Howie Jones - bateria; mais tarde entrouIvor Back são The Outlet, que gravaram vários álbuns até 1972 e tiveram um enorme sucesso, em 1970, com "Working On A Good Thing", composta por ele e Peter Vee, que chega à #2 posição no hit-parade sul-africano e vende mais de 50.000 cópias nas primeiras semanas, com produção do próprio Clive Calder. |
Independentemente de ser um excelente multi-instrumentista e compositor, é na faceta de produtor que Clive Calder se vem a destacar e se tornou o Howard Hughes da indústria da música, como hoje é conhecido internacionalmente.
Para além de já ter sido o produtor da maior parte dos discos que editou nos vários conjuntos que criou, Clive desde o início da sua carreira musical já era um caçador de talentos para a EMI, por terem reconhecido nele as soberbas capacidades de se aperceber da qualidade de cada canção e entender as raízes da indústria de gravação de discos, ao saber destrinçar as boas letras e interpretações.
De acordo com as pessoas e amigos que o conheceram nesta altura, Clive Calder já tinha uma ilimitada ambição e estava fortemente focado no negócio da música e embora vivesse num ambiente muito ligado a drogas e bebidas, nunca se drogou ou alguém o viu bêbado, estando sempre atento ao que se passava musicalmente no local onde estivesse. Foi produtor para conjuntos sul-africanos de rock de indiscutível qualidade, como Otis Waygood Blues Band, Freedom Children ("Astra"), Abstract Truth, Suck ("Time To Suck") ou Hawk.
Para além de já ter sido o produtor da maior parte dos discos que editou nos vários conjuntos que criou, Clive desde o início da sua carreira musical já era um caçador de talentos para a EMI, por terem reconhecido nele as soberbas capacidades de se aperceber da qualidade de cada canção e entender as raízes da indústria de gravação de discos, ao saber destrinçar as boas letras e interpretações.
De acordo com as pessoas e amigos que o conheceram nesta altura, Clive Calder já tinha uma ilimitada ambição e estava fortemente focado no negócio da música e embora vivesse num ambiente muito ligado a drogas e bebidas, nunca se drogou ou alguém o viu bêbado, estando sempre atento ao que se passava musicalmente no local onde estivesse. Foi produtor para conjuntos sul-africanos de rock de indiscutível qualidade, como Otis Waygood Blues Band, Freedom Children ("Astra"), Abstract Truth, Suck ("Time To Suck") ou Hawk.
Sempre com uma grande ambição, partiu então para a Europa por uns meses para melhor entender os segredos do negócio e quando regressou à África do Sul, criou uma empresa de gravação e de gestão de carreiras (CCP) e em Londres criou a Zomba Records, cujo selo principal é a Jive Records. Criou os Battery Studios em sociedade com um outro produtor da Zambia (Robert John "Mutt" Lange, depois marido da famosa cantora canadiana de country Shania Twain e produtor dos AC/DC, Def Leppard, Cars, Bryan Adams, Billy Ocean, Maroon 5 ou Foreigner, entre outros), que conhecera em Durban, na África do Sul.
Descobre o cantor sul-africano Jonathan Butler (então com 12 anos) lança o primeiro álbum de Brenda & The Big Dudes - "Weekend Special", cuja lider seria a futura raínha pop sul-africana Brenda Fassie. |
Em 1978, vai para os Estados Unidos e assina contratos para a Zomba/Jive Records com Billy Ocean ou Whodini (um dos primeiros grandes grupos de Rap), entre outros. Chama o seu sócio Ralph Simon, que conhecera na África do Sul no tempo em que eram ambos scouts da EMI.
Durante os anos 90, Zomba Records torna-se a pioneira em vários movimentos musicais e assina com um conjunto de talentosos artistas do Pop, R&B, Hip-Hop e Rap, tornando-se pouco empo depois na selo independente lider do mercado e assinou com estrelas como Britney Spears, N Sync, Backstreet Boys, Out Kast e R Kelly. Clive Calder ficou também conhecido como sendo o homem que levou o Rap para o grande negócio americano da música.
Durante os anos 90, Zomba Records torna-se a pioneira em vários movimentos musicais e assina com um conjunto de talentosos artistas do Pop, R&B, Hip-Hop e Rap, tornando-se pouco empo depois na selo independente lider do mercado e assinou com estrelas como Britney Spears, N Sync, Backstreet Boys, Out Kast e R Kelly. Clive Calder ficou também conhecido como sendo o homem que levou o Rap para o grande negócio americano da música.
Em 1996, Calder vendeu 20% das acções da Zomba à BMG. E em 2002, a BMG comprou as restantes acções da Zomba Records por 1,6 bilhões de Euros o que fez este guru musical liderar a lista das pessoas mais ricas a viver no Reino Unido, com uma fortuna pessoal avaliada em 3,5 bilhões de Euros.
Foi na altura da venda das acções da Zomba Records, que Clive Calder deu a sua segunda entrevista na vida, pois sempre evitou ser notícia ou aparecer em grandes eventos, no intuito de sempre preservar a sua privacidade e a da sua família. Hoje vive nas Ilhas Cayman... sabe-se lá porquê! |
1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
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FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
Nesta edição "Abracadabra" põe uma lança em África através de um truque musical sul-africano chamado "Assagai".
Assagai é o nome de um conjunto de guerreiros/feiticeiros musicais: Dudu Pukwana (alto), Mongezi Feza (tenor), Bizo Muggikana (tenor), Fred Frederick (tenor), Fred Coker (guitarra), Charles Ononogbo (guitarra baixo), Louis Moholo (bateria) e Terry Quaye (congas), cujo primeiro álbum de 1971 tem como título o mesmo nome do conjunto, que significa "lança" na língua bantu.
Construído à volta de Dudu Pakwana, Louis Moholo-Moholo e Mongezi Feza, o conjunto assinou com a editora Vertigo, especialista em rock progressivo, no entanto este álbum é uma colecção de músicas de um super pesado Funky e de Afro-Jazz, com o intuito de pôr toda a gente a dançar.
Alguns grupos não deveriam ser esquecidos na história da música, mas mesmo sendo formados por grandes músicos unidos no mesmo projecto e com óptimas ideias, ficam largos anos no limbo do esquecimento. É este o caso de Assagai e isto porque o grande impulsionador do projecto, o nigeriano Fred Coker, tinha tido influência na criação do super-grupo de Ghana - "Osibisa". Quando Fred Coker estava envolvido neste novo projecto, Assagai, o baixista Spartacus dos "Osibisa" deixa o grupo no meio de uma digressão pelos Estados Unidos e os Osibisa pedem a Coker para o substituir no baixo e este aceitou. O lider do projecto deixa os Assagai e estes acabam tão bem e tão rápidamente, como começaram, tendo Dudu Pukwana seguido uma carreira a solo.
O álbum "Assagai" ´um conjunto de músicas Funk/Jazz, dançantes, felizes e divertidas sendo quase todas da autoria dos seus membros, mas tem uma que pela sua originalidade no som e ritmo, e porque será mais uma curiosidade e até delícia africana para os Beatlemaníacos, nós vemos-nos obrigados a espetar uma assagai no vosso (e também nosso) coração beatleano: a versão Afro-Funky de "Hey Jude", em língua banta sul-africana.
1. Telephone Girl (Duhig / Field / Havard)
2. Akasa (Coker)
3. Hey Jude (Lennon / McCartney)
4. Cocoa (Coker)
5. Irin Ajolawa (Duhig / Coker)
6. Ayioe (Coker)
7. Beka (Pukwana)
8. I’ll Wait For You (Coker)
Assagai é o nome de um conjunto de guerreiros/feiticeiros musicais: Dudu Pukwana (alto), Mongezi Feza (tenor), Bizo Muggikana (tenor), Fred Frederick (tenor), Fred Coker (guitarra), Charles Ononogbo (guitarra baixo), Louis Moholo (bateria) e Terry Quaye (congas), cujo primeiro álbum de 1971 tem como título o mesmo nome do conjunto, que significa "lança" na língua bantu.
Construído à volta de Dudu Pakwana, Louis Moholo-Moholo e Mongezi Feza, o conjunto assinou com a editora Vertigo, especialista em rock progressivo, no entanto este álbum é uma colecção de músicas de um super pesado Funky e de Afro-Jazz, com o intuito de pôr toda a gente a dançar.
Alguns grupos não deveriam ser esquecidos na história da música, mas mesmo sendo formados por grandes músicos unidos no mesmo projecto e com óptimas ideias, ficam largos anos no limbo do esquecimento. É este o caso de Assagai e isto porque o grande impulsionador do projecto, o nigeriano Fred Coker, tinha tido influência na criação do super-grupo de Ghana - "Osibisa". Quando Fred Coker estava envolvido neste novo projecto, Assagai, o baixista Spartacus dos "Osibisa" deixa o grupo no meio de uma digressão pelos Estados Unidos e os Osibisa pedem a Coker para o substituir no baixo e este aceitou. O lider do projecto deixa os Assagai e estes acabam tão bem e tão rápidamente, como começaram, tendo Dudu Pukwana seguido uma carreira a solo.
O álbum "Assagai" ´um conjunto de músicas Funk/Jazz, dançantes, felizes e divertidas sendo quase todas da autoria dos seus membros, mas tem uma que pela sua originalidade no som e ritmo, e porque será mais uma curiosidade e até delícia africana para os Beatlemaníacos, nós vemos-nos obrigados a espetar uma assagai no vosso (e também nosso) coração beatleano: a versão Afro-Funky de "Hey Jude", em língua banta sul-africana.
1. Telephone Girl (Duhig / Field / Havard)
2. Akasa (Coker)
3. Hey Jude (Lennon / McCartney)
4. Cocoa (Coker)
5. Irin Ajolawa (Duhig / Coker)
6. Ayioe (Coker)
7. Beka (Pukwana)
8. I’ll Wait For You (Coker)
"Crimson And Clover", o #1 lugar da Parada da Onda Pop, foi um dos maiores êxitos do conjunto de rock americano Tommy James & The Shondells.
Os êxitos anteriores deste conjunto desde "I Think We're Alone, Now" até "Mony Mony" foram escritos na sua quase totalidade por Bo Gentry, que era um dos compositores que trabalhava para o selo "Roulette". Só que Bo Gentry nunca mais recebia os seus direitos autorais e encostou a direcção da "Roulette" à parede, dizendo-lhes que se eles não regularizassem a situação naquele momento, ele (Bo Gentry) deixaria de compôr para eles.
O presidente da "Roulette", Morris Levy, não cedeu às pressões e cancelou o contrato com Bo Gentry, além de informar Tommy James, que este teria que encontrar outro compositor para os seus êxitos.
Tommy James ficou estupecfacto e atarantado com essa posição da gravadora.
Alguns dias depois acordou com dois nomes na mente, que diziam respeito à sua côr preferida Crimson (carmim) e a Clover (trevo), a sua planta favorita. Achou que essas duas palavras jogavam poèticamente bem e imaginou a canção, lembrando-se de uma sua namorada que ele desvirginara (Crimson) no relvado de um jardim (Clover). Chamou o baixista do grupo, Mike Vale e o baterista Pete Lucia e, com ele tocando todos os outros instrumentos, foram para o estúdio e gravaram o disco.
Assim nasceu uma canção de extremo sucesso que chegou ao topo da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos, bem como no Canadá, Alemanha, Nova Zelândia, Singapura, Suiça, África do Sul, LM Radio e na Onda Pop (1º cinco semanas e considerada a 12º melhor da década de 60 por votação dos elementos da Onda Pop). Igualmente entrou nos hit-parades da Áustria, Brasil, França, Holanda, Itália, Israel, Malásia, Filipinas, México e Porto Rico, mas não entrou... espantem-se!... no Hit-Parade do Reino Unido. E esta hein?
Os êxitos anteriores deste conjunto desde "I Think We're Alone, Now" até "Mony Mony" foram escritos na sua quase totalidade por Bo Gentry, que era um dos compositores que trabalhava para o selo "Roulette". Só que Bo Gentry nunca mais recebia os seus direitos autorais e encostou a direcção da "Roulette" à parede, dizendo-lhes que se eles não regularizassem a situação naquele momento, ele (Bo Gentry) deixaria de compôr para eles.
O presidente da "Roulette", Morris Levy, não cedeu às pressões e cancelou o contrato com Bo Gentry, além de informar Tommy James, que este teria que encontrar outro compositor para os seus êxitos.
Tommy James ficou estupecfacto e atarantado com essa posição da gravadora.
Alguns dias depois acordou com dois nomes na mente, que diziam respeito à sua côr preferida Crimson (carmim) e a Clover (trevo), a sua planta favorita. Achou que essas duas palavras jogavam poèticamente bem e imaginou a canção, lembrando-se de uma sua namorada que ele desvirginara (Crimson) no relvado de um jardim (Clover). Chamou o baixista do grupo, Mike Vale e o baterista Pete Lucia e, com ele tocando todos os outros instrumentos, foram para o estúdio e gravaram o disco.
Assim nasceu uma canção de extremo sucesso que chegou ao topo da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos, bem como no Canadá, Alemanha, Nova Zelândia, Singapura, Suiça, África do Sul, LM Radio e na Onda Pop (1º cinco semanas e considerada a 12º melhor da década de 60 por votação dos elementos da Onda Pop). Igualmente entrou nos hit-parades da Áustria, Brasil, França, Holanda, Itália, Israel, Malásia, Filipinas, México e Porto Rico, mas não entrou... espantem-se!... no Hit-Parade do Reino Unido. E esta hein?