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Onda Pop

A primeira publicação periódica sobre música pop-rock em todo o Portugal (Continental, Insular e Ultramarino).

Semanalmente aos sábados no maior jornal de Moçambique - o "Notícias" de Lourenço Marques, desde 31 de Agosto de 1968.


Onda Pop
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        GIANNI MORANDI
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Gian Luigi Morandi nasceu em 11 de Dezembro de 1944 e hoje ainda tem um Show na RAI que entusiasma o público jovem e lança novos valores. Oriudo de famílias modestas, seu pai um velho activista comunista aceitava a ajuda do filho na distribuição do jornal do Partido. Gianni começou a trabalhar muito cedo e ia cantando nas festas  da terra , da escola e do Partido.  A cantar mais a sério, começou em 62 vencendo uma mão cheia de Festivais em que entrou. Torna-se o "menino de ouro" de Itália, grava vários discos e aparece em meia dúzia de filmes ,sempre com boa aceitação.
Em 1970 ganha o Festival de S. Remo com a canção "Occhi di Ragazza" e vai representar a Itália no Eurofestival da Canção. O seu período mais expansivo foi realmente a década de sessenta onde tem êxitos como "Non Son Degno di te", "Era un Ragatzzo Que Como Me Amava El Beatles y Rolling Stones". Do filme "Non Son Degno di te", vejamos uma passagem com a canção "In Ginocchio da te".

ImagemGianni Morandi e Adriano Cellentano

Na década de 70 passa um pouco despercebido  mas em 80 volta à ribalta com uma série de novas canções.
No entanto a sua actividade começa a fazer-se na área do cinema e televisão onde entra numa série de programas. Alguns dos seus discos vendem mais de 1 milhão de cópias, como "Non Son Degno di te", "In Ginocchio da te" e "Scende la Ploggia". No total terá vendido para cima de 50 milhões de discos. Entre 66 e 79 foi casado com Laura Efrikian. Em 87 vence novamente o Festival de S. Remo com "Si può Dare di Più". Ainda participa em 95 ficando em 2º e em 2000 quando fica em 3º. Em 2011 e 2012 foi escolhido para ser o apresentador do Festival de S. Remo. Participou em cerca de 20 filmes e dezenas de séries de TV. Até muito recentemente ainda apresentava um Show musical na RAI. Fiquemos agora com uma que foi das canções mais contestatárias de Gianni, "Era un Raggatzo qui come me Amava el Beatle y Rolling Stones". Depois terminamos com uma apresentação recente (2012) acompanhado por Adriano Celentano.



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 MAFALDA SOFIA
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     Sabíamos mais de Mafalda Sofia em 1969 do que sabemos hoje. Esta bonita jovem nascida em Olhão eclipsou-se e todos os contactos que fizemos não nos levaram a nenhum lado. Para além daquilo que dizíamos  Mafalda Sofia Cascais Oliveira Chartier Martins que nasceu em Olhão em 1943, ainda vem a gravar mais um EP na Belter em 1969 com 4 temas em espanhol, "Al Nascer La Primavera" e "Que Bonita es la Vida". Depois assina com a Alvorada e fazem em 70 um disco com música de Arlindo de Carvalho e poemas de vários autores. Depois a meias com Diamantino e com canções do Festival da Canção de 71, "Menina do Alto da Serra" e "Cavalo à Solta"  grava o seu último disco. O seu primeiro disco foi um EP com "covers" das quais sobressai uma boa interpretação de "Teach me Tiger" e de "In un Fiore". Mas é com o seu 2º EP com uma versão com letra em Português do êxito do guitarrista dinamarquês Jorgen Ingmann (vencedor do Festival Eurovisão em 1963 juntamente com sua mulher Grethe, com a canção "Dansevise")  "Oh!" que atinge a sua maior popularidade. Consta-nos que vive no Algarve.                                                                                                                                                                                                                                                                            


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 Jovem desenvolveu um novo estilo musical
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Nasceu a 16.07.1941 e faleceu a 25.05 2006 na Jamaica


Aos 20 era assim. Aos 60 estava mais calmo.


Foi considerado o Rei do SKA .

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Submeter
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OS 100 MELHORES ÁLBUNS DE 1955 A 1975

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1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK 

Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).

Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".

Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
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BOB DYLAN -
HIGHWAY 61 REVISITED

Columbia (1965)
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Bob Dylan já tinha criado e lançado grandes canções quando esta obra-prima chegou no verão de 1965.
"Highway 61 Revisited" foi o seu primeiro álbum totalmente eléctrico e contém clássicos de Folk-Rock reflectivo desde a sua faixa de abertura - "Like A Rolling Stone", passando por "It Takes A Lot To Laugh", "It Takes A Train To Cry"; "Ballad Of A Thin Man"; "Just Like Tom Thumb's Blues", até à sua faixa de encerramento do álbum - o absurdamente apocalíptico,"Desolation Row".
 
Bob Dylan foi ousado e surpreendente usando a sua muito própria linguagem surrealista e contratando um conjunto de Rock & Roll puro, liderado pelo excelente guitarrista Michael Bloomfield, para além de que como vocalista, ele também estava reescrevendo as regras do jogo.
Ao longo do álbum, ele abraça temas tabús como as drogas, através de imagens surreais, que podem dar uma sensação de ameaça ou de beleza, e a música reflete isso, pulando entre melodias suaves e o Blues Rock. 
E é esta certamente a razão mais revolucionária de "Highway 61 Revisited" - Bob Dylan provou que o Rock & Roll não precisava de ser ùnicamente colegial e dócil  e também poderia ser alfabetizado, poético, complexo e contestatário.

DAVID BOWIE - 
THE RISE AND FALL OF ZIGGY STARDUST AND THE SPIDERS OF MARS 
RCA (1972)
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Aproveitando o inovativo movimento Rock de então - o Glam Rock, lançado pelo seu amigo Marc Bolan dos T. Rex, David Bowie regressou ao rock pesado de 'The Man Who Sold The World' com "The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars". 
Construído como um álbum conceitual à volta de uma estrela do Rock alienígena e andrógino chamado Ziggy Stardust, a história desenrola-se ràpidamente através das letras de David Bowie evocando um futuro decadente e, tal como a música do álbum ecoa, um medo de uma destruição nuclear apocalíptica.
Num floreio cinematográfico, "The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders Of Mars" é uma matriz apelativa de riffs melodramáticos, num estilo glamoroso, com o guitarrista Mick Ronson revigorando Rocks, como "Suffragette City", "Moonage Daydream" e "Hang Onto Yourself", enquanto "Lady Stardust", "Five Years" e "Rock 'N' Roll Suicide" têm um grande senso de um drama encenado, numa ficção inédita no Rock & Roll, até essa data.
Cultural e musicalmente, este álbum aponta simultaneamente para o início do Rock & Roll e encaminha-se para o New Wave Rock do final da década de 1970, tornando-se em um dos álbuns mais influentes do Rock do século XX. 

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10 - 
THE BEATLES -
RUBBER SOUL
Parlophone (1965)          
9 - 
BOB DYLAN -
BLONDE ON BLONDE
Columbia (1966)         
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Na época em que gravaram "Rubber Soul", The Beatles eram a sensação imparável de êxitos com clássicos como  "I Wanna Hold Your Hand", "She Loves You" ou "Hard Days' Night". 
"Rubber Soul", no entanto, marcou a primeira incursão do grupo pelo o Pop/Rock artístico, que compôs essencialmente a maior parte dos seus trabalhos posteriores.
O impacto deste álbum de 1965 é incrível.

"Rubber Soul" é o primeiro registro dos cinco grandes álbuns dos Beatles ("Revolver", "Sgt. Pepper's", "White Album" e "Abbey Road" são os outros). 
"Rubber Soul" foi o L.P. que "inventou" o "Álbum de Rock", pois foi o primeiro álbum de Rock gravado como sendo uma obra própria, sem necessidade de recorrerem a quaisquer êxitos Top 40 para apoiá-la ("Nowhere Man" nem aparece na versão americana do L.P.) e as faixas "Girl", "Michelle" e "Norwegian Wood", cada uma delas com enorme airplay de rádio, nunca foram lançadas como singles em U.K. e nos Estados Unidos, interpretadas por The Beatles.
Antes de "Rubber Soul", a maioria dos álbuns consistiam normalmente de uma ou duas músicas que foram singles de sucesso nos Tops 40, com o resto, na sua maioria, sendo faixas de enchimento descartáveis. Graças a "Rubber Soul", os artistas do Rock começaram pela primeira vez a conceber a gravação de álbuns de uma forma séria e como obras de arte, em vez de apenas uma outra maneira de simplesmente ganharem mais dinheiro.
Resumindo, "Rubber Soul" é um álbum essencial em qualquer colecção musical.

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Se "Highway 61 Revisited" foi tocado como se se tratasse de uma gravação de Garage Rock, o álbum duplo "Blonde On Blonde" inverteu esse sentido de som, misturando Blues, Country, Rock e Folk num som denso e musicalmente mais trabalhado.
"Blonde On Blonde" é um álbum de enorme profundidade, oferecendo revelações líricas e musicais infinitas em cada faixa. 
Fermentando o nervosismo dos temas de "Highway 61 Revisited" com um senso de absurdo, "Blonde On Blonde" é composto inteiramente por composições impulsionadas por um jogo de palavras inventivas, surreais, e espirituosas, como nas baladas como "Visions Of Johanna", "Just Like A Woman" e "Sad Eyed Lady Of The Lowlands".
Ao longo do álbum, a música corresponde à inventividade das letras, cheia de riffs de guitarra, riffs de órgão e até mesmo sincopados solos de sopros , como em "Rainy Day Women # 12 & 35". 
O turbilhão de idéias musicais e líricas é vertiginoso e quase esmagador, tendo originado numerosos ensaios escritos e discussões em tertúlias sobre o conteúdo deste álbum. 
Gravado, em Nashville, com a sua banda de suporte, The Hawks, acompanhados por extraordinários músicos de sessão, como Al Kooper ou Robbie Robertson, Bob Dylan continuou a perturbar as mentes do status quo com as suas letras incisivas, mas surreais, fazendo deste álbum o ponto culminante do seu período de Rock & Roll eléctrico, pois ele nunca mais lançaria um álbum de estúdio que abalasse tanto, ou tivesse tais imagens bizarras, como "Blonde On Blonde".
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- MUNDO POP
A  Buddah Records tinha lançado um disco com uma retrospectiva de acontecimentos, comentadas por um DJ que colocava trechos dos sucessos dos grupos Bubblegum a ilustrar as notícias.
Jack Spector era o DJ e tomava o nome de Vik Venus. Na LM Radio o DJ Clark Mckay havia feito um cover desta gravação. Daí a notícia. No entanto e como não possuimos tal gravação, escutem o original.
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E ESTA ...
Não era só em Lisboa que se passavam coisas por vezes sem sentido (descobrimos na semana seguinte que também estava proibida em Lisboa), pelos vistos o puritanismo também atingia as margens do Índico. O RCM havia proibido a passagem de "Flor de Laranjeira" da Filarmónica Fraude e era esta notícia que provocava o espanto. E até perguntavamos, porque não "O Milhões" que em termos sociais era mais violenta.

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​                  MARIA MARQUES

ImagemMaria Marques na sua última estadia em Maputo (ex Lourenço Marques) em 2014.
Ainda há duas semanas publicávamos uma notícia sobre as Festas do Mar em Cascais e uma canção de Maria Marques (mãe do João Pedro) desejando-lhe as melhoras. Infelizmente a situação agravou-se e Maria Marques faleceu a 13 de Setembro às 23,45h, ou seja quiz deixar o seu dia de anos, 14 de Setembro como dia de nascimento. Viveu portanto 89 anos certinhos, pois este seria o seu 89º aniversário. Maria de Lourdes da Silva Marques Gouveia nasceu e morreu em Cascais. Na sua juventude colaborou com o Teatro de Amadores de Cascais ode se apresentava no Teatro Gil Vicente. Aí conheceu João dos Santos Gouveia (que foi campeão de Portugal em Ténis de Mesa pela FNAT. Tiveram 3 filhos todos nascidos em Cascais. Em 1956 vão para Moçambique. Em 1959 Maria de Lourdes concorre ao concurso para novos cançonetistas do RCM (Radio Clube de Moçambique) e obtem o 1º lugar. Aí vai permanecer até 1967 sendo das artistas que mais canções diferentes apresentou (63). Depois em casa continuou sempre a cantar e nas festas que se davam ou recebiam sempre participava. Em 1975 volta a Cascais, sempre com a mesma alegria e boa disposição para cantar. João Gouveia  fazia poemas que a maior parte das vezes eram adaptados a outras melodias que ela cantava, para os amigos e para as comunidades onde participava. A morte do marido há 25 anos abalou-a, mas logo recuperou e começou também ela a fazer versos para os amigos no dia dos seus aniversários. Colaborou com muitos grupos em Cascais ora cantando e fazendo poemas, ou trabalhos manuais. No Natal o maior presépio da cidade em LM era o da família Gouveia e em Cascais, embora muito menor, nunca o deixou de fazer embora já sendo mais difícil montá-lo.
Como última homenagem vamos ouvir a música que dizia gostar mais de cantar, "Gosto do Mar" de Amadeu Stofell que pensamos ser um inédito gravado pois não conhecemos o original. Ainda o inédito "Lourenço Marques à Noite" com letra de João Gouveia e música de Artur Fonseca (apenas e só, o maestro autor de "Uma Casa Portuguesa" e"Kanimambo"). Ao vivo do auditório do RCM.

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GIRA-DISCOS

Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.

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   CANTEM com a ONDA POP !!!
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Joe Dolan foi um irlandês que nasceu Joseph Francis Robert Dolan a 10 de Outubro de 1939 e faleceu a 26 de Dezembro de 2007. Teve muitos êxitos ao longo das décadas de 60, 70, 80 e 90 onde se manteve sempre no Top 10 quer no seu País quer no estrageiro. Tinha muita energia e especturalidade em palco. Alguns dos seus sucessos foram Teresa, Lady in Blue e Your Such Good Looking Women.  A partir de 2004 a doença afectou-o e deixou de se apresentar em palco, o que mais gostava de fazer.
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