Gian Luigi Morandi nasceu em 11 de Dezembro de 1944 e hoje ainda tem um Show na RAI que entusiasma o público jovem e lança novos valores. Oriudo de famílias modestas, seu pai um velho activista comunista aceitava a ajuda do filho na distribuição do jornal do Partido. Gianni começou a trabalhar muito cedo e ia cantando nas festas da terra , da escola e do Partido. A cantar mais a sério, começou em 62 vencendo uma mão cheia de Festivais em que entrou. Torna-se o "menino de ouro" de Itália, grava vários discos e aparece em meia dúzia de filmes ,sempre com boa aceitação.
Em 1970 ganha o Festival de S. Remo com a canção "Occhi di Ragazza" e vai representar a Itália no Eurofestival da Canção. O seu período mais expansivo foi realmente a década de sessenta onde tem êxitos como "Non Son Degno di te", "Era un Ragatzzo Que Como Me Amava El Beatles y Rolling Stones". Do filme "Non Son Degno di te", vejamos uma passagem com a canção "In Ginocchio da te".
Em 1970 ganha o Festival de S. Remo com a canção "Occhi di Ragazza" e vai representar a Itália no Eurofestival da Canção. O seu período mais expansivo foi realmente a década de sessenta onde tem êxitos como "Non Son Degno di te", "Era un Ragatzzo Que Como Me Amava El Beatles y Rolling Stones". Do filme "Non Son Degno di te", vejamos uma passagem com a canção "In Ginocchio da te".
Na década de 70 passa um pouco despercebido mas em 80 volta à ribalta com uma série de novas canções.
No entanto a sua actividade começa a fazer-se na área do cinema e televisão onde entra numa série de programas. Alguns dos seus discos vendem mais de 1 milhão de cópias, como "Non Son Degno di te", "In Ginocchio da te" e "Scende la Ploggia". No total terá vendido para cima de 50 milhões de discos. Entre 66 e 79 foi casado com Laura Efrikian. Em 87 vence novamente o Festival de S. Remo com "Si può Dare di Più". Ainda participa em 95 ficando em 2º e em 2000 quando fica em 3º. Em 2011 e 2012 foi escolhido para ser o apresentador do Festival de S. Remo. Participou em cerca de 20 filmes e dezenas de séries de TV. Até muito recentemente ainda apresentava um Show musical na RAI. Fiquemos agora com uma que foi das canções mais contestatárias de Gianni, "Era un Raggatzo qui come me Amava el Beatle y Rolling Stones". Depois terminamos com uma apresentação recente (2012) acompanhado por Adriano Celentano.
Sabíamos mais de Mafalda Sofia em 1969 do que sabemos hoje. Esta bonita jovem nascida em Olhão eclipsou-se e todos os contactos que fizemos não nos levaram a nenhum lado. Para além daquilo que dizíamos Mafalda Sofia Cascais Oliveira Chartier Martins que nasceu em Olhão em 1943, ainda vem a gravar mais um EP na Belter em 1969 com 4 temas em espanhol, "Al Nascer La Primavera" e "Que Bonita es la Vida". Depois assina com a Alvorada e fazem em 70 um disco com música de Arlindo de Carvalho e poemas de vários autores. Depois a meias com Diamantino e com canções do Festival da Canção de 71, "Menina do Alto da Serra" e "Cavalo à Solta" grava o seu último disco. O seu primeiro disco foi um EP com "covers" das quais sobressai uma boa interpretação de "Teach me Tiger" e de "In un Fiore". Mas é com o seu 2º EP com uma versão com letra em Português do êxito do guitarrista dinamarquês Jorgen Ingmann (vencedor do Festival Eurovisão em 1963 juntamente com sua mulher Grethe, com a canção "Dansevise") "Oh!" que atinge a sua maior popularidade. Consta-nos que vive no Algarve.
1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
12 -
|
11 -
|
10 -
THE BEATLES -
RUBBER SOUL Parlophone (1965) |
9 -
BOB DYLAN -
BLONDE ON BLONDE Columbia (1966) |
A Buddah Records tinha lançado um disco com uma retrospectiva de acontecimentos, comentadas por um DJ que colocava trechos dos sucessos dos grupos Bubblegum a ilustrar as notícias.
Jack Spector era o DJ e tomava o nome de Vik Venus. Na LM Radio o DJ Clark Mckay havia feito um cover desta gravação. Daí a notícia. No entanto e como não possuimos tal gravação, escutem o original.
Jack Spector era o DJ e tomava o nome de Vik Venus. Na LM Radio o DJ Clark Mckay havia feito um cover desta gravação. Daí a notícia. No entanto e como não possuimos tal gravação, escutem o original.
E ESTA ...
Não era só em Lisboa que se passavam coisas por vezes sem sentido (descobrimos na semana seguinte que também estava proibida em Lisboa), pelos vistos o puritanismo também atingia as margens do Índico. O RCM havia proibido a passagem de "Flor de Laranjeira" da Filarmónica Fraude e era esta notícia que provocava o espanto. E até perguntavamos, porque não "O Milhões" que em termos sociais era mais violenta.
MARIA MARQUES
Ainda há duas semanas publicávamos uma notícia sobre as Festas do Mar em Cascais e uma canção de Maria Marques (mãe do João Pedro) desejando-lhe as melhoras. Infelizmente a situação agravou-se e Maria Marques faleceu a 13 de Setembro às 23,45h, ou seja quiz deixar o seu dia de anos, 14 de Setembro como dia de nascimento. Viveu portanto 89 anos certinhos, pois este seria o seu 89º aniversário. Maria de Lourdes da Silva Marques Gouveia nasceu e morreu em Cascais. Na sua juventude colaborou com o Teatro de Amadores de Cascais ode se apresentava no Teatro Gil Vicente. Aí conheceu João dos Santos Gouveia (que foi campeão de Portugal em Ténis de Mesa pela FNAT. Tiveram 3 filhos todos nascidos em Cascais. Em 1956 vão para Moçambique. Em 1959 Maria de Lourdes concorre ao concurso para novos cançonetistas do RCM (Radio Clube de Moçambique) e obtem o 1º lugar. Aí vai permanecer até 1967 sendo das artistas que mais canções diferentes apresentou (63). Depois em casa continuou sempre a cantar e nas festas que se davam ou recebiam sempre participava. Em 1975 volta a Cascais, sempre com a mesma alegria e boa disposição para cantar. João Gouveia fazia poemas que a maior parte das vezes eram adaptados a outras melodias que ela cantava, para os amigos e para as comunidades onde participava. A morte do marido há 25 anos abalou-a, mas logo recuperou e começou também ela a fazer versos para os amigos no dia dos seus aniversários. Colaborou com muitos grupos em Cascais ora cantando e fazendo poemas, ou trabalhos manuais. No Natal o maior presépio da cidade em LM era o da família Gouveia e em Cascais, embora muito menor, nunca o deixou de fazer embora já sendo mais difícil montá-lo.
Como última homenagem vamos ouvir a música que dizia gostar mais de cantar, "Gosto do Mar" de Amadeu Stofell que pensamos ser um inédito gravado pois não conhecemos o original. Ainda o inédito "Lourenço Marques à Noite" com letra de João Gouveia e música de Artur Fonseca (apenas e só, o maestro autor de "Uma Casa Portuguesa" e"Kanimambo"). Ao vivo do auditório do RCM.
Como última homenagem vamos ouvir a música que dizia gostar mais de cantar, "Gosto do Mar" de Amadeu Stofell que pensamos ser um inédito gravado pois não conhecemos o original. Ainda o inédito "Lourenço Marques à Noite" com letra de João Gouveia e música de Artur Fonseca (apenas e só, o maestro autor de "Uma Casa Portuguesa" e"Kanimambo"). Ao vivo do auditório do RCM.
GIRA-DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Joe Dolan foi um irlandês que nasceu Joseph Francis Robert Dolan a 10 de Outubro de 1939 e faleceu a 26 de Dezembro de 2007. Teve muitos êxitos ao longo das décadas de 60, 70, 80 e 90 onde se manteve sempre no Top 10 quer no seu País quer no estrageiro. Tinha muita energia e especturalidade em palco. Alguns dos seus sucessos foram Teresa, Lady in Blue e Your Such Good Looking Women. A partir de 2004 a doença afectou-o e deixou de se apresentar em palco, o que mais gostava de fazer.