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Ilídia Dias Ribas nasceu a 23 de Fevereiro de 1942 em Faro, Portugal. Filha única, sobrinha da grande actriz de teatro Maria Virgínia. Aos oito meses os seus pais voltam para Lisboa onde vive a sua infância e adolescência. Estudou no Liceu Maria Amália e por influência do gosto artístico de sua mãe fez os três primeiros anos de piano e solfejo ingressando no Conservatório Nacional de Música, onde tirou os Cursos Superiores de Piano, com o professor Campos Coelho, e de canto, com a professora Marieta Amstad.
Aos 17 anos, o maestro e compositor Nóbrega e Sousa, que era visita lá de casa, fica encantado quando a ouve, convence-a a substituir os seus estudos de música clássica pelo mundo da música ligeira.
No final da década de 50, após exame de admissão à Emissora Nacional (actual RDP), adopta o nome de Paula Ribas e começa cantando os grandes clássicos americanos. No programa de estreia canta com Luís Piçarra. Com a nova onda do Rock e do Twist é das primeiras a gravar e vai-se tornando ídolo da juventude com "Vamos Dançar o Twist" (Let´s Twist Again), "Se Hoje Canto" (Si Je Chante), "Tão Só" (Downtown), "Carina", "Se Queres Ir-te Embora Vai" ou "As Crianças Do Pireu", para citar apenas algumas canções. Paula foi a primeira cantora IÉ IE portuguesa, também a chamavam de Silvie Vartin portuguesa. É talvez aquela que mais canções IÉ IÉ tem gravadas. Cantava em espectáculos com Victor Gomes (OP nºs 74 e 75) e Os Gatos Negros. Também canta originais portugueses, entra em Revistas (como no video que segue cantando com Alice Amaro, Madalena Iglésias, Gina Maria e não só) e faz cinema .
Aos 17 anos, o maestro e compositor Nóbrega e Sousa, que era visita lá de casa, fica encantado quando a ouve, convence-a a substituir os seus estudos de música clássica pelo mundo da música ligeira.
No final da década de 50, após exame de admissão à Emissora Nacional (actual RDP), adopta o nome de Paula Ribas e começa cantando os grandes clássicos americanos. No programa de estreia canta com Luís Piçarra. Com a nova onda do Rock e do Twist é das primeiras a gravar e vai-se tornando ídolo da juventude com "Vamos Dançar o Twist" (Let´s Twist Again), "Se Hoje Canto" (Si Je Chante), "Tão Só" (Downtown), "Carina", "Se Queres Ir-te Embora Vai" ou "As Crianças Do Pireu", para citar apenas algumas canções. Paula foi a primeira cantora IÉ IE portuguesa, também a chamavam de Silvie Vartin portuguesa. É talvez aquela que mais canções IÉ IÉ tem gravadas. Cantava em espectáculos com Victor Gomes (OP nºs 74 e 75) e Os Gatos Negros. Também canta originais portugueses, entra em Revistas (como no video que segue cantando com Alice Amaro, Madalena Iglésias, Gina Maria e não só) e faz cinema .

A sua voz, timbre e interpretação rapidamente chamam a atenção das editoras com quem gravou nomeadamente a Alvorada, Movie Play e His Master Voice, do grupo Valentim de Carvalho, com quem grava seus primeiros êxitos de música ligeira e de folclore, inéditos estes dos eternos autores e compositores Eduardo Damas e Manuel Paião, como, entre muitos, os temas "Meu Amor, Meu Amor", "Eu Namoro, Tu Namoras" e o "Poema Sem Fim". Entretanto Paula Ribas casa muito nova ainda e o marido não quer que cante. Está dois anos sem cantar, e claro a sua paixão vai estourar. Separa-se e volta à ribalta. Torna-se novamente um caso sério de popularidade. È a Rainha do Twist, é a nº1 do "IÉ IÉ" português (embora certas pseudo Encicliopédias ou Biografias IÉ IE nem a considerem nem como cantora ligeira ou melhor simplesmente nem existe). A par disso continua a produzir sucessos com inéditos de Eduardo Damas e Manuel Paião como "Ai Algarve", "É Assim a Madeira" e especialmente "Isto é Lisboa". Canta também em espanhol, como o êxito "Mi Lo Dijo Perez" acompanhada pelo Thilo's Combo (OP Nº 35) e que podemos ouvir. Numa digressão por Angola, acompanhada pelo conjunto "Os Rocks" (OP nº 30) de Eduardo Nascimento (OP nº 29) tem um grande êxito.

Na sua versatilidade artistica quebra tabus e sobe aos palcos cantando e dançando em simultâneo. É das primeiras vedetas portuguesas a conquistar o público, à semelhança de grandes artistas internacionais. Na digressão que faz a África para além de ter percorrido Angola vai a Moçambique, África do Sul e Guiné. Na Europa andou por Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Grécia, Suécia, Finlândia e Itália. Visita ainda Turquia e Israel onde acaba por ter um êxito memorável (permanecendo 4 meses pois consideram que tem uma excelente voz). As digressões aos Estados Unidos ,Brasil e Canadá, fora dos circuitos da emigração leva-a a actuar no "Red Fink Roof" em Nova York e a um Talk Show na Califórnia onde Joe Bishop, o apresentador, a convida a fixar residência nos Estados Unidos. Cheia de saudades regressa. No final dos anos 60 Paula Ribas já havia gravado mais de 30 discos e a discográfica Belter já a tinha convidado vendo o seu enorme potencial. Grava em português, espanhol e Inglês, leva-a a Festivais da Canção nas principais cidades espanholas conquistando prémios em Benidorm, Málaga, Las Palmas, Orense e outras cidades. Em Portugal participa em numerosos espectáculos, programas de Rádio e Televisão (como TV Clube e Melodias de Sempre ou programas especiais de Natal). Grava "spots" publicitários. Torna-se um verdadeiro ídolo da Juventude. Na Revista entra em "E Viva o Velho" com António Mourão (OP nº 57), Camilo de Oliveira, Io Appoloni, Luísa Durão e Costinha, o seu êxito "Maria Lisboa" da dupla Damas/Paião é dessa Revista. Em "Ri-te, Ri-te" destaca-se com a canção "Quatro Estações" do maestro José Mesquita. Partilhou o palco ainda com Rui de Mascarenhas e Florbela Queirós.
No cinema foi protagonista com António Calvario, fazendo o par romântico do flme "O Amor Desceu em Paraquedas" de onde saiem os sucessos "O Meu Barquinho" e "Por Acaso Até Gosto". Rodou o filme "Férias em Portugal" ao lado de António Calvário, Fernanda Borsatti, Amick Bouquet e Jacques Dofilho, e ainda com a participação especial de Dalida que cantava o tema da banda sonora e Alberto Cortez o tema "Valentina". Participava também o conjunto Os Átomos com Sérgio Borges como vocalista nos temas "Férias" e "Sereia". O filme era do realizador Jean Devaivre para a Cinodex. O programa da Emissora Nacional "Espectáculo" Magazine de Teatro e Cinema de Azinhal Abelho e Jorge Pelayo foi o primeiro a apresentar o disco da banda sonora do filme. Sem que se saiba porquê este filme nunca foi exibido em Portugal.
No cinema foi protagonista com António Calvario, fazendo o par romântico do flme "O Amor Desceu em Paraquedas" de onde saiem os sucessos "O Meu Barquinho" e "Por Acaso Até Gosto". Rodou o filme "Férias em Portugal" ao lado de António Calvário, Fernanda Borsatti, Amick Bouquet e Jacques Dofilho, e ainda com a participação especial de Dalida que cantava o tema da banda sonora e Alberto Cortez o tema "Valentina". Participava também o conjunto Os Átomos com Sérgio Borges como vocalista nos temas "Férias" e "Sereia". O filme era do realizador Jean Devaivre para a Cinodex. O programa da Emissora Nacional "Espectáculo" Magazine de Teatro e Cinema de Azinhal Abelho e Jorge Pelayo foi o primeiro a apresentar o disco da banda sonora do filme. Sem que se saiba porquê este filme nunca foi exibido em Portugal.
Internacionalmente como atrás dissemos, percorreu quase todo a Europa e Estados Unidos, Canadá e Médio Oriente. Chega a ter um programa no Canal 47 da Televisão latina com Gaspar Pumagero durante um mês, entrevistando personalidades norte americanas. Da digressão em Angola acaba por se enamorar do guitarrista dos Rocks, Luís Salvador, hoje Luís N'Gambi (OP nº 30). Em Maio de 1970 Paula Ribas ia mais uma vez ao Brasil, razão da notícia que esta Onda Pop publicava, e daí a oportunidade para contar a sua história, já que em Portugal os pseudo jornalistas e pseudo musicólogos investigadores se esquecem que existe nomeando de Encicliopédias e Biogtrafias IÉ IÉ livros que sabemos que dão, muito muito trabalho e comentaremos noutro artigo, pois a nossa indignação já fez com que nos saltasse a tampa (são dezenas os esquecimentos). Desterram-na.
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Ia por um mês e ficou três, e ainda recebe um convite para representar Portugal no Festival Internacional do Rio de Janeiro em Novembro de 70 (na época considerado um dos maiores a nível mundial) onde foi apresentar "Canção de Paz Para Todos Nós" com música do maestro Jorge Costa Pinto e letra de Francisco Nicholson. Novos convites fazem com que decida estabeleer-se no Brasil onde vai ficar cerca de 20 anos. Antes disso ainda grava para a Belter um single onde inclui "My Man" a versão inglesa da canção de 1916 "Mon Homme" de Jeanne Bougeois, que à semelhança do que iria fazer Tina Turner mais tarde, já em 1919 Jeanne (mais conhecida por Mistinguett) colocara as suas belas pernas no seguro. Nesse disco ainda canta do filme " "O Cowboy da Meia-noite" "Everybody's Talking". "My Man" foi também gravado por Divas como Edith Piaf, Billie Hollyday, Barbra Streisand e Diana Ross. A sua interpretação de "Misty" também é excelente. Ainda grava no final de 70 um single com "Pena Verde" que se torna um grande êxito, mas que deixaremos para mais tarde pois a canção entrará para o Hit da Onda no início de 71.
Contratada pelo restaurante "O Bigode do Meu Tio" onde actua durante seis meses e onde actuam também Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Elizete Cardoso. Actuando como duo com o marido Luís N'Gamby quer no Rio quer em S. Paulo são contratados pelas melhores casas de espectáculo e Casinos da época, gravam inúmeros discos destacando-se o álbum "Fados Brasileiros" com poemas de autores brasileros como Vinicius de Morais, Carlos Pena Filho, Chico Buarque, Caetano Veloso, Dorival Caymmi, Cecília Meireles, Caco Velho, Walter Marques, Marcus Calazans, Chico Alves e Eduardo Gudim. É aliás aqui que começa a cantar fado para a Editora independente Marcus Pereira.
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É depois contratada para ser cabeça de cartaz do musical "Brasil em Três Tempos", à frente de um elenco de 90 figuras onde participavam grandes nomes da música popular brasileira. O espectáculo esteve durante 18 meses em cena no Hotel Nacional Rio. O sucesso multiplicou-se e a dupla percorre o Brasil com o espectáculo "Navegar É Preciso" que percorre Portugal e todos os antigos territórios portugueses terminando no Brasil e que deu origem ao álbum homónimo. Após o 25 de Abril em Portugal grava um álbum todo dedicado a Zeca Afonso de nome "Portugal Hoje". Quando o general Spínola visita o Brasil é o tema "Grândola" deste disco que é tocado à sua entrada no Hotel.
Gravam também o álbum "Angola - Folclore e Canções Tradicionais" onde tentam mostrar a afinidade entre o Samba e o Semba de Angola. Ainda em 81 grava o álbum dedicado ao repertório Amália Rodrigues, "Tudo Isto É Fado".
Gravam também o álbum "Angola - Folclore e Canções Tradicionais" onde tentam mostrar a afinidade entre o Samba e o Semba de Angola. Ainda em 81 grava o álbum dedicado ao repertório Amália Rodrigues, "Tudo Isto É Fado".

Em 1984, numa breve passagem por Portugal são contratados de Norte a Sul do país, com destaque para os Casinos e cantam em algumas casas de Fado como por exemplo "O Faia". Voltam ao Brasil até 89 continuando a actuar por todo o país. Nesses tempo foram também várias vezes à Argentina, Uruguai e outros países próximos.
Regressam a Portugal em 89 e voltam a actuar por todo o país com algumas actuações na Televisão. Em 1998 iniciam uma digressão ao Oriente, tendo permanecido dois meses em Macau. Com a Discossete gravam dois álbum donde saem sucessos como "Amar Você", "Eu e Você", "Chuvas de Verão" e uma nova versão de "Felizes Seremos" (Happy Together). Paula Ribas e Luis N'Gamby continuaram a fazer espectáculos por todo o país e a dar entrevistas nas Televisões. De quando em vez voltaram ao Brasil onde encontravam os seus fãs. Nos últimos anos destacaram-se os programas que fizeram para a Santa Casa da Misericórdia. Ao longo da sua carreira acabaram por gravar cerca de cem discos. Recentemente Paula e Luís têm sido alvo de várias homenagens destacando-se o jantar de 7 de Fevereiro de 2013 no restaurante "A Nini" que contou com a presença dos amigos e colegas António Calvário, Maria José Valério, Anita Guerreiro, Artur Garcia e Eduardo Nascimento entre outros artistas, numa noite inesquecível, segundo as suas palavras. Também foram homenageados no Chapitô em Janeiro de 2015. Neste mês de Agosto de 2016 também no restaurante "A Nini" com a sala a abarrotar Paula e Luís comemoraram 50 anos de vida em comum. Felicidades para eles. Luís N'Gamby considerado hoje um excelente viola baixo do Fado actua às Quintas Feiras no restaurante "A Nini" juntamente com os excelentes guitarrista Luís Ribeiro e o viola Jaime Martins.
Regressam a Portugal em 89 e voltam a actuar por todo o país com algumas actuações na Televisão. Em 1998 iniciam uma digressão ao Oriente, tendo permanecido dois meses em Macau. Com a Discossete gravam dois álbum donde saem sucessos como "Amar Você", "Eu e Você", "Chuvas de Verão" e uma nova versão de "Felizes Seremos" (Happy Together). Paula Ribas e Luis N'Gamby continuaram a fazer espectáculos por todo o país e a dar entrevistas nas Televisões. De quando em vez voltaram ao Brasil onde encontravam os seus fãs. Nos últimos anos destacaram-se os programas que fizeram para a Santa Casa da Misericórdia. Ao longo da sua carreira acabaram por gravar cerca de cem discos. Recentemente Paula e Luís têm sido alvo de várias homenagens destacando-se o jantar de 7 de Fevereiro de 2013 no restaurante "A Nini" que contou com a presença dos amigos e colegas António Calvário, Maria José Valério, Anita Guerreiro, Artur Garcia e Eduardo Nascimento entre outros artistas, numa noite inesquecível, segundo as suas palavras. Também foram homenageados no Chapitô em Janeiro de 2015. Neste mês de Agosto de 2016 também no restaurante "A Nini" com a sala a abarrotar Paula e Luís comemoraram 50 anos de vida em comum. Felicidades para eles. Luís N'Gamby considerado hoje um excelente viola baixo do Fado actua às Quintas Feiras no restaurante "A Nini" juntamente com os excelentes guitarrista Luís Ribeiro e o viola Jaime Martins.
Howard Andrew Williams nasceu a 3 de Dezembro de 1927 em Wall Lake no Iowa, Estados Unidos da América e faleceu a 25 de Setembro de 2012 aos 84 anos no Missouri. Gravou mais de 40 álbuns, mais de 100 milhões de discos, 16 discos de ouro e 3 de platina.

Andy forma com os seus três irmãos mais velhos Bob, Don e Dick em 1938 The Williams Brothers um quarteto de sucesso. Em 1943 a família muda-se para Los Angeles e eles acabam por gravar com Bing Crosby no seu single "Swinging a Star" que se torna um Hit. Entram ainda em 4 filmes, dois em 44, "Janie" e "Kansas City Kitty" e dois em 47, "Something in the Wind" e "Ladies' Man". Fazem um contrato com a MGM para cantarem e fazerem coros nos filmes. A cantora de Rádio Kay Thompson era a responsável pelas vozes na MGM e os Wiliams Brothers faziam coros e dançavam nos seus shows. Resolve deixar a MGM com os Wiliams Brothers e começam em 1947 a conquistar as grandes salas e Casinos e Hotéis. Ao fim de um ano já são os mais bem pagos e procurados. Kay e Andy já estão de há muito envolvidos sentimentalmente apesar da diferença de idade,ele 19 e ela 38. O show termina em 49 mas em 51 voltam a novo show que termina em 53, altura em que os irmãos seguem vidas separadas. Kay começa a preparar a carreira a solo de Andy. Ele grava três singles para a RCA mas sem êxito. Em 54 assina com a Cadence Records uma pequena companhia do maestro Archie Bleyer e que devia uns favores a Kay. O seu 3º single "Canadian Sunset" atinge a 7ª posição na Billboard e em Fevereiro de 57, "Butterfly" atinge o 1º lugar o que consegue também no Reino Unido. A partir daqui vai colocando canções no Top 10 e em 57, 58 e 59 os seus programas na TV têm sempre arranjos vocais de Kay Thompson. Em 61 terminam o seu relacionamento profissional e sentimental. Ela parte para Roma e ele casa a 15 de Dezembro com Claudine Longer, uma bailarina francesa do Folies Berger que conhecera 3 meses antes quando a ajudou a resolver o problema que ela tinha no carro de madrugada quando ambos saíam dos espectáculos. É em 62 que "Moon River" a canção de Henry Mancini e Johnny Mercer para o filme "Breakfast At Tiffany´s" foi cantada por Andy Williams nos Oscars de 1962, para onde estava nomeada, e ganhou. Desde aí ficou colada à sua pele. Nunca vendeu milhões porque nunca foi editada em single mas apenas no álbum "Moon River" que ganhou Disco de Ouro. Foi tmbém em 62 que começou um programa semanal de TV, "The Andy William Show" e onde venceu 3 Grammy.

Andy cantou várias canções de Mancini/Mercer sempre com grande êxito mas nunca trabalhou com o compositor. Em 1964 torna-se dono das suas gravações e começa a cedê-las à Columbia Record. Em 5 de Agosto de 66 inaugurou o Caesars Palace Casino em Las Vegas (presisamente hà 50 anos) com o show "Roma Swings" e durante 20 anos ali esteve sempre com o salão esgotado. Em 67 o seu grande êxito foi "Music To Watch Girls By" que atingiu a 33ª posição no Top do Reino Unido. Em 1999 aparece um anúncio ao Fiat Punto e outro à Diet Pepsi com a canção, e o disco é relançado atingindo o 9º lugar no Top do Reino Unido. Em 68 forma a sua própria editora, a "Barnaby Records". Edita não só os seus discos da "Cadence" como os dos Everly Brothers e novos artistas. Em 68 cantou no funeral do seu grande amigo Robert F. Kennedy "The Battle Hymn Of The Republic", a pedido de Ethel, a mulher de Bob (virá a ter um relacionamento com ela). Neste ano nasce o seu terceiro filho com Claudine e pôe-lhe o nome do amigo. Até ao final dos anos 60 Andy ganhou vários discos de ouro só sendo superado por Frank Sinatra e Elvis Presley. Andy estava "Em Foco" na Onda Pop porque a sua canção "Can't Help Falling In Love" se estava a tornar um sucesso e sendo um dos discos que mais se vendia não podíamos deixar de o homenagear. Ainda em 70 foi um dos que se manifestou contra a intenção do Presidente Nixon de deportar John Lennon considerando que ele tinha todo o direito de continuar a viver nos Estados Unidos. O seu show de TV (que venceu 3 Grammy e foi nomeado 7), e que mantinha grande êxito, terminou semanalmente em 71. Passou a 3 shows por ano. O seu Show de Natal manteve-se até 74 e depois entre 1982 e os anos 90 foi intermitente mas sempre dos mais populares na TV. Fez oito álbuns de Natal e já era conhecido como Mr. Christmas. No álbum de Ringo Starr de 1973 "Ringo", é uma das caricaturas que aparece na capa do disco. Ainda em 73 ele canta o Hino Nacional Americano no "Super Bowl" o maior acontecimento desportivo americano e que è visto na TV por mais de 200 milhões de tele-espectadores.
Nos anos 70 a "Barnaby Records" tem muitos dos seus discos no Top 40 da Billboard, mas no final final dos anos 70 termina. Andy licencia várias companhias como a Varece e a Rhino para distribuir os discos incluindo os da Cadence. Talvez o álbum "Moon River" tenha sido o seu maior êxito, mas "The Shadow Of Your Smile","Days Of Wine An Roses", "Love", "The Andy Wlliams Christmas Album" e outros não lhe ficam atrás.
Nos anos 70 a "Barnaby Records" tem muitos dos seus discos no Top 40 da Billboard, mas no final final dos anos 70 termina. Andy licencia várias companhias como a Varece e a Rhino para distribuir os discos incluindo os da Cadence. Talvez o álbum "Moon River" tenha sido o seu maior êxito, mas "The Shadow Of Your Smile","Days Of Wine An Roses", "Love", "The Andy Wlliams Christmas Album" e outros não lhe ficam atrás.

Também e devido aos seus shows na TV fez imensos duetos com os mais variados artistas incluindo a sua mulher Claudine Longer. Claudine fez muitos episódios de séries de TV e em 66 começa a cantar. Muitas vezes nos shows televisivos de Andy mas também de Bobby Darin e Tom Jones (OP nº 27). Faz um contrato com Herp Albert para a A&M. O seu primeiro single será "Meditação" cantada em inglês e francês. Cantará mais canções de Tom Jobim e a sua voz suave e doce tornála-à uma cantora muito disputada. Quando o marido fundou a Barnaby mudou-se para lá. Em 71 deixam de viver juntos e ela sai com os 3 filhos. Acabará por se amantizar com o campeão olímpico de ski, Vladimir "Spider" Sabich e em 1976 pouco antes de assinar o divórcio e ir viver com ele, um disparo acidental de uma "ponto 22" em que Spider lhe estava a ensinar como utilizar a segurança da arma, mata-o atingido no abdomen. Spider era o ídolo de Aspen, a cidade onde viviam, e Claudine uma estrangeira. A pressão para a incrimar é muita e o Sheriff que representa o ministério público pede 10 anos de prisão e uma larga indemenização. Andy envia o seu melhor advogado e custeia todas as custas. Em 79 quando é dado o veredito final, Andy está presente e defende a ex-mulher com unhas e dentes, considerando-a de excelente carácter e uma grande mãe. Claudine é condenada a 10 dias de prisão e 250 dólares de multa. O Sheriff que desenvolvia a condenação será poucos anos depois destituído e condenado por desvio de fundos. Claudine depois destes acontecimentos praticamente deixou de cantar em público.
Dos duetos escutemo-lo com a sua mulher Claudine em "The Look Of Love" e depois com os Carpenters com uma interação entre "Ticket To Ride" dos Beatles e "I Never Fall in Love Again" de Bobbie Gentry (OP nº 62). Claudine Longer lançou ainda um álbum só com composiçóes dos Beatles e capa semelhante a "A Hard Days Night"
Dos duetos escutemo-lo com a sua mulher Claudine em "The Look Of Love" e depois com os Carpenters com uma interação entre "Ticket To Ride" dos Beatles e "I Never Fall in Love Again" de Bobbie Gentry (OP nº 62). Claudine Longer lançou ainda um álbum só com composiçóes dos Beatles e capa semelhante a "A Hard Days Night"

Em 91 o seu irmão Don convidou-o para a pequena cidade de Branson no Missouri. Entusiasmado pelos habitantes decidiu construir um Teatro na cidade. Em 92 inaugurou o "Moon River Theatre". O Teatro tinha quedas de água como que saindo das montanhas Ozark, mesmo em frente a Branson, e vegetação tropical. As pinturas e esculturas que Andy colecionava foram distribuídas pelos diversos "halls". A sala tinha lotação para mais e 2 mil pessoas. O palco era enorme. Nele chegou a juntar Glenn Campbell, Ann Margaret, Petula Clark e Charo. Pat Boone, The Osmond Familly, David Copperfield foram alguns dos que por lá passaram.
Em 2007 inaugurou junto ao teatro o "Moon River Grill", um restaurante decorado com momentos dos seus Shows de TV como Diana Ross, Elton Jones, Sammy Davis Jr. e muitos outros bem como vários quadros de Andy Warhol e Robie Idiana. Em Novembro de 2011 no seu Teatro Moon River aparece de surpresa e anuncia que sofre de cancro na bexiga. Depois de tratamentos de quimioterapia que não resultam morre na sua cidade de Branson a 25 de Setembro de 2012 Foi cremado e as suas cinzas foram jogadas na cascata artificial do seu Teatro Moon River. Debbie Meyer foi a sua mulher até final da vida, haviam casado em 1991.
Em 2007 inaugurou junto ao teatro o "Moon River Grill", um restaurante decorado com momentos dos seus Shows de TV como Diana Ross, Elton Jones, Sammy Davis Jr. e muitos outros bem como vários quadros de Andy Warhol e Robie Idiana. Em Novembro de 2011 no seu Teatro Moon River aparece de surpresa e anuncia que sofre de cancro na bexiga. Depois de tratamentos de quimioterapia que não resultam morre na sua cidade de Branson a 25 de Setembro de 2012 Foi cremado e as suas cinzas foram jogadas na cascata artificial do seu Teatro Moon River. Debbie Meyer foi a sua mulher até final da vida, haviam casado em 1991.
Tínhamos falado de Ausenda Maria na Onda Pop anterior (nº 81), sabíamos que estava doente mas não esperavamos que a sua vida terminasse uns dias depois. Pois esta nossa amiga deixou-nos no dia 21 de Julho. Estivemos no seu funeral e transmitimos à família o nosso pesar. Sabemos do orgulho que os filhos tinham pela mãe e conseguimos junto com outros amigos que ficassem a conhecer estórias que não conheciam e lhes aqueceram a alma.
Ausenda era uma força da natureza. Até sempre |

Victor Manuel San José Shanchez nasceu a 7 de Julho de 1947 nas Astúrias, Espanha. Os seus avós tiveram muita influência no seu crescimento (um deles havia sido fusilado na guerra civil espanhola). Aos 8 anos imitava Joselito e aprendeu a tocar harmónica. Interpretava "La Campanera" (interessante, o João Pedro da Onda Pop fazia o mesmo aos 6 anos). Anos depois ganhou uma viola no Natal. Aos 12 anos escreve a sua primeira canção "Tendre Tu Amor".Entrava em concursos de canções e actuava em festas de escola.
A sua primeira apresentação foi em 1963 no concurso artístico de Outono com o nome de San José. Foi Classificado para a final mas, devido a uma constipação não pode comparecer. Terminado o curso geral do liceu cantou na Orquestra Bossa Nova. Também jogou futebol.
Depois de ir para Madrid estudou piano e solfejo e entrou em vários programas e concursos. Em 1965 grava o primeiro disco para a Belter e em 66 entra no Festival de Benidorm. Nos dois casos sem êxito. Em 67 a sua canção "Lazos Azules y Rosas" vence o 1º prémio do Festival Del Miño em Orense mas cantado por Paco Ruano. Obtem mais êxitos com composições suas mas cantadas por outros e pensa que é mais compositor que cantor. Em 68 através de Augusto Algueró faz um contrato com a Philips. Volta a entrar no Festival do Atlântico nas ilhas Canarias com o tema "El Cobarde" que ganha o concurso. Porém as autoridades consideram o tema "antimilitar" e obrigam a uma nova votação para que ganhe outra canção. Esteve para ser preso (era o regime fascista de Franco) mas no final o assunto lá se resolve. De seguida entra para o serviço militar. É aí que grava o disco "El Mendigo" e "La Romeria" e alcança o seu 1º êxito. Em Outubro de 69 regressa à vida civil.
A sua primeira apresentação foi em 1963 no concurso artístico de Outono com o nome de San José. Foi Classificado para a final mas, devido a uma constipação não pode comparecer. Terminado o curso geral do liceu cantou na Orquestra Bossa Nova. Também jogou futebol.
Depois de ir para Madrid estudou piano e solfejo e entrou em vários programas e concursos. Em 1965 grava o primeiro disco para a Belter e em 66 entra no Festival de Benidorm. Nos dois casos sem êxito. Em 67 a sua canção "Lazos Azules y Rosas" vence o 1º prémio do Festival Del Miño em Orense mas cantado por Paco Ruano. Obtem mais êxitos com composições suas mas cantadas por outros e pensa que é mais compositor que cantor. Em 68 através de Augusto Algueró faz um contrato com a Philips. Volta a entrar no Festival do Atlântico nas ilhas Canarias com o tema "El Cobarde" que ganha o concurso. Porém as autoridades consideram o tema "antimilitar" e obrigam a uma nova votação para que ganhe outra canção. Esteve para ser preso (era o regime fascista de Franco) mas no final o assunto lá se resolve. De seguida entra para o serviço militar. É aí que grava o disco "El Mendigo" e "La Romeria" e alcança o seu 1º êxito. Em Outubro de 69 regressa à vida civil.
"El Abuelo Victor" e "Paxariños" é o seu disco seguinte e consegue um grande sucesso. Aparece na Televisão faz a sua 1ª visita a outros países europeus. Canta "La Planta 14" que acaba sendo censurada pela autoridade espanhola. Estava previsto ir representar Espanha na Eurovisão 70 mas devido a isso é proibido de ir à TVE. Em 1970 abandona a Belter e contrata com a Philips o álbum "Carmina o Maria Coraso". Levam-no ao México e outros países latino-americanos. Em 71 começam problemas graves com a censura de Franco, como por exemplo "Por Isso Estoy Aqui". Faz vários concertos em Espanha e conhece Ana Belén com quem inicia uma relacão sentimental. Terminam o ano juntos no filme "Morbo". Em 72 escreve uma comédia musical, "Ravos", que é cortada pela censura. Faz novo filme com Ana Belén "Al Diablo, con Amor". A 13 de Junho casa-se em Gibraltar con Ana Belén. Depois vai ao Brasil junto com Nino Bravo representar a Espanha no Festival Intenacional do Rio de Janeiro. Finalmente em Novembro de 72 estreia "Ravos" na cidade do México. Vinte dias depois as autoridades espanholas pedem ao México que retire o filme e acusam-nos de ultrajarem a bandeira espanhola. Ficam exilados. Em 73 fazem um pacto com as autoridades espanholas e em Março regressam a Espanha. São interrogados pela DGS. Uma das figuras que desmente que tenham ultrajado a bandeira espanhola é Júlio Iglésias (OP nº 80). Para evitar a censura edita um disco de canções populares asturianas com orquestrações de Juan Carlos Calderon. Prepara também o 1º disco de Ana Belén, Tierra". A 18 de Agosto de 1974 Victor e Ana dão o 1º concerto em conjunto na cidade de Girona.
Em 1974 volta à TVE pela mão de José Maria Iñigo que o convida para o seu programa "Hoy". A 20 de Dezembro no IX Festival de Vilanclos Nuevos de Pamplona. Canta 3 temas proibidos e acaba passando a noite aos quadradinhos.
Em 76, já na Espanha democrática, lança um disco de conteúdo bem político "Canto Para Todos". Nesse ano recebe várias ameaças e quando está em Cuba, um grupo de extrema direita faz rebentar uma bomba em sua casa. Seu filho David nasce a 13 de Novembro. Em 77 torna-se o coordenador msical do PCE. Viaja à RDA e compõe o hino do Partido para as eleições "Pon Tu Voto a Trabajar". Em 78 lança o 10º álbum, um trabalho muito politizado com versos de poetas como Bias de Otero e Celaya. Também grava com o grupo asturiano "Nuberu" canções míticas asturianas.
1979 é o ano da viragem. "Soy un Corazon Tendido al Sol". A nova editora CBS apostou forte, "Solo Pienso en Ti" foi considerado dos seus melhores trabalhos. Fala de temas sobre deficientes. Depois em 80 "Luna" falando sobre homosexuais. Consegue vários prémios. Os discos são gravados em Itália. Depois con Miguel Bosé, Mocedades, Eva e Ana gravam um disco de canções infantis produzido por Juan Pardo.
Em 81 "Ay Amor" volta a ser álbum chave. Em 82 grava em Londres e deixa o PCE, descontente com a sua política. Em 83 grava ao vivo com Ana nas Festas de S. Isidro de Madrid. Em Setembro nasce a sua filha Marina. Viaja ao Chile, Argentina e Brasil. Dá concertos com Miguel Rios e Juan Manuel Serrat, Chico Buarque e Mercedes Sosa e ainda grava em Londres "Querido Pablo", uma homenagem ao cubano Pablo Milanés. Em 86 ele e a mulher fazem campanha pelo NÃO à entrada da Espanha na NATO. Lança o álbum gravado em Londres com Ana "Para La Ternura Siempre Hay Tiempo", composto de duas partes. "Para a Ternura" de Ana, "Siempre Hay Tiempo" de Victor. O tema "La Puerta de Alcalá" torna-se um êxito e vende mais de 300 mil cópias. Este tema foi composto pelo Grupo Suburbano. A CBS não autoriza que os compositores a gravem e em solidariedade Victor,Ana e outros artistas abandonam a CBS.
Em 87 torna-se produtor de cinema com o filme "Divinas Palavras", cria uma editora discográfica e realiza uma digressão por todo o país com grande êxito. Em 88 "La Madre" fala da mãe de um drogado e, "Como Los Monos de Gibraltar" fala de um transsexual. Como produtor lança mais dois filmes e vai ao Festival Internacional de Berlim. Em 89 o filme "El Mar y El Tiempo ganha o Grande Prémio do Festival de San Sebastian. Relança as canções Asturianas e faz várias digressões. Em 90 o filme "Yo Soy Esa" com Isabel Pantoja obtém grande êxito. Continua gravando e produzindo filmes como "El Marido Perfeito" com Ana Belén e gravado em Praga. Em 93 faz uma digressão em Espanha e na América do Sul. Em 94 o álbum "Mucho Más Que Dos" torna-se um dos seus maiores êxitos. No disco colaboram Joan Manuel Serrat, Miguel Rios, Pablo Milanês, Anton io Flotes, Joaquin Sabino e outros. Em 96 "Sin Memoria" tem a produção de Geoff Westley. Depois a digressão "El Guesto Es Nuestro" com Ana, Miguel Rios e Serrat em Espanha (é considerada a recordista de assistência) e Américas. É editado um disco que vende 500 mil exemplares. "Cada Un Es Como Es" é o último disco do século XX em 1999. São só clássicos acompanhados pela Orquestra Sinfónica Del Principado de Asturias e o coro da Fundação do Princípe das Astúrias.
Em 2001 o álbum "El Hijo Del Ferroviario". Nova digressão com Ana. Participa num disco com fins beneméritos que é produzido por seu filho David. Em 2004 sai o álbum "El Perro Del Garage" também produzido por seu filho David. No centenário de nascimento de Pablo Neruda lança "Neruda En El Corazon" com poemas do poeta musicados e cantados por vários músicos. No 2º semestre faz uma digressão por Espanha e América do Sul. Continua gravando e dando concertos. Em 2007 aparece com a grande cantora espanhola Maria Dolores Pradera no tema "No Sé porque te quiero". Em 2008 um dos seus últimos trabalhos foi "No Hay Nada mejor que escrivir una cancion". Em 2009 faz outra digressão por Espanha e América Latina de nome "Vivir Para Cantarlo" em que repassa toda a sua vida de canções desde os anos 60. Em Fevereiro de 2015 apresenta no Palácio de Deportes de Madrid o seu concerto "50 Años No Es Nada". Em Novembro 2015 foi homenageado em Los Angeles pelo Prémios Grammy Latino juntamente com o brasileiro Djavan e o cubano Pablo Milanés antes de Roberto Carlos que recebeu nesse ano o Grammy Latino de carreira. Lança o álbum "Canciones Regaladas".
Hoje é um forte candidato à Presidência da Sociedades de Autores Espanhola.
Mário Montz Moniz Pereira nasceu a 11 de Fevereiro de 1921. Foi conhecido como o Sr. Atletismo. Faleceu a 31 de Julho de 2016, aos 95 anos. Foi campeão universitário do Triplo Salto e um excelente desportista em várias modalidades. Licenciou-se em Educação Física e foi um treinador exemplar. Foi treinador de atletismo do Sporting Clube de Portugal, o seu clube do coração. Foi o grande responsável pela conquista da 1ª medalha de Ouro Olímpica de Portugal e logo na prova Olímpica Rainha, A Maratona ganha por Carlos Lopes em 1984 em Los Angeles. Em 2001 recebeu o Emblema de Ouro da Associação de Atletismo Europeia.
E porque aparece o Professor Moniz Pereira numa página de Música? Porque foi um grande compositor, nomeadamente no Fado. Compôs mais de 100 músicas e algumas letras. Amália Rodrigues, Lucília do Carmo, Carlos Ramos, Tony de Matos, Maria da Fé, Maria Armanda, João Braga, Rodrigo, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, Carlos Mendes e outros nomes conhecidos, cantaram seus Fados. Em 2002 é lançado o CD "Moniz Pereira - 40 Anos de Música" em que ele próprio interpreta as suas canções. Os poemas, para além dos dele, são de Ary dos Santos, Rosa Lobato Faria, Vasco de Lima Couto e outros grandes poetas. "Valeu a Pena" lançado por Carlos Ramos em 1967 e recriado por Maria da Fé é dos seus fados mais conhecidos. A sua neta Carmo Moniz Pereira também canta músicas suas como "Leio em Teus Olhos". |
Recebeu vários prémios e medalhas de Mérito, como a de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1991). Em 2003 ganha também um Globo de Ouro. Editou também livros sobre Atletismo. Aos 95 anos não resistiu a uma pneumonia. Com poema da saudosa Rosa Lobato Faria e música sua "O Mundo é Meu" interpretado por Carlos Mendes fecha a nossa homenagem.

Gerry Wilmot nasceu em Victoria no Estado Columbia zona Britânica no Canadá. Começou a sua carreira como comentador desportivo do Hóquei no Gelo na Canadian Broadcasting Corporation. Dada a sua rapidez de relator chegou a ser destacado pelo Guiness Book of Records como o mais rápido comentador desportivo do Mundo. Durante a II Grande Guerra foi correspondente de guerra em Londres para a CBC tendo ganho um MBE. Em 1944 e 45 fez uma série de programas recreativos e musicais para as Forças Expedicionárias. Trabalhou na Rádio Luxemburgo nos anos 50 antes de se mudar para as Ilhas Bermudas onde esteve envolvido na direcção da TV local.
Depois foi para Salisbúria na Rodésia do Sul (hoje Harare no Zimbabué) onde trabalhou na TV independente (ITC) que era propriedade de Richard Meyer e Davenport (também donos da LM Radio). Em 62 vem para a LM Radio substituir Rob Vickers que fôra para Joanesburgo. Quando a LM Radio fechou em Outubro de 75, Gerry que era então funcionário do RCM e foi requisitado pela SABC para tomar as funções de coordenador de programas musicais para a Springbox Radio. Faleceu em Joanesburgo em 1978. Era carinhosamente chamado de "Big Daddy".
Depois foi para Salisbúria na Rodésia do Sul (hoje Harare no Zimbabué) onde trabalhou na TV independente (ITC) que era propriedade de Richard Meyer e Davenport (também donos da LM Radio). Em 62 vem para a LM Radio substituir Rob Vickers que fôra para Joanesburgo. Quando a LM Radio fechou em Outubro de 75, Gerry que era então funcionário do RCM e foi requisitado pela SABC para tomar as funções de coordenador de programas musicais para a Springbox Radio. Faleceu em Joanesburgo em 1978. Era carinhosamente chamado de "Big Daddy".
DUNNY BROWNE AND THE SHOWMEN
Conjunto Sul Africano formado em finais de 1959 em Durban. Oficialmente 1 de Janeiro de 1960 foi o seu arranque. O grupo era formado por Dunny Browne (voz) Tim Browne (viola), George Hill (bateria) e Ian Murch "Spider" (baixo). Entretanto Spider sai para se juntar ao "mago" Billy Forrest e entra Peter Permny. Spider volta em 1966 e entra também Graham Buckle para a bateria indo George Hill para o piano eléctrico. É a partir daqui que começam a gravar. O primeiro single foi "On The Outside Looking In". "Peppermint Man" foi o disco seguinte. Ainda em 66 lançam "You Ain't Got Enough Love". "Get Out of My Life Woman" e "The Pied Piper" outras canções de 66. |
Em 67 gravam a sua versão de "Black Is Black" mas com o nome de Los Toros. Ainda em 67 "It's Gonna Be Fine" e "Ooh La La". Todos estes discos são gravados para a RCA. Em 68 gravam para a Trutone "I'll Be Back" e "Can You See Me Cry". A canção que os trouxe à Onda "And The Feeling Goes" é gravada ainda em 69 para a Polydor e só aparece no mercado no início de 70. Infelizmente ainda não a possuímos, mas quando chegar publicaremos. Na Parada da OP atingiu a 4ª posição.
Dunny também dirigiu em 67 o "Tile Club", clube que foi iniciado pelo primeiro manager dos Rolling Stones Mike Dorsay.
Dunny também dirigiu em 67 o "Tile Club", clube que foi iniciado pelo primeiro manager dos Rolling Stones Mike Dorsay.

RADIO MOCIDADE
Em 1967 pelo dinamismo e persistência do professor do Liceu Salazar em Lourenço Marques (hoje Maputo), Joaquim Nogueira nasceu a Rádio Mocidade.
Joaquim António de Almeida Nogueira nasceu a 5 de Novembro de 1935 em Coimbra. Em criança já era um apaixonado pela Rádio e construia as suas próprias galenas para a ouvir. Vivia perto da Emissora Nacional. Depois frequentou a Universidade de Coimbra e ainda fez uma perninha na chamada Rádio Universidade que era transmitida pelo canal 2 da EN . Nos anos 60 vai para Moçambique como professor e aí no Liceu dá de caras (no laboratório) com um pequeno emissor de Rádio Amador. Tenta obter uma licença de Radio/amadorismo e quando já tem pràticamente todas as autorizações recebe um Não de quem menos esperava, ou seja a A Rede de Rádio-amadores. Entretanto conhece um Técnico do RCM, Carlos Albuquerque (OP nº 52) a quem propôe tranformar o emissor de onda curta em onda média e a construção de uma consola para funcionar no Liceu ,num estúdio, como uma Rádio.
Em 1967 pelo dinamismo e persistência do professor do Liceu Salazar em Lourenço Marques (hoje Maputo), Joaquim Nogueira nasceu a Rádio Mocidade.
Joaquim António de Almeida Nogueira nasceu a 5 de Novembro de 1935 em Coimbra. Em criança já era um apaixonado pela Rádio e construia as suas próprias galenas para a ouvir. Vivia perto da Emissora Nacional. Depois frequentou a Universidade de Coimbra e ainda fez uma perninha na chamada Rádio Universidade que era transmitida pelo canal 2 da EN . Nos anos 60 vai para Moçambique como professor e aí no Liceu dá de caras (no laboratório) com um pequeno emissor de Rádio Amador. Tenta obter uma licença de Radio/amadorismo e quando já tem pràticamente todas as autorizações recebe um Não de quem menos esperava, ou seja a A Rede de Rádio-amadores. Entretanto conhece um Técnico do RCM, Carlos Albuquerque (OP nº 52) a quem propôe tranformar o emissor de onda curta em onda média e a construção de uma consola para funcionar no Liceu ,num estúdio, como uma Rádio.
Fala com o Secretário Provincial de Educação Francisco Maria Martins para ver se havia alguma oposição ao projecto e apoio financeiro. Obtido esse apoio avança para a compra do material necessário. A primeira emissão inicia-se em Janeiro de 1967 e tem apenas uma hora e num Domingo. Os estúdios são na cabine de cinema do Liceu. Poucos meses depois do início os Pops João Pedro e Luís Arriaga também fazem parte do grupo. Toda a história da Rádio Mocidade podem lê-la no "blog" do professor Joaquim Nogueira radiomocidade.blogspot.com/ com uma descrição muito pormenorizada. Vale a pena.
Nós, com dois grandes amigos do professor e ex colaboradores da Rádio, o Luís Fonseca e o Fernando Salgado fomos visitá-lo à Foz do Arelho, onde vive. O professor Nogueira ainda vive com grande paixão essa sua grande aventura e tenta que o seu "blog" consiga o maior número de apoio por parte dos antigos alunos e colaboradores. "A RM acabou sendo uma escola para muito dos futuros locutores, técnicos e sonoplastas" diz Joaquim Nogueira e nós abanamos a cabeça em sinal de concordância. Foi um almoço e uma tarde agradáveis e ficámos contentes por ainda o podermos homenagear.
A caixa que dava a notícia de que a Onda Pop passava também à Rádio saíu nesta página como podem ver. Foi no programa Quadrante Universitário liderado pela futura Engenheira Conceicão Gonçalves. Posteriormente a OP teve também mais programas na Elmo (no canal D do RCM). De futuro apresentaremos depoimentos de alguns dos colaboradores da Rádio Mocidade, mas o 1º terá de ser o do Pop Luís Arriaga que aí colaborou até 1970 e foi o 4º classificado no Microfone de Honra de 1969, ganho como dissemos na Onda Pop anterior por Ausenda Maria, locutora que chegou a visitar a Rádio Mocidade e a assinar o seu livro de honra.
Nós, com dois grandes amigos do professor e ex colaboradores da Rádio, o Luís Fonseca e o Fernando Salgado fomos visitá-lo à Foz do Arelho, onde vive. O professor Nogueira ainda vive com grande paixão essa sua grande aventura e tenta que o seu "blog" consiga o maior número de apoio por parte dos antigos alunos e colaboradores. "A RM acabou sendo uma escola para muito dos futuros locutores, técnicos e sonoplastas" diz Joaquim Nogueira e nós abanamos a cabeça em sinal de concordância. Foi um almoço e uma tarde agradáveis e ficámos contentes por ainda o podermos homenagear.
A caixa que dava a notícia de que a Onda Pop passava também à Rádio saíu nesta página como podem ver. Foi no programa Quadrante Universitário liderado pela futura Engenheira Conceicão Gonçalves. Posteriormente a OP teve também mais programas na Elmo (no canal D do RCM). De futuro apresentaremos depoimentos de alguns dos colaboradores da Rádio Mocidade, mas o 1º terá de ser o do Pop Luís Arriaga que aí colaborou até 1970 e foi o 4º classificado no Microfone de Honra de 1969, ganho como dissemos na Onda Pop anterior por Ausenda Maria, locutora que chegou a visitar a Rádio Mocidade e a assinar o seu livro de honra.

As minhas mais longíncuas recordações sobre a Rádio Mocidade, transportam-me para 1967, algures no piso de cobertura do Salão de Festas do velho Liceu Salazar, junto à Biblioteca, onde uma pequena estação emissora montada com parcos recursos e fazendo chegar as suas emissões aos limites da capital, funcionava com base em meia dúzia de "carolas",apaixonados pela emissão radiofónica, quer no que diz respeito à apresentação de programas, quer no que diz respeito à parte técnica.
Dirigia a Estação vagamente ligada à Mocidade Portuguesa, um jovem professor - Joaquim Nogueira - que para além de ter tido o talento de saber orientar a juventude e para além de ter sido um excelente professor, tinha indiscutível jeito para a Rádio e sobretudo estava disposto a "aturar" a rapaziada que, sem nunca ter desempenhado quaisquer funções radiofónicas, estava cheia de vontade e ideias malucas, prontos a experimentar um pouco de tudo e prontos a colocar NO AR, apontamentos ideias e estilos vagamente aparentados com o que de mais moderno se escutava em Moçambique - A célebre LM RADIO ... ou (como também era conhecida) a Estação B do Rádio Clube de Moçambique (RCM), nas suas famosas emissões em inglês.
Ainda que a Rádio Mocidade pudesse, pelo seu nome, suscitar a ideia de um cumprimento estatutário rigidamente submisso à organização salazarista da Mocidade Portuguesa, internamente nunca tal foi ventilado, pois o que pervalecia era mesmo a vontade de se Fazer Rádio pela simples paixão de se realizarem programas que, pelo menos a família, os amigos e as namoradas ouvissem.
As emissões aconteciam aos Sábados e Domingos e havia uma "grelha" de programas consistente para os quais estavam escalados os candidatos que atrevidamente se dedicavam com o empenho de verdadeiros profissionais.
A Rádio Mocidade foi a escola de muitas vozes e técnicos e por muitos anos o seu modelo e recordações perduraram e vingaram, fazendo furor alguns programas musicais e culturais e até a cobertura de diversos eventos desportivos, como por exemplo as corridas de automóvel (inclusivé Fórmula 1) que se realizavam com regularidade no Autódromo ATCM na Costa do Sol em Lourenço Marques.
Não vale a pena destacar nomes, pois com a chegada dos cabelos brancos e de alguma aterosclerose, a memória falha mais do que o motor de um antigo Mini-Minor e assim, abstenho-me de salientar quem quer que seja, fazendo porém muito justamente três excepções: o já mencionado Dr. Nogueira, o falecido Carlos Albuquerque (competentíssimo técnico do RCM que se dispôr a emprestar o seu talento, os seus conhecimentos e muitas das suas horas de descanso ao projecto da Rádio Mocidade) e um jovem talentoso que ainda hoje divulga as memórias da RM, ocupando as horas de reforma da RTP, Fernando Salgado.
Claro que o Pedro Neto, a São Gonçalves, a Dília, Dina Maria, Jorge Rodrigues, Ivone Ferreira, o Luís Fonseca, o João Manuel Alves, Eurico Correia, Libânia Feiteira, Rui Magalhães, Graça Faustino e tantos outros como eu preenchem a vasta Galeria de nomes que ao longo da vida fizeram elogiado uso daquilo que se aprendeu naquela saudosa, mas inesquecível casa, onde as primeiras emissões chegavam aos ouvintes por uma antena horizontal que tinha de ser arrefecida por uma ventoinha!
Ah... bons tempos e como o tempo passou dramaticamente tão depressa por todos nós.
(Ou terá sido o Contrário ? Nós é que passámos pelo tempo, a correr, sem nos darmos conta da vertigem!)
Luís Arriaga
Agosto de 2016 Brisbane, Austrália
Dirigia a Estação vagamente ligada à Mocidade Portuguesa, um jovem professor - Joaquim Nogueira - que para além de ter tido o talento de saber orientar a juventude e para além de ter sido um excelente professor, tinha indiscutível jeito para a Rádio e sobretudo estava disposto a "aturar" a rapaziada que, sem nunca ter desempenhado quaisquer funções radiofónicas, estava cheia de vontade e ideias malucas, prontos a experimentar um pouco de tudo e prontos a colocar NO AR, apontamentos ideias e estilos vagamente aparentados com o que de mais moderno se escutava em Moçambique - A célebre LM RADIO ... ou (como também era conhecida) a Estação B do Rádio Clube de Moçambique (RCM), nas suas famosas emissões em inglês.
Ainda que a Rádio Mocidade pudesse, pelo seu nome, suscitar a ideia de um cumprimento estatutário rigidamente submisso à organização salazarista da Mocidade Portuguesa, internamente nunca tal foi ventilado, pois o que pervalecia era mesmo a vontade de se Fazer Rádio pela simples paixão de se realizarem programas que, pelo menos a família, os amigos e as namoradas ouvissem.
As emissões aconteciam aos Sábados e Domingos e havia uma "grelha" de programas consistente para os quais estavam escalados os candidatos que atrevidamente se dedicavam com o empenho de verdadeiros profissionais.
A Rádio Mocidade foi a escola de muitas vozes e técnicos e por muitos anos o seu modelo e recordações perduraram e vingaram, fazendo furor alguns programas musicais e culturais e até a cobertura de diversos eventos desportivos, como por exemplo as corridas de automóvel (inclusivé Fórmula 1) que se realizavam com regularidade no Autódromo ATCM na Costa do Sol em Lourenço Marques.
Não vale a pena destacar nomes, pois com a chegada dos cabelos brancos e de alguma aterosclerose, a memória falha mais do que o motor de um antigo Mini-Minor e assim, abstenho-me de salientar quem quer que seja, fazendo porém muito justamente três excepções: o já mencionado Dr. Nogueira, o falecido Carlos Albuquerque (competentíssimo técnico do RCM que se dispôr a emprestar o seu talento, os seus conhecimentos e muitas das suas horas de descanso ao projecto da Rádio Mocidade) e um jovem talentoso que ainda hoje divulga as memórias da RM, ocupando as horas de reforma da RTP, Fernando Salgado.
Claro que o Pedro Neto, a São Gonçalves, a Dília, Dina Maria, Jorge Rodrigues, Ivone Ferreira, o Luís Fonseca, o João Manuel Alves, Eurico Correia, Libânia Feiteira, Rui Magalhães, Graça Faustino e tantos outros como eu preenchem a vasta Galeria de nomes que ao longo da vida fizeram elogiado uso daquilo que se aprendeu naquela saudosa, mas inesquecível casa, onde as primeiras emissões chegavam aos ouvintes por uma antena horizontal que tinha de ser arrefecida por uma ventoinha!
Ah... bons tempos e como o tempo passou dramaticamente tão depressa por todos nós.
(Ou terá sido o Contrário ? Nós é que passámos pelo tempo, a correr, sem nos darmos conta da vertigem!)
Luís Arriaga
Agosto de 2016 Brisbane, Austrália
Nota: Optámos por colocar aqui outras versões, uma vez que "Adieu Jolie Candy" já saíra na OP nº 80 quando estava em 10º na nossa Parada. "Arizona" saíu em MP3 nos Novos Discos na OP nº 76.
Ainda em 65 Bill Wyman dos Rolling Stones convence-o a avançar a solo e "Yesterday Man" atinge a 3ª posição nn BBC e o Top em muitos países europeus e 4 semanas na Alemanha. No final do ano "To Whom it Concerns" só atinge o 13º na BBC. Porém no resto da Europa e no Sul de África atinge os primeiros lugares. As canções do ano seguinte não entram no Top 40. Casa-se com Alexandra ,uma alemã que se torna seu Manager e o sucesso na Alemanha não mais termina. Na África do Sul e Moçambique o sucesso é enorme e Prety Belinda (OP nº 66) atinge os primeiros lugares. É assim que chega "Carol OK" que também atinge o 1º lugar na Springbox Radio e se classifica no Hit da LM Radio e consegue uma entrada na Parada da Onda Pop por uma semana na 8ª posição Hoje Chris Andrews continua a cantar e ainda canta "Carol OK" como aqui em 2014.