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DESTAQUE DA SEMANA
Bondiazinho
"Bondiazinho" era um programa das Produções Golo (do António Alves da Fonseca) e que iniciou a sua transmissão em Maio de 1968 no canal D do Rádio Clube de Moçambique entre as 6.30h e as 8.00h.
Era um programa divertido e muito bem feito para dispôr bem logo de manhã. A sua equipa era formada por João de Sousa e Eugénio Corte Real na locução e na técnica José Manuel Gouveia e Virgílio Rodrigues (o Gilito).
O programa existiu ao longo de 10 anos, tendo saltado do estúdio por duas vezes. Ambas em 1970, primeiro durante uma semana transmitido da montra do JONH ORR' na Av. da República (hoje 25 de Setembro) em Lourenço Marques (hoje Maputo), e na outra semana emitindo da cidade de Quelimane da montra do MONTEIRO & GIRO.
Bondiazinho
"Bondiazinho" era um programa das Produções Golo (do António Alves da Fonseca) e que iniciou a sua transmissão em Maio de 1968 no canal D do Rádio Clube de Moçambique entre as 6.30h e as 8.00h.
Era um programa divertido e muito bem feito para dispôr bem logo de manhã. A sua equipa era formada por João de Sousa e Eugénio Corte Real na locução e na técnica José Manuel Gouveia e Virgílio Rodrigues (o Gilito).
O programa existiu ao longo de 10 anos, tendo saltado do estúdio por duas vezes. Ambas em 1970, primeiro durante uma semana transmitido da montra do JONH ORR' na Av. da República (hoje 25 de Setembro) em Lourenço Marques (hoje Maputo), e na outra semana emitindo da cidade de Quelimane da montra do MONTEIRO & GIRO.
Aqui vemos João de Sousa nos estúdios da... Rádio convencional… Rádio Desportiva… Programas como “Bondiazinho”, “Guiando e Ouvindo Música”, “Roteiro Sonoro”, Relatos de jogos de Futebol, de Basquetebol, de Hóquei em Patins… Programas desportivos…, com...
Muita preparação…Muito improviso…Muita Organização. Este é o resumo de uma vida profissional de sucesso exclusivamente dedicada à rádio, extremamente bem feito no site www.bigslam.pt dirigido pelo Alexandre Ribeiro Franco, mas João de Sousa foi muito mais longe e em 1977 chefia a Redacção Desportiva da Rádio Moçambique. |
Posteriormente dirige o Canal Nacional da Rádio de Moçambique, e depois o Departamento de Programas. Anos depois foi nomeado Administrador da Rádio Moçambique, sendo responsável durante 6 anos pelos pelouros Comercial e de Produção. Em 2003 é nomeado Assessor do Conselho de Administração para as Relações Internacionais e posteriormente para a Área de Comunicação e Imagem da Empresa. Integra ainda o grupo dos primeiros jornalistas que cria o Canal Desportivo da Rádio Moçambique, (RM DESPORTO).
(vidé http://bigslam.pt/destaques/joao-de-sousa-o-profissional-da-radio-por-alexandre-ribeiro-franco/).
Para além de tudo que foi dito o João de Sousa é o cronista e autor do blog dedicado à comunicação social - “XIPALAPALA” (http://xipalapala.blogspot.pt/), bem como autor de mais um bloco informativo dedicado à rádio (https://pt-br.facebook.com/GremioDosRadiofilos).
(vidé http://bigslam.pt/destaques/joao-de-sousa-o-profissional-da-radio-por-alexandre-ribeiro-franco/).
Para além de tudo que foi dito o João de Sousa é o cronista e autor do blog dedicado à comunicação social - “XIPALAPALA” (http://xipalapala.blogspot.pt/), bem como autor de mais um bloco informativo dedicado à rádio (https://pt-br.facebook.com/GremioDosRadiofilos).
FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar as notícias de "Falando de Novos Discos" com as capas dos discos que mencionamos e que, como já dissemos, raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar as notícias de "Falando de Novos Discos" com as capas dos discos que mencionamos e que, como já dissemos, raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
ESTA É A
FRANÇOISE HARDY Depois do bem sucedido álbum "Françoise Hardy In English", em 1966, a cantora continuou fazendo algumas gravações em inglês e, em 1968, lança um segundo disco com canções em inglês. O LP, intitula-se "Françoise Hardy En Anglais" e só chegou a ser editado em França apenas em 1969. O álbum chegou a França no meio de uma batalha judicial entre Françoise Hardy e a Vogue. Na tentativa de romper totalmente com a gravadora, a cantora viu-se sem os direitos autorais de suas canções. De acordo com um julgamento, a Vogue ficou com os direitos relativos às canções gravadas no período entre 1962 e 1967. Françoise ficou sob posse dos direitos apenas das músicas gravadas de 1967 em diante. Por conta disso, a produção musical em 1969 foi fraca, fazendo com que não chegasse a render se quer um LP de músicas inéditas. Ao contrário do anterior LP no mesmo idioma, o álbum "Françoise Hardy En Anglais" é composto por algumas músicas que posteriormente viriam a ser versionadas em francês pela Françoise Hardy, como "Tiny Godness", "Lonesome Town", "The Way Of Love" e "Empty Sunday". Destaque ainda para a faixa "Loving You", que se tornou nome do referido LP em alguns países e para "Let It Be Me", versão para "Je T'Appartiens", de Gilbert Bécaud. Para ilustrar a musa do Yé-Yé francês - Françoise Hardy - escolhemos a canção "Now You Want To Be Loved", que não foi editada em nenhum dos LPs referidos e que é a versão em inglês de "Des Ronds Dans L'Eau", tema interpretado por Nicole Croisille na banda sonora do filme "Vivre Pour Vivre" de Claude Lelouch, estrelando Annie Girardot, Candice Bergen e Yves Montand, em 1966. |
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
Quase 5 décadas depois do seu album de estreia "Come My Way", a cantora e actriz inglesa Marianne Faithfull lançou, no passado dia 29 de Setembro, o seu 20º album - "Give My Love To London".
"Give My Love To London" teve a contribuição de velhos amigos e superstars como Roger Waters, Brian Eno ou Nick Cave e é um album de emoções extremas, como ela própria o define.
Desse novo album vamos dar-vos a conhecer "Sparrows Will Sing" uma composição com o cunho de Roger Waters, como fàcilmente se percebe.
Quase 5 décadas depois do seu album de estreia "Come My Way", a cantora e actriz inglesa Marianne Faithfull lançou, no passado dia 29 de Setembro, o seu 20º album - "Give My Love To London".
"Give My Love To London" teve a contribuição de velhos amigos e superstars como Roger Waters, Brian Eno ou Nick Cave e é um album de emoções extremas, como ela própria o define.
Desse novo album vamos dar-vos a conhecer "Sparrows Will Sing" uma composição com o cunho de Roger Waters, como fàcilmente se percebe.
A INFLUÊNCIA DAS ORQUESTRAS NOS HITS
Ilustramos esta rúbrica com "Mac Arthur Park", uma composição que demonstra na sua totalidade o que foi escrito neste artigo.
Esta canção entrou em quase todos os hit-parades da época (1º lugar na Austrália, 2º lugar nos E.U.A., 4ª posição nas paradas de êxitos da Grã- Bretanha, Brasil e Canadá, 5ª posição na África do Sul e atingiu o 12º posto da parada de sucessos da Holanda.
É uma composição divida em 4 movimentos: começa com um mid-tempo construído à base de piano e harpa, acompanhados com a secção de sopro e orquestra, depois entra num slow-tempo com um acompanhamento suave de orquestra, seguidamente entramos num up-tempo Allegro, construído à base de bateria e percursões pontoadas por sublimes riffs de trompas até atingir um climax orquestral e entrar no 4º movimento repetindo os arranjos orquestrais do 1º movimento acompanhado por uns coros magistrais para terminar num climax final.
O actor Richard Harris dá a voz e o esplendor a esta canção.
O video que vos propomos assistir é uma homenagem cinematrográfica ao grande actor Shakespeareano - Richard Harris, que estrelou filmes como "A Revolta Na Bounty", "O Jogador Profissional", "O Deserto Vermelho", "A Bíblia", "Rei Artur", "Um Homem Chamado Cavalo", "Cassandra Crossing", "Os Imperdoáveis",
"O Gladiador" ou mais recentemente dois filmes da série "Harry Potter", e tendo como música de acompanhamento do video - "Mac Arthur Park".
Ilustramos esta rúbrica com "Mac Arthur Park", uma composição que demonstra na sua totalidade o que foi escrito neste artigo.
Esta canção entrou em quase todos os hit-parades da época (1º lugar na Austrália, 2º lugar nos E.U.A., 4ª posição nas paradas de êxitos da Grã- Bretanha, Brasil e Canadá, 5ª posição na África do Sul e atingiu o 12º posto da parada de sucessos da Holanda.
É uma composição divida em 4 movimentos: começa com um mid-tempo construído à base de piano e harpa, acompanhados com a secção de sopro e orquestra, depois entra num slow-tempo com um acompanhamento suave de orquestra, seguidamente entramos num up-tempo Allegro, construído à base de bateria e percursões pontoadas por sublimes riffs de trompas até atingir um climax orquestral e entrar no 4º movimento repetindo os arranjos orquestrais do 1º movimento acompanhado por uns coros magistrais para terminar num climax final.
O actor Richard Harris dá a voz e o esplendor a esta canção.
O video que vos propomos assistir é uma homenagem cinematrográfica ao grande actor Shakespeareano - Richard Harris, que estrelou filmes como "A Revolta Na Bounty", "O Jogador Profissional", "O Deserto Vermelho", "A Bíblia", "Rei Artur", "Um Homem Chamado Cavalo", "Cassandra Crossing", "Os Imperdoáveis",
"O Gladiador" ou mais recentemente dois filmes da série "Harry Potter", e tendo como música de acompanhamento do video - "Mac Arthur Park".
As Orquestras foram de grande importância durante as décadas de 40 e 50 no século passado, de tal forma que na década de 50 chegaram muitas vezes a 1º lugar nos Hits músicas instrumentais tocadas por excelentes orquestras, tais como as orquestras de PEREZ PRADO, HENRY MANCINI, PERCY FAITH, XAVIER CUGAT, NELSON RIDDLE, etc.
Sabiam que "LISBOA ANTIGUA" em 23 de Fevereiro de 1956 atingiu o 1º lugar no Hit Parade dos Estados Unidos da América pela orquestra de NELSON RIDDLE e manteve-se 4 semanas, tendo no total ficado 24 semanas no Hit? Também em simultâneo esteve classificada interpretada pela orquestra de Mitch Miller que chegou ao 19º lugar, estando apenas 3 semanas no Hit Parade. Em Inglaterra entrou no Hit pela orquestra de Frank Chacksfielld e atingiu a 15ª posição com o nome "In Old Lisbon".
Mas a história do sucesso desta canção composta em 1937, como um fado, por Raul Portela e com letra de José Galhardo e Amadeu do Vale, é muito interessante.
Nelson Riddle conheceu a canção na casa da irmâ do manager de Nat King Cole interpretada por uma orquestra mexicana - Los Churumbeles de España - e era um êxito no México. Nelson Riddle apaixonou-se de imediato pela música e decide gravá-la.
Deixamos agora ao vosso critério a possibilidade de ouvir Nelson Riddle ou/e Los Churumbeles de España.
Sabiam que "LISBOA ANTIGUA" em 23 de Fevereiro de 1956 atingiu o 1º lugar no Hit Parade dos Estados Unidos da América pela orquestra de NELSON RIDDLE e manteve-se 4 semanas, tendo no total ficado 24 semanas no Hit? Também em simultâneo esteve classificada interpretada pela orquestra de Mitch Miller que chegou ao 19º lugar, estando apenas 3 semanas no Hit Parade. Em Inglaterra entrou no Hit pela orquestra de Frank Chacksfielld e atingiu a 15ª posição com o nome "In Old Lisbon".
Mas a história do sucesso desta canção composta em 1937, como um fado, por Raul Portela e com letra de José Galhardo e Amadeu do Vale, é muito interessante.
Nelson Riddle conheceu a canção na casa da irmâ do manager de Nat King Cole interpretada por uma orquestra mexicana - Los Churumbeles de España - e era um êxito no México. Nelson Riddle apaixonou-se de imediato pela música e decide gravá-la.
Deixamos agora ao vosso critério a possibilidade de ouvir Nelson Riddle ou/e Los Churumbeles de España.
Portugal sempre teve excelentes compositores e excelentes músicos e artistas, mas...
No final dos anos 50 com o avanço do Rock, as coisas começaram a mudar. O estilo de canções tipo George Gershwin (algumas verdadeiras obras de arte), começam a perder terreno. Surgem grupos instrumentais como The Shadows, The Ventures e solistas como Duane Eddy. Em Portugal irrompem o Conjunto Mistério e os Titâs. Depois a grande revolução dá-se com os Beatles, os Rolling Stones, os Kinks, etc, e até 1967 três violas e uma bateria ganham a batalha musical.
Porém, os compositores e músicos sabem que a harmonia e a grandiosidade são realçadas com orquestra.
Os Bee Gees chegam a ter a sua orquestra privativa e o LP "ODESSA" (de 1969) é uma verdadeira obra de arte. Mas os Beatles não lhes ficaram atrás porque antes haviam lançado o duplo "Album Branco" (nov de 68) com canções surpreendentes. Só os fanáticos Beatles conhecem toda a sua obra, mas escutem a sensacional orquestração desta fabulosa criação de Jonh Lennon para o seu filho Julian - "Goodnight", a canção com que finalizam o referido L.P... cantada pelo insuspeito Ringo Starr.
O José Couto utilizava-a como fecho do seu programa "A Banda do Sargento Pimenta" na Rádio Renascença nos anos 80.
Quem diria que isto é dos Beatles ou será a prova de que eram, são e serão compositores imortais?
No final dos anos 50 com o avanço do Rock, as coisas começaram a mudar. O estilo de canções tipo George Gershwin (algumas verdadeiras obras de arte), começam a perder terreno. Surgem grupos instrumentais como The Shadows, The Ventures e solistas como Duane Eddy. Em Portugal irrompem o Conjunto Mistério e os Titâs. Depois a grande revolução dá-se com os Beatles, os Rolling Stones, os Kinks, etc, e até 1967 três violas e uma bateria ganham a batalha musical.
Porém, os compositores e músicos sabem que a harmonia e a grandiosidade são realçadas com orquestra.
Os Bee Gees chegam a ter a sua orquestra privativa e o LP "ODESSA" (de 1969) é uma verdadeira obra de arte. Mas os Beatles não lhes ficaram atrás porque antes haviam lançado o duplo "Album Branco" (nov de 68) com canções surpreendentes. Só os fanáticos Beatles conhecem toda a sua obra, mas escutem a sensacional orquestração desta fabulosa criação de Jonh Lennon para o seu filho Julian - "Goodnight", a canção com que finalizam o referido L.P... cantada pelo insuspeito Ringo Starr.
O José Couto utilizava-a como fecho do seu programa "A Banda do Sargento Pimenta" na Rádio Renascença nos anos 80.
Quem diria que isto é dos Beatles ou será a prova de que eram, são e serão compositores imortais?
O ÊXITO ESTÁ NAS BALADAS
O tipo de canção que nos anos 60 ia evoluindo levava-nos a uma espécie de balada-pop para a distinguirmos de outros estilos.
Foi um período onde despontaram lindas canções, muitas delas que por sinal eram versões de originais italianos, o que também demonstra a capacidade criativa dos compositores italianos.
Várias destas canções povoaram os hits mundiais.
Não fugindo à regra, a Parada de Onda Pop, apresentou várias destas baladas-pop e como tal oferecemo-vos "Hush Not A Word To Mary" interpretada pelo cantor neo-zelandês John Rowles, e que entrou nos Tops 20 do Reino Unido, África do Sul, Austrália e Holanda.
O tipo de canção que nos anos 60 ia evoluindo levava-nos a uma espécie de balada-pop para a distinguirmos de outros estilos.
Foi um período onde despontaram lindas canções, muitas delas que por sinal eram versões de originais italianos, o que também demonstra a capacidade criativa dos compositores italianos.
Várias destas canções povoaram os hits mundiais.
Não fugindo à regra, a Parada de Onda Pop, apresentou várias destas baladas-pop e como tal oferecemo-vos "Hush Not A Word To Mary" interpretada pelo cantor neo-zelandês John Rowles, e que entrou nos Tops 20 do Reino Unido, África do Sul, Austrália e Holanda.
Afinal...O QUE É O ROCK ?
O ROCK tem as suas raízes profundamente ligadas às tradições musicais das comunidades rurais, como uma das suas únicas formas de expressão, quer fossem comunidades negras ou brancas.
Semanalmente a "ONDA POP" vai apresentar, dismistificar e documentar através do audio e do video, a evolução do ROCK até aos dias de hoje. |
Após a Guerra da Secessão e a descoberta do petróleo no Texas e Oklahoma, inúmeros músicos sulistas circulavam por essas novas regiões e cidades, aonde se criava uma mistura étnica inédita entre lenhadores negros, trabalhadores chineses, operários mexicanos e contramestres brancos.
Nesses grandes acampamentos florestais era sempre possível encontrar um piano destinado a animar a vida nocturna, por isso os músicos do Sul, em troca de passar a noite em um abrigo, e por uns trocados, um pouco de comida ou uma garrafa whisky tocavam e cantavam, sempre que não participavam como menestréis em espectáculos de charlatões que vendiam todo o tipo de remédios e mezinhas milagrosas.
Esses pianos eram geralmente tocados num tipo de blues que imitava o som das pesadas locomotivas a vapor, com notas graves numa marcação moderada que imitava o contrabaixo e a bateria.
Essa técnica desenvolvida em 1916 pelo pianista George W. Thomas, foi-se popularizando com bases harmónicas simples e acompanhamentos rítmicos repetitivos, e estava assim criada uma música altamente dançante a que se chamou Boogie-Woogie, que é um dos indiscutíveis ancestrais do ROCK, aqui exemplificado por Pinetop Smith e o seu "Pinetop's Boogie Woogie", em 1928:
Nesses grandes acampamentos florestais era sempre possível encontrar um piano destinado a animar a vida nocturna, por isso os músicos do Sul, em troca de passar a noite em um abrigo, e por uns trocados, um pouco de comida ou uma garrafa whisky tocavam e cantavam, sempre que não participavam como menestréis em espectáculos de charlatões que vendiam todo o tipo de remédios e mezinhas milagrosas.
Esses pianos eram geralmente tocados num tipo de blues que imitava o som das pesadas locomotivas a vapor, com notas graves numa marcação moderada que imitava o contrabaixo e a bateria.
Essa técnica desenvolvida em 1916 pelo pianista George W. Thomas, foi-se popularizando com bases harmónicas simples e acompanhamentos rítmicos repetitivos, e estava assim criada uma música altamente dançante a que se chamou Boogie-Woogie, que é um dos indiscutíveis ancestrais do ROCK, aqui exemplificado por Pinetop Smith e o seu "Pinetop's Boogie Woogie", em 1928:
TROGGS UM CONJUNTO QUE FOI ÊXITO
Em todas as épocas haverá sempre um grupo ou um garoto que parece estar sempre do lado errado - o garoto que fica no fundo da sala de aulas, o que usa os sapatos errados ou o que leva as suas piadas longe demais. Na turma dos beatsters de Mersey e Londres, sentaram-se desajeitadamente 4 fanhosos Trogloditas de Andover, Hampshire, Inglaterra - Reg Ball (aka Reg Presley), Ronnie Bond, Tony Mansfield e Dave Wright (estes dois últimos foram ràpidamente substituídos por Chris Britton e Pete Staples do grupo musical rival "Ten Foot Five").
Então os puristas zombaram da sua linha musical roçando o futuro punk, da sua falta de sofisticação musical e das letras caipiras, quase de Neanderthal, mas fizeram ouvidos moucos ao lado mais suave dos Troggs, com melódicas canções como "Love Is All Around", "You Can Cry If You Want To" ou "Night Of The Long Grass".
Mas como de más línguas e críticos incapazes está o mundo cheio, os Troggs não foram minímamente afectados e atingiram um status de hits invejável: 9 singles no top 40, atingindo 4 deles o top 5.
O som incómodo dos Troggs permanece fresco e vital hoje tal como era entre 1965-1968, por isso em 1991 gravaram o álbum "Athens Andover" (com a colaboração de três membros dos R.E.M.) e em 1984 a Virgin Records editou, com alguma pompa e até com o apoio de um videoclip, um novo single "Every Little Thing".
"Every Little Thing" é uma boa canção pop que vocês acham que já terão ouvido antes e que poderão aqui escutar para tirar as vossas conclusões sobre o troglodismo musical de The Troggs.
Em todas as épocas haverá sempre um grupo ou um garoto que parece estar sempre do lado errado - o garoto que fica no fundo da sala de aulas, o que usa os sapatos errados ou o que leva as suas piadas longe demais. Na turma dos beatsters de Mersey e Londres, sentaram-se desajeitadamente 4 fanhosos Trogloditas de Andover, Hampshire, Inglaterra - Reg Ball (aka Reg Presley), Ronnie Bond, Tony Mansfield e Dave Wright (estes dois últimos foram ràpidamente substituídos por Chris Britton e Pete Staples do grupo musical rival "Ten Foot Five").
Então os puristas zombaram da sua linha musical roçando o futuro punk, da sua falta de sofisticação musical e das letras caipiras, quase de Neanderthal, mas fizeram ouvidos moucos ao lado mais suave dos Troggs, com melódicas canções como "Love Is All Around", "You Can Cry If You Want To" ou "Night Of The Long Grass".
Mas como de más línguas e críticos incapazes está o mundo cheio, os Troggs não foram minímamente afectados e atingiram um status de hits invejável: 9 singles no top 40, atingindo 4 deles o top 5.
O som incómodo dos Troggs permanece fresco e vital hoje tal como era entre 1965-1968, por isso em 1991 gravaram o álbum "Athens Andover" (com a colaboração de três membros dos R.E.M.) e em 1984 a Virgin Records editou, com alguma pompa e até com o apoio de um videoclip, um novo single "Every Little Thing".
"Every Little Thing" é uma boa canção pop que vocês acham que já terão ouvido antes e que poderão aqui escutar para tirar as vossas conclusões sobre o troglodismo musical de The Troggs.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
Hoje tiramos da cartola um disco de 1969 - "Poet and One Man Band", do grupo do mesmo nome, que musicalmente apresenta uma ligeira semelhança com o estilo "The Zombies" da era psicodélica, e embora sendo constituído por músicas originais e memoráveis, passou despercebido numa época em que o rock inglês estava mais direccionado para os primórdios do hard-rock.
Achamos que vale a pena conhecer e ouvir "The Poet and The One Man Band", por isso a Onda Pop propõe a faixa "The Days I Most Remember".
Achamos que vale a pena conhecer e ouvir "The Poet and The One Man Band", por isso a Onda Pop propõe a faixa "The Days I Most Remember".
Nesta semana em 1º lugar na Parada de Onda Pop estava "Help Yourself" interpretada por Tom Jones, mas porque na próxima semana vamos cantar a letra desta canção com a Onda Pop, decidimos oferecer-vos, para ilustrar esta Parada de Onda Pop, o êxito classificado no 11º lugar - "Butchers And Bakers".
"Butchers And Bakers" foi composta por Terry Dempsey, compositor e produtor musical.
Terry Dempsey nasceu na Inglaterra e chegou à África do Sul em 1968, e logo produziu esta música para os "The Staccatos" em 1968.
Esta canção tinha sido originalmente gravada por uma banda freakbeat do Reino Unido "Les Fleur De Lys", em 1967, que na altura se chamavam "Chocolate Frog", mas nunca obteve o sucesso que os Staccatos conseguiram, ao atingirem o 3º lugar do L.M. Hit Parade...e claro, o 4º lugar da primeira "Parada de Onda Pop", na semana passada e 11º lugar nesta semana.
"Butchers And Bakers" foi composta por Terry Dempsey, compositor e produtor musical.
Terry Dempsey nasceu na Inglaterra e chegou à África do Sul em 1968, e logo produziu esta música para os "The Staccatos" em 1968.
Esta canção tinha sido originalmente gravada por uma banda freakbeat do Reino Unido "Les Fleur De Lys", em 1967, que na altura se chamavam "Chocolate Frog", mas nunca obteve o sucesso que os Staccatos conseguiram, ao atingirem o 3º lugar do L.M. Hit Parade...e claro, o 4º lugar da primeira "Parada de Onda Pop", na semana passada e 11º lugar nesta semana.