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Onda Pop

A primeira publicação periódica sobre música pop-rock em todo o Portugal (Continental, Insular e Ultramarino).

Semanalmente aos sábados no maior jornal de Moçambique - o "Notícias" de Lourenço Marques, desde 31 de Agosto de 1968.


Onda Pop
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- LOS 3 SUDAMERICANOS
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Os 3 Sudamericanos, o conjunto de que falávamos na primeira notícia do Mundo Pop, merece um destaque pelo que foi a sua carreira nos anos 60 e 70 e pelo facto de ainda hoje se manterem activos.
Formaram-se em 1959 com Juan Humberto Todales Avales (Johnny), Alma Maria Vaesken Ruiz e Castro Dario Martinez e a sua origem é paraguaia.
Johnny Todales foi em criança viver para Buenos Aires na Argentina, para fazer os seus estudos. É aí que vai também iniciar uma carreira musical. Regressa a Assunção, a capital do Paraguay já com uns albuns gravados a solo onde interpreta canções do folclore boliviano e ainda canções em voga de Frank Sinatra e Bing Crosby.
O seu amigo Dario tocava harmónica desde criança e tinha tido como professor,o pai Cláudio Martinez, em adolescente dedicara-se também à viola. Alma Maria era amiga de Dario, uma rapariga mais nova que estudava para professora, tocava piano e cantava em festas familiares. Os 3 decidem formar um conjunto apesar da mãe de Alma não querer que ela seguisse uma carreira na música. Como não atinavam um nome chamaram-lhe o "Trio fantasma" na brincadeira.

Johnny fala com a sua editora e a Columbia manda-os para Buenos Aires para gravarem. Ainda não tinham nome e é aí juntamente com a editora que decidem o nome do grupo, Los 3 Sudamericanos.
O 1º album faz um sucesso tremendo na Argentina, porém no Paraguay é alvo de grandes críticas  dos puristas, pelos arranjos modernos que são feitos às canções do folclore paraguaio, nada que seja novidade, pois em Portugal passou-se o mesmo com o Fado e seguramente em todo o Mundo quando se quer fazer algo novo. Decidem então que é na Argentina que devem fazer carreira.
Como Alma Maria ainda era menor e a mãe não a deixava ir, Johnny que já a namorava decide casar-se e assim o problema da saída de Alma fica resolvido. Na Argentina o sucesso vai crescendo e a Espanha começa a solicitá-los. As canções adaptadas do folclore continuam a ser muito bem recebidas.
Viajam para Espanha onde o êxito os faz viajar pela Europa. Em 1965 decidem então radicar-se em Espanha. Lançam discos continuamente e viajam por todo o Mundo para receberem os seus Discos de Ouro. Nos anos 80 regressam ao Paraguay e no hoje já desaparecido Bosque de los Indianos dão concertos todos os dias durante um mês, sempre esgotados. Em 1984 Dario sente-se cansado desta vida e decide retirar-se para o Paraguay. Em 1988 entra para o grupo Daniel Barreta mas em 1990 é substituído por Dionildo Santiago Velazquez que se mantém até hoje. Em 2011 são convidados a participar nas comemorações do bicentenário da Independência do Paraguay. Dario que está na plateia é convidado pelos ex-colegas a subir ao palco e cantam os 4. Os seus êxitos, onde estão canções como "Paloma Blanca" e Galopera" do folclore paraguaio, " Me lo Digo Pérez", "Quando Sali de Cuba", "Orangutan", "La Banda Borracha", "Chica Yé Yé", "Cartagenera", "Pajaro Chogui","1,2,3", "Juanita Banana", "La Chevecha","Vuelo 502", "Gracias España", "Papillon", "La Salsa", e um sem fim de versões de grandes êxitos da pop dos anos 60 e 70, continuam na "berra".
Em 2015 começaram a pasagem do ano com uma apresentação em Madrid, na sala Siroco completamente esgotada e em que pelo menos 60% da sala não tinha mais de 30 anos e sabiam todas as suas canções. Depois estiveram em Ibiza. Em 29 de Março deram um grande concerto no Paraguay e a sua dinâmica parece não ficar por aqui. Continuam a preencher as noites espanholas e esta semana deram mais um grande show na cidade espanhola  Portugaleta no País Basco.
A terminar deixamos um cheirinho do que foi a comemoração dos 50 anos do grupo em 2009.
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INSTANTÂNEO

CILLA BLACK

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Foi esta a imagem de boa disposição que Cilla Black sempre nos habituou e com que nos deixou esta semana, pois estava na sua casa de verão em Estepona, perto de Marbella, em Espanha, apanhando um óptimo solzinho, quando ao se levantar perdeu o equilíbrio e bateu com a cabeça no chão, ficando imediatamente inconsciente.

Priscilla Maria Veronica White, era o seu verdadeiro nome e foi apadrinhada pelos Beatles (ou não fosse ela também liverpooliana), tendo atingido imediatamente o primeiro lugar do hit-parade britânico, no início da sua carreira, com "Anyone Who Had a Heart" (1964) e "You're My World" (1964).

Cilla Black obteve 11 Top Ten êxitos na parada do Reino Unido entre 1964 e 1971.

Mal souberam da sua morte súbita, os seus fãs prestaram-lhe uma homenagem significativa, pois o seu álbum "The Very Best Of Cilla Black" atingiu esta semana a sua mais elevada posição desde sempre, atingindo o #14 lugar na parada de álbuns do Reino Unido e a 'Onda Pop' alia-se também a essa sentida homenagem, relembrando o seu primeiro single editado - "Love Of The Loved", composta por Paul McCartney, em 1963 e o seu êxito "It's For You", de 1964, cujo video que vos apresentamos ela aparece a cantar num programa televisivo, acompanhada pelos seus amigos John Lennon e Paul McCartney.

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Qual a nacionalidade desta cantora ?
Chama-se Lenny Kuhr e nasceu a 22 de Febreiro de 1950.

Desde 1967, Lenny começou a cantar no seu país natal, canções tradicionais francesas, representando em 1969 o seu país no Festival da Eurovisão, com a composição "De Troubadour", de sua autoria e letra de Davis Hartsema, tendo sido uma das quatro ganhadoras, que excepcionalmente ganharam o Festival desse ano. 
As outras três vencedoras foram a espanhola Salomé com a canção "Vivo Cantando", a britânica Lulu com a canção "Boom Bang-A-Bang" e a francesa Frida Boccara com a canção "Un Jour, Un Enfant".

No início dos anos 70, começou a ter mais sucesso em França do que na sua terra natal, chegando ao topo do hit-parade francês, em 1972, com a sua versão da canção "Jesus Cristo", para além de fazer as primeiras partes das actuações de Georges Brassens.
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OS 100 MELHORES ÁLBUNS DE 1955 A 1975

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1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK 

Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).

Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".

Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
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LED ZEPPELIN -
LED ZEPPELIN
Atlantic (1969)
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Os 'Led Zeppelin' criaram um som muito próprio, cujo álbum epónimo foi o seu cartão de apresentação.
Pegando no som de blues pesado com distorções eléctricas de Jimi Hendrix, de Jeff Beck e dos 'Cream', os 'Led Zeppelin' levaram ao extremo a construção majestosa e poderosa de solos de guitarra, com riffs memoráveis.

Mas a chave para esse ataque foi a subtileza dos sons fortes de guitarra preenchidos com uma forte dinâmica rítmica. 
Embora os Blues psicadélicos como "Dazed And Confused", "You Shook Me" e "I Can Not Quit You Baby" mereçam a maior atenção, o resto do álbum é a melhor indicação do que viria a ser mais tarde o som de marca dos 'Led Zeppelin'.
"Babe I'm Gonna Leave You" varia entre versos Folk e coros deslumbrantes; "Good Times Bad Times" e "How Many More Times" têm um som groovy que se mistura com Blues; "Your Time Is Gonna Come" é um hino do Hard-Rock; "Black Mountain Side" é um puro Pop; e " Communication Breakdown " é um Rock frenético com um ataque quase Punk.

Embora o álbum "Led Zeppelin" não seja tão variado como alguns dos seus esforços posteriores, no entanto, marcou uma viragem significativa na evolução do Hard-Rock e do Heavy-Metal.

PHYSICAL GRAFFITI -
LED ZEPPELIN
Swan Song (1975)          
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Os 'Led Zeppelin' voltaram em 1975, após um hiato de quase dois anos, com o álbum duplo "Physical Graffiti", que é a sua obra mais extensa e ambiciosa e onde a maioria das faixas do "Physical Graffiti" são exercícios estilísticos individuais.
Os destaques vão para a incorporaração de influências de novos territórios estilísticos, mais notavelmente a influência oriental de "Kashmir", ou o Funk-Metal de "Trampled Underfoot"
com o teclado galopante de John Paul Jones, ou a sua aproximação ao Country em "Down By The Seaside", não nos esquecendo de "Houses Of The Holy", a sua melhor tentativa na área da música Pop. 
Até mesmo o blues mais pesado dos 11 minutos de "In My Time Of Dying", ou o épico "The Rover", são mais elaborados do que os seus trabalhos anteriores.
Se o primeiro disco é bàsicamente o espelho destas suas novas experiências musicais, já o segundo disco parece ser um apanhado de gravações prévias, que não atingem os picos de qualidade do primeiro, sendo no entanto de realçar o mérito de canções como o roqueiro "Sick Again" e o  Folk-Rock acústico de " Boogie With Stu " e de "Black Country Woman". 
"Physical Graffiti" apresenta a mais completa captures the whole experiencia musical dos 'Led Zeppelin' e pode ser considerado o seu melhor trbalho de sempre.

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THE BAND -
THE BAND
Capitol (1969)
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"The Band", o segundo álbum do grupo do mesmo nome, apresenta um esforço mais bem realizado e conseguido que o seu primeiro álbum, em parte porque os seus intervenientes haviam se tornado um grupo mais coeso, e  porque o guitarrista Robbie Robertson tinha assumido a composição escrita ou co-escrita todas as 12 músicas, que o compõem.

Embora sendo canadiano, Robertson foca uma série de arquétipos americanos desde os sindicatos de trabalhadores em "King Harvest (Has Surely Come)" até à famosa Confederate Civil War em "The Night They Drove Old Dixie Down".

Este álbum efetivamente misturou o tipo de canções tristes que haviam dominado "Music From Big Pink", com faixas mais alegres e de sabor Pop como "Rag Mama Rag" e "Up on Cripple Creek " (ambas cantadas por Levon Helm e lançadas como singles e atingindo as paradas inglesas e americanas). 

LIVE AT THE APOLLO -
JAMES BROWN
King (1963)                   
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Uma gravação impressionante de James Brown & His Flames feita na meca do R&B, o Teatro Apollo, em New York. 
Quando o proprietário da 'King Records, Syd Nathan se recusou a financiar a gravação, pensando que seria um desastre comercial, James Brown resolveu continuar com o seu projecto, pagando por isso do seu próprio bolso. 
James Brown tinha percorrido noite após noite com espectáculos ao vivo e sabia que a magia desses ambientes ao vivo deveria ser captada numa gravação, pois isso era algo importante para se dar a conhecer aos fãs, numa apresentação de êxito após êxito sem interrupções - "Try Me", "Think," "Please Please Please", "I Don't Mind", "Night Train", etc. 
O ambiente de entusiasmo e gritos da audiência num teatro de negros é algo que só se consegue viver se formos a uma desses espectáculos ao vivo ou ouvindo este disco de James Brown ao vivo "At Apollo Theatre".

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FALANDO DE NOVOS DISCOS

Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
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CANTEM com a ONDA POP !!!
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Nesta semana a 'Onda Pop' realça a presença na sua Parada de Leapy Lee, um cantor inglês, cujo nome real é Graham Pulleyblank.
Leapy Lee ficou internacionalmente conhecido, em 1968, com a canção "Little Arrows", que chegou a #2 no hit-parade britânico e a #16 no Top 100 da Billborad.
"Little Yellow Airplane" foi o single que se seguiu ao seu grande sucesso, mas que não atingiu lugar de destaque na maior parte das paradas musicais, mas que nesta semana se encontra na #10 posição na nossa "Parada Da Onda Pop".

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