ONDA POP
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Onda Pop

A primeira publicação periódica sobre música pop-rock em todo o Portugal (Continental, Insular e Ultramarino).

Semanalmente aos sábados no maior jornal de Moçambique - o "Notícias" de Lourenço Marques, desde 31 de Agosto de 1968.


Onda Pop
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- JORGE MONTENEGRO (aka ANTÓNIO MONTENEGRO)

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Dia 11 de Maio de 2015, recebemos pela voz ainda em choque de Carlos Melo a triste notícia de que o nosso querido amigo Jorge Montenegro nos deixara na Terra, mas sabemos que uma nova estrela ficará brilhando eternamente no Universo.

​Continuamos a publicação na íntegra da sua histórica missiva, que estamos divulgando e a qual ele assina e dedica a todos os músicos e amigos e que aqui continuamos a transcrever como uma sua última mensagem para todos nós:

Fase 3 :
Rodésia (Zimbabwe)
 
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O primeiro problema que encontrei era a barreira do desconhecimento da língua inglesa. Mas não me desencorajei. Mal cheguei, um amigo de outro amigo pôs-me em contacto com Rui Castilho, um homem de negócios que me serviu de intérprete nas entrevistas restantes. Rui era também cantor de “The Night Stars”(nenhuma ligação à banda de LM) a quem mais tarde me vim a juntar quando o grupo tinha contrato com o prestigioso New Quorne Hotel. Com esta banda comecei a ter sucesso com as minhas interpretações de músicas como“Time is Tight” dos Booker T and the MG’s, o que era um bom começo.

Cheguei a Salisbúria num sábado de manhã. Rui levou-me à “Barry’s Music”, uma loja de instrumentos musicais onde pela primeira vez me encontrei frente a um órgão Hammond. Quando comecei a tocar o dono da loja, Barry Taylor, convidou-me a integrar  a sua banda nessa mesma noite! Problema de comunicação verbal? Logo que começámos com blues a 16 compassos sentia-me como peixe na água! Isto é fundamental para provar o sentimento que já tinha: A MÚSICA TRANSCENDE TODOS OS OBSTÁCULOS! De facto a Música é uma Linguagem Universal.

Chego então ao convívio com verdadeiros músicos profissionais de origem britânica: Johnny Kruger- bateria; Tony Hulley – guitarra e vocalista.

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Com eles, tive a sensação do que é tocar com músicos profissionais de topo e para minha surpresa iniciámos um trio, com todo o reportório que já tocavam. Nessa altura não tínhamos ainda nome. Uma vez perguntaram ao Tony como se chamava a banda  e ele respondeu WHY (porquê) e assim se passou a chamar o trio. Com esse grupo tornou-se visível que  as minhas capacidades musicais seriam levadas ao limite. Tocava as passagens do baixo nos pedais do Farfisa “à Jimmy Smith” e este foi um ponto de viragem na minha vida musical. Estávamos ao nível dos melhores, de modo que comprei um órgão GEM, italiano, com muitas características avançadas. Esta banda exigia bastante musicalmente, pelo que entrei numa nova fase de aprendizagem e  foi uma experiência motivadora, pelo que adquiri mais autoconfiança através da execução de música não convencional. Com os WHY fomos contratados para tocar em eventos especiais em Moçambique, para o projecto de Cabora Bassa, com aviões fretados e com as mordomias de um estilo vida VIP!

Neste período apareceu em cena Neil Fox, considerado nos Top Dez bateristas pela revista Bilboard. Neil chegou com a comitiva de “Joseph and the Amazing Technicolour Dreamcoat” da peça de Andrew Webber.  
Através dos Why tivemos contacto com Dave Greenwood (um monstro guitarrista e baixo) e Barney Heldsinger- Guitarrista de Jazz. Para surpresa minha, mostraram tremendo interesse no meu estilo no teclado e decidimos iniciar vários projectos exteriores às nossas próprias bandas. Através de Barney Heldsinger quase que nos tornámos os compositores residentes de Jingles nos estúdios APL, e assim se entrava na composição para o mundo do marketing, na Rodésia.
".

Fase 4:
Reino Unido
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"A necessidade de prosseguir os estudos de arquitectura acabaram por me levar para o Reino Unido, em Dundee - Escócia. No “campus” universitário Duncan Jordan, acabei por conhecer 3 músicos: Jimmy Grew, Doug Herron e Phil Smart. E na senda de famosas bandas internacionais que se criaram neste campus, como “Average White Band” (Pick up the Pieces),como exemplo, formámos então os “4- FRIENDZ, com todos os ingredientes que se pretendia e esperava do “ROCK PROGRESSIVO”. As artes visuais entrecruzavam-se principalmente com Pintores Russos obscuros, que eram a principal influência deste movimento. O Rock Progressivo fundiu o Rock com  os estilos Clássicos. Era esta a direcção que eu sempre desejei: influências de Emerson Lake and Palmer, Yes (Rick Wakeman), Genesis etc. Um excerto do estilo pode ser ouvido na minha recente composição “ProgRock SK1”(mais tarde intitulada “Dreaming On”). Infelizmente, no momento em que escrevo, na África do Sul,  não tenho acesso a fotos dessas actuações, mas era uma formação idêntica à que usava em Salisbury na Rodésia, com Neil Fox, Dave Greenwood e Barney Heldsinger

O  reportório era inteiramente preenchido por música  composta por nós, e cada composição durava em média 25 minutos. Era um formato de sucesso e era considerado  uma honra aguentar a audiência sentada a ouvir, em oposição ao dançar simplesmente, que muitas vezes acabava em confusão e embriaguez. Aprendi entretanto o verdadeiro sentido de composições  com  Dinâmica “Luz e Sombra” (fortissimo a pianissimo ) de 120 db a tão suave que se pode ouvir um alfinete cair no palco…(notem a parte de piano em Dreaming On”).

Nestas actuações encontrei Duncan MacKai, um familiar da minha então mulher. Convidou-me a ir com ele numa tournée pela Nova Zelândia, mas devido aos meus estudos e outras responsabilidades acabei por recusar. Por curiosidade, Duncan MacKai no regresso formou a famosa banda “10 CC”
tendo lançado vários sucessos tais como “I’m Not in Love”. Quem sabe? Poderia ter feito parte desse prestigiado grupo. Mas…é a Vida!
"

Na próxima semana publicaremos as fases musicais de Jorge Montenegro de volta à Rodésia, na África do Sul e na Australásia (Austrália, Singapura, Hong-Kong e Taiwan).
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NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
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O novo álbum de Eric Clapton, chamado "The Breeze, An Appreciation of JJ Cale", é um tributo a esse herói pouco divulgado do rock. 

Eric Clapton quer mudar esse esquecimento com esta valorização e divulgação discográfica em que colaboram John Mayer, Willie Nelson, Tom Petty, Derek Trucks, Mark Knopfler e Don White. 
Este álbum está creditado a Eric Clapton & Friends, que juntos honram o legado de Cale como compositor, guitarrista e pioneiro do Tulsa Sound (um estilo musical que mistura Rockabilly, Country, Rock 'N' Roll e Blues).
Cale faleceu em 2013, aos 74 anos, depois de sofrer um ataque cardíaco. Mas a sua influência é incomensurável. Ao longo da sua carreira de quatro décadas, gravou 15 álbuns e inspirou uma geração de artistas, como Eric Clapton, que trouxeram as suas músicas para um público mais abrangente através de versões mais populares. 
A primeira homenagem de Clapton a Cale,  foi fazer um cover do clássico "After Midnight" logo na estreia da sua carreira a solo. 
Em 1977, Clapton gravou uma célebre versão de "Cocaine" de JJ Cale para o seu aclamadíssimo álbum "Slowhand".

Os dois artistas mantiveram contacto ao longo dos anos e em 2004, Cale actou na primeira edição do "Festival Crossroads", um  festival de guitarra organizado por Eric Clapton, e terminou a fazer parte do conjunto de apoio aos diversos solistas. 
Em seguida, em 2006, os dois gravaram a sua primeira colaboração em estúdio no álbum de 2006, "The Road To Escondido", em que colaboraram vários músicos, entre eles o teclista Billy Preston, naquelas que seriam as suas últimas gravações.
Na época, Clapton refletiu sobre a honra desse álbum, dizendo: "Esta é a realização daquilo que pode ter sido a minha última ambição, que era trabalhar com o homem cuja música me inspirou desde que me lembro de ser músico."
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Entretanto este último álbum de Eric Clapton & Friends,"The Breeze, An Appreciation of JJ Cale", apresenta esta colecção de preciosidades, tocadas pelas celebridades entre parêntesis:

1. Call Me The Breeze (Eric Clapton)
2. Rock And Roll Records (Eric Clapton & Tom Petty)
3. Someday (Mark Knopfler)
4. Lies (John Mayer & Eric Clapton)
5. Sensitive Kind (Don White)
6. Cajun Moon (Eric Clapton)
7. Magnolia (John Mayer)
8. I Got The Same Old Blues (Tom Petty & Eric Clapton)
9. Songbird (Willie Nelson & Eric Clapton)
10. Since You Said Goodbye (Eric Clapton)
11. I’ll Be There (If You Ever Want Me) (Don White & Eric Clapton)
12. The Old Man And Me (Tom Petty)
13. Train To Nowhere (Mark Knopfler, Don White & Eric Clapton)
14. Starbound (Willie Nelson)
15. Don’t Wait (Eric Clapton & John Mayer)
16. Crying Eyes (Eric Clapton & Christine Lakeland)

Sem mais comentários, vejamos e ouçamos o tema "Call Me The Breeze", que inspirou o nome deste fabuloso álbum... a não perder.
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           THE AMEN CORNER
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Amen Corner era uma banda pop/R & B do País de Gales, que se formou em 1966 e era composta pelo cantor e guitarrista Andy Fairweather Low, pelo organista Blue Weaver, pelo guitarrista Neil Jones, pelo baixista Clive Taylor, pelos saxofonistas Allen Jones e Mike Smith e pelo baterista Dennis Bryon.
Inicialmente eles eram especializados em Blues e Jazz, mas com o seu sucesso nos clubes locais, eles foram desafiados pelas companhias gravadoras para fazerem um som mais pop e o seu primeiro single "Gin House Blues" chegou ao 12º lugar do hit-parade britânico, em 1967. 
Depois atingiram o 3º lugar, em U.K., com a sua versão de "Bend Me, Shape Me", um sucesso do conjunto americano The American Breed. 
O seu maior sucesso, foi em 1969, com "(If Paradise Is) Half As Nice" que atingiu o 1º lugar no Reino Unido, e que apresentamos com a letra, música e video, na nossa rubrica desta semana "Cantem Com A Onda Pop". Curiosamente esta canção é uma versão inglesa de uma composição italiana "Il Paradiso" de Lucio Battisti e que foi primeiramente proposta ao conjunto "The Tremeloes", que a recusou.
Ainda tiveram mais um top 10 com "Hello Susie" (#4), em 1969, mas pouco tempo depois saíu do grupo o saxofonista Allan Jones para formar com um conjunto de rock progressivo, de curta duração, chamado "Judas Jump", cujo 1º single foi "Run For Your Life". 
Os restantes membros continuaram juntos, mas refizeram o estilo e mudaram o nome do conjunto para "Fair Weather", obtendo um 6º lugar nas paradas britânicas, em 1970, com "Natural Sinner", que oportunamente merecerá maior atenção por parte da Onda Pop.
Logo a seguir é a vez de Blue Weaver deixar o grupo para substituir Rick Wakeman, no conjunto "The Strawbs", de onde saíu posteriormente para fazer parte do conjunto de acompanhamento dos famosos The Bee Gees, onde foi re-encontrar o seu ex-companheiro dos Amen Corner, Dennis Bryon.
Por sua vez Andy Fairweather-Low inicia a sua bem sucedida carreira a solo, durante a qual obtem um 10º lugar no Reino Unido, em 1975, com "Wide Eyed And Legless" e torna-se num frequente músico convidado de Eric Clapton, George Harrison e Roger Waters, quer em gravações, quer em actuações ao vivo, continuando até hoje a fazer parte de vários concertos destes e de outros grandes artistas, para além dos seus trabalhos a solo, cujo último álbum foi "Zone-O-Tone", em 2013.
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                  1+1+1+1  =
         QUARTETO 1111
PictureMarques Valentim
Passaram 46 anos e tivemos de voltar a enfrentar o agora Capitão Cid. 
Desta vez já não foi o Marques Valentim (o Tó Valemtim, primo do João Pedro, que  também entusiasmado com a Onda Pop tinha lançado em Cascais no "Jornal da Nossa Terra" umas colunas sobre música com o título "Caleidoscópio Musical". Ele tinha muita veia e piada, ou não fosse primo do Raul Solnado.
A família também se entusiasmava com a música e o seu irmão Luís Filipe acabou por ir para o Conservatório, formou o grupo "Popeline Beige" e tornou-se no organista dos "Rádio Macau". Continua a tocar muitas vezes apoiando os "Entre Aspas" de Viviane).
Marques Valentim depois foi para Moçambique cumprir o Serviço Militar como Fotocine onde colaborou com a Onda Pop como fotógrafo. De regresso a Lisboa trabalhou no Jornal "A Luta" depois do 25 de Abril, ajudou no lançamento do "Correio da Manhã", e foi então para o "Portugal Hoje", tendo regressado ao "Correio da Manhã" até à sua reforma. Hoje é Fotojornalista free lancer,  apresentando várias exposições em todo o País, muitas vezes com a sua mulher São Passos, pintora moçambicana e que nos seus tempos de juventude também foi locutora de Rádio em Quelimane nos Emissores Regionais do RCM.

Consequimos o nº do José Cid depois do Luís Arriaga,  da Austrália, nos ter indicado o nº do amigo Jorge Carvalho da Rádiodifusão, a quem queremos agradecer pelo grande apoio que nos  tem dado.
Ligámos e Cid prontificou-se de imediato - "Vou a caminho do MEO Arena para ensaiar, pode lá ir ter comigo".
Que melhor espaço para um combate, senão uma Arena? Mas antes falemos do 1111.
Eles fizeram a grande mudança na verdadeira Nova Música Portuguesa, que já vinha sendo lançada por José Afonso e Adriano Correia de Oliveira. " A Lenda de El Rei D. Sebastião" mexeu com tudo e foi um êxito absoluto.
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E quando apareceu a "Balada a Dona Inês" já muita coisa estava a mexer. O single "Meu Irmão" que acabava de ser lançado foi um grande êxito e tinha por lado B "Ababilah" (que era Halibaba ao contrário). O EP seguinte também acaba por ter grande saída e incluia "Guarda Nocturno", "Perspectiva", "Tempo de Inocência" e "Dona Vitória", todas com crítica social. Até ao ano de 74 o Quarteto 1111 e José Cid lançaram mais de uma dúzia de discos, e este foi o cantor com mais canções censuradas pela PIDE. Em 71 gravou o 1º album a solo JOSÉ CID em que tocou todos os instrumentos e fez todas as vozes e coros. Este LP foi recentemente reeditado com mais requinte (OP nº 19).
Depois do 25 de Abril de 74 é lançada, pelo Quarteto 1111, a 1ª obra portuguesa considerada na linha do Rock Sinfónico, o soberbo álbum "Onde Quando Como Porquê Cantamos Pessoas Vivas", com poesia de José Jorge Letria e música do Zé Cid. Em 78 lança o seu grande trabalho de Rock Sinfónico quase desconhecido do grande público (por isso Onda Pop já o destacou na rubrica "Abracadabra"). Em 80 ganha o Festival da Canção com "Um Grande Grande Amor". 
José Cid foi até hoje o músico, compositor e intérprete que mais vezes participou no Festival da Canção. 
Mas falemos então com José Cid:
- A tua carreira é por demais conhecida pelo que tens feito em todos estes anos, mas que projectos tens para os próximos anos?
- "Então vens para aqui impreparado, está tudo no Facebook".
- Não tenho Facebook, ok! Não te preocupes que eu  vou lá ver.
- "Então não trazes gravador, assim com papel e lápis perdes metade do que digo e já não se usa".
- Talvez, mas ainda funciono à antiga, sou "cota".
- "Bem, acabei de lançar um álbum que penso que está muito bom, "Menino Prodígio", é assim uma espécie de retrospectiva da minha vida artística".
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João Pedro e José Cid
O Cid é uma simpatia e muito directo sem rodeios, talvez por isso choque ou perturbe muita gente, o que para nós é a posição correcta ou da qual gostamos, sem tiques nem salamaleques para os que se escondem na falta de cultura.
Quando chegámos ainda estava a ensaiar para uma apresentação nessa noite em colaboração com "Os Corvos", um grande conjunto de violinistas. O tema era o velhinho "El Rei D. Sebastião" com uma roupagem muito interessante desenhada pelos Corvos. Gostámos mais do que ouvimos por trás no palco do que no video do espectáculo apresentado no you tube, com um som um pouco distorcido e a voz muito baixa, apesar disso apresentamo-lo e damos os parabéns aos Corvos pela iniciativa do novo album.      


- O teu LP de Rock Sinfónico "10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte", diz a Billbord que é considerado um dos melhores 50 albuns de Rock Sinfónico a nível Mundial.
- "Não, desculpa ele já está considerado um dos  5 ou 10 melhores. Vou fazer uma nova edição em vinil, CD e DVD, porque no estrangeiro não me conhecem. Quero apresentá-lo "Live in Lisbon" com a minha Big Band".
Também estou a preparar um álbum que será "O CLUBE DOS CORAÇÕES SOLITÁRIOS DO CAPITÃO CID", onde para além dos originais devo apresentar versões de "A Fool on the Hill" e "Strawberry Fields Forever".
- Saíu à pouco para o mercado um livro de título "Canta Amigo Canta, a Nova Música Portuguesa", que me parece um bom catálogo de todos os discos de cantores de intervenção e de baladeiros, bons e maus, que houve até ao 25 de Abril, mas em que tu e a Filarmónica Fraude aparecem à margem do que foi a Nova Música Portuguesa, antes do 25 de Abril. Estás de acordo?
- "Aparece muita coisa neste País (livros, discos, etc.) em que toda a gente sabe tudo, e tudo confunde e deturpa.
Se não sou um dos principais inovadores e criadores de uma nova canção portuguesa, então quem será?


Pedi-lhe para tirar uma foto e disse-me que a tirávamos juntos. Fomos encostados à parede do camarim pela sua simpática mulher Gabriela Carrascalão , uma jornalista e pintora timorense que acaba de lançar um lindíssimo álbum de reproduções dos seus quadros, que me deixaram extasiado pela vivacidade das cores e sentimentos neles representados.
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INSTANTÂNEO - GALA POP ROCK ANOS 60
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O António José Portela, gentilmente, enviou-nos um importante aviso sobre uma Gala de Pop Rock de músicos e conjuntos portugueses dos anos 60, que se vai realizar no dia 30 de Maio, no Centro Cultural do Cartaxo.

Estarão presentes algumas das lenda vivas do Ié-Ié e Rock Português dos anos 60, como o Victor Gomes, Os Chinchilas, Os Charruas e Os Guitarras de Fogo.

Igualmente nos deliciarão com os grandes êxitos de Os Ekos, um conjunto formado para este acontecimento, com membros dos Ekos e dos Petrus Castrus. Quam não se lembra de "Esquece" ou "Oh! Isabel". Será que ouviremos também temas dos Petrus Castrus?
E ainda ouviremos os Holygators, Odisseia e os Play-Boys e... provàvelmente surpresas de última hora ou jams de ocasião.
Como alguns de nós já ganhámos falta de memória, voltaremos a publicar na próxima semana este anúncio de um evento que deveria ter acontecido e voltar a acontecer todos os anos, para que os mais experientes da vida se recordem de bons velhos tempos e os mais novos saibam e aprendam que há 50 anos já se fazia Rock em Portugal.
Aproveitamos o acontecimento para nesta semana e na próxima homenagearmos musicalmente alguns dos famosos intervenientes nesta Gala, assim damos esta semana um cheirinho do que vocês não devem perder no próximo dia 30 de Maio, às 21H30M: Victor Gomes numa actuação para o filme "A Canção Da Saudade", Os Charruas com a sua interpretação de "Os Teus Olhos, Senhora" e Os Guitarras de Fogo com uma música de sabor africano "Sutha Sutha", nas versões originais dos Anos 60. 
Não percam esta Gala. ORGANIZEM-SE! 
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1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK 

Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).

Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
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OS 100 MELHORES ÁLBUNS DE 1955 A 1975

76 - 
75 - 
CROSBY, STILLS AND NASH - CROSBY, STILLS AND NASH 
Atlantic (1969)
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Crosby, Stills and Nash é uma das parcerias musicais mais marcantes do nosso tempo, que foi já indigitada para o "Rock and Roll Hall of Fame", onde foram reverenciados pelas suas harmonias vocais inigualáveis, pelas suas inspiradas composições e pelo seu virtuosismo musical. 
Quando o trio cantou junto pela primeira vez na casa do amigo comum Laurel Canyon, em 1968, a sua convergência harmónica ficou imediatamente realçada e, pouco tempo depois, os CSN tomaram forma.
Desde o início ficou claro que este seria o primeiro dos famosos super-grupos que se viriam a formar.
Cada um dos três membros veio para este novo projecto vindo de outros conjuntos de alto nível: David Crosby dos "Byrds", Stephen Stills dos "Buffalo Springfield" e Graham Nash dos "Hollies".
Este seu primeiro álbum, com o mesmo nome do trio, tornou-se um estrondoso sucesso pela variedade de estilos e qualidade das canções com que cada um contribuíu compondo e vocalizando: 
- O sucesso instantâneo de "Suíte Judy Blue Eyes", um lindo hino de amor composto por Stephen Stills, dedicado à sua paixão, a cantora Judy Collins;
- A evocativa "Guinevere" de David Crosby;
- A alegre "Marrakesh Express" de Graham Nash;
- E outras preciosidades como "Long Time Gone", de Crosby, dedicada a Robert F. Kennedy, ou "49 Bye- Byes", "You Don't Have To Cry" e "Helplessly Hoping" de Stills, ou "Pre-Road Downs" e a balada "Lady Of The Island" de Graham Nash ou ainda a composição anti-guerra de Crosby, Stills e de Paul Kanter, dos "Jefferson Airplane", numa época de tensão na guerra fria nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Este clássico "Crosby, Stills and Nash" é um álbum que todos os fãs de rock devem ter na sua colecção, como uma peça importantíssima da história da música rock.

CREDENCE CLEARWATER REVIVAL - COSMOS FACTORY
Fantasy (1970)          
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Os Creedence Clearwater Revival já eram uma grande conjunto de rock and roll, mas "Cosmo's Factory", o quinto álbum do grupo, é de uma qualidade suprema.
Para além das suas versões de clássicos do Rock, como "Ooby Dooby", tornada famosa na voz de Roy Orbison ou "My Baby Left Me", um êxito na voz de Elvis Presley e de uma extensa versão do grande sucesso de Marvin Gaye, "I Heard It Through The Grapevine", John Forgety compôs 7 canções neste álbum, em que seis das quais foram sucesso nas paradas musicais internacionais.

A capacidade prolífica de John Fogerty compôr canções que vão do folk-rock, ao blues-rock, passando pelo rock tradicional e ainda com alguns laivos de psicadelismo levou-o a escrever canções como: 
- "Up Around The Bend", um rock escaldante;  
- O ameaçador "Run Through The Jungle";
- A melodia pungente de "Who'll Stop The Rain";
- A charmosa e brilhante "Lookin' Out My Back Door";
- A melodiosa "Long As I Can See The Light";
- e o divertido rock de imenso sucesso, "Travellin' Band".

Mas o sucesso deste conjunto vem também muito do ritmo de trabalho imposto por John Fogerty (guitarra, piano, saxofone, harmónica e vocalista), obrigando o seu irmão Tom Fogerty (guitarra ritmo), o baixista Stu Cook e o baterista Doug "Cosmo" Clifford a ensaiar 5 dias por semana, num armazém da zona industrial de Berkeley, em São Francisco.
Por esse motivo o baterista "Cosmo" se referia a este estúdio como a "fábrica", resultando no divertdo nome do álbum "Cosmo's Factory", que resultou num trabalho perfeito, debaixo do stress imposto, mas cheio de rock furioso e de intensos jams musicais.

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74 - 
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JANIS JOPLIN - 
PEARL
Columbia (1971)
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Esta obra-prima de Janis Joplin, "Pearl", foi concebida como uma vitrine para os seus poderosos vocais, despindo os preconceitos que tiveram anteriormente nas suas interpretações quase desordenadas, que quase a íam afogando musicalmente. 

Graças também a um conjunto mais consistente de canções, os resultados são magníficos, dando espaço para a sua profunda respiração, marca registrada de Joplin para transmitir uma dor ou paixão desesperada.
Nessa colecção de canções encontramos blues bem roqueiros, baladas dramáticas e dolorosas, como na sua canção-ícone, o póstumo Nº1 dos hit-parades, "Me And My Bobby McGee".
O mundo rendeu-se a esse gospel-hippie ou country-soul, "Me and My Bobby McGee", mas Joplin nunca chegou a desfrutar desse seu triunfo. Ela morreu de uma overdose de drogas antes que o álbum tivesse sido concluído.

Janis Joplin criou o seu próprio blues e com interpretações atemporais de composições como na desgostosa e sofredora "Cry Baby", ou nas suas composições "Move Over" e"Mercedes Benz", Joplin fez de "Pearl" uma das gravações mais memoráveis, não só da sua época, mas de sempre.

O poder e a qualidade de "Pearl" deixa-nos a lógica questão: que mais pérolas poderia Janis Joplin ter realizado?... mas fica certeza de que poucos artistas tiveram ou terão uma melhor declaração final.

CAT STEVENS - 
TEA FOR THE TILLERMAN     
Island (1970)                   
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"Tea For The Tillerman" é um álbum sobre a vida no mundo moderno, enquanto o rejeitando a favor da realização espiritual. 
Tudo começa com uma declaração de propósito, "Where Do The Children Play?", na qual Cat Stevens questiona o valor da tecnologia e do progresso. 
Em "Wild World" o cantor foi abandonado por uma garota, mas dá-lhe uma sugestão inovadora, propondo que ela fique com ele porque ela será certamente incapaz de lidar com esse mundo selvagem. 
Em "Sad Lisa", que poderia ter sido sobre a mesma garota, depois de ela ter tentado e não ter conseguiu encontrar o seu caminho de felicidade; só que agora ela parece deprimida a ponto de uma psicose. 
O resto do álbum oscila entre dois temas: o conflito entre os jovens e os velhos, e a religião como uma resposta para as questões da vida.
"Tea For The Tillerman" é a história de um jovem na busca de um significado espiritual para uma sociedade de classes sem alma, que  ele acha abominável. O jovem ainda não tinha atingido o seu destino, mas estava confiante de que estava indo na direção certa, viajando no seu próprio trilho e sem pressa.
"Tea For The Tillerman" é o momento mais alto de Cat Stevens, quer lìricamente, quer musicalmente, compondo uma obra deslumbrante e, mesmo sendo melancólico ou cheio de angústia, este álbum faz parte de um superior universo musical, o que ajudou Cat Stevens a vender mais de 25 milhões de discos, antes mudar o seu nome para Yusuf Islam e aderir ao islamismo.

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FALANDO DE NOVOS DISCOS

Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
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CANTEM com a ONDA POP !!!
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INSTANTÂNEO - OS CHINCHILAS
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Da esq. para a dir.: V. Mamede, A. Azinheira, Zé Machado V. Alves, Phil Mendix, J.Maló, Maria Paulus e Sílvia Mendes
Foi uma noite de 16 de Maio de 2015 no Teatro Armando Cortez, em Lisboa, em cheio. 
"Os Chinchilas" deram um excelente concerto para comemorar os 50 anos da sua formação
A Onda Pop anunciou este acontecimento, e associou-se também a essa merecida homenagem por tão longa e extraordinária carreira do Filipe Mendes (o lendário Phil Mendrix), do João Maló, do Zé Machado e do Vitor Mamede. Conseguiram ainda a presença do  viola baixo original Alfredo Azinheira (vencedor do Festival da Canção de 1987 integrado nos Nevada com um tema de sua autoria "Neste Barco à Vela") que ainda fez "uma perninha" no baixo e de Vitor Alves que substituiu Filipe Mendes durante um lapso de tempo quando este teve de se ausentar. Vitor Alves cantou dois temas um dos Cream e outro dos Animals e apresentou ainda uma grande voz.
Mas o mais surpreendente ainda foi a voz de Maria Paulus uma actriz que trabalha já com Filipe desde 2006. Neste momento anda em digressão pelo País com uma peça teatral, um Monólogo sobre Sexo. E as próximas paragens serão Faro e Melgaço.
Sílvia Mendes a irmã de Filipe também ajudou nos coros e cantou como antes o tema em português que os Chinchilas gravaram em disco.
PARABÉNS CHINCHILAS ! 
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DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS

A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK.
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Abracadabra anda sempre à procura de novos truques e feitiços musicais, como tal, foi ao coração de África, na Nigéria, e pediu ao feiticeiro da tribo Yoruba para que fizesse uma macumba e lhe desse a conhecer um artista africano que tivesse gravado nos anos 60 e que nós não conhecessemos. Pretensão atentida após um rufar de tambores extraordinário, que nos disseram já ter sido gravado em 1960, deram-nos a conhecer o primeiro e melhor álbum de Babatunde Olatunji, "Drums Of Passion".
"Drums Of Passion" foi editado pela Columbia, em 1960, e é um um álbum de percursão tribal de Yoruba, com um balanço exótico e com os primeiros lampejos do movimento Black Power. 
Foi produzido pelo técnico da própria Columbia Records, Al Ham e impecàvelmente gravado numa antiga igreja do "East Side" de Manhattan, por um conjunto predominantemente Afro-Americano de cantores e percussionistas vestidos a rigor e com elegância africana. 
Este álbum é um autêntico fac-símile, sem adornos, de cânticos religiosos ("Shango"), canções de escravos ("Odun De! Odun De!"), danças festivas ("Baba Jinde"), e outros cânticos comunais seculares e sagrados, que Olatunji tinha ouvido na Nigéria, quando criança.  
A polirritmica ("Passion") inspirou John Coltrane (patrono musical de Olatunji), e este álbum influenciou também os Grateful Dead e Santana, cujo cover de ("Gin Go Lo Ba") galvanizou Woodstock, quando introduziu o Rock Afro-Latino nos cânones hippies. 
Propomos a audição dessas duas versões, para vossa apreciação.  Parece inacreditável!... Macumbas!

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A parada da Onda Pop esta semana realça o seu oitavo lugar, "First Of May", mais uma linda canção dos Bee Gees, composta por Barry e Maurice Gibb. 
Conforme Maurice conta no livreto que acompanha a edição em CD de "Tales From The Brothers Gibb" (uma caixa com 4 CDs), Barry e Maurice sentaram-se ao piano após uma sessão de gravações nos "Atlantic Studios", em New York, a 16 e Agosto de 1968, e Maurice tocou uns primeiros acordes a que imediatamente Barry começou a acompanhar cantando "When I was small and Christmas trees were tall" e antes que se esquecessem correram para o gravador para registrar esse início. Depois regressaram a Londres e foi aí nos estúdios da IBC (International Broadcasting Company)
Apresentamos aqui uma Ultra Rara apresentação ao vivo, que ainda até há pouco tempo faltava nos arquivos oficiais da BBC, pois só apareceu em 2013 e foi apresentada num documentário da BBC4, pela primeira vez após a sua emissão original.
O video foi extraído do arquivo pessoal do actor Dick Emery e diz respeito a uma apresentação ao vivo dos Bee Gees, no dia 6 de Março de 1969, no programa televisivo "Top of the Pops".

Dedicamos esta música ao nosso popista Luís Arriaga, por serem os Bee Gees e porque ele hoje vive em Brisbane, na Austrália, cidade onde os irmãos Gibb se deram a conhecer e cresceram musicalmente. E especialmente este tema 1º de Maio, que em todo o mundo representa o dia do trabalhador, excepto em Portugal, onde passou a ser o dia do desempregado e do emigrante, conforme explica o último relatório da OCDE, que entre outras análise relata:

Portugal continua entre os países mais desiguais e com maiores níveis de pobreza consolidada da OCDE, segundo um relatório que analisa a evolução da desigualdade de rendimentos nos últimos anos.

Portugal surge, assim, no relatório como o nono país mais desigual entre os 34 da OCDE

 e os níveis de pobreza consolidada subiram dos 12,4 para os 13,6, o sexto valor mais elevado entre os 34 países da OCDE e acima do nível médio de pobreza consolidada deste bloco de países, situado nos 9,9. (e não deveremos esquecer que, desses 34 países da OCDE, fazem parte a Hungria, a Estónia, a Eslovénia, a Eslováquia, o México, a Polónia, a Coreia do Sul e o Chile... portanto...)

O relatório conclui ainda que as desigualdades continuaram a aumentar durante a crise, sobretudo devido ao crescimento do desemprego.

Para além de toda essa desgraça social, Portugal continua a ser um país que não sabe reconhecer e aproveitar as qualidades de muitos e bons profissionais, que para sobreviverem e serem reconhecidos têm que emigrar, como foi o caso do Luizão que, com a sua irreverência e frontalidade, teve de saír de Portugal, como tantos outros, especialmente nas artes e nas letras, tiveram e têm que emigrar por serem pessoas inconvenientes para o sistema político-económico que os diversos governantes estão a impôr, especialmente na comunicação social, e assim poderem estupidificar e formatar os portugueses em "cidadãos exemplares" (para os interesses dos nossos políticos e dos grandes grupos económicos). ACORDA PORTUGAL!
Para todos vocês e... para ti nos antípodas... "First Of May".

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