EDITORIAL - Mês de Abril e de águas mil para mais uma edição da Onda Pop digital, hoje a 93, quarenta e oito anos depois de lutuar a edição em papel. Fomos buscar mais um nome dos Pop Five Music Incorporated da edição anterior, este ambém com uma carreira de muita qualidade. Voltamos a ter a colaboração do nosso Pop Sgt. Couto com excelente desenvoilvimento do Lado B do álbum dos Beatles e a continuação da saga da família Jackson, bem comoo relançar dos novos discos de velhos conhecidos, e já não um Sgt. mas agora promovida a Capitão ( efeitos do nosso Abril). A história do "Yellow River" que os Tremeloes não quizeram,bem como as dos Poppy Family e de Terry Jacks que viu rejeitada pelos Beach Boys a sua "Seasons In The Sun".
Os Staccatos em Lourenço Marques (hoje Maputo), o Conjunto de João Paulo nos Estados Unidos e as tristes notícias da ida de mais alguns dos nossos jovens amigos músicos, Chico Furtado, Filipe Vedor e Nônô. Os habituais concurso, Novos discos, Letras e a Parada de Onda completam esta edição.
Os Staccatos em Lourenço Marques (hoje Maputo), o Conjunto de João Paulo nos Estados Unidos e as tristes notícias da ida de mais alguns dos nossos jovens amigos músicos, Chico Furtado, Filipe Vedor e Nônô. Os habituais concurso, Novos discos, Letras e a Parada de Onda completam esta edição.
Continuamos a apresentação de mais membros do Conjunto do Porto, Pop Five Music Incorporated. Depois de Tozé Brito (OP nº92), conseguimos falar com Álvaro Azevedo. Era importante porque Álvaro esteve no conjunto até ao seu final. Sobre a notícia que publicávamos na Onda Pop nº 92 que já os colocava em digressões por Espanha e Alemanha, disse-nos que no final as mesmas não se concretizaram. Mas tiveram vendas muito razoáveis nesses Países.
Álvaro Manuel Cunha Azevedo, nasceu a 2 de Julho de 1950 em Matosinhos e em pequeno não sobrava tacho, tampa, panela ou talheres para atazanar a família. Aos 15 anos começa a tocar bateria com os grupos da terra. Aos 17 juntamente com o Tozé Brito, o Paulo Godinho, o David Ferreira e o Luís Vareta formando então os Pop Five Music Incorporated. "Depois da saída do Tozé e entrada do Miguel Graça Moura foi quando começamos a gravar mais discos e canções que depressa nos puseram no topo, como o "Page One" e a "Aria". Ao todo gravamos 2 EPs, um LP e 6 singles. Em 1971 fui para a tropa e o grupo acabou", diz-nos Álvaro. Em 72 esteve na Guiné. Regressado ao Porto e depois do 25 de Abril queria formar outro grupo, já com outras características, mais tipo Jazz/Rock. Em 75 aparece o convite do seu amigo Sérgio Castro (baixo) que junto com o António Garcez (voz), ambos ex-Psico queria também formar uma nova banda. Juntaram Sérgio Cordeiro na guitarra e Juca Rocha nas teclas e assim nasceu o Arte & Ofício. Em 76 já obtinham sucesso sendo Garcez considerado um grande vocalista. Entrou o violinista Leonel Ferreira mas pouco tempo depois saíu o teclista Juca. Em 77 fazem contrato com a Orfeu e lançam os singles "Festival" e "The Little Story Of Little Jimmy". Os sons iam desde o Hard Rock ao Jazz e ao Funky. No final de 76 ainda entrou Fernando Nascimento para a guitarra e Leonel saíu. No final dos anos 70 os Arte & Ofício eram quotados como das melhores bandas de estilos Rock em Portugal. A revista musical da época, a "Música e Som", tecia-lhes rasgados elogios. Álvaro na bateria o Sérgio Castro no baixo e apoio vocal, o Serginho Cordeiro e o Fernando Nascimento nas guitarras e o António Garcês na voz. O Rock Progressivo, a fusão Jazz / Rock e até o Rock Sinfónico andavam com o Hard Rock e os Blues de mãos dadas.
Álvaro Manuel Cunha Azevedo, nasceu a 2 de Julho de 1950 em Matosinhos e em pequeno não sobrava tacho, tampa, panela ou talheres para atazanar a família. Aos 15 anos começa a tocar bateria com os grupos da terra. Aos 17 juntamente com o Tozé Brito, o Paulo Godinho, o David Ferreira e o Luís Vareta formando então os Pop Five Music Incorporated. "Depois da saída do Tozé e entrada do Miguel Graça Moura foi quando começamos a gravar mais discos e canções que depressa nos puseram no topo, como o "Page One" e a "Aria". Ao todo gravamos 2 EPs, um LP e 6 singles. Em 1971 fui para a tropa e o grupo acabou", diz-nos Álvaro. Em 72 esteve na Guiné. Regressado ao Porto e depois do 25 de Abril queria formar outro grupo, já com outras características, mais tipo Jazz/Rock. Em 75 aparece o convite do seu amigo Sérgio Castro (baixo) que junto com o António Garcez (voz), ambos ex-Psico queria também formar uma nova banda. Juntaram Sérgio Cordeiro na guitarra e Juca Rocha nas teclas e assim nasceu o Arte & Ofício. Em 76 já obtinham sucesso sendo Garcez considerado um grande vocalista. Entrou o violinista Leonel Ferreira mas pouco tempo depois saíu o teclista Juca. Em 77 fazem contrato com a Orfeu e lançam os singles "Festival" e "The Little Story Of Little Jimmy". Os sons iam desde o Hard Rock ao Jazz e ao Funky. No final de 76 ainda entrou Fernando Nascimento para a guitarra e Leonel saíu. No final dos anos 70 os Arte & Ofício eram quotados como das melhores bandas de estilos Rock em Portugal. A revista musical da época, a "Música e Som", tecia-lhes rasgados elogios. Álvaro na bateria o Sérgio Castro no baixo e apoio vocal, o Serginho Cordeiro e o Fernando Nascimento nas guitarras e o António Garcês na voz. O Rock Progressivo, a fusão Jazz / Rock e até o Rock Sinfónico andavam com o Hard Rock e os Blues de mãos dadas.
Em 79 António Garcês, um dos fundadores, saíu e foi formar Os Roxigénio que contou também com Filipe Mendes que vinha dos Psico, dos Heavy Band e dos Chinchilas. Sérgio Cordeiro foi outra saída. A partir daí a voz ficou entregue a Sérgio Castro. Estavam a gravar o álbum "Faces" com o apoio de António Vargas no piano, Rui Cardoso no saxofone e a cantora Dulce. António Pinho Vargas e Andre Sarbib entraram para o grupo. O som tornou-se em definitivo como Jazz/ Rock. O álbum "Faces" acabou sendo distribuído em vários Países e a revista mais internacional Billboard e o jornal inglês Melody Maker chegam a fazer-lhes grandes elogios e a falar dos seus álbuns "Faces" de 1979 e "Danza" de 1982. Os seus singles de originais "Come Here the Band" de 78 e "Marijuana" de 80 tiveram boa aceitação e vendas. Gravaram 4 singles, 1 maxi single e 2 álbuns
Os seus concertos ao vivo eram muito apreciados. O grupo terminou em 1983. Em 2010 tiveram uma breve aparição e em Outubro de 2014 voltaram a reunir-se e gravaram esse espectáculo ao vivo. Em 2015 saíu o álbum CD "After 40 Years".
Os seus concertos ao vivo eram muito apreciados. O grupo terminou em 1983. Em 2010 tiveram uma breve aparição e em Outubro de 2014 voltaram a reunir-se e gravaram esse espectáculo ao vivo. Em 2015 saíu o álbum CD "After 40 Years".
Ainda nos Arte & Ofício, Álvaro começa a delinear com Sérgio Os Trabalhadores do Comércio, pressionados pela Editora que queria canções em Português (estávamos no auge do Rock em Português com Rui Veloso, uma exigência do produtor António Pinho, que lhe trouxe o êxito, ver (OP nº 40). O primeiro single sai em Julho de 80, "Lima 5". A novidade era o humor ligado à pronúncia do Norte. Em Novembro sai o 2º single, "A Cançom Quiu Abô Minsinoue".Esta já obtém um êxito assinalável. Em 81 vão a Londres gravar o álbum "Tripas À Moda do Porto". Sai então o single "Chamem a Polícia" que vai ser o seu maior sucesso e em 82 sai o álbum "Na Braza". O grupo está em dificuldades porque Luís , agora com 10 anos, tem que se aplicar mais aos estudos. Decidem parar. Em 83 ainda com Sérgio Castro e o vocalista António Garcêz forma Os Stick, grupo de curta duração. Em 85 vai para Vigo com Sérgio Castro e montam os estúdios Planta Sónica desenhado por Philip Newell. Mas pouco tempo depois este parte para Inglaterra e Álvaro vai junto para construirem os Pink Museum Studios em Liverpool. Em 97 volta e vai dirigir a programação da discoteca Estado Novo em Matosinhos. Hoje Álvaro continua a tocar com Os Trabalhadores do Comércio quando são solicitados, tem um estúdio de gravação de audio, The Vault, em sociedade com seu filho João Azevedo e mais dois sócios.
Os outros elementos dos Trabalhadores eram o Sérgio Castro e um puto, filho de um amigo em casa de quem Sérgio tinha ficado hospedado. Tinha 4 anos e acompanhou de perto a vida dos Arte & Ofício. Sérgio acabou sendo seu grande mentor. João Luís Médicis tinha apenas 7 anos. Os Trabalhadores do Comércio que vão ter uma excelente adesão do público têm logo de início um mega sucesso com o single "Chamem a Polícia" e mais para o fim "Ou Taquetinho Ou Lebas Nu Fuchinhu".
Os outros elementos dos Trabalhadores eram o Sérgio Castro e um puto, filho de um amigo em casa de quem Sérgio tinha ficado hospedado. Tinha 4 anos e acompanhou de perto a vida dos Arte & Ofício. Sérgio acabou sendo seu grande mentor. João Luís Médicis tinha apenas 7 anos. Os Trabalhadores do Comércio que vão ter uma excelente adesão do público têm logo de início um mega sucesso com o single "Chamem a Polícia" e mais para o fim "Ou Taquetinho Ou Lebas Nu Fuchinhu".
Em 86, Sérgio que continuava em Vigo nos seus estúdios Planta Sónica, concorre ao Festival RTP da canção com uma canção dos Arte & Ofício não editada, "Tigres de Bengala" com Os Trabalhadores do Comércio. Editam o álbum "Mais um Membro Para a Europa", ainda em 86.
Em 90 Sérgio reúne de novo o grupo e editam o álbum "Sermões a Todo o Rebanho". Neste álbum estão os temas "Omo Sexual", "Quem Toca Assim Não é Manco" (com um grande solo de bateria de Álvaro Azevedo), "O Boto Útil" e "Fado, Sexo e Vacalhau" parodiando "Sex,Drugs & Rock & Roll". João Luís já tem 17 anos e toca viola baixo. Em 90 sai o álbum "O Millor dos Trabalhadores do Comércio". Após um mais longo intervalo surge em 2007 "Ibulusom". Agora que já todos crescidos vão fazendo as suas vidas e juntam-se por vezes no projecto, como em 2011 para gravar o álbum "Das Turmentas ao Cabo da Buoa Isperansa", um disco já mais elaborado musicalmente falando. Pois bem, Os Trabalhores do Comércio continuam por aí e têm dado vários concertos todos os anos. Os últimos no final de 2017. A terminar o MP3 da primeira gravaçon en 80 e a do Abô con son do século binte e um so para verdes a ibuloson a nibel musical.
Em 90 Sérgio reúne de novo o grupo e editam o álbum "Sermões a Todo o Rebanho". Neste álbum estão os temas "Omo Sexual", "Quem Toca Assim Não é Manco" (com um grande solo de bateria de Álvaro Azevedo), "O Boto Útil" e "Fado, Sexo e Vacalhau" parodiando "Sex,Drugs & Rock & Roll". João Luís já tem 17 anos e toca viola baixo. Em 90 sai o álbum "O Millor dos Trabalhadores do Comércio". Após um mais longo intervalo surge em 2007 "Ibulusom". Agora que já todos crescidos vão fazendo as suas vidas e juntam-se por vezes no projecto, como em 2011 para gravar o álbum "Das Turmentas ao Cabo da Buoa Isperansa", um disco já mais elaborado musicalmente falando. Pois bem, Os Trabalhores do Comércio continuam por aí e têm dado vários concertos todos os anos. Os últimos no final de 2017. A terminar o MP3 da primeira gravaçon en 80 e a do Abô con son do século binte e um so para verdes a ibuloson a nibel musical.
No número anterior da "Onda Pop" analisámos o LADO "A" do L.P. "Let It Be", com todos os principais eventos que aconteceram nos Estúdios de Twinckenham durante as gravações das faixas que compõe esse primeiro lado desse álbum dos Beatles.
Neste artigo analisaremos os predominantes episódios e peripécias que ocorreram durante o período de gravações do LADO "B", que foram totalmente feitas de 21 a 31 de Janeiro de 1969, nos Apple Studios, em Londres, por imposição de George Harrison para que se desse o seu retorno ao grupo, após as quizílias que retratamos no referido anterior artigo na "Onda Pop" Nº 92.
Neste artigo analisaremos os predominantes episódios e peripécias que ocorreram durante o período de gravações do LADO "B", que foram totalmente feitas de 21 a 31 de Janeiro de 1969, nos Apple Studios, em Londres, por imposição de George Harrison para que se desse o seu retorno ao grupo, após as quizílias que retratamos no referido anterior artigo na "Onda Pop" Nº 92.
As sessões nos Apple Studios começaram a 21 de janeiro de 1969. A partir do dia seguinte, até o final das gravações do album "Let It Be" em 31 de janeiro, juntou-se a eles o teclista Billy Preston, que estava em Londres a tocar com Ray Charles.
Os Beatles conheceram Billy Preston durante os tempos em tocaram em Hamburgo, no ínício dos anos 60, e George Harrison convidou-o para participar nas sessões de gravação dos Fab 4, com o intuito de ajudar a aliviar as tensões. Cinco das músicas de "Let It Be" apresentam Billy Preston no órgão ou no piano elétrico, assim como "Don't Let Me Down", o lado "B" do single "Get Back", também gravado durante estas sessões, que culminaram com famosa apresentação no telhado do edifício dos estúdios da "Apple", a 30 de Janeiro, assim como no dia seguinte no estúdio, também ao vivo, para a gravação das restantes músicas que não eram adequadas para gravações externas.
Destas gravações ao vivo foram aproveitadas 5 músicas para a selecção final do álbum: "Dig A Pony", "I've Got A Feeling" e "One After 909", gravadas no concerto do telhado, e "Two Of Us" e "Let It Be", gravadas no dia 31 em estúdio.
Os Beatles conheceram Billy Preston durante os tempos em tocaram em Hamburgo, no ínício dos anos 60, e George Harrison convidou-o para participar nas sessões de gravação dos Fab 4, com o intuito de ajudar a aliviar as tensões. Cinco das músicas de "Let It Be" apresentam Billy Preston no órgão ou no piano elétrico, assim como "Don't Let Me Down", o lado "B" do single "Get Back", também gravado durante estas sessões, que culminaram com famosa apresentação no telhado do edifício dos estúdios da "Apple", a 30 de Janeiro, assim como no dia seguinte no estúdio, também ao vivo, para a gravação das restantes músicas que não eram adequadas para gravações externas.
Destas gravações ao vivo foram aproveitadas 5 músicas para a selecção final do álbum: "Dig A Pony", "I've Got A Feeling" e "One After 909", gravadas no concerto do telhado, e "Two Of Us" e "Let It Be", gravadas no dia 31 em estúdio.
Uma vez que a gravação e as filmagens estavam concluídas, os Beatles perceberam que, devido às tensões existentes, tinham diminutas condições para analisar as horas de gravação e escolher as músicas mais adequadas para o álbum. Essa tarefa foi dada ao engenheiro de som e produtor Glyn Johns, que preparou duas versões diferentes de um álbum, prèviamente intitulado "Get Back", mas ambas foram rejeitadas pelos The Beatles.
Glyn Johns começou a examinar as fitas das sessões a 10 de março de 1969 nos Olympic Sound Studios, em Londres. Os próprios Beatles tiveram pouco envolvimento, tendo começado a trabalhar no álbum "Abbey Road" na mesma época e a primeira versão apresentada por Glyn Johns continha no lado "A": One After 909, Rocker, Save The Last Dance For Me, Don't Let Me Down, Dig A Pony, I've Got A Feeling e Get Back; e no lado "B": For You Blue, Teddy Boy, Two Of Us, Maggie Mae, Dig It, Let It Be, The Long And Winding Road e Get Back (Reprise).
Glyn Johns começou a examinar as fitas das sessões a 10 de março de 1969 nos Olympic Sound Studios, em Londres. Os próprios Beatles tiveram pouco envolvimento, tendo começado a trabalhar no álbum "Abbey Road" na mesma época e a primeira versão apresentada por Glyn Johns continha no lado "A": One After 909, Rocker, Save The Last Dance For Me, Don't Let Me Down, Dig A Pony, I've Got A Feeling e Get Back; e no lado "B": For You Blue, Teddy Boy, Two Of Us, Maggie Mae, Dig It, Let It Be, The Long And Winding Road e Get Back (Reprise).
Os Beatles rejeitaram as propostas de álbum "Get Back" de Glyn Johns, e novas sessões de gravação para duas das músicas do álbum "Let It Be" ainda ocorreram a 3 e 4 de Janeiro de 1970 - um ano após as gravações iniciais terem sido feitas.
A primeira delas foi para "I Me Mine", de George Harrison, que só tinha sido brevemente apresentada antes as câmeras durante as sessões de 1969.
Nenhuma gravação de estúdio apropriada de "I Me Mine" existia até 3 de Janeiro de 1970, que mesmo assim na gravação final só apresenta Harrison, McCartney e Starr, porque Lennon estava de férias na Dinamarca.
No dia seguinte, 4 de Janeiro, foram gravados os overdubs (técnica de gravação de novos sons, com a grande vantagem de tornar desnecessário que todos os participantes estejam presentes no mesmo instante, o que acontecia com a ausência de John Lennon) para "Let It Be", naquela que foi última sessão de gravação real do grupo, mesmo que sem Lennon... até Março de 1994, quando George Harrison, Paul McCartney e Ringo Starr se juntaram em estúdio e utilizaram essa mesma técnica de overdub para gravarem o single "Free As A Bird/Real Love", aproveitando uma gravação demo com voz e guitarra, que John Lennon tinha feito em 1977 com essas duas canções da sua autoria.
Estas duas gravações foram feitas sem a presença física de John Lennon, que fora assassinado à porta da sua residência em New York, a 8 de Dezembro de 1980.
A primeira delas foi para "I Me Mine", de George Harrison, que só tinha sido brevemente apresentada antes as câmeras durante as sessões de 1969.
Nenhuma gravação de estúdio apropriada de "I Me Mine" existia até 3 de Janeiro de 1970, que mesmo assim na gravação final só apresenta Harrison, McCartney e Starr, porque Lennon estava de férias na Dinamarca.
No dia seguinte, 4 de Janeiro, foram gravados os overdubs (técnica de gravação de novos sons, com a grande vantagem de tornar desnecessário que todos os participantes estejam presentes no mesmo instante, o que acontecia com a ausência de John Lennon) para "Let It Be", naquela que foi última sessão de gravação real do grupo, mesmo que sem Lennon... até Março de 1994, quando George Harrison, Paul McCartney e Ringo Starr se juntaram em estúdio e utilizaram essa mesma técnica de overdub para gravarem o single "Free As A Bird/Real Love", aproveitando uma gravação demo com voz e guitarra, que John Lennon tinha feito em 1977 com essas duas canções da sua autoria.
Estas duas gravações foram feitas sem a presença física de John Lennon, que fora assassinado à porta da sua residência em New York, a 8 de Dezembro de 1980.
Enquanto Glyn Johns ainda estava a trabalhar nas fitas, foi decidido pelo grupo que o álbum deveria incluir apenas músicas apresentadas no próximo filme. Uma delas, "Across The Universe", tinha sido gravada em Fevereiro de 1968, antes da viagem dos Beatles à Índia.
A 5 de Janeiro de 1970, Glyn Johns começou a montar um segundo álbum "Get Back", com a instrução de que ele deveria combinar só as músicas que aparecerem no filme, mas esta segunda versão também foi rejeitada pelos Beatles.
O projeto parecia ir definhando até 23 de Março de 1970, quando Phil Spector começou a trabalhar no que se tornaria "Let It Be".
Spector escutou apenas as músicas já selecionadas por Glyn Johns, para evitar ter que lidar com as muitas horas de fitas de sessão dos estúdios da Apple e da EMI.
O envolvimento de Phil Spector em "Let It Be" tornou-se em um dos episódios de maior contencioso na história dos Beatles. Ele fora convidado para trabalhar no projeto por John Lennon e George Harrison, sem o conhecimento de Paul McCartney ou de George Martin.
A edição, mixagem e gravação do álbum por parte de Phil Spector durou até 2 de Abril de 1970. A mais controversa dessas sessões ocorreu no dia 1 de Abril, quando partes de orquestra e coral foram adicionadas a "Across The Universe" e "The Long And Winding Road", e uma orquestra a "I Me Mine". As partes orquestradas foram arranjadas e dirigidas por Richard Hewson, que havia trabalhado em "Those Were The Days", de Mary Hopkin.
A 5 de Janeiro de 1970, Glyn Johns começou a montar um segundo álbum "Get Back", com a instrução de que ele deveria combinar só as músicas que aparecerem no filme, mas esta segunda versão também foi rejeitada pelos Beatles.
O projeto parecia ir definhando até 23 de Março de 1970, quando Phil Spector começou a trabalhar no que se tornaria "Let It Be".
Spector escutou apenas as músicas já selecionadas por Glyn Johns, para evitar ter que lidar com as muitas horas de fitas de sessão dos estúdios da Apple e da EMI.
O envolvimento de Phil Spector em "Let It Be" tornou-se em um dos episódios de maior contencioso na história dos Beatles. Ele fora convidado para trabalhar no projeto por John Lennon e George Harrison, sem o conhecimento de Paul McCartney ou de George Martin.
A edição, mixagem e gravação do álbum por parte de Phil Spector durou até 2 de Abril de 1970. A mais controversa dessas sessões ocorreu no dia 1 de Abril, quando partes de orquestra e coral foram adicionadas a "Across The Universe" e "The Long And Winding Road", e uma orquestra a "I Me Mine". As partes orquestradas foram arranjadas e dirigidas por Richard Hewson, que havia trabalhado em "Those Were The Days", de Mary Hopkin.
Após estes considerandos que nos enquadram no ambiente das gravações do álbum "Let It Be", vamos analisar cada uma das faixas do lado "B" desse L.P..
A canção de abertura do lado "B", "I've Got A Feeling" foi construída tendo por base duas composições meio-terminadas, uma de Paul McCartney e que deu o título a esta faixa e outra de John Lennon, que originalmente se chamava "Everybody Had A Hard Year", mostrando cada uma das partes os diferentes estados de espírito de Paul e John naquele momento da vida. Paul McCartney estava apaixonado por Linda Eastman, com quem casaria em Março de 1969 e, por conseguinte, escreveu um trecho de amor, enquanto John Lennon por outro lado, estava recém divorciado da sua primeira esposa, Cynthia, e encontrava-se afastado do seu filho Julian. Além disso, a sua então namorada Yoko Ono sofrera há pouco tempo um aborto espontâneo, para além de John e Yoko terem sido presos recentemente por posse de maconha, pelo que o seu trecho soa mais a um lamento e a revolta.
A canção de abertura do lado "B", "I've Got A Feeling" foi construída tendo por base duas composições meio-terminadas, uma de Paul McCartney e que deu o título a esta faixa e outra de John Lennon, que originalmente se chamava "Everybody Had A Hard Year", mostrando cada uma das partes os diferentes estados de espírito de Paul e John naquele momento da vida. Paul McCartney estava apaixonado por Linda Eastman, com quem casaria em Março de 1969 e, por conseguinte, escreveu um trecho de amor, enquanto John Lennon por outro lado, estava recém divorciado da sua primeira esposa, Cynthia, e encontrava-se afastado do seu filho Julian. Além disso, a sua então namorada Yoko Ono sofrera há pouco tempo um aborto espontâneo, para além de John e Yoko terem sido presos recentemente por posse de maconha, pelo que o seu trecho soa mais a um lamento e a revolta.
A segunda faixa do Lado "B" do álbum "Let It Be" é "One After 909" que, embora apareça pela primeira vez publicada no último álbum dos Beatles, foi uma das primeiras canções dos Fab 4, tendo sido gravada pela primeira vez em Março de 1963, no mesmo dia em que gravaram "From Me To You". Existem até gravações de "One After 909" em edições "bootleg" dos "Quarrymen" (um dos primeiros nomes de que os Beatles foram baptizados até chegarem ao nome que os imortalizou), datadas de 1960.
Quando Lennon imaginou esta composição, tentava escrever uma música bluesy sobre um combóio a vapor. Na época, havia muitas músicas sobre esse tema, como "Midnight Special", "Freight Train" ou "Rock Island Line" de um dos seus ídolos, o rei do skiffle - Lonnie Donegan.
Quando Lennon imaginou esta composição, tentava escrever uma música bluesy sobre um combóio a vapor. Na época, havia muitas músicas sobre esse tema, como "Midnight Special", "Freight Train" ou "Rock Island Line" de um dos seus ídolos, o rei do skiffle - Lonnie Donegan.
A composição ferroviária de John Lennon era o "909", mas a sua heroína não conseguira apanhar este combóio, porque ela chegou depois deste já ter passado e só conseguiu apanhar o combóio seguinte, por isso o título - "One After 909".
A faixa seguinte, "The Long And Winding Road", tornou-se numa das mais controversas composições do Beatles, entre os seus membros.
Paul escreveu esta extraordinária canção na Escócia em 1968, numa época em que as fissuras nas relações dos Beatles se tinham tornado cada vez mais profundas. Uma demo já tinha sido gravada durante as sessões do White Album, mas não foi mais adiante.
Se alguma vez houve uma canção que resumiu a natureza tensa dos meses finais dos Beatles, essa foi certamente - "The Long And Winding Road", mas a gravação desta composição não reduziu as tensões do grupo e, pelo contrário, foi uma das causas principais para a dissolução já eminente do conjunto mais famoso do mundo.
Assim as gravações desta faixa foram realizadas a 26 e 31 de Janeiro de 1969, com Paul no piano e vocais, John no baixo, George na guitarra e Ringo na bateria, com as mixagens e edições feitas por Glyn Johns acordadas pelos quatro, por isso foi com extrema surpresa que Paul McCartney ouviu a versão final do acetato de pré-lançamento que lhe enviaram a 14 de Abril de 1970, no qual ficou a saber pela primeira vez que o produtor Phil Spector, chamado por John Lennon e George Harisson para fazer arranjos musicais em algumas faixas, tinha re-mixado a sua composição "The Long And Winding Road", introduzindo harpas, instrumentos de sopro, uma orquestra e um coral feminino, sem terem pedido a sua opinião e consentimento. Imediatamente Paul McCartney redigiu uma carta para o então manager dos Beatles, Allen Klein, proíbindo daí para o futuro quaisquer alterações de uma composição da sua autoria, sem o seu prévio consentimento e onde exigia alterações imediatas naquela mixagem, conforme podemos ler na carta baixo, que nunca chegaram a ser feitas.
A faixa seguinte, "The Long And Winding Road", tornou-se numa das mais controversas composições do Beatles, entre os seus membros.
Paul escreveu esta extraordinária canção na Escócia em 1968, numa época em que as fissuras nas relações dos Beatles se tinham tornado cada vez mais profundas. Uma demo já tinha sido gravada durante as sessões do White Album, mas não foi mais adiante.
Se alguma vez houve uma canção que resumiu a natureza tensa dos meses finais dos Beatles, essa foi certamente - "The Long And Winding Road", mas a gravação desta composição não reduziu as tensões do grupo e, pelo contrário, foi uma das causas principais para a dissolução já eminente do conjunto mais famoso do mundo.
Assim as gravações desta faixa foram realizadas a 26 e 31 de Janeiro de 1969, com Paul no piano e vocais, John no baixo, George na guitarra e Ringo na bateria, com as mixagens e edições feitas por Glyn Johns acordadas pelos quatro, por isso foi com extrema surpresa que Paul McCartney ouviu a versão final do acetato de pré-lançamento que lhe enviaram a 14 de Abril de 1970, no qual ficou a saber pela primeira vez que o produtor Phil Spector, chamado por John Lennon e George Harisson para fazer arranjos musicais em algumas faixas, tinha re-mixado a sua composição "The Long And Winding Road", introduzindo harpas, instrumentos de sopro, uma orquestra e um coral feminino, sem terem pedido a sua opinião e consentimento. Imediatamente Paul McCartney redigiu uma carta para o então manager dos Beatles, Allen Klein, proíbindo daí para o futuro quaisquer alterações de uma composição da sua autoria, sem o seu prévio consentimento e onde exigia alterações imediatas naquela mixagem, conforme podemos ler na carta baixo, que nunca chegaram a ser feitas.
Paul McCartney nunca se resignou com o facto de terem ignorado as alterações por ele exigidas e, em 2003 resolveu editar a versão de "Let It Be" prèviamente aprovada pelos 4 Beatles, antes da contratação do produtor Phil Spector. Para esse efeito solicitou a Allan Rouse, dos estúdios da Abbey Road, que analisasse as 30 fitas de gravação que tinham efectuado em 1969 e que, juntamente com os engenheiros de som - Paul Hicks e Guy Massey, remixassem um novo álbum com as instrumentalizações originais e com a sequência musical primeiramente acordada. A esse novo álbum resolveu chamar - "Let It Be... Naked". |
Pode-se notar, que para além da alteração da ordem das músicas e das mixagens, em "Let It Be... Naked" foi introduzida a canção "Don't Let Me Down" e retiradas as faixas "Dig It" e "Maggie Mae", que fazem parte do álbum "Let It Be".
"LET IT BE"
Two Of Us Dig A Pony Across The Universe I Me Mine Dig It Let It Be Maggie Mae I've Got A Feeling One After 909 The Long And Winding Road For You Blue Get Back |
"LET IT BE... NAKED"
Get Back Dig A Pony For You Blue The Long And Winding Road Two Of Us I've Got A Feeling One After 909 Don't Let Me Down I Me Mine Across The Universe Let It Be |
Agora poderão ouvir e analisar as duas versões de "The Long And Winding Road" e, quer gostem mais de uma ou de outra, certamente chegaremos todos a uma mesma conclusão... é uma linda composição.
A faixa nº5 do lado "B" do L.P. - "Let It Be", intitula-se "For You Blue", uma composição que George Harrison escreveu para a sua mulher, Pattie Boyd, e que inicialmente se chamava "George's Blues (Because You're Sweet And Lonely".
Antes da canção se iniciar, ouve-se uma parte de um diálogo de John Lennon durante as sessões de filmagem em Twickenham, no qual John diz para os outros Beatles: "a raínha afirma que os membros do FBI não podem fumar maconha"... uma daquelas ilustres bizarrices à John Lennon.
Antes da canção se iniciar, ouve-se uma parte de um diálogo de John Lennon durante as sessões de filmagem em Twickenham, no qual John diz para os outros Beatles: "a raínha afirma que os membros do FBI não podem fumar maconha"... uma daquelas ilustres bizarrices à John Lennon.
Bizarras foram quase todas as sessões de gravação do álbum "Let It Be", quer nos estúdios de Twickenham, quer nos da Apple, por isso para fechar o álbum, nada melhor que mais uma guerra de palavras com a canção "Get Back" que Paul McCartney compôs e escreveu.
Paul, quando compôs "Get Back", decidiu ridicularizar um discurso que Enoch Powell (membro do Partido Conservador Britânico no Parlamento) fizera a 20 de Abril de 1968, no qual criticava a imigração massiva na época, especialmente de países da Commonealth, propondo um control dessa situação através de uma contabilização de relações entre raças, chamada "Race Relations Bill". Esse discurso ficou mais conhecido como "Rivers of Blood".
Apesar de "Get Back" ser satírica por natureza, isso não impediu que acusações de racismo tivessem sido feitas contra McCartney, mas pior foram as críticas de John, que acusou Paul de ter escrito esta canção como uma mensagem dirigida a Yoko Ono, com a intenção de a mandar embora para o país a que ela pertencia (get back to where you once belonged).
Seja qual fôr a verdadeira intenção ou significado de "Get Back", esta composição fecha este álbum sendo como que um resumo das atribuladas relações finais entre 4 formidáveis músicos, compositores de excelência e grandes e inigualáveis amigos de incríveis aventuras, inolvidáveis desventuras e inacreditável e intemporal sucesso mundial do conjunto musical mais conhecido e idolatrado no mundo inteiro - THE BEATLES.
Paul, quando compôs "Get Back", decidiu ridicularizar um discurso que Enoch Powell (membro do Partido Conservador Britânico no Parlamento) fizera a 20 de Abril de 1968, no qual criticava a imigração massiva na época, especialmente de países da Commonealth, propondo um control dessa situação através de uma contabilização de relações entre raças, chamada "Race Relations Bill". Esse discurso ficou mais conhecido como "Rivers of Blood".
Apesar de "Get Back" ser satírica por natureza, isso não impediu que acusações de racismo tivessem sido feitas contra McCartney, mas pior foram as críticas de John, que acusou Paul de ter escrito esta canção como uma mensagem dirigida a Yoko Ono, com a intenção de a mandar embora para o país a que ela pertencia (get back to where you once belonged).
Seja qual fôr a verdadeira intenção ou significado de "Get Back", esta composição fecha este álbum sendo como que um resumo das atribuladas relações finais entre 4 formidáveis músicos, compositores de excelência e grandes e inigualáveis amigos de incríveis aventuras, inolvidáveis desventuras e inacreditável e intemporal sucesso mundial do conjunto musical mais conhecido e idolatrado no mundo inteiro - THE BEATLES.
A 30 de Janeiro de 1969, The Beatles, com Billy Preston, deram o seu último concerto ao vivo no terraço do edifício dos estúdios da Apple, no nº3 da Saville Road, em Londres, o qual se tornou no grande climax do seu filme "Let It Be", assim como o auge das suas sessões de gravação do álbum com o mesmo título.
Era um dia frio, e um vento amargo soprava no telhado ao meio-dia. Para lidar com o clima, John Lennon vestiu o casaco de peles de Yoko Ono e Ringo Starr usou a gabardina vermelha da sua esposa Maureen Starkey.
A hora do concerto coincidiu com a hora do almoço de muitos locais de trabalho próximos, o que levou a que multidões se formassem ràpidamente. Embora poucas pessoas pudessem vê-los, multidões reuniam-se nas ruas da vizinhança para ouvir os Beatles tocarem.
Os Beatles começaram com um ensaio de "Get Back", enquanto as câmeras de filmar estavam a ser montadas. No final, foi aplaudido pelos espectadores no telhado. Em resposta, Paul McCartney resmungou alguma coisa sobre o jogador de críquete Ted Dexter, e John Lennon anunciou: "Tivemos um pedido de Martin Luther".
A seguir tocaram outra versão de "Get Back". Uma edição dessas duas versões foi incluída no filme "Let It Be".
Depois, Lennon disse: "Tivemos um pedido para Daisy, Morris e Tommy".
A terceira música foi "Don't Let Me Down", tal como aparece no filme "Let It Be". Depois, os Beatles tocaram "I've Got A Feeling", que foi usada tanto no filme quanto no álbum. No final da música, Lennon pode ser ouvido dizendo: "Oh minha alma, tão difícil".
Seguiu-se "One After 909", que também foi usada no filme e no álbum Let It Be. No final, Lennon deu início a uma breve interpretação improvisada do sucesso de 1959 de Conway Twitty, "Danny Boy".
A sexta música que The Beatles tocaram foi "Dig A Pony".
Enquanto o engenheiro de som Alan Parsons foi mudar as fitas de gravação na cave dos estúdios da Apple, os Beatles e Billy Preston fizeram uma versão improvisada de "God Save The Queen".
Entretanto o trânsito em Savile Row e nas ruas vizinhas já tinha sido interrompido, até que a polícia da esquadra de West End Central, mais próxima de Savile Row, entrou na Apple.
Estavam os Beatles a tocar mais uma versão de "Get Back", quando a polícia chegou ao telhado e quando todos pensavam que os polícias íam exigir o fim do concerto, o oficial solicitou que baixassem um pouco o volume, e Ringo respondeu-lhe que ele não baixaria o som da sua batida, mas Mal Evans prontificou-se a cumprir a ordem policial e desligou os amplificadores Fender Twin do grupo. Ele obedeceu, mas George Harrison imediatamente voltou a ligá-los.
Evans percebeu o seu erro e voltou a ligar também o amplificador de Lennon. Os amplificadores levaram alguns segundos para começar de novo, mas os Beatles conseguiram continuar o tempo suficiente para tocar a música até ao fim.
No fim desta música, a polícia continuou a reclamar o volume sonoro e o Ringo respondeu-lhes dizendo: "Não vamos parar".
Então Mal Evans tentando pôr água na fervura voltou-se para os Beatles e disse-lhes: "A polícia vai prendê-los" e Paul respondeu-lhe: "Será um bom final para o filme. Deixe-os fazer isso. Ótimo! Isso será um fim fantástico: Os Beatles Presos No Show Do Telhado".
Foi então que o polícia número 503 da esquadra central da Grande Westminster voltou a trás com a decisão anterior e deu a ordem: "Vocês precisam é de parar imeditamente com este espectáculo!" e os Beatles retorquiram: "Isto não é um show, é uma gravação. Tire-nos daqui!".
...mas o último concerto do conjunto mais famoso do mundo tinha mesmo chegado ao fim, pois alguém desligou os amplificadores da corrente...e, assim, termina também o filme "Let It Be".
Era um dia frio, e um vento amargo soprava no telhado ao meio-dia. Para lidar com o clima, John Lennon vestiu o casaco de peles de Yoko Ono e Ringo Starr usou a gabardina vermelha da sua esposa Maureen Starkey.
A hora do concerto coincidiu com a hora do almoço de muitos locais de trabalho próximos, o que levou a que multidões se formassem ràpidamente. Embora poucas pessoas pudessem vê-los, multidões reuniam-se nas ruas da vizinhança para ouvir os Beatles tocarem.
Os Beatles começaram com um ensaio de "Get Back", enquanto as câmeras de filmar estavam a ser montadas. No final, foi aplaudido pelos espectadores no telhado. Em resposta, Paul McCartney resmungou alguma coisa sobre o jogador de críquete Ted Dexter, e John Lennon anunciou: "Tivemos um pedido de Martin Luther".
A seguir tocaram outra versão de "Get Back". Uma edição dessas duas versões foi incluída no filme "Let It Be".
Depois, Lennon disse: "Tivemos um pedido para Daisy, Morris e Tommy".
A terceira música foi "Don't Let Me Down", tal como aparece no filme "Let It Be". Depois, os Beatles tocaram "I've Got A Feeling", que foi usada tanto no filme quanto no álbum. No final da música, Lennon pode ser ouvido dizendo: "Oh minha alma, tão difícil".
Seguiu-se "One After 909", que também foi usada no filme e no álbum Let It Be. No final, Lennon deu início a uma breve interpretação improvisada do sucesso de 1959 de Conway Twitty, "Danny Boy".
A sexta música que The Beatles tocaram foi "Dig A Pony".
Enquanto o engenheiro de som Alan Parsons foi mudar as fitas de gravação na cave dos estúdios da Apple, os Beatles e Billy Preston fizeram uma versão improvisada de "God Save The Queen".
Entretanto o trânsito em Savile Row e nas ruas vizinhas já tinha sido interrompido, até que a polícia da esquadra de West End Central, mais próxima de Savile Row, entrou na Apple.
Estavam os Beatles a tocar mais uma versão de "Get Back", quando a polícia chegou ao telhado e quando todos pensavam que os polícias íam exigir o fim do concerto, o oficial solicitou que baixassem um pouco o volume, e Ringo respondeu-lhe que ele não baixaria o som da sua batida, mas Mal Evans prontificou-se a cumprir a ordem policial e desligou os amplificadores Fender Twin do grupo. Ele obedeceu, mas George Harrison imediatamente voltou a ligá-los.
Evans percebeu o seu erro e voltou a ligar também o amplificador de Lennon. Os amplificadores levaram alguns segundos para começar de novo, mas os Beatles conseguiram continuar o tempo suficiente para tocar a música até ao fim.
No fim desta música, a polícia continuou a reclamar o volume sonoro e o Ringo respondeu-lhes dizendo: "Não vamos parar".
Então Mal Evans tentando pôr água na fervura voltou-se para os Beatles e disse-lhes: "A polícia vai prendê-los" e Paul respondeu-lhe: "Será um bom final para o filme. Deixe-os fazer isso. Ótimo! Isso será um fim fantástico: Os Beatles Presos No Show Do Telhado".
Foi então que o polícia número 503 da esquadra central da Grande Westminster voltou a trás com a decisão anterior e deu a ordem: "Vocês precisam é de parar imeditamente com este espectáculo!" e os Beatles retorquiram: "Isto não é um show, é uma gravação. Tire-nos daqui!".
...mas o último concerto do conjunto mais famoso do mundo tinha mesmo chegado ao fim, pois alguém desligou os amplificadores da corrente...e, assim, termina também o filme "Let It Be".
A capa de "Let It Be" apresenta os retratos de cada um dos Beatles, tirados durante as sessões de gravação, separados por grossas barras pretas. O significado era claro: o grupo não estava mais unido e nem sequer aparece o nome THE BEATLES na capa, onde as palavras "Let It Be" parecem sublinhara o que realmente seria o epitáfio deste grupo de amigos que se juntaram ainda nos tempos de liceu em 1957... mas sòmente o final físico da banda, pois musicalmente THE BEATLES serão super-heróis imortais.
Se alguém ou alguma entidade, por qualquer motivo, se sentir ofendida com as opiniões expressas, ou considerar que uma música, vídeo, foto ou ilustração que apareça neste artigo viola os direitos autorais, por favor informe-nos imediatamente antes de enviar qualquer reclamação e saiba que a responsabilidade não é do site "Onda Pop.pt", nem dos seus proprietários, mas ùnicamente deste amigo e colaborador,
O sempre jovem José Cid, nos seus 75 anos, lançou um dos seus grandes desejos musicais: a sua homenagem ao famoso álbum dos Beatles, "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", durante o 50º aniversário desse disco tão marcante, bem como do famoso conjunto "Quarteto 1111".
Essa homenagem entitula-se "Clube Dos Corações Solitários Do Capitão Cid", conforme se pode deduzir pela capa deste L.P., onde para além de José Cid, vestido com o traje de confrade dos Enófilos do Dão, figuram várias personalidades conhecidas, como Luís de Camões, Hermínia Silva, John F. Kennedy, Natália Correia, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Lauren Bacall, Marilyn Monroe, Humphrey Bogart, D. Duarte de Bragança, Martin Luther King ou Sofia Loren, mas também as suas amizades ou grandes referências como Júlio Isidro, Arnaldo Trindade e o produtor Mário Martins, com quem Cid iniciou a sua carreira discográfica e por isso figuram na primeira linha, tal como os seus companheiros do Quarteto 1111 (Michel Silveira, Mike Sergeant e Tozé Brito) fardados a rigor, juntamente com o Zé Cid.
Para além disso, José Cid afirma que “é a primeira vez no mundo em que quem compra o disco tem direito a ter a sua própria fotografia na capa, para ocupar o espaço em branco na última fila".
Essa homenagem entitula-se "Clube Dos Corações Solitários Do Capitão Cid", conforme se pode deduzir pela capa deste L.P., onde para além de José Cid, vestido com o traje de confrade dos Enófilos do Dão, figuram várias personalidades conhecidas, como Luís de Camões, Hermínia Silva, John F. Kennedy, Natália Correia, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Lauren Bacall, Marilyn Monroe, Humphrey Bogart, D. Duarte de Bragança, Martin Luther King ou Sofia Loren, mas também as suas amizades ou grandes referências como Júlio Isidro, Arnaldo Trindade e o produtor Mário Martins, com quem Cid iniciou a sua carreira discográfica e por isso figuram na primeira linha, tal como os seus companheiros do Quarteto 1111 (Michel Silveira, Mike Sergeant e Tozé Brito) fardados a rigor, juntamente com o Zé Cid.
Para além disso, José Cid afirma que “é a primeira vez no mundo em que quem compra o disco tem direito a ter a sua própria fotografia na capa, para ocupar o espaço em branco na última fila".
O álbum "Clube Dos Corações Solitários Do Capitão Cid" é o espelho do caleidoscópio de criatividade musical de José Cid, conforme o próprio define: "Este disco é de facto aquele em que mais me mostro, é uma espécie de arco-íris, não se define musicalmente, é um álbum de canções, todas muito diferentes umas das outras", tal como o álbum dos Beatles, que serviu de sua inspiração.
Para combater qualquer tipo de coerência musical, José Cid afirmou que optou por músicos diferentes em cada uma das canções. “Coerente era a minha avó!”, declarou Cid.
Este disco é vendido num conjunto único de 1 L.P. de vinil com 13 canções, acompanhado por um C.D. com 16 canções (as 13 do vinil + 3).
Como não podia deixar de ser, este disco inclui um tema que se intitula “The Fab 4”, e que se trata de uma nova versão do tema “Ode To The Beatles”, do Quarteto 1111, num tributo à famosa banda de Liverpool.
Para combater qualquer tipo de coerência musical, José Cid afirmou que optou por músicos diferentes em cada uma das canções. “Coerente era a minha avó!”, declarou Cid.
Este disco é vendido num conjunto único de 1 L.P. de vinil com 13 canções, acompanhado por um C.D. com 16 canções (as 13 do vinil + 3).
Como não podia deixar de ser, este disco inclui um tema que se intitula “The Fab 4”, e que se trata de uma nova versão do tema “Ode To The Beatles”, do Quarteto 1111, num tributo à famosa banda de Liverpool.
O "Clube Dos Corações Solitários Do Capitão Cid" é a expressão musical de uma panóplia de sentimentos e lições de vida pessoais de José Cid, como as amizades, o amor, as ambições, a solidariedade, as paixões e a sua objeção de consciência, desde sempre presente na sua obra, como a "Lenda de Nambuangongo", "Dona Vitória" e "Pigmentação" e que o Capitão Cid volta a expressar em "Pintame Angelitos Negros" de André Eloi Blanco, em que o poeta questiona o pintor”, por este, “à volta da Virgem, não pintar anjos negros, em vez de loiros”, em memória dos milhões de crianças negras desprotegidas.
Para além de "Pintame Angelitos Negros", o Capitão Cid, escolheu também a composição "Sigo Cantando" de autoria e composição de Helena Walsh, a poesia interventiva de Gabriela Mistral em "Andorinhas da Paz", para além de composições ou poemas de Zé Gonçalez, António Tavares Teles, Manuel Paulo ou João Monge, entre outros. Mas o álbum também contém várias canções da sua autoria, das quais destacamos a sua homenagem a Marilyn Monroe, em "O Charme De Marilyn", ou as boas recordações das tertúlias com vários artistas e poetas, como Ary dos Santos ou Mário Viegas e, especialmente, com Natália Correia, com quem partilhou tantos e bons momentos no "Botequim", do bairro da Graça, em Lisboa, expressas através da faixa "Saudades Do Botequim".
Para além de "Pintame Angelitos Negros", o Capitão Cid, escolheu também a composição "Sigo Cantando" de autoria e composição de Helena Walsh, a poesia interventiva de Gabriela Mistral em "Andorinhas da Paz", para além de composições ou poemas de Zé Gonçalez, António Tavares Teles, Manuel Paulo ou João Monge, entre outros. Mas o álbum também contém várias canções da sua autoria, das quais destacamos a sua homenagem a Marilyn Monroe, em "O Charme De Marilyn", ou as boas recordações das tertúlias com vários artistas e poetas, como Ary dos Santos ou Mário Viegas e, especialmente, com Natália Correia, com quem partilhou tantos e bons momentos no "Botequim", do bairro da Graça, em Lisboa, expressas através da faixa "Saudades Do Botequim".
A sua grande amizade e respeito pelo músico e compositor Tozé Brito, com quem compartilhou tantas aventuras musicais através do Quarteto 1111 e dos Green Windows, mas também aventuras a dois pelo mundo fora, do Reino Unido ao Japão, quando Tozé Brito se tinha auto-exilado nas terras do Beatles. Nessa época, Tozé Brito tocava viola e cantava em bares pela Europa fora, interpretando muitas canções de Bossa Nova, e especialmente João Gilberto, e o Zé Cid foi ter com ele e deambularam um pouco pelo mundo fora, com Cid, por sua vez, a interpretar, com o seu acordeão, muitas composições e tangos de Astor Piazzola. Esses inesquecíveis momentos são relembrados pelos dois, no "Clube Dos Corações Solitários Do Capitão Cid", através da excelente canção "João Gilberto e Astor Piazzolla".
Christie foi um grupo inglês nascido em 1969.
Jeff Christie nasceu a 12 de Julho de 1946 em Inglaterra. Começou a interresar-se por música e a aprender a tocar. Tocava viola, baixo e piano. O seu primeiro grupo é de 1967, os Outer Limits com quem gravou 3 discos. "Just One More Chance" 67 e "Great Train Robbery" em 68 foram as mais interessantes. Depois começou a interessar-se mais pela composição e pelo canto. Conhece os Tremeloes e oferece-lhes a sua canção "Yellow River", da qual eles gostaram para a gravarem a seguir ao grande êxito que foi "Call Me Number One". Ficou assim acordado, mas vá-se lá saber porquê quando avançam para novo single, decidem-se pela composição própria "By The Way" mais ma vez da autoria de Alan Blakey. Christie não gostou e por acreditar muito na canção decide formar outro grupo para a cantar. Convida o irmão de Alan, Mike Blakey para a bateria e Vic Elmes para a viola (os dois vinham dos The Epics) e ele fica no baixo e como vocalista. Este trio formou então Os CHRISTIE que gravam "Yellow River".
A canção foi um enorme sucesso colocando-se logo no Topo do Hit da Grã-Bretanha e atingindo o 23º nos EUA.
A canção esteve 23 semanas do Top 100 da Billboard e atingiu o 1º em muitos Países tendo estado em Mais de 28 Hit Parades em todo o Mundo. Vendeu mais de 30 milhões de discos.
Jeff Christie nasceu a 12 de Julho de 1946 em Inglaterra. Começou a interresar-se por música e a aprender a tocar. Tocava viola, baixo e piano. O seu primeiro grupo é de 1967, os Outer Limits com quem gravou 3 discos. "Just One More Chance" 67 e "Great Train Robbery" em 68 foram as mais interessantes. Depois começou a interessar-se mais pela composição e pelo canto. Conhece os Tremeloes e oferece-lhes a sua canção "Yellow River", da qual eles gostaram para a gravarem a seguir ao grande êxito que foi "Call Me Number One". Ficou assim acordado, mas vá-se lá saber porquê quando avançam para novo single, decidem-se pela composição própria "By The Way" mais ma vez da autoria de Alan Blakey. Christie não gostou e por acreditar muito na canção decide formar outro grupo para a cantar. Convida o irmão de Alan, Mike Blakey para a bateria e Vic Elmes para a viola (os dois vinham dos The Epics) e ele fica no baixo e como vocalista. Este trio formou então Os CHRISTIE que gravam "Yellow River".
A canção foi um enorme sucesso colocando-se logo no Topo do Hit da Grã-Bretanha e atingindo o 23º nos EUA.
A canção esteve 23 semanas do Top 100 da Billboard e atingiu o 1º em muitos Países tendo estado em Mais de 28 Hit Parades em todo o Mundo. Vendeu mais de 30 milhões de discos.
Em Outubro de 70 lançam "San Bernardino" que também faz algum sucesso, mas só alcança a 7ª posição na BBC. e o 1ºno "Top Of The Pops" como podem ver pelo video acima que publicamos com o indicativo para verem o estilo TV da época. Gravam o álbum "Christie" e mais um single mas o êxito deixa de existir.
Em 71 Mike sai e é substituídoi por Paul Fenton que já vai gravar o 2º álbum "For All Mankind". Em 72 gravam o single "Iron Horse" mas sem qualquer êxito e o grupo termina.
Jeff Christie não se dá por vencido e em 74 volta com "Alabama", tendo Terry Foggs na bateria, Roger Flavel noi baixo, Danny Krieger na guitarra e ele voz e guitarra. mas o disco não colou. Em 75 ele insiste e contrata Tony Fergunson para a guitarra, Roger willis para a bateria e junto com Flavel gravam "Jojo's Band" uma composição de Vic Elmes. Espanta-se pelo grande sucesso que a canção vai fazer no Brasil e Argentina. De seguida grava a sua canção "Navajo" que salta para o 1º lugar nas tabelas do México. Nesta homenagem à Nação Navajo vai ao México gravar o álbum "Navajo". Em 76 o grupo termina.
Em 1982 Vic Elmer, Mike Blankey e Peter Morrinson fazem uma digressão pela Alemanha. A ideia era relançar o grupo. Mas a ideia acabou por aqui.
Em 1998 Jeff Christie volta à carga com os músicos do Tubeless Hearts, Kev Moore, Simon Kay e Adrien Foster, após a saída do teclista Trevor Midgiev. Jeff ainda fez uma canção para representarem a Grâ Bretanha na Eurovisão em 1991, "Safe In Your Arms".
Christie continua hoje com a banda fazendo "Tours" por toda a Europa, Rússiae Israel.
Em 2009 grava o álbum "Christie - Floored Masters".
Em 2013 gravou o album duplo "No Turn Unstoned" com uma colecção de canções suas, muitas delas que nunca tinham sido gravadas.
Em 1998 Jeff Christie volta à carga com os músicos do Tubeless Hearts, Kev Moore, Simon Kay e Adrien Foster, após a saída do teclista Trevor Midgiev. Jeff ainda fez uma canção para representarem a Grâ Bretanha na Eurovisão em 1991, "Safe In Your Arms".
Christie continua hoje com a banda fazendo "Tours" por toda a Europa, Rússiae Israel.
Em 2009 grava o álbum "Christie - Floored Masters".
Em 2013 gravou o album duplo "No Turn Unstoned" com uma colecção de canções suas, muitas delas que nunca tinham sido gravadas.
Os Staccatos foram um dos melhores grupos Rock sul africanos nos anos 60 e dos que mais tempo permaneceram em cena. Aqui dávamos a notícia de que eles se iam apresentar em Lourenço Marques a convite da dupla Carlos Sommer/ António Luís Rafael (OP nº 87). Agora o conjunto apresentava dois vocalistas, Peter Vee e Wanda Arletti, dois grandes cantores também a solo. Tinha acabado de sair o 1º single dos Staccatos com Wanda Arletti, "When Something Is Wrong With My Baby".
Os Staccatos nascem em Novembro de 1961 com Brian Le Gassick (viola e voz), John Leach (viola solo), Willie van der Walt (baixo) e Ian Miller(bateria). Um ano depois saíram Leach e Willie e entraram Richard Crouse e Jimmy Routledge (baixo). Em 64 eles ganham o Transvaal Merseyside Contest, cujo prémio era a gravação de um disco para a EMI. O 1º single é "Skinny Minny" em 64 com selo Parlophone. Depois de mais dois singles aparece o grande êxito "Come Back Silly Girl" em Outubro de 65 da RCA Victor. Atinge o 2º lugar no Hit da Springbok Radio
Em 1965 são eles o suporte do duo inglês Peter & Gordon no seu "tour" sul africano. Lançam o álbum "Come Back Silly Girl". No ano seguinte sai Miller e entra Gary Chaplin para a bateria. Steve Lonsdale entra para vocalista princpal em 1966 e Richard Crouse casa com a jovem cantora Wanda Arletti que também se junta ao grupo para uma digressão na Rodésia do Norte (actual Zâmbia). A primeira gravação de Steve é a linda canção "Bless You" agora com etiqueta Pye. Ainda em 66 saiu o single "Sounds of Glory" e o álbum "The 2nd Sin".
Os Staccatos nascem em Novembro de 1961 com Brian Le Gassick (viola e voz), John Leach (viola solo), Willie van der Walt (baixo) e Ian Miller(bateria). Um ano depois saíram Leach e Willie e entraram Richard Crouse e Jimmy Routledge (baixo). Em 64 eles ganham o Transvaal Merseyside Contest, cujo prémio era a gravação de um disco para a EMI. O 1º single é "Skinny Minny" em 64 com selo Parlophone. Depois de mais dois singles aparece o grande êxito "Come Back Silly Girl" em Outubro de 65 da RCA Victor. Atinge o 2º lugar no Hit da Springbok Radio
Em 1965 são eles o suporte do duo inglês Peter & Gordon no seu "tour" sul africano. Lançam o álbum "Come Back Silly Girl". No ano seguinte sai Miller e entra Gary Chaplin para a bateria. Steve Lonsdale entra para vocalista princpal em 1966 e Richard Crouse casa com a jovem cantora Wanda Arletti que também se junta ao grupo para uma digressão na Rodésia do Norte (actual Zâmbia). A primeira gravação de Steve é a linda canção "Bless You" agora com etiqueta Pye. Ainda em 66 saiu o single "Sounds of Glory" e o álbum "The 2nd Sin".
Em 1967 sai Jimmy e entra Eddie Boyle para o baixo. Entra também Ronnie Cline para a o órgão. Depois acompanham uma digrassão dos Birds pela África do Sul e gravam dois singles com canções dos Bee Gees, "Spicks and Specks" e "New York Mining Disaster". Em 68 gravam dois singles "Take you Where The Music's Playing" e "Butchers And Bakers" que na Parada da Onda Pop nº1 se encontrava no 4º lugar. Razão porque a colocámos na OP nº2 onde a podem ouvir. A canção é de Terry Dempsey, um inglês que tinha ido viver para a África do Sul mas que em 67 já a tinha dado a gravar em Inglaterra aos Les Fleur de Lys.
Em 1968, Billy Forrest (OP nº 61) um dos maiores produtores sul africanos, convida-os para gravarem as canções do filme sul africano "Katrina". Uma dessas canções é "Cry To Me" que é lançada em single e vem a ser o maior êxito dos Staccatos a nível mundial com a excelente interpretação se Steve. A canção de Bert Berns ( tambem co-autor de "Twist and Shout" ) foi primeiro gravada por Solomon Burke e depois pelos Rolling Stones mas com outro ritmo. A versão dos Staccatos era mais apelativa. Esta canção foi também divulgada em Portugal nesta versão pelo duo africano Sergio & Madi (OP nºs 27 e 55). Sai o álbum "Here And Now". Ainda no final de 1969, junta-se ao grupo John Elliot no sax. Os Staccatos vencem o SARI 69 (os prémios de música sul africanos) para o melhor grupo Rock. Em 70 Ivor Back entra para a bateria com a saída de Chaplin. Também Steve decide ir tentar a sua carreira a solo nos Estados Unidos e para o seu lugar entrou Peter Vee. Em 70 sai o single "Hold On To What You Got". Fazem uma digressão a Moçambique e Rodésia junto com Wanda Arletti. Em 71 volta a mudar o baixo, Tom Morton, e a bateria Neil Fox. Richard Crouse e Wanda Arletti decidem mudar-se para Inglaterra. Em 72 Brian Le Gassik decide reformular o grupo. Os novos elementos são Harold Nicolson (voz), Neville Harbet (bateria), Andre van Zyl (viola), Neville Mann (viola) e Gavin Carson (baixo). Em 73 lançam o single "Cinnamon Girl". Em 75 Carson e Mann saem e entra Charlie Allen para o baixo. Em 79 os Staccatos fazem o "Tour" de Chris de Burgh na África do Sul.
Na OP nº 95 fizemos a análise do espectáculo. Aí falaremos então de Wanda Arletti.
Em 1968, Billy Forrest (OP nº 61) um dos maiores produtores sul africanos, convida-os para gravarem as canções do filme sul africano "Katrina". Uma dessas canções é "Cry To Me" que é lançada em single e vem a ser o maior êxito dos Staccatos a nível mundial com a excelente interpretação se Steve. A canção de Bert Berns ( tambem co-autor de "Twist and Shout" ) foi primeiro gravada por Solomon Burke e depois pelos Rolling Stones mas com outro ritmo. A versão dos Staccatos era mais apelativa. Esta canção foi também divulgada em Portugal nesta versão pelo duo africano Sergio & Madi (OP nºs 27 e 55). Sai o álbum "Here And Now". Ainda no final de 1969, junta-se ao grupo John Elliot no sax. Os Staccatos vencem o SARI 69 (os prémios de música sul africanos) para o melhor grupo Rock. Em 70 Ivor Back entra para a bateria com a saída de Chaplin. Também Steve decide ir tentar a sua carreira a solo nos Estados Unidos e para o seu lugar entrou Peter Vee. Em 70 sai o single "Hold On To What You Got". Fazem uma digressão a Moçambique e Rodésia junto com Wanda Arletti. Em 71 volta a mudar o baixo, Tom Morton, e a bateria Neil Fox. Richard Crouse e Wanda Arletti decidem mudar-se para Inglaterra. Em 72 Brian Le Gassik decide reformular o grupo. Os novos elementos são Harold Nicolson (voz), Neville Harbet (bateria), Andre van Zyl (viola), Neville Mann (viola) e Gavin Carson (baixo). Em 73 lançam o single "Cinnamon Girl". Em 75 Carson e Mann saem e entra Charlie Allen para o baixo. Em 79 os Staccatos fazem o "Tour" de Chris de Burgh na África do Sul.
Na OP nº 95 fizemos a análise do espectáculo. Aí falaremos então de Wanda Arletti.
Os Jackson 5, cinco irmãos, filhos de Joseph Walter e Katherine Esther Jackson tiveram muito sucesso no campo da música popular a partir do final dos anos 1960, ficando conhecidos como "A Primeira Família da Soul Music".
Como grupo "The Jacksons 5" e mais tarde "The Jacksons", os irmãos Jackie, Tito, Jermaine, Marlon, Michael e mais tarde, com a inclusão de Randy, fizeram a reputação da família, facilitando o subsequente sucesso das irmãs Rebbie, La Toya e Janet e também do sucesso a solo de todos eles. É desse sucesso individual que focamos este nosso artigo sobre a "Jackson Family".
Como grupo "The Jacksons 5" e mais tarde "The Jacksons", os irmãos Jackie, Tito, Jermaine, Marlon, Michael e mais tarde, com a inclusão de Randy, fizeram a reputação da família, facilitando o subsequente sucesso das irmãs Rebbie, La Toya e Janet e também do sucesso a solo de todos eles. É desse sucesso individual que focamos este nosso artigo sobre a "Jackson Family".
A família Jackson, especialmente a 2ª geração (na foto acima) tem sido uma famíliade extremo sucesso no mundo da música, mas está longe de poder ser considerada uma família ideal e feliz.
Toda a família tem problemas. Também é verdade que toda a família tem algum grau de disfunção. Toda a família tem “alguns” esqueletos no armário. A diferença é que a maioria das famílias não tem os holofotes da mídia constantemente sobre eles. Nem a maioria das famílias tem as pressões adicionais de estrelato, mega somas de dinheiro e a horda de constantes trapaceiros e conselheiros que estão constantemente separando os seus membros, mas aí está o perigo de ser uma família de show business rica e poderosa. Os Jacksons são uma família muito grande. E como a maioria das famílias com muitos irmãos, é provável que haja discussões, ciúmes e rivalidades. Claro, eles podem amar-se uns aos outros, mas a verdade é que irmãos e irmãs também lutam entre si, especialmente quando esses irmãos e irmãs são "apenas" alguns dos artistas mais famosos do ramo artístico. Infelizmente, muitos dos irmãos Jackson aprenderam a usar a imprensa como a arma mais mortal de para todas as suas quezílias. Enquanto crianças, todos aprenderam cedo demais que a melhor e mais eficaz maneira de ferir alguém na família era ir à mídia, mas há um preço alto a ser pago por esse tipo de vingança.
Assim não é surpresa que Michael tenha sido o alvo de algumas das piores tramas e traumas familiares, visto que, como foi o membro mais bem sucedido da família (com Janet num distante segundo lugar), foi também o mais alvejado por isso.
Tudo começou na infância, com o abuso físico e provocações do próprio pai e pareceu piorar quando, em adulto e sem o controle familiar, o seu sucesso a solo o colocou à frente dos sucessos dos seus irmãos.
Repetidas vezes, Michael suportou algumas das mais terríveis traições infligidas a alguém pelos seus próprios familiares. A pior foi em 1993, na conhecida conferência de imprensa de Tel-Aviv, na qual Latoya proclamou a sua crença de que ele era culpado das acusações contra ele de abusos de menores. Mas, mais tarde, numa entrevista dirigida por Katie Couric, ela praticamente confessa que tudo o que ela disse na colectiva de imprensa foi baseado em evidências circunstanciais e suspeita pessoal - nada mais. Nesse vídeo-entrevista, ela confessa que apenas se baseara em alegados cheques que sua mãe supostamente vira (mas que ela realmente não tinha ideia do que eram e para quem eram esses cheques, e que nem sequer tinha visto qualquer um desses cheques); ela foi forçada a admitir que nunca viu qualquer delito por parte do irmão. Nós sabemos que o pai e a mãe de Michael Jackson nunca perdoaram o facto de terem perdido o controle financeiro da fortuna de Michael, enquanto a maioria dos outros filhos continuavam sob o seu controle de gestão de carreiras e financeiro.
No entanto não estamos aqui para ser os advogados de defesa de Michael Jackson, mas focámos esta vivência familiar, porque a família Jackson, quer em grupo (The Jacksons 5 ou The Jacksons), quer cada um individualmente, viu o seu sucesso e fama facilitada pelo superior talento e sucesso do "Rei da Música Pop" - Michael Jackson.
Toda a família tem problemas. Também é verdade que toda a família tem algum grau de disfunção. Toda a família tem “alguns” esqueletos no armário. A diferença é que a maioria das famílias não tem os holofotes da mídia constantemente sobre eles. Nem a maioria das famílias tem as pressões adicionais de estrelato, mega somas de dinheiro e a horda de constantes trapaceiros e conselheiros que estão constantemente separando os seus membros, mas aí está o perigo de ser uma família de show business rica e poderosa. Os Jacksons são uma família muito grande. E como a maioria das famílias com muitos irmãos, é provável que haja discussões, ciúmes e rivalidades. Claro, eles podem amar-se uns aos outros, mas a verdade é que irmãos e irmãs também lutam entre si, especialmente quando esses irmãos e irmãs são "apenas" alguns dos artistas mais famosos do ramo artístico. Infelizmente, muitos dos irmãos Jackson aprenderam a usar a imprensa como a arma mais mortal de para todas as suas quezílias. Enquanto crianças, todos aprenderam cedo demais que a melhor e mais eficaz maneira de ferir alguém na família era ir à mídia, mas há um preço alto a ser pago por esse tipo de vingança.
Assim não é surpresa que Michael tenha sido o alvo de algumas das piores tramas e traumas familiares, visto que, como foi o membro mais bem sucedido da família (com Janet num distante segundo lugar), foi também o mais alvejado por isso.
Tudo começou na infância, com o abuso físico e provocações do próprio pai e pareceu piorar quando, em adulto e sem o controle familiar, o seu sucesso a solo o colocou à frente dos sucessos dos seus irmãos.
Repetidas vezes, Michael suportou algumas das mais terríveis traições infligidas a alguém pelos seus próprios familiares. A pior foi em 1993, na conhecida conferência de imprensa de Tel-Aviv, na qual Latoya proclamou a sua crença de que ele era culpado das acusações contra ele de abusos de menores. Mas, mais tarde, numa entrevista dirigida por Katie Couric, ela praticamente confessa que tudo o que ela disse na colectiva de imprensa foi baseado em evidências circunstanciais e suspeita pessoal - nada mais. Nesse vídeo-entrevista, ela confessa que apenas se baseara em alegados cheques que sua mãe supostamente vira (mas que ela realmente não tinha ideia do que eram e para quem eram esses cheques, e que nem sequer tinha visto qualquer um desses cheques); ela foi forçada a admitir que nunca viu qualquer delito por parte do irmão. Nós sabemos que o pai e a mãe de Michael Jackson nunca perdoaram o facto de terem perdido o controle financeiro da fortuna de Michael, enquanto a maioria dos outros filhos continuavam sob o seu controle de gestão de carreiras e financeiro.
No entanto não estamos aqui para ser os advogados de defesa de Michael Jackson, mas focámos esta vivência familiar, porque a família Jackson, quer em grupo (The Jacksons 5 ou The Jacksons), quer cada um individualmente, viu o seu sucesso e fama facilitada pelo superior talento e sucesso do "Rei da Música Pop" - Michael Jackson.
Assim, não será por acaso, que todos os irmãos de Michael Jackson tivessem tido oportunidades de se tornarem estrelas do mundo musical, excepto o nado-morto Brandon (irmão gémeo de Marlon).
Também Joh'Vonnie Jackson, hoje com 43 anos de idade, filha de Joseph Jackson com um relacionamento extra-matrimonial com Cheryle Terrell, que durou 25 anos, não teve oportunidade de se tornar numa estrela do "show business", pois só conheceu pessoalmente os seus irmãos, quando já tinha 29 anos, para não destruir a imagem perfeita da família Jackson. |
A história musical da famíla Jackson começa em 1964, quando o patriarca Joseph "Joe" Jackson formou o conjunto "Jackson Brothers", com os seus três filhos mais velhos, Jackie, Tito e Germaine, aos quais se juntaram, cerca de três anos mais tarde, dois dos ifilhos mais novos - Marlon e Michael. Passaram-se então a chamar The Jacksons 5 ou The Jacksons Five e em 1968 gravaram o seu 1º single "Big Boy/You Changed" na gravadora Steeltown Records, em Indiana. "Big Boy" foi êxito na rádio local.
Em 1969, o grupo assina contrato com a "Motown", apadrinhados por Diana Ross, e o sucesso dos Jacksons 5 estava na rampa de lançamento.
|
O sucesso como Jacksons 5 continou até 1975, data em que trocaram de editora, saindo da "Motown" e assinado pela "Epic Records", mas Jermaine Jackson preferiu ficar na "Motown" e foi substituído pelo seu irmão Randy.
O grupo passou então a chamar-se "The Jacksons" e gravaram, entre 1976 e 1989, 7 álbuns e entraram por 15 vezes no Top 100 dos Estados Unidos e o seu maior êxito foi "State Of Shock" com Mick Jagger dos Rolling Stones. Atingiram o 3º lugar na América e a 14ª posição no Reino Unido.
Em Julho de 1984, Michael Jackson anuncia a sua saída dos "Jacksons", para prosseguir a sua carreira a solo, o mesmo acontecendo com Marlon em Janeiro do ano seguinte. Jackie, Tito, Randy e Jermaine mantiveram o grupo até 1989, mas individualmente as carreiras a solo dos 9 membros da 2ª geração da família Jackson, iniciaram-se em 1972, quando Michael e Jermaine lançaram os seus primeiros álbuns a solo.
Começa então aqui a fabulosa carreira de Michael Jackson a solo, gravando 10 álbuns, 67 singles, dos quais 50 entraram no Hot 100 dos Estados Unidos da América, 31 deles no Top 10, incluindo 13 No. 1s, tornando-se assim no artista masculino com maior êxito no hit-parade da Billboard.
O seu primeiro sucesso foi "Got To Be There", em 1972, o qual atingiu o 4º lugar nos Estados Unidos e a 5ª posição nas paradas britânicas, mas o seu maior êxito foi "You Are Not Alone", editado em 1995, que chegou ao topo dos hit-parades dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Nova Zelândia, da França, da Espanha e da Suiça, atingindo ainda os Top 10 da Austrália, da Alemanha e da Holanda.
O seu primeiro sucesso foi "Got To Be There", em 1972, o qual atingiu o 4º lugar nos Estados Unidos e a 5ª posição nas paradas britânicas, mas o seu maior êxito foi "You Are Not Alone", editado em 1995, que chegou ao topo dos hit-parades dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Nova Zelândia, da França, da Espanha e da Suiça, atingindo ainda os Top 10 da Austrália, da Alemanha e da Holanda.
Jermaine Jackson editou 14 L.P.s e 33 singles, dos quais 17 entraram no Top 100 da Billboard, mas só 2 conseguiram atingir o Top 10, ambos na 9ª posição, "Daddy's Home" em 1972 e "Let's Get Serious" em 1978.
Quanto a Sigmund "Jackie" Jackson, o 2º filho mais velho do clã Jackson, ele gravou dois álbuns, "Jackie Jackson" em 1973 e "Be The One" em 1989. Editou 3 singles, sendo que o 2º single "Stay" atingiu o 39º lugar no Top 100 americano, em Setembro de 1989.
A personalidade seguinte da família Jackson a iniciar uma carreira artística foi o membro mais velho da segunda geração, a irmã de Michael Jackson, Maureen "Rebbie" Jackson, que em 1974 se apresentou em Las Vegas. Rebbie Jackson gravou 4 álbuns e editou 8 singles, dos quais 4 atingiram o Top 20, destacando-se "Centipede" que atingiu o 4º lugar em 1984.
Em 1980, foi a vez de La Toya Jackson iniciar a sua bem sucedida carreira, atingindo a 17ª posição com o seu primeiro single "If You Feel The Funk". Seguiram-se 9 L.P.s e 32 singles, com 11 entradas no Top 100 da Billboard.
Janet Jackson, a mais nova da 2ª geração do clã Jackson, já iniciara a sua carreira em 1976, participando no programa televisivo "The Jacksons" e aparecendo posteriormente em outros shows da televisão americana, como "Good Times" e "Fame", mas foi em 1982 que assinou contrato com a A&M Records e gravou o seu primeiro álbum de uma brilhante carreira.
Janet foi, a seguir a Michael, o membro da família com maior sucesso, gravando 11 L.P.s e 56 singles, dos quais 26 chegaram ao Top 20 e 10 atingiram o 1º lugar do Hit-Parade dos Estados Unidos.
De entre esses enormes êxitos, escolhemos "That's The Way Love Goes", que em 1993 atingiu o 1º lugar das paradas musicais dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, a 2ª posição no Reino Unido e o Top 20 em França, na Alemanha, na Irlanda, na Holanda e na Suiça.
Janet foi, a seguir a Michael, o membro da família com maior sucesso, gravando 11 L.P.s e 56 singles, dos quais 26 chegaram ao Top 20 e 10 atingiram o 1º lugar do Hit-Parade dos Estados Unidos.
De entre esses enormes êxitos, escolhemos "That's The Way Love Goes", que em 1993 atingiu o 1º lugar das paradas musicais dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, a 2ª posição no Reino Unido e o Top 20 em França, na Alemanha, na Irlanda, na Holanda e na Suiça.
A seguir a Janet, foi a vez dos seus irmãos Marlon e Randall iniciarem as suas carreiras a solo.
Marlon Jackson, em 1987, lança o seu único L.P. e dois singles, dos quais "Don't Go" atinge o 2º lugar da Billboard.
Por sua vez, Randall "Randy" Jackson forma o grupo Randy & The Gypsys e grava, em 1989, um álbum donde se extraem 3 singles, dos quais "Love You Honey" chega ao 16º posto das paradas americanas.
Marlon Jackson, em 1987, lança o seu único L.P. e dois singles, dos quais "Don't Go" atinge o 2º lugar da Billboard.
Por sua vez, Randall "Randy" Jackson forma o grupo Randy & The Gypsys e grava, em 1989, um álbum donde se extraem 3 singles, dos quais "Love You Honey" chega ao 16º posto das paradas americanas.
Já estão todos? Não, faltava o irmão Tito Jackson que era um dos membros dos Jackson 5, desde o seu início. Tito foi o que iniciou a sua carreira a solo mais tarde, só em 2003, e só atingiu o estrelato em 2016, quando lançou o álbum "Tito Time", do qual foi editado o single "Get It Baby", que atingiu o 30º lugar do hit-parade americano.
Terá terminado aqui a história musical e artística da família Jackson? Não, eles são como algumas famílias de políticos portugueses, as quais, tal como no tempo dos reis, formam dinastias.
Os Jacksons também passaram da 2ª geração para a 3ª com alguns dos netos a fazerem carreira musical e artística, assim um dos três filhos de Michael Jackson, a bonita Paris Jackson, após participar em vários programas televisivos e videos musicais desde 2003, estreou-se no cinema como actriz secundária no filme "Gringo", lançado neste ano de 2018.
O filho de Rebbie, a irmã mais velha de Michael, é conhecido no meio artístico internacional como Austin Brown e desde 2005 iniciou a sua carreira como produtor e cantor/compositor, donde se destaca o álbum "Highway 85" editado pelo itunes, do qual extraímos "All I Need".
Os três filhos de Tito Jackson, Toriano, Taryll e Tito Joe, formaram o conjunto de R&B e Pop, 3T, em 1995 e gravaram 3 álbuns e 11 singles, sendo o de maior sucesso, "Anything", que chegou ao 2º lugar na Grã-Bretanha, na Irlanda e na Suécia, ao Top 10 na Austrália, Nova Zelândia, Suíça, Suécia, Noruega, França e Holanda e à 22ª posição nos Estados Unidos.
O filho mais velho de Sigmund "Jackie" Jackson, Sigmund "Siggy" Jackson Jr. é um cantor hip-hop, conhecido no meio musical como "Dealz", que tem conhecido algum sucesso nos Estados Unidos.
Um dos seus maiores sucessos foi "Who You Came To See", que interpretou com a colaboração do seu pai Jackie e do seu tio Jermaine.
Um dos seus maiores sucessos foi "Who You Came To See", que interpretou com a colaboração do seu pai Jackie e do seu tio Jermaine.
Jermaine "Jay" Jackson Jr.,
o filho mais velho de Jermaine Jackson, apareceu a fazer o papel do seu pai na mini-série televisiva "The Jacksons: An American Dream", que conta a saga da família Jackson, tal como este nosso artigo tentou resumir e ilustrar musicalmente. A saga deve continuar, pois, em 2017, Janet Jackson, com 50 anos de idade, deu à luz o mais novo membro do clã Jackson, Eissa Al Mana, um nome certamente também a recordar no futuro. |
Não era normal na época que um grupo português de vanguarda como era o Conjunto João Paulo (OP nº 60) fosse tocar às Américas. Ângelo disse-nos, "Esta ida aos EUA não teve nada de especial. Já que se resumiu a cumprir um contrato da comunidade lusa para alguns espectáculos em New Bedford. Se fosse actuar no Ed Sullivan Show, aí sim seria outra música". E prosseguiu,
|
"Também quando estivemos em Lourenço Marques fomos contratados para ir à África do Sul nos mesmos moldes. De qualquer modo envio-te a única foto que tenho dessa deslocação". Falámos também com Zé Manel (OP nº 41). Que tal foi essa digressão? "Foi muito positiva, tocámos em S. Miguel nos Açores onde tivemos uma recepção fantástica na Ilha Terceira. O Teatro Micaelence estava mais que lotado. Nos Estados Unidos tocámos em muitas cidades. Todo o Estado de Massachuetts, Boston, Rod Island, Provence e outras, Newark, também Filadélfia. Fomos ao Canadá, a Toronto". Algum episódio interessante? Penso que não, ah! Quando estávamos a embarcar, creio que de Boston para o Canadá, o Adrien ia à minha frente colocando os sacos no tapete e eu mandei-lhe uma boca e ri-me. Creio que o polícia não gostou e mandaram-me para uma sala. Tive que ficar pelado para verem se tinha alguma bomba ou qualquer outro ilícito". Agora que tens feito? "Nada de especial. Fiz aqui na Casa do Artista um duo com o Boni e actuamos algumas vezes nas esreias das peças de teatro".
Falámos também com Adrien (OP nº 90) que nos disse que tinha sido uma viagem bastante boa e onde tinham tido muito êxito. Os solos que fazia com a Vicky e o Zé Manel davam-lhe muito gozo. Adrien tinha acabado de vir do hospital onde fora fazer uma série de exames. Sabemos que tem andado adoentado e desejamos-lhe rápidas melhoras.
Os Poppy Family formam-se em 1967 quando a jovem Susan Perklevits que actuava no show de TV Canadiana em Vancover "Music Hop", programa que procurava talentos, se cruza com Terry Jacks em 1966 que se apresentara ali. Susan tinha 17 anos e tocava muitas vezes com o seu amigo Craig McCaw na viola solo, mas gostou do estilo de Terry e foi-lhe propôr fazerem um trio. Terry topou e Craig ainda foi buscar o seu amigo Satwant Singh para a bateria. Surgem então os Poppy Family. Poucos meses depois Susan e Terry casam-se. Os primeiros discos tiveram algum êxito, mas é em 70 quando lançam "Which Way You Going Billy" que dispara a sua popularidade. A canção vai a 1º no Top do Canadá e a 2º nos EUA. Vai a 1º em muitos Hits do Mundo incluindo a Onda Pop (OP nº 91). Foi a primeira vez que um artista do Canadá vendia um milhão de discos no seu País. Depois vão lançando outros discos sem o mesmo êxito. Em 72 tanto Susan como Terry querem lançar álbuns a solo. Em 73 o casamento termina e cada um segue o seu camimho.
Susan Jacks - Nasceu a 19 de Agosto de 1948 em Saskatoon no Canadá. Ainda criança a família (tinha mais 6 irmãs e 1 irmão) muda-se para Vancouver. Aos 15 anos começa a sua actividade musical como cantora. Aos 17 já está a cantar acompamhada pelo seu amigo Craig McCow no programa de TV "Music Hop". Em 1966 aparece no programa Terry Jacks e Susan gosta do seu estilo. Fisgado ou não, vai convidá-lo para formar um trio. Ele aceita e Craig vai convidar o seu amigo Satwant Singh para a bateria. Está formado o futuro Poppy Family. Depois de vários discos Terry escreve "Which Way You Going Billy" que vai ser o tema que os catapulta para a fama. Esteve em 1º no Canadá e em muitos outros Países europeus. Nos Estados Unidos obtém o 2º lugar. Em 72 começa a querer ter uma carreira a solo. Terry segue o mesmo caminho. Entram em estúdio para gravar os álbuns. Em 73 separam-se e sai o seu álbum "I Thought Of You Again" que a leva a ser nomeada para cantora feminina do ano no Canadá. Várias canções são lançadas em single. Em 75 lança o seu álbum "Dream". É nomeada pelo seu single "Anne Marie". Em 77 conhece Ted Dushinki, um jogador de futebol com quem vem a casar em 1980. Em 82 sai o álbum "Forever". Continua a fazer digressões pelo Canadá, só ou com outros artistas como Bobby Vinton. Em 83 mudam-se para Nashville no Tennessee onde adere também à música Folk que também começa a compôr. É nomeada para os prémios Juno com "Another Woman´s Man". É contratada como compositora para uma companhia discográfica e lança um álbum para crianças "Snuggle Up". Em parceria escreve "Looking For Love" para tema do filme "The Last Change Cafe".
Em 2004 o seu marido é diagnosticado com cancro de fígado. Regressam ao Canadá onde ele vem a falecer em 2005. A sua saúde também não anda muito bem e em 2010 submete-se a uma operação para transplante de um rim que lhe é cedido pelo seu irmão Billy. Alguns meses depois já está outra vez dando espectáculos pelo País. O primeiro foi para a Fundação Canadiana de Rins. Em 2010 o Canadá coloca-a no BC Entretainement Hall Of Fame. O seu álbum "Dream" editado em 1976 é reeditado em 2015. Em 2016 é hospitalizada com problemas no rim e chega a estar em coma. Depois uma viragem quase milagrosa devolve-lhe a saúde e volta aos espectáculos chegando a reunir como já o fizera em 2014 os Poppy Family. Trabalha agora um álbum a sair ainda em 2018.
TERRY JACKS - Nasceu a 20 de Março de 1944 em Winnipeg e nos anos 60 vem com os pais viver para Vancouver. Aos 18 anos formou o grupo The Chessman e chegaram a ter 4 canções no Top 10 do Canadá entre 1964 e 66. Quando actua no programa de TV "Mucic Hop", é "pescado" por Susan Perklevits que lhe propõe fazerem um trio musical. Susan e Terry Jacks casam em 68 e tornam-se famosos a nível internacional coma sua composição "Which Way You Going Bill".
O grupo termina em 73 quando tanto ele como a mulher já estavam a gravar álbuns a solo. Após o divórcio sai o álbum "Seasons In The Sun". Daqui sai o single "Seasons In The Sun" que vai acabar por vender 14 milhões de discos,tornando-se o disco mais vendido por um artista Canadense. Mas que canção é esta? È uma versão em inglês da canção belga de Rod McKoen's "Le Moribond" de 62 que foi gravada por Jacques Brel. E mais, Terry fez a versão para entregá-la aos Beach Boys e que ele produziria. No entanto passados 3 meses os Beach Boys disseram que não a queriam. Terry decidiu então que seria ele a cantá-la. Produziu-a e editou-a na sua editora Goldfish Records.
O grupo termina em 73 quando tanto ele como a mulher já estavam a gravar álbuns a solo. Após o divórcio sai o álbum "Seasons In The Sun". Daqui sai o single "Seasons In The Sun" que vai acabar por vender 14 milhões de discos,tornando-se o disco mais vendido por um artista Canadense. Mas que canção é esta? È uma versão em inglês da canção belga de Rod McKoen's "Le Moribond" de 62 que foi gravada por Jacques Brel. E mais, Terry fez a versão para entregá-la aos Beach Boys e que ele produziria. No entanto passados 3 meses os Beach Boys disseram que não a queriam. Terry decidiu então que seria ele a cantá-la. Produziu-a e editou-a na sua editora Goldfish Records.
"Seasons In The Sun" chega a 1º nos Tops de todo o Mundo, talvez por isso Brel lhe tenha sugerido que gravasse a versão inglasa de "Ne Me Quitte Pas" com o nome "If You Go Away". Mas desta vez a coisa não funcionou tão bem e só alcança a 8ª posição na Grã-Bertanha. Terry ainda cantou mais uns anos, mas preferiu dedicar-se à produção e compôr para outros artistas. Produz "Crazy Talk" para os Beach Boys. Produz para Nana Mouskouri e para muitos outros artistas ao longo dos último 30 anos. Por vezes apresentava-se convidado para determinados eventos. Em 2011 lançou um CD duplo "Starfish On The Beach"com quarenta dos seus melhores sucessos dos últimos 40 anos. Trabalhou também muito no cinema e em documentários.
Já tinha ultrapassado um problema de cancro da próstata e em 2014 sofreu um ataque cardíaco, mas conseguiu recuperar. Seis meses depois outro ataque que não o deixou muito bem. Em 2016 já estava melhor e tem-se aguentado bem. Esta semana algum espertinho colocou no Facebook que ele tinha falecido a 19 de Abril. Imediatamente o site oficial veio desmetir tal atitude mas nas redes sociais gerou-se o pandemónio. Portanto meus amigos nunca aceitem como verdades o que escrevem nas "redes", tentem sempre confirmar.
Já tinha ultrapassado um problema de cancro da próstata e em 2014 sofreu um ataque cardíaco, mas conseguiu recuperar. Seis meses depois outro ataque que não o deixou muito bem. Em 2016 já estava melhor e tem-se aguentado bem. Esta semana algum espertinho colocou no Facebook que ele tinha falecido a 19 de Abril. Imediatamente o site oficial veio desmetir tal atitude mas nas redes sociais gerou-se o pandemónio. Portanto meus amigos nunca aceitem como verdades o que escrevem nas "redes", tentem sempre confirmar.
Três Músicos de Moçambique que desde os anos 60 alegravam as nossas festas e espectáculos partiram mais cedo para a Terra do Nunca.
José Francisco Xavier dos Remédios Furtado, o nosso Chico (OP nº 23) iniciou-se na bateria com os H2O, passou depois por muitos dos melhores conjunto de Lourenço Marques. Já em Lisboa tocou com Renato Silva, na Banda Oceânia navegando pelos sete mares com o ex Night Star Mário Sousa até que um AVC o retirou de cena.
Afectado por uma série de enfermidades, nos últimos anos ia contrabalançando as suas maleitas. Foi ao último encontro de músicos de Moçambique (OP nº 90). A 24 de Fevereiro de 2018 disse-nos adeus. Tinha 67 anos.
José Francisco Xavier dos Remédios Furtado, o nosso Chico (OP nº 23) iniciou-se na bateria com os H2O, passou depois por muitos dos melhores conjunto de Lourenço Marques. Já em Lisboa tocou com Renato Silva, na Banda Oceânia navegando pelos sete mares com o ex Night Star Mário Sousa até que um AVC o retirou de cena.
Afectado por uma série de enfermidades, nos últimos anos ia contrabalançando as suas maleitas. Foi ao último encontro de músicos de Moçambique (OP nº 90). A 24 de Fevereiro de 2018 disse-nos adeus. Tinha 67 anos.
Filipe Vedor (OP nº 28) era filho do grande baterista Vedor que actuava no Conjunto de Renato Silva. Quando o foram convidar para um novo grupo ele diz que não, mas que o filho já tocava muito bem e seria uma boa aquisição. É assim que Filipe se inicia nos Cartolas que foram um grupo de muito prestígio em LM, nos anos 60. Depois do 25 da Abril de 74 vai para a África do Sul onde toca até 77. Parou porque conheceu uma bela moça com quem casou e decidiu dedicar-se à família. Nos encontros de músicos moçambicanos que se têm feito, nunca faltava. Mesmo no último, em 2017, enfraquecido pelos tratamentos de quimioterapia que vinha fazendo, Filipe não faltou.
A 24 de Março de 2018 o seu tempo entre nós terminou.
A 24 de Março de 2018 o seu tempo entre nós terminou.
Egídeo Rogério de Sousa mais conhecido por Nônô nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo) já lá vão 67 anos. Era um excelente guitarista e também não perdia nenhum dos encontros dos Músicos Moçambicanos, onde também cantava. Tocou em grupos como Psicobanda, Man Matos (OP nº 77), Five Stars e Dragões Negros (ambos da Matola). Já em Portugal tocou com os Stroling Bones (OP nº 35) no Casino do Estoril e não só. Tocou com a banda Trópicos a acompanhar Teresa Maiuko, a excelente voz moçambicana, agora a residir e actuar em Inglaterra, passou por mais alguns grupos e agora tocava com os Kafé Kafé em bares e festas. Em 25 de Março disse-nos adeus este excelente homem e músico.
GIRA - DISCOS
Pela sua beleza e criaividaded, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados, antes em "Gira- Discos", agora no "Cenário" com as capas que raramente chegávamos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criaividaded, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados, antes em "Gira- Discos", agora no "Cenário" com as capas que raramente chegávamos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Udo Jurgens foi um nome importante na música europeia principalmente de língua alemâ. Nascido na Áustria, teve o reconhecimento mundial quado venceu o Festival da Eurovisão em 1966 com a sua composição "Merci Cherie". É ele também o compositor da canção que em Portugal todos conhecem por "Verde Vinho" interpretada por Paulo Alexandre. Jurgens faleceu em 2014 e na Onda Pop nº 65 já descrevemos toda a sua carreira musical. "Anuschka" foi um dos seus últimos grandes êxitos a nível mundial.