ONDA POP
  • Nº1
  • Nº2
    • Onda Pop
  • Nº3
  • Nº4
  • Nº5
  • Nº6
  • Nº7
  • Nº8
  • Nº9
  • Nº10
  • Nº11
  • Nº12
  • Nº13
  • Nº14
  • Nº15
  • Nº16
  • Nº17
  • Nº18
  • Nº19
  • Nº20
  • Nº21
  • Nº22
  • Nº23
  • Nº24
  • Nº25
  • Nº26
  • Nº27
  • Nº28
  • Nº29
  • Nº30
  • Nº31
  • Nº32
  • Nº33
  • Nº34
  • Nº35
  • Nº36
  • Nº37
  • Nº38
  • Nº39
  • Nº40
  • Nº41
  • Nº42
  • Nº43
  • Nº44
  • Nº45
  • Nº46
  • Nº47
  • Nº48
  • Nº49
  • Nº50
  • Nº51
  • Nº52
  • Nº53
  • Nº54
  • Nº55
  • Nº56
  • Nº57
  • Nº58
  • Nº59
  • Nº60
  • Nº61
  • Nº62
  • Nº63
  • Nº64
  • Nº65
  • Nº66
  • Nº67
  • Nº68
  • Nº69
  • Nº70
  • Nº71
  • Nº72
  • Nº73
  • Nº74
  • Nº75
  • Nº76
  • Nº77
  • Nº78
  • Nº79
  • Nº80
  • Nº81
  • Nº82
  • Nº83
  • Nº84
  • Nº85
  • Nº86
  • Nº87
  • Nº88
  • Nº89
  • Nº90
  • Nº91
  • Nº92
  • Nº93
  • Nº94
  • Nº95
  • Nº96
  • Nº97
  • Nº98
  • Nº99
  • Nº100
  • Nº101
  • Nº102
  • Nº103
  • Nº104
  • Nº105
  • Nº106

Onda Pop

A primeira publicação periódica sobre música pop-rock em todo o Portugal (Continental, Insular e Ultramarino).

Semanalmente aos sábados no maior jornal de Moçambique - o "Notícias" de Lourenço Marques, desde 31 de Agosto de 1968.


Onda Pop
Imagem
Imagem

Imagem

HOWARD CARPENDALE
Imagem
Howard Victor Carpendale nasceu em Durban, África do Sul a 14 de Janeiro de 1946 e tornou-se um dos maiores cantores de música ligeira da Alemanha.  Quando jovem jogava "cricket" mas era a música Pop que mais o fascinava. Em 64 teve um grupo,"The Kinsmen" ( com Barry Cline, Glen Turell e Mike Slavin). Ainda gravam 2 discos para a RCA, "Were We Too Young" e "Endless Sleep". 
Em 1965 decide ir para Londres também como jogador de "crícket" mas apenas pensa na música. Em 66 a EMI gosta do seu estilo e assina com ele um contrato, grava os singles "Sweat Peas", "Tulips and Roses" e "Always Waiting". Depois disto agarra num grupo inglês de nome "Grateful Dead" (não os americanos) e vão fazer um Tour pela Alemanha. Aí visita a EMI Electrola, que fica muito impressionada com os seus discos e assina com ele um contrato. Daí que ele diga ser o dia 16 de Novembro o mais feliz da sua vida. A primeira canção que grava em Janeiro de 1967 é "Lebenslanglich" (Para Toda a Vida) que só vende 3000 discos nas primeiras semanas. Mas de seguida vai ao maior programa de TV alemão , o "Studio B" onde também participam Little Peggy Marsh e Udo Jurgens e na semana seguinte vende 30000 discos. Esta canção também irá atingir em 69 o top da lista da Rádio Mocidade em LM durante várias semanas. Escutemos então Endless Sleep  e One More Dance in Blue.                                                                             

ImagemHoward Carpendale
Se lerem o Dicionário desta Onda Pop, nas suas palavras ele diz. "Numa entrevista que dei à Rádio Luxemburgo a minha morada foi divulgada acidentalmente. Recebi mais de 10000 cartas e todas foram respondidas com uma foto autografada". Começou a actuar com nomes como Manfred Mann, Georgie Fame, Bee Gees, Marianne Faithfull, Mary Hopkins e por aí fora. No Natal de 68 os Beatles convidam-no para uma festa na Apple, "foi formidável", diz-nos. Grava depois "Quien Sera Carmencita" e "Obladi Oblada". O dia mais feliz da sua vida (à época) foi quando a Alemanha o classificou como o 4º cantor estrangeiro mais popular logo atrás de Tom Jones, Cliff Richard e Engelbert Humperdinck e à frente de Elvis Presley e Donovan. Estava lançada a sua carreira na Alemanha. Em 70 entra no filme "Musik, Musik - Da wackelt die Penne" (A Música Alivia a Dor) onde canta "Das Schoene Madelen von Seit" (A bonita Rapariga do Lado 1 ) que esteve mais de 15 semanas no top. Até 2012 entrou em 5 filmes. Em 71 filma "The School Rocks to the Musik.. e ainda "Krambombali". Em 1979 tem outro grande sucesso "Nachts Wenn Alles Schlaft" (À Noite Quando Tudo Está a Dormir, que ainda hoje é considerado como um dos 50 singles mais vendidos na Alemanha num só ano. Vence um festival na Alemanha com a canção  "Tur an Tur Mit Alice" (Porta a Porta com Alice, "Ti Amo" também não pode ir a lado nenhum sem ter de a cantar. Tem cerca de 40 albuns gravados a maioria dos quais entrou no Top 10 alemão.

Em 2003 decide deixar o "Showbusiness", dedica-se então aos seus animais de estimação, dois simpaticos corcodilos. Em 2004 é-lhe atribuído um prémio de carreira que junta aos 7 já recebidos, onde está incluído o prémio "Golden Concert Ticket"  recebido em 81, e instituido pela Sociedade Alemã de Casas de Espetáculo, por ter superado  os 100000 espectadores. Mas em 2007 decide voltar às lides musicais e lança o álbum "20 Uhr 10". Daí até hoje continua a fazer concertos em que convida ou é convidado de outros artistas. Oferecemo-vos este video onde canta em 2013 com Helene Fisher dois dos seus êxitos, "Ti Amo" e "Hello Again". Quanto aos seus concertos na Alemanha para Outubro de 2015 e Fevereiro de 2016, saibam que os bilhetes já estão à venda.

Imagem

Imagem

- DARRYL & REG - LM RADIO
Imagem
Já temos publicado algumas notas sobre outros locutores da estação B do Rádio Clube de Moçambique, a chamada LM Radio que transmitia em inglês 24 h por dia. Falávamos de Glenn Smith no nº anterior e falámos já de Barry O'Donnour no nº 31, embora sem fazer destaque. Aproveitamos agora as entrevistas a Darryl Joostle e Reg de Beer para destacar a LM Radio. Já no nosso nº 5 havíamos aproveitado uma notícia de Cliff Richard para publicar uma foto na LM Radio em Lourenço Marques (hoje Maputo) onde estava ele e David Davies o "big Boss" da Rádio e que tinha imenso jeito para apresentar o LM Hit Parade que a maluquice adolescente do João Pedro fez preservar de 1 de Janeiro de 1965 a 3 de Novembro de 1968. Bendita maluquice.
A Radio em Lourenço Marques aparece em 1933 e em 1936 começa a transmitir também em inglês num canal próprio. Mais tarde constroi-se o palácio da Rádio e em 1947 David Davies é contratado para dinamizar a estação. Com o início da era do Rock nos anos 50 a estação ganha outra vivacidade e torna-se fundamental para a juventude tanto sul-africana como rodesiana ou moçambicana. Nos anos 60 o estilo similar às Rádios Piratas da Europa fá-la ganhar um filão de publicidade com excelentes jingles bem trabalhados pelos seus DJs.
A LM Radio, como é chamada, trabalha 24h por dia e passa a dispôr de um TOP 20 que virá a ser reconhecido pela revista Billboard como um dos melhores do Mundo. Sao todos estes homens que íamos entrevistando, os responsáveis por tal sucesso. Apresentamos um video com alguns dos jingles e programas da LM Radio

Alguns destes locutores acabaram também eles gravando uma canção ou outra, mais como uma brincadeira, foi o caso de John Berks, Reg de Beer e Darryl Joostle. Vamos ouvir Darryl Joostle (que autografou a capa) que tomou o pseudómino Oom Gert em "Coo-Se-Coo" e Berks, Long John Berks em "Ek is' n Gé".

Imagem
Imagem

Imagem

Imagem
Imagem
Imagem

.
Nasceu a 09.05.1942 e ainda dá uns toques valentes.


Outro que nem sabemos porquê aos 25 era assim e agora nos 70 mudou feições.


Dizzy, Sweat Pea e Sheila são alguns dos seus êxitos.

    Concurso Schweppes

Submeter
Imagem

Imagem


OS 100 MELHORES ÁLBUNS DE 1955 A 1975

Picture
1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK 

Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).

Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".

Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
8 - 
7 - 
MARVIN GAYE -
WHAT'S GOING ON
Tamla (1971)
Imagem















Marvin Gaye é sem dúvida um dos maiores talentos de sempre de qualquer género musical como cantor e compositor. 
As suas letras são poéticas, filosóficas ou, simplesmente, bonitas.
"What's Going On" não é apenas a obra-prima de Marvin Gaye, mas também a gravação mais importante e apaixonada da Soul Music, registrada por uma das suas melhores vozes e por um homem livre para dizer o que pensa e assim deixar de ser o símbolo sexual do R&B para passar a ser um verdadeiro artista mundial.
Com "What's Going On", Marvin Gaye meditou sobre o que tinha acontecido com o sonho americano do passado e relacionou esse sonho com a degradação urbana, os problemas ambientais, a turbulência militar, a brutalidade policial, o desemprego e a pobreza, que se foram instalando não só nos Estados Unidos, mas no mundo inteiro. Estes sentimentos foram borbulhando na sua cabeça e na sua alma entre 1967 e 1970, período durante o qual ele estava enjaulado por detrás da máquina de sucessos da Tamla Motown, que o impedia de se expressar sèriamente através da sua música, até que, no final de 1970, Marvin Gaye decidiu gravar a canção "What's Goin' On" e o patrão da Motown, Berry Gordon, decidiu não a editar em disco, justificando o facto por achar a canção anti-comercial, mas então Marvin Gaye informou-o que se recusava a gravar ou compôr qualquer outro material até que que essa música fosse editada... e ganhou, pois em Janeiro de 1971, essa música já tinha atingido um enorme sucesso e foi então gravado o álbum do mesmo nome.
Em "What's Going On", a mensagem de Marvin Gaye é clara: "...venha falar comigo e veja o que está acontecendo ....". Estas são as palavras da faixa-título, altamente emocional de geração em geração, dizendo que a violência não é o caminho e que o Amor, a Paz e a boa música são as ferramentas para um futuro melhor. 

"What's Going On" é verdadeiramente um álbum conceitual em todos os sentidos da palavra, e deve ser um dos álbuns que todos devem possuir.

THE ROLLING STONES - 
LET IT BLEED  
Decca (1969)
Imagem















"Let It Bleed", de 1969, é um dos álbuns mais queridos dos Rolling Stones e é um álbum de referência por várias razões. 
Em primeiro lugar porque o guitarrista fundador, Brian Jones, morreu durante o processo de gravação. Em segundo lugar, The Rolling Stones têm aqui o seu último olhar significativo sobre o estilo de música que os uniu - o Blues, em "Love In Vain " de Robert Johnson e também sobre o Country, em "Country Honk", e se decidirem tornar na maior banda de Rock & Roll. E em terceiro lugar porque contém alguns dos hits mais sombrios da banda, como o flamejante "Gimme Shelter", o hino à realidade da droga - "Monkey Man", o épico "You Can't Get Always What You Want" e o ameaçador "Midnight Rambler".
Bàsicamente gravado sem Brian Jones - que morreu antes do seu lançamento (embora ele ainda toque em duas faixas ), que foi substituído por Mick Taylor (que também toca em apenas duas músicas) - "Let It Bleed" é a extensão do álbum anterior, "Beggars Banquet", só que num estilo mais Hard-Rock, e explorando mais demonìacamente o território sexual, que já era, e passou a sair reforçada, uma das imagens de marca de The Rolling Stones.
The Rolling Stones puseram fim à decada de 60, quando lançaram na primeira semana de Dezembro de 1969 - "Let It Bleed'- o seu oitavo álbum, e o seu último da década. The Rolling Stones não precisaram de uma catástrofe política para sinalizar o fim da década que nos deu tanto o Verão do Amor e como a guerra do Vietname. 
Eles estavam preparados para o fim, e o prenúncio não era bonito, conforme se pode ouvir nas faixas  sombrias, violentas e desoladas de "Let It Bleed", conforme avisam em "You Can't Get Always What You Want", ou seja "Você não pode sempre obter o que o você deseja", um hino épico, tipo "Hey Jude", com uma letra filosófica avisando de que o sonho dos 60s tinha chegado ao fim.
Dias depois do lançamento de "Let It Bleed ("Deixem Sangrar"), The Rolling Stones foram tocar de borla no concerto de Altamont, na California, o qual terminou com um assassinato em frente do palco.

Imagem
Imagem
6 - 
THE BEATLES -
REVOLVER
Parlophone (1966)          
5 - 
PINK FLOYD -
THE DARK SIDE OF THE MOON
Harvest (1973)         
Picture
















Todas as regras clássicas da música Rock e Pop foram postas de lado com o álbum "Revolver", com o qual The Beatles começaram a explorar um novas sonoridades, novos instrumentos, temas líricos e estilos de composição, que jamais tinham sido aglutinados com o Rock. E não foram apenas Lennon e McCartney, pois George Harrison também demarcou seu próprio território de Rock, com o cínico roqueiro tema - "Taxman"; ou com o dissonante "I Want To Tell You" ; ou ainda com "Love You To" - a primeira e, talvez, a melhor incursão, não só de Harrison, mas da música Rock na música indiana.
Tais explorações foram ousadas​​, e só foram eclipsadas ​​pelas "viagens" sonoras e caleidoscópicas de John Lennon. O seu número mais simples foi "Doctor Robert", uma ode ao seu principal fornecedor de "viagens alucinógenas", e as coisas ainda ficaram mais estranhas quando ele emaranhou "And Your Bird Can Sing" num labirinto de multigravações de guitarras e continuou com um tríptico de "viagens ruins": a espiral "She Said She Said" ; a super drogante "I'M Only Sleeping" e o pesadelo puro de "Tomorrow Never Knows", onde John cantou partes do 'Livro Tibetano dos Mortos' num microfone suspenso sobre as batidas ameaçadoras de Ringo e com camadas de overdub e loops de fita, naquela que é considerada a mãe da música alternativa nos finais dos anos 80 e durante os anos 90, com as suas colagens inovadoras, as quais se tornaram a inspiração principal para as composições de um dos melhores grupos dos anos 90 - os 'Radiohead', cujos álbuns "The Bends" e "OK Computer" são considerados como dois dos 10 melhores álbuns de Rock de sempre, sendo o último muitas vezes considerado o "Dark Side Of The Moon" dos anos 90.
E John Lennon ainda se deu ao luxo de oferecer a Ringo Starr uma fatia encantadoramente alucinógena de infância em "Yellow Submarine".


As experiências de Paul McCartney foram mais formais, mas abraçou estilos tão dispares como Pop, Soul Music, Jazz e até música de câmara, e quando colocadas ao lado de experiências musicais de Harrison e Lennon, tornam-se ainda mais impressionantes, pois falamos de obras eternas como "Eleanor Rigby", "Here, There And Everywhere", "Good Day Sunshine", "For No One" e "Got To Get You Into My Life".

O maior milagre de "Revolver" é a colagem perfeita de novas experiências sonoras com composições de sucesso comercial, fazendo com que The Beatles tenham voltado a surpreender o mundo Pop/Rock, em 1966, depois de já o terem feito com o seu antecessor "Rubber Soul", nos finais de 1965.

Picture
Os números ligados a "The Dark Side Of The Moon" são impressionantes: mais de 50 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, 15 anos consecutivos na parada de álbuns da Billboard e consistentemente classificado no Top 10 das pesquisas, feitas por vários orgãos de comunicação, para os 10 melhores álbuns de sempre da história do Rock. Mas o oitavo LP dos Pink Floyd é muito mais do que isso.
"Dark Side Of The Moon", passou a ser como que o logotipo dos Pink Floyd com o seu prisma de luz e o arco-íris resultante, e tornou-se uma pedra basilar da cultura Pop/Rock desde o seu lançamento até aos dias de hoje. Sonoramente, abrange  Rock clássico ("Money") , Soul ("The Great Gig In The Sky" ), Rock sinfónico ("Brain Damage"), carrilhões de relógios ("Time") e sintetizadores analógicos em pràticamente todas as faixas. Liricamente, Roger Waters foi universal, porém pessoal, trazendo à sua pele a universalidade da condição humana. Finalmente, para que essas inovações funcionassem na perfeição em estúdio foi primordial a liderança de Alan Parsons, que quase criou um álbum de deuses musicais, quando afinal de contas, eles são apenas homens comuns, embora seja considerado universalmente um álbum clássico.
Após a saída do líder original dos Pink Floyd, Syd Barrett, por abuso de drogas, que o deixaram quase que inoperante no final dos anos 60, o grupo partiu para uma direção diferente, liderada por Roger Waters, David Gilmour e Richard Wright, e os tons psicadélicos que Barrett tinha trazido para a música ainda estavam lá, mas os álbuns dos Pink Floyd tornaram-se musicalmente perfeitos e com uma consistência que o sempre criativo e artístico Barrett difìcilmente conceberia ou articularia.
Através de uma série de composições e gravações musicalmente complexas, os quatro membros remanescentes do Pink Floyd (incluindo o baterista Nick Mason) conectaram temas pessoais a uma era espacial e progressiva da música Rock, que os tornou universais, com os seis álbuns seguintes, de uma qualidade difícil de ser igualada. 
Com este seu opus de 43 minutos, os Pink Floyd conceberam uma obra-prima sobre a loucura e os problemas de crianças que nasceram no pós-guerra e que se tornaram uma geração de jovens que buscaram novas razões e propósitos de vida nos anos 60 e que à data deste disco pràticamente já tinham sido aniquilados aos vinte e poucos anos, pelo que "The Dark Side Of The Moon" não tem a intenção de dar as soluções e o melhor que pôde concluir foi, como num encolher de ombros: O Mundo está louco!... e continua cada vez mais! - dizemos nós.
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem


                  MUNDO POP
Imagem
OS BEATLES VÃO FILMAR "LORD OF THE RINGS" DE J. R. R.  TOLKIEN                                                
Era esta a notícia que dávamos em Mundo Pop. Afinal o que aconteceu ao Senhor dos Anéis ?
Tolkien escrevera o livro em 1954 e já em 57 fora abordado no seu gabinee na Universidade onde era Catedrático de Língua Inglesa e Literatura, por Forrest J. Ackerman para que considerasse a passagem da triologia de Hobbit para a tela. John Lennon andava entusiasmado e fez várias tentativas para falar com Tolkien e conseguir os direitos do livro que jávendera 150 000 milhões de exemplares em todo o Mundo. John estava at´a preparar o guião e falara com Stanley Kubrick (2001 Odisseia no Espaço) para o realizar. Decidira que ele faria de Gollum, Paul seria Frodo e Ringo o seu amigo Sam, enquanto George faria de Gandalf. Stanley não estava no entanto muito convencido.Também JRR não estava pelos ajustes.
Peter Jackson que levantou a história pergunta. E se os Beatles teêm feito o filme ?  Que boas canções teriam escrito ? E perguntamos nós, alguma deste tipo ou mais imaginação,e a loucura seria esta ?

As razões do não de Tolkien não são conhecidas, mas especula-se que Tolkien que comprara uma casa  em Oxford's Sandfield Road em 1953 por recomendação médica para que sua mulher Edith pudesse estar num lugar tranquilo e sem poluição, estivesse bastante irritado porqe nos anos 60 o local começou a tornar-se muito poluído. Escreve ele ao amigo Christopher Bretheilton dizendo que o lugar se está a tornar infernal pelo barulho dos cães, rádio, TV, scooters e carros buzinando e mais ainda porque três casas adiante está um grupo de "beatles" a fazer uma barulheira até altas horas da madrugada. Outra razão poderia ser que se os Beatles fizessem o filme as personagens desvaneciam-se porque toda a gente só veria ali os Beatles, o que alteraria a estória.
​

Imagem
Imagem

O que é certo é que após a tentativa falhada de Forrest, o editor da revista "Monsters of Filmland" até 67 não mais se falou no assunto. Depois  produtores como Sam Gelfman e Gabe Katzka, a United Agents iniciaram negciações com Tolkien chegando mesmo a ter já um contrato com mais de 50 folhas, tambem  a Apple Films embalada pelos sucessos de "Help", "A Hard Days Night" e "Yellow Submarine" entrou na corrida. Quando todo o mundo adulava e logiava os Beatles, um homem opôs-se-lhes e disse-lhes Não.
Entretanto cartazes de apoio  aos Beatles para o filme surgiram de todo o lado tendo até sido feito um espécie de  concurso  que foi ganho pelo português Helder Silva (cartaz da foto à esquerda). O entusiasmo que lançava John Lennon que resultados traria?
​Mas a pergunta que fica é. Como seriam realmente as músicas se os Beatles tivessem feito a trilogia de Hobbit?

Imagem

Morte de Isilda Maria

Também neste Mundo Pop dávamos a triste notícia da morte da angolana Isilda Maria de quem já havíamos falado na OP nº 13  e entrevistado na OP nº 30

Imagem
PROCURANDO AS RAÌZES DA CANÇÃO PORTUGUESA
ImagemZito, Berta (já falecida),Teresa e Amélia
Tentávamos incentivar e desenvolver a produção de música em português, dar relevo aos artistas da "casa" e tentar que houvesse intercâmbio entre as diversas cidades de Moçambique. Zito que já aqui entrevistámos na OP nº 5, Berta na OP nº 13 e as Irmãs Muge Opº 3 eram na época dos mais populares a par de Techa (OP nº 16). Todos gravaram discos menos Berta Laurentino que o esteve para fazer uma meia dúzia de vezes e estranhamente tudo falhava à última da hora. Zito continuou a cantar até recentemente e das irmãs Amélia ainda está no topo.
Todos eles cantaram canções dos pops Luís Arriaga e José Manuel Santos (hoje de parabéns por entrar na Route 66 da vida).

Zito depois da independência de Moçambique fez uma homenagem ao fado em Lourenço Marques a que chamou "Adega da Madragoa" a célebre casa de Fados de Eulália Duarte  no Clube dos Lisboetas e que aqui apresentamos.
Também do EP que as Irmãs Muge lançaram em 1970 apresentamos a balada de sua autoria "Menina dos Cabelos Loiros" com arranjos e direcção de Pedro Osórioi. De Berta Laurentino apenas possuímos uma canção que  apresentámos na OP nº 13.

Imagem
Imagem
GIRA-DISCOS

Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.

Imagem
Imagem
Imagem


Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Imagem


   CANTEM com a ONDA POP !!!
Imagem
Imagem
Imagem

Imagem
Imagem
Imagem

Imagem
Imagem
Imagem
O original de I'd Rather Go Blind é de Etta James, cantora de quem gostamos muito, daí que tivéssemos optado pelo seu video como forma de homenageá-la. Etta lançou a canção em 67 e em 69 os Chicken Shack foram recuperá-la e tiveram também grande sucesso, especialmente pela voz de Christine Perfect que mais tarde se virá a chamar  Christine McVie quando casa com John McVie dos Fleetwood Mac para onde se mudára. No Mp3 podem então ouvir os Chicken Shack.
Imagem

    NEWSLETTER

Enviar
Imagem

    Agradecemos os vossos comentários para conhecermos as vossas opiniões e podermos melhorar este vosso site.

Submeter
Imagem
Powered by Create your own unique website with customizable templates.