Os Blood Sweat & Tears formam-se em 1967 em Nova York pela mão de Al Kooper e Steve Kats.
Al Kooper, considerado um dos expoentes máximos da fusão entrre o Jazz, Rock, Blues e Folk. A grande ligação entre os metais do Jazz e as guitarras do Rock. Al Kooper, Jim Fielder, Fred Lipsius, Randy Brecker, Jerry Weiss, Dick Halligan, Steve Kats e Buddy Colomby são a formação original.
Al e Steve vinham dos Blue Project, que Al formara, Jim dos Mother of Invention de Frank Zappa e começaram como quarteto com Colomby no Cafe Go Go em Nova York. Depois juntou-se Fred Lipsius. Fred vinha do Jazz e conhecia os outros músicos que recrutou. O projecto de Al estava completo. Em Novembro de 1967 o grupo faz a sua apresentação no The Scene em Nova York. Pouco tempo depois assinam com a Columbia e gravam o primeiro álbum. "Child is Father To The Man". Na capa aparecem todos sentados com a sua própria imagem como criança ao colo. O álbum obtém algum êxito. Sendo excelentes músicos, profissionais, com ideias próprias e conceitos musicais diferenciados eles rapidamente entram no jogo das cadeiras. Brecker vai fazer um duo com o irmão e Weiss para um novo grupo. Entram Soloff e Winfield. Al começa a ter dificuldade em impôr o seu projeco e sente-se "ameaçado", pois apercebe-se que Lipsius tem mais conhecimentos musicais que ele e decide sair.
Mais dança das cadeiras, é preciso um novo vocalista e alguém terá de ir para o órgão. A primeira ideia é recrutar o vocalista dos Box Tops que estão a terminar, mas Judy Collins fala-lhe que existe um canadiano muito bom num bar em Nova York. Vão escutá-lo e decidem contratar David Clayton Thomas. Nascido no Reino Unido de nacionalidade canadiana a cantar em Nova York. Assim Halligan passa para o órgão e Hyman para o trombone. O novo grupo começa no Cafe Go Go em Junho de 68. David é também um excelente compositor. O segundo ábum do grupo sai no último trimestre de 68 e acaba por ser considerado o "Álbum do Ano" pelos prémios Grammy, batendo "Abbey Road" dos Beatles. Deste álbum saem três singles que os projectam a nível mundial. O cover "You Made Me Very Happy" e os originais de David "Spinning Whell"(OP nº 51) e "And when I Die"
Al Kooper, considerado um dos expoentes máximos da fusão entrre o Jazz, Rock, Blues e Folk. A grande ligação entre os metais do Jazz e as guitarras do Rock. Al Kooper, Jim Fielder, Fred Lipsius, Randy Brecker, Jerry Weiss, Dick Halligan, Steve Kats e Buddy Colomby são a formação original.
Al e Steve vinham dos Blue Project, que Al formara, Jim dos Mother of Invention de Frank Zappa e começaram como quarteto com Colomby no Cafe Go Go em Nova York. Depois juntou-se Fred Lipsius. Fred vinha do Jazz e conhecia os outros músicos que recrutou. O projecto de Al estava completo. Em Novembro de 1967 o grupo faz a sua apresentação no The Scene em Nova York. Pouco tempo depois assinam com a Columbia e gravam o primeiro álbum. "Child is Father To The Man". Na capa aparecem todos sentados com a sua própria imagem como criança ao colo. O álbum obtém algum êxito. Sendo excelentes músicos, profissionais, com ideias próprias e conceitos musicais diferenciados eles rapidamente entram no jogo das cadeiras. Brecker vai fazer um duo com o irmão e Weiss para um novo grupo. Entram Soloff e Winfield. Al começa a ter dificuldade em impôr o seu projeco e sente-se "ameaçado", pois apercebe-se que Lipsius tem mais conhecimentos musicais que ele e decide sair.
Mais dança das cadeiras, é preciso um novo vocalista e alguém terá de ir para o órgão. A primeira ideia é recrutar o vocalista dos Box Tops que estão a terminar, mas Judy Collins fala-lhe que existe um canadiano muito bom num bar em Nova York. Vão escutá-lo e decidem contratar David Clayton Thomas. Nascido no Reino Unido de nacionalidade canadiana a cantar em Nova York. Assim Halligan passa para o órgão e Hyman para o trombone. O novo grupo começa no Cafe Go Go em Junho de 68. David é também um excelente compositor. O segundo ábum do grupo sai no último trimestre de 68 e acaba por ser considerado o "Álbum do Ano" pelos prémios Grammy, batendo "Abbey Road" dos Beatles. Deste álbum saem três singles que os projectam a nível mundial. O cover "You Made Me Very Happy" e os originais de David "Spinning Whell"(OP nº 51) e "And when I Die"
Em 69 estão em Woodstock. Entretanto com o aparecimento dos Chicago e os Electric Flag o sucesso começa a afrouxar. Em 1970 fazem um Tour pela Europa organizado pelo Departamento de Estado Norte Americano como meio de propaganda, pelo que são muito criticados. Hoje sabe-se que foi mais uma chantagem de Estado. Caso não o fizessem não seria concedido Visto de permanência a David Clayton-Thomas no País que estava acusado de um ilícito criminal. No mínimo é vergonhoso. Quando voltam em 70 gravam o terceiro álbum "Blood Sweat and Tears 3". Aí um grande cover de Carole King "Hi De Ho", e um fantástico "Lucrecia MacEvil" de David Thomas são as estrelas. Em Junho de 71 gravam "BS&T 4". Neste álbum já quase todas as canções são inéditas, contrastando com os outros álbuns onde se dava o contrário . Com este álbum conseguem mais um disco de ouro, à semelhança dos anteriores. Mas a dança de cadeiras não pára. Saem Fred Lipsius e Halligan, mais dois dos fundadores e sai também David Thomas que quer seguir uma carreira a solo. Para vocalista entra Bobby Dole que sai pouco depois sem ter gravado e é substituido por Jerry Fisher. Grupos como os "Lighthouse" e os "Ides of March" começam a fazer-lhes sombra. O quinto álbum "New Blood" de Setembro de 72 tem uma linha mais Jazz e apenas atinge o Top 40. Em Junho de 73 Steve Katz acaba também por sair descontente com o rumo do grupo. Colomby deixa de tocar e passa a ser um dos Directores do grupo (Colomby adquiriu todos os direitos do nome) juntamente com Larry Dorr. Em Junho de 73 sai o álbum, "No Sweat" e em Junho 74 "Mirror Image". O som continua a mudar, os álbuns já não chegam ao Top e Jim Fielder outro dos fundadores também sai. Como saxofonista e vocalista também estava Jerry Lacruix que sai para os Rare Earth.
De álbum para álbum os elementos vão mudando e em 74 Jerry Fisher também se cansa e sai. Colomby consegue convencer David Clayton-Thomas a voltar. O álbum "New City" inclui um cover dos Beatles "Got To Get You Into My Life" e consegue atingir o 41º lugar no Top. O single que sai com o cover dos Beatles apenas o 62º. As vendas continuam fracas.
O mais estranho de tudo isto é que o grupo ainda hoje se mantém activo. Por ele já passaram mais de 140 músicos, uma verdadeira escola e um provável recorde. Bobby Colomby é quem manda e desmanda e detém todos os direitos do grupo. David Clayton-Thomas só em 2004 é que deixa o conjunto de vez voltando para o Canadá onde segue uma carreira a solo.
Al Kooper conseguiu reunir praticamente todos os fundadores do grupo orignal em 1993 para comemorarem os 25 anos do primeiro álbum, mas Colomby não autorizou que tocassem com o nome BS&T e assim usaram o nome de "Child Is Father To The Man", o nome do álbum. No ano seguinte voltam a reunir-se para comemorar o 50º aniversário de Al Kooper, mas desta vez os Blue Projects e os actuais (à época) BS&T. Para tocarem todos juntos mais uma vez o nome utilizado foi "Child Is Father To THe Man".
O mais estranho de tudo isto é que o grupo ainda hoje se mantém activo. Por ele já passaram mais de 140 músicos, uma verdadeira escola e um provável recorde. Bobby Colomby é quem manda e desmanda e detém todos os direitos do grupo. David Clayton-Thomas só em 2004 é que deixa o conjunto de vez voltando para o Canadá onde segue uma carreira a solo.
Al Kooper conseguiu reunir praticamente todos os fundadores do grupo orignal em 1993 para comemorarem os 25 anos do primeiro álbum, mas Colomby não autorizou que tocassem com o nome BS&T e assim usaram o nome de "Child Is Father To The Man", o nome do álbum. No ano seguinte voltam a reunir-se para comemorar o 50º aniversário de Al Kooper, mas desta vez os Blue Projects e os actuais (à época) BS&T. Para tocarem todos juntos mais uma vez o nome utilizado foi "Child Is Father To THe Man".
Depois de 2008 fizeram muitas digressões, o que já não acontecia quase há uma década. A partir daí e até 2010 Steve Katz sempre tocou com eles como estrela convidada. Em 2011 0s BS&T e os Chicago tocam juntos no Festival de Jazz de Stutgart na Alemanha. Praticamente todos os seus álbuns foram reeditados em CD. Em 2015 fizeram uma grande digressão pela Austrália.
Apenas os seus quatro primeiros álbuns atingiram Discos de Ouro.
Apenas os seus quatro primeiros álbuns atingiram Discos de Ouro.
AL KOOPER
Al Kooper é nome incontronável na história da Pop mundial. Daí que lhe dediquemos umas linhas.
Al Kooper de seu verdadeiro nome Alan Peter Kuppreschimdt, nasceu a 5 de Fevereiro de 1944 em Brooklin,Nova York sendo de origem judia. O seu primeiro sucesso tem-no aos 14 anos no Royal Teen como guitarrista. Mais tarde junto com Bob Brass e Irwin Levine compôe "The Diamond Ring" um êxito para Gary Lewis and The Playboys. Tocou para Bob Dylan nos concertos de 65 e nas gravaçoes de 65 e 66 no órgão Hammond. O órgão em "Like a Rolling Stone" é dele incluindo a construção das frases musicais. Aliàs é até uma estória interessante. Paul Griffin tinha-se mudado do órgão Hammond para o piano quando estavam a gravar e o lugar ficara livre. Al pediu ao produtor Tom Wilson para o deixar tocar. Wilson disse-lhe que ele era guitarrista e não sabia de órgão. Ele mentiu dizendo que dava uns toques. Entretanto toca o telefone e Wilson tem de ir atender. Neste entretempo Al entrou no estúdio e vai para o órgão. Começam a gravar. Quando Tom chega fica furioso e diz que está mal, Dylan porém diz que gostou muito e que é o diálogo que ele queria para a canção. Hoje é considerado como um dos improvisos mais espectaculares da História do Rock. Após uma primeira sessão Al tornou-se profissional do órgão.
Al Kooper de seu verdadeiro nome Alan Peter Kuppreschimdt, nasceu a 5 de Fevereiro de 1944 em Brooklin,Nova York sendo de origem judia. O seu primeiro sucesso tem-no aos 14 anos no Royal Teen como guitarrista. Mais tarde junto com Bob Brass e Irwin Levine compôe "The Diamond Ring" um êxito para Gary Lewis and The Playboys. Tocou para Bob Dylan nos concertos de 65 e nas gravaçoes de 65 e 66 no órgão Hammond. O órgão em "Like a Rolling Stone" é dele incluindo a construção das frases musicais. Aliàs é até uma estória interessante. Paul Griffin tinha-se mudado do órgão Hammond para o piano quando estavam a gravar e o lugar ficara livre. Al pediu ao produtor Tom Wilson para o deixar tocar. Wilson disse-lhe que ele era guitarrista e não sabia de órgão. Ele mentiu dizendo que dava uns toques. Entretanto toca o telefone e Wilson tem de ir atender. Neste entretempo Al entrou no estúdio e vai para o órgão. Começam a gravar. Quando Tom chega fica furioso e diz que está mal, Dylan porém diz que gostou muito e que é o diálogo que ele queria para a canção. Hoje é considerado como um dos improvisos mais espectaculares da História do Rock. Após uma primeira sessão Al tornou-se profissional do órgão.
É nessas gravações que tem contacto com Mike Bloomfield guitarista que ele admirava. Voltará a estar com Dylan na digressão mundial de 1981. Em 65 junta-se aos Blue Project mas em 67 sai para formar os Blood Sweat & Tears. Por incompatibilidades musicais sai do grupo em 68 após a gravação do primeiro álbum depois grava a "Super Session" com Mike Bloomfield e Steve Still. Kooper tocou em centenas de álbuns incluindo Jimi Hendrix Experience, Rolling Stones, Alice Cooper, Who, B.B. King, Cream e muitos outros. Tornou-se produtor, foi ele que descobriu os Lynyrd Skynyrd, produziu os três primeiros álbuns assim como produziu o primeiro dos The Tubes.
Depois passou também a escrever para séries de TV e filmes. Escreveu vários livros ncluindo "Memoires of a Rock n' Roll Survivor" em 1998. Foi professor até bem pouco tempo de Composição e Produção Musical no Berklee College of Music em Boston. Aos fins de semana ainda continua a tocar. Tem um estúdio de gravação emNashville
Foi ele que produziu o documentário de Martin Scorsese sobre Bob Dylan, "No Direction Home". Embora também seja um excelente guitarrista praticamente deixou de tocar quando descobriu que Bloomfield era muito melhor que ele. Ele está também por detrás dos Zombies e da sua grande obra "Odissey & Oracle".
Os dez temas onde tocou e que são considerados como relevantes na história do Rock são "Rael 1" do álbum "The Who Sell Out" dos Who, "All Those Years Ago" do álbum "Somewhere in England" de George Harrison, "No Time Like The Right Time" do álbum "Live at Town Hall" dos The Blues Project, "Long Hot Summer Night" do álbum "Electric Ladyland" dos The Jimi Hendrix Experience, "Just Like a Woman" do álbum "Blonde on Blonde" de Bob Dylan, "Albert's Shuffle" do álbum "Super Session" de Al Kooper e Mike Blonfield.
Os dez temas onde tocou e que são considerados como relevantes na história do Rock são "Rael 1" do álbum "The Who Sell Out" dos Who, "All Those Years Ago" do álbum "Somewhere in England" de George Harrison, "No Time Like The Right Time" do álbum "Live at Town Hall" dos The Blues Project, "Long Hot Summer Night" do álbum "Electric Ladyland" dos The Jimi Hendrix Experience, "Just Like a Woman" do álbum "Blonde on Blonde" de Bob Dylan, "Albert's Shuffle" do álbum "Super Session" de Al Kooper e Mike Blonfield.
As quatro primeiras são consideradas "I Can't Quit Her" do álbum "Father is Child to the Man" dos Blood Sweat & Tears, "Free Bird" do álbum "Prononced 'leh-'nerd 'skin-'nerd" dos Lynyrd Skynyrd, "You Can't Always Get What You Want" do álbum "Let It Bleed" dos Rolling Stones e finalmente, "Like a Rolling Stone" do álbum "Highway 61 Revisited" de Bob Dylan.
Os seus últimos álbuns foram "Black Coffee" em 2005 e "White Chocolate" em 2008. Continua a apresentar espectáculos tocando órgão e viola.
No "Cenário" desta semana (31.01.1970) saía uma notícia sobre Ricky Nelson, um dos primeiros cantores Rock no final dos anos 50 . Em 1969 Ricky gravara uma canção de Bob Dylan "She Belongs to Me".
Esta era uma grande oportunidade para podermos falar com o Ricky Nelson português, Daniel Bacelar, assim conhecido por ter sido o primeiro a gravar e a divulgar as canções de Ricky Nelson. Foi ele que gravou o primeiro disco de Rock e compôs as primeiras canções e que obteve grande êxito em Portugal. Um EP (4 canções) dividido a meias com o conjunto "Os Conchas", um duo vocal que juntamente com Daniel haviam vencido o concurso "Os Caloiros da Canção". Para contarmos a história de Daniel Bacelar fomos falar com ele. Daniel Eugénio de Sousa Bacelar nasceu em Lisboa a 26 de Maio de 1943. Em miúdo nunca teve grande interesse pela música, a sua paixão era a banda desenhada. No liceu e para desenvolverem o inglês havia os corespondentes, jovens de outros Países que também estavam interessados em desenvolver contactos com outras línguas. O seu corespondente era uma jovem dos Estados Unidos com ascendência portuguesa. Um dia ela envia-lhe uma encomenda com dois discos "seven single". Um deles era de Ricky Nelson e Daniel ficou fascinado com aquele som e aquela voz. |
Um dia descendo a Rua Nova do Almada viu na montra da discoteca Universal um LP de Ricky Nelson. Queria comprá-lo mas custava uma verdadeira fortuna, 150 escudos (75 cêntimos do Euro). Volta não volta passava por lá para ver se o disco ainda lá estava. Ao fim de dois meses e com muito esforço lá conseguiu os ditos 150 escudos e foi logo comprá-lo. Adorou as canções e tratou logo de arranjar uma viola para poder aprender a tocá-las e cantá-las. Foi à Escola de Música de Duarte Costa (um grande guitarrista clássico) ali para a Av. João XXI ( que parece que ainda existe) e começou a aprender a tocar. Quem também era lá professor era Fernando Alvim ( o grande guitarrista de Fado que faz agora um ano que faleceu e a quem prestamos verdadeira homenagem). Um dia um amigo que também lá andava desafiou-o para que o acompanhasse á Rádio Renascença porque ia haver uma audição para novos artistas. Chegados lá verificaram que havia uma fila enorme. A dada altura sentou-se e enquanto esperava foi dedilhando na viola e cantando "Lonesome Town" de Ricky Nelson.
Agora nas palavras de Daniel. "Entretanto passa João Martins ( o futuro homem da "23ª hora") que era uma espécie de Relações Públicas da organização e que me diz. A seguir você vai para ali para o estúdio cantar. Entregou-me ao Moreno Pinto que era o técnico de som. Entrei, cantei e ele lá gravou. Nunca mais pensei no assunto, eu não tinha ido concorrer a nada. Um dia telefonam para minha casa e a minha mãe diz-me que está ao telefone um senhor da Valentim de Carvalho que queria falar comigo. Então disse-me, Daniel Bacelar o senhor venceu o concurso Os Caloiros da Canção como solista tem de vir aqui à Valentim de Carvalho falar com o senhor Pozal Domingos para combinarem a gravação de um EP a meias com o conjunto Os Conchas que venceram em grupos. Bem, eu estava a leste de tudo. Lá fui e quando foi para a escolha das canções, eu perguntei se não seria mais interessante gravar canções originais em português. Ele disse, lá isso era e você tem? Não, mas posso tentar. Escrevi o "Fui Louco Por Ti" e "Nunca" e levei-as. Ele disse, bom vamos levar isto ao Jorge Machado que ele faz os arranjos. Assim foi, mas depois fiquei desiludido porque o estilo não era o que eu queria, não era o novo estilo Rock, ele utilizou o estilo a que estava habituado. Não me chamaram para coisa nenhuma, eu era um puto com 17 anos não riscava para nada".
Estamos em Setembro de 1960, gravam no Teatro Taborda,um velho teatro inaugurado em 1870 ali para a Rua Costa do Castelo. Diz-nos Daniel "Só podíamos gravar entre o minuto 2 e o minuto 58 porque depois o sino da igreja batia as horas. E se passava algum avião estragava tudo. O técnico era o Ribeiro, um tipo sensacional que ainda hoje conta estórias incríveis que se passavam com grandes artistas como a Amália e outros que estavam a começar como o Carlos do Carmo. Tudo isto dava um filme. Ainda me deixaram escolher a etiqueta do disco, ou Decca ou Columbia. Como era grande fã do Cliff Richard escolhi a Columbia, a mesma com que ele gravava. Como não gostei dos arranjos não mais me preocupei com os discos, continuei a estudar. Um dia vi um conjunto com um som mais moderno, era o Abril em Portugal e quando Pozal me chamou em 61 para gravar um EP, porque o primeiro disco tinha vendido bem, eu disse-lhe que não gostava dos arranjos do Jorge Machado. Ele perguntou-me se tinha mais alguém. Falei-lhe no Abril em Portugal. Contactou-os. Quando me chamou para gravar, já eles tinham gravado a parte musical e estava tudo num estilo Marino Marini, na época o conjunto coqueluche. Portanto saíu mais um estilo italiano que Rock and Roll. Lá voltei a ficar chateado com tudo. Marcianita então foi um desastre".
Não consideramos que esteja assim mal, até é alegre, deixaste de cantar?
"Não ia fazendo espectáculos convidado pelo Aurélio Moreira que os organizava. Deixei foi de pensar em discos.
Agora nas palavras de Daniel. "Entretanto passa João Martins ( o futuro homem da "23ª hora") que era uma espécie de Relações Públicas da organização e que me diz. A seguir você vai para ali para o estúdio cantar. Entregou-me ao Moreno Pinto que era o técnico de som. Entrei, cantei e ele lá gravou. Nunca mais pensei no assunto, eu não tinha ido concorrer a nada. Um dia telefonam para minha casa e a minha mãe diz-me que está ao telefone um senhor da Valentim de Carvalho que queria falar comigo. Então disse-me, Daniel Bacelar o senhor venceu o concurso Os Caloiros da Canção como solista tem de vir aqui à Valentim de Carvalho falar com o senhor Pozal Domingos para combinarem a gravação de um EP a meias com o conjunto Os Conchas que venceram em grupos. Bem, eu estava a leste de tudo. Lá fui e quando foi para a escolha das canções, eu perguntei se não seria mais interessante gravar canções originais em português. Ele disse, lá isso era e você tem? Não, mas posso tentar. Escrevi o "Fui Louco Por Ti" e "Nunca" e levei-as. Ele disse, bom vamos levar isto ao Jorge Machado que ele faz os arranjos. Assim foi, mas depois fiquei desiludido porque o estilo não era o que eu queria, não era o novo estilo Rock, ele utilizou o estilo a que estava habituado. Não me chamaram para coisa nenhuma, eu era um puto com 17 anos não riscava para nada".
Estamos em Setembro de 1960, gravam no Teatro Taborda,um velho teatro inaugurado em 1870 ali para a Rua Costa do Castelo. Diz-nos Daniel "Só podíamos gravar entre o minuto 2 e o minuto 58 porque depois o sino da igreja batia as horas. E se passava algum avião estragava tudo. O técnico era o Ribeiro, um tipo sensacional que ainda hoje conta estórias incríveis que se passavam com grandes artistas como a Amália e outros que estavam a começar como o Carlos do Carmo. Tudo isto dava um filme. Ainda me deixaram escolher a etiqueta do disco, ou Decca ou Columbia. Como era grande fã do Cliff Richard escolhi a Columbia, a mesma com que ele gravava. Como não gostei dos arranjos não mais me preocupei com os discos, continuei a estudar. Um dia vi um conjunto com um som mais moderno, era o Abril em Portugal e quando Pozal me chamou em 61 para gravar um EP, porque o primeiro disco tinha vendido bem, eu disse-lhe que não gostava dos arranjos do Jorge Machado. Ele perguntou-me se tinha mais alguém. Falei-lhe no Abril em Portugal. Contactou-os. Quando me chamou para gravar, já eles tinham gravado a parte musical e estava tudo num estilo Marino Marini, na época o conjunto coqueluche. Portanto saíu mais um estilo italiano que Rock and Roll. Lá voltei a ficar chateado com tudo. Marcianita então foi um desastre".
Não consideramos que esteja assim mal, até é alegre, deixaste de cantar?
"Não ia fazendo espectáculos convidado pelo Aurélio Moreira que os organizava. Deixei foi de pensar em discos.
Abrimos aqui um parentesis. "Marcianita" é uma canção dos chilenos Jose Imperatore Marcone (letra) e Galvarino Villota Aldreto (música) gravado pela primeira vez em 1959 pelo conjunto chileno "Los Flamingos", que actuavam na Argentina entre 59 e 62. Depois o argentino Billy Cafaro (Luís Maria) grava-a e vende mais de 100 mil exemplares. Depois Sergio Murillo faz uma versão em português e grava-a em 60. É esta a versão que Daniel segue. Mas "Marcianita" tem muitas versões e em vários ritmos. Caetano Veloso gravou-a com o conjunto Os Mutantes, Gal Costa também a gravou, Bobby Dicarlo e em 80 Raul Seixas num rock da "pesada". Os chilenos Grupo Rumo e Maurício Redolés também gostaram dela e até a cubana Celia Cruz a cantou de forma exemplar num ritmo Rumba. Embora "Marcianita" tenha vendido bem e ser a mais popular para o público Daniel nunca conseguiu que ela tivesse o som que ele queria. Ficou desiludido com a produção. Mas para termos uma ideia melhor escutemos a versão original de Los Flamingos e o cover de Billy Cafaro que foi a que mais vendeu.
Durante dois anos esquece as gravações e continua os estudos. Também a Valentim nunca mais lhe diz nada.
Um dia os irmãos Carp (Jorge e Claude) vão ter com ele e desafiam-no a cantar com eles, pois não têm vocalista. O conjunto é Os Gentlemen formado pelo Claude (viola solo), Jorge (viola baixo), Jaime Queimado (viola ritmo) e António Freitas (bateria). Começam a actuar como Daniel Bacelar e os Gentlemen. Jaime Filipe um técnico da Emissora Nacional e agente da editora Alvorada desafia-os a gravar um EP. Acabam por gravar nos estúdios da EN e o disco inclúi dois inéditos de Bacelar, "Olhando para o Céu" e "Sem Ti". Pozal Domingos manda-se ao ar dizendo que ele era artista da Valentim de Carvalho. "Nunca assinei qualquer contrato", diz-nos Daniel."É certo que depois vieram ter comigo para gravarmos outro disco. Mas mais uma vez se distraíram e acabo de receber um convite do Senhor Barata que era dono de uma Feira de Discos e representava a Marfer em Portugal. Gravei três EPs com ele. O primeiro saíu em 64 , outro em 66 e o terceiro em 67. Mais uma vez o Pozal se atira ao ar. Acabo de gravar mais um EP para a Valentim em 65, este sim em excelentes condições no novo estúdio acabado de inaugurar em Paço D' Arcos. Mas nunca levei a música como profissional, mas sim como passatempo. Nem as minhas canções as inscrevi na SPA".
A partir de 67 Daniel Bacelar passa a trabalhar como Oficial de Tráfego na TAP e deixa os espectáculos e as gravações. A música passa a ser só entre amigos e convívios.
Um dia os irmãos Carp (Jorge e Claude) vão ter com ele e desafiam-no a cantar com eles, pois não têm vocalista. O conjunto é Os Gentlemen formado pelo Claude (viola solo), Jorge (viola baixo), Jaime Queimado (viola ritmo) e António Freitas (bateria). Começam a actuar como Daniel Bacelar e os Gentlemen. Jaime Filipe um técnico da Emissora Nacional e agente da editora Alvorada desafia-os a gravar um EP. Acabam por gravar nos estúdios da EN e o disco inclúi dois inéditos de Bacelar, "Olhando para o Céu" e "Sem Ti". Pozal Domingos manda-se ao ar dizendo que ele era artista da Valentim de Carvalho. "Nunca assinei qualquer contrato", diz-nos Daniel."É certo que depois vieram ter comigo para gravarmos outro disco. Mas mais uma vez se distraíram e acabo de receber um convite do Senhor Barata que era dono de uma Feira de Discos e representava a Marfer em Portugal. Gravei três EPs com ele. O primeiro saíu em 64 , outro em 66 e o terceiro em 67. Mais uma vez o Pozal se atira ao ar. Acabo de gravar mais um EP para a Valentim em 65, este sim em excelentes condições no novo estúdio acabado de inaugurar em Paço D' Arcos. Mas nunca levei a música como profissional, mas sim como passatempo. Nem as minhas canções as inscrevi na SPA".
A partir de 67 Daniel Bacelar passa a trabalhar como Oficial de Tráfego na TAP e deixa os espectáculos e as gravações. A música passa a ser só entre amigos e convívios.
"Passados muitos anos um colega meu todos os dias me vinha dizer que tinha um amigo engenheiro na Câmara de Sintra que era um virtuoso da guitarra tinha um estúdio em casa e queria gravar comigo. Isto passou-se durante muito tempo até qe um dia só para não o ouvir mais lhe disse que combinasse com o seu amigo. Foi assim que conheci o Zé Pino. E ainda bem que não quiz ouvir mais o meu amigo. Fiquei de boca aberta a vê-lo tocar. Fez uns arranjos muito bons para uma série de canções. Nas teclas estava também o Tiago. Tocaram o Somewhere Over The Rainbow. O Zé Pino é um moço extraordinário um excelente guitarista e arranjador. Demos-nos muito bem e hoje é um grande amigo".
Gravaram uma série de canções com excelentos arranjos incluindo uma nova versão do seu original "Nunca". A Rato Records pediu-lhe para fazer um CD e até uma capa bem conseguida fez (On The Road Again). Volta não volta lá aparece Daniel num programa de TV. Em 2009 o Luís Pinheiro de Almeida foi ver um concerto da Rita Red Shoes e a certa altura ela canta "Lonesome Town" de Ricky Nelson a canção que Daniel gravara no concurso. LPA foi falar com ela e disse-lhe que tinha um amigo, o primeiro Rocker português conhecido como o Ricky Nelson português e que seria interessante fazerem um duo. Rita aceitou a ideia. Foi cantar com ela no Festival dos Oceanos. Rita aprendera a gostar de Ricky Nelson porque seu pai também era fã dele e ela ouvia os discos. " Ela é um amor de rapariga, gostei muito de cantar com ela"diz-nos.
Gravaram uma série de canções com excelentos arranjos incluindo uma nova versão do seu original "Nunca". A Rato Records pediu-lhe para fazer um CD e até uma capa bem conseguida fez (On The Road Again). Volta não volta lá aparece Daniel num programa de TV. Em 2009 o Luís Pinheiro de Almeida foi ver um concerto da Rita Red Shoes e a certa altura ela canta "Lonesome Town" de Ricky Nelson a canção que Daniel gravara no concurso. LPA foi falar com ela e disse-lhe que tinha um amigo, o primeiro Rocker português conhecido como o Ricky Nelson português e que seria interessante fazerem um duo. Rita aceitou a ideia. Foi cantar com ela no Festival dos Oceanos. Rita aprendera a gostar de Ricky Nelson porque seu pai também era fã dele e ela ouvia os discos. " Ela é um amor de rapariga, gostei muito de cantar com ela"diz-nos.
Pelas gravações do antes e depois vê-se bem como era o som e a sua captação há mais de 50 anos. Hoje Daniel continua a ter uma excelente voz. Depois de lembarmos Ricky Nelson ainda lhe perguntamos pelo clube de fãs do Ricky.
Ricky Nelson (Eric Hilliard Nelson) nasceu a 8 de Maio de 1940 no estado de Nova Jersey. Os pais eram músicos e actores e em 1949 ele também começa a entrar nas séries de TV da família Nelson. Em 57 lança o primeiro disco e em 59 tem o seu primeiro Top com "Poor Little Fool" e o seu primeiro disco de ouro. Até 64 consegue ter 19 canções no Top 20. Em 59 entra no filme, hoje de todos conhecido, "Rio Bravo" com John Wayne e Dean Martin, onde cantam os dois. Entrou em mais dois filmes. Em 63 casa-se. Teve 4 filhos e divorcia-se em 82. Nos anos 70 e 80 passava pelo menos 250 noites por ano em digressões. O divórcio custou-lhe uma "nota preta". Em 72 consegue com "Garden Party" chegar de novo aos Tops e ganhar outro disco de ouro. O último fôra em 64. Na digressão que faz ao Reino Unido em 72 tem no publico dois dos seus grandes admiradores, Cliff Richard e Elton John. Em Maio de 85 compra o DC 3 que fôra da família Dupont e depois de Jerry Lee Lewis e que já tivera diversas avarias. No dia 31 de Dezembro de 1985 quando voava para Dallas para o espectáculode Fim de Ano o avião pega fogo. O piloto consegue aterrar num campo e saltar pelo cockpit junto com o co-piloto, mas Ricky o seu conjunto, o manager e a namorada morrem queimados. Em 87 o seu nome foi inscrito no Rock n' Roll Hall of Fame.
Sabemos que Daniel Bacelar pertencia ao Clube de Fãs de Ricky Nelson e perguntámos-lhe.
"Sim, é verdade. E fiz grandes viagens com eles. O facto de ser funcionário da TAP facilitou-me um pouco as coisas. Todos os anos nos encontrávamos em Londres. Um grupo fantástico. Fomos também aos Estados Unidos. Começamos por Memphis, pelos estúdios onde ele gravava ( a Sun Records), uma coisa minúscula que ainda hoje está como à 60 anos. Depois fomos até Nova Orleans. Foi muito bom. Era um grupo fantástico, ainda tenho muitos amigos desse tempo".
Foi uma excelente tarde passada em casa do simpático casal Bacelar, enquanto Fernanda, sua mulher, estivera entretida a preparar uma capa para um trabalho que o Victor Gomes lhe pediu, entusiasmado por um postal que ela lhe mandou pelo seu aniversário a 6 de Fevereiro. "O Victor é um tipo porreiro, somos muito amigos" termina Daniel.
E nós vamos tentar entrevistá-lo para a semana, pois se repararem bem também no "Cenário" desta OP nº73 sai a notícia de que o Victor fazia 28 anos (já o fazíamos dois anos mais novo, porque agora parece que são 7 ou 8) a seis de Fevereiro, ou seja na página 74. Em baixo a canção "She Belongs To Me" que originou tudo isto.
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Neste início de 70 não sabíamos que o último disco da Filarmónica Fraude já tinha saído. Talvez nem eles. Mas como não conseguem entrar em conjunto no serviço militar não resta outra alternativa senão desfazer o grupo. Porém um contrato para o Casino do Estoril, financeiramente vantajoso dá mais um folgo a uma já fraudulenta Fraude. Um ou dois meses depois já só resta Luís Linhares o mais novo, pois todos os outros foram para a "tropa". Foi-se o projecto e volta-se à estaca zero, ou seja música de dança. O Casino era a melhor forma para ganhar dinheiro, mas também a melhor para destruir projectos, tal como o serviço militar. Os falsos Sheiks, os falsos Beatnicks (de Moçambique) e os falsos Filarmónica Fraude, todos por lá passaram e sempre com grande êxito.
É ainda nesta altura que recebemos uma carta da editora Philips (docmento acima) a agradecer toda a promoção que havíamos feito ao longo do tempo promovendo as vendas da Filarmónica em Moçambique. É claro que não havíamos feito qualquer promoção. Apenas nos limitámos a promover a boa música portuguesa e tentámos promover a cultura portuguesa fugindo aquilo a que chamavam o "nacional-cançonetismo" expressão com a qual também não concordávamos no seu sentido depreciativo do termo. Senão, o que teríamos de dizer agora.
Dos elementos da Filarmónica Fraude já falámos com os autores dos originais António Pinho, o letrista (OP nº 40) e de Luís Linhares, o compositor (OP nº 68). Dos projectos seguintes falámos com Nuno Rodrigues (OP nº 69). Mas o que aconteceu aos outros verdadeiros membros da FilFra.
Júlio Patrocínio foi o primeiro a ir para o Serviço Militar, ainda estavam a terminar as gravações do álbum "Epopeia" (foi substituído por Luís Moutinho ex Deltons e ex Sheiks casino). No regresso do serviço militar terminou o seu curso de engenheiro electrotécnico no IST e seguiu a sua carreira. Como passatempo tocava a bateria quando ia a Tomar a casa do Tonecas. Antunes da Silva, o Tonecas depois da "tropa" seguiu uma carreira como professor de educação física e montou uma sala de ensaios na sua casa no Marmeleiro perto de Tomar onde Júlio ia dar uns toques. Antunes era o vocalista, fez parte do Coro Canto Firme que António Sousa (Luís Linhares) dirige em Tomar. Faleceu em 2014. José Luís Parracho durante o serviço militar desertou, esteve em Paris depois foi viver para Amesterdão. Aí ainda tentou fazer um grupo com a sua viola baixo. Um dia voltou, viveu uma vida mais em contacto com a natureza com filosofias alternativas, ainda abriu uma padaria diferente em Torres Novas, mas o seu espírito aventureiro levou-o novamente a outros paises. Hoje vive no Reino Unido. De João Carvalho viola solo nada sabemos (e o livro não diz). Para termiar duas canções do último espectáculo que deram. "O Problema da Escolha" e "Sexo de A a Z" uma ova composição incluída no CD de 4 músicas que está incluído no livro com a história do grupo.
Júlio Patrocínio foi o primeiro a ir para o Serviço Militar, ainda estavam a terminar as gravações do álbum "Epopeia" (foi substituído por Luís Moutinho ex Deltons e ex Sheiks casino). No regresso do serviço militar terminou o seu curso de engenheiro electrotécnico no IST e seguiu a sua carreira. Como passatempo tocava a bateria quando ia a Tomar a casa do Tonecas. Antunes da Silva, o Tonecas depois da "tropa" seguiu uma carreira como professor de educação física e montou uma sala de ensaios na sua casa no Marmeleiro perto de Tomar onde Júlio ia dar uns toques. Antunes era o vocalista, fez parte do Coro Canto Firme que António Sousa (Luís Linhares) dirige em Tomar. Faleceu em 2014. José Luís Parracho durante o serviço militar desertou, esteve em Paris depois foi viver para Amesterdão. Aí ainda tentou fazer um grupo com a sua viola baixo. Um dia voltou, viveu uma vida mais em contacto com a natureza com filosofias alternativas, ainda abriu uma padaria diferente em Torres Novas, mas o seu espírito aventureiro levou-o novamente a outros paises. Hoje vive no Reino Unido. De João Carvalho viola solo nada sabemos (e o livro não diz). Para termiar duas canções do último espectáculo que deram. "O Problema da Escolha" e "Sexo de A a Z" uma ova composição incluída no CD de 4 músicas que está incluído no livro com a história do grupo.
Mas tendo sido David Davies o grande impulsionador da LM Radio, ele promoveu-a no início dos anos 60 fazendo espectáculos que depois foram gravados em LPs, os "Teen Beat Party". Nessas tardes ele promovia artistas sul africanos que ainda estavam também a começar. Escutemos mais um pouco da sua voz na apresentação dos artistas e canções.
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GIRA-DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
LED ZEPPELIN foram um dos mais importantes conjuntos da década de 70. Hoje são considerados dos melhores grupos Rock de todos os tempos.
Formado em 1968 por três excelentes músicos e um grande vocalista, Robert Plant. Jimmy Page era o viola solo, um dos melhores guitarista na época, John Paul Jones o teclista e viola baixo e John Bonham o baterista. São eles que começam a criar o som que acaba por ter muitos seguidores e vir a chamar-se "Heavy Metal" o também chamado "Rock da Pesada". O seu primeiro álbum "Led Zeppelin" sai no princípio de 69 e o "Led Zeppelin II", donde é retirado o single "Whole Lotta Love" que vai atingir o topo de todos os Hits a nível mundial, sai no final de 69. Os álbuns seguintes "Led Zeppelin III" (70) e "Led Zeppelin IV" (71), continuam a mostrar a força e criação do grupo. Mas deles falaremos noutra ocasião.
Formado em 1968 por três excelentes músicos e um grande vocalista, Robert Plant. Jimmy Page era o viola solo, um dos melhores guitarista na época, John Paul Jones o teclista e viola baixo e John Bonham o baterista. São eles que começam a criar o som que acaba por ter muitos seguidores e vir a chamar-se "Heavy Metal" o também chamado "Rock da Pesada". O seu primeiro álbum "Led Zeppelin" sai no princípio de 69 e o "Led Zeppelin II", donde é retirado o single "Whole Lotta Love" que vai atingir o topo de todos os Hits a nível mundial, sai no final de 69. Os álbuns seguintes "Led Zeppelin III" (70) e "Led Zeppelin IV" (71), continuam a mostrar a força e criação do grupo. Mas deles falaremos noutra ocasião.