EDITORIAL - Mês de Maio e das flores. As nossas flores deste número são as fabulosas Gal Costa e Sara Montiel. Mungo Jerry não era só "Summertime" mas era muito mais, era Ray Dorset. Elvis continua imortal. As descobertas no tempo trouxeram-nos o Zecchino D'Oro, o maior Festival Infantil musical do Mundo. Temos que parabenizar a RTP pela excelente produção e realização que foi o Festival da Eurovisão, bem como o seu excelente Logo "All Aboard". Havia canções equilibradas e bonitas, mesmo na área da electrónica. Está provado que copiar edições anteriores também não dá resultado. Salvador e Caetano foi dos momentos mais altos, pelo menos para nós João Pedro e Zé Couto. Por sua vez Luís Filipe achou completamente despropositado, ridículo e provinciano o convite que a RTP fez a Caetano para tal dueto. Não conseguimos saber nada de Agostinho Lucas que fez locução em Nampula. Gerry Monroe, um inglês pouco conhecido tinha uma bela "Sally". Joaquim Correia lançou mais um excelente livro agora sobre a música na velha Goa na Índia portuguesa. Depois as habituais letras, os novos discos, e os artistas dos velhos tempos que hoje continuam a gravar e a vender (basta ver a FNAC do Colombo esta semana a abarrotar dos melhores cantores e grupos desses fabulosos anos), como a nossa eterna musa, Françoise Hardy. A Parada da Onda Pop que traz mais uma grande história e originou a homenagem ao Zecchino D'Oro.
E para todas as crianças dos 3 aos 93... um excelente dia da criança!
E para todas as crianças dos 3 aos 93... um excelente dia da criança!
Mungo Jerry foi um grupo Rock inglês que em 1970 ao lançar a canção "In The Summertime" que Ray Dorset tinha escrito em 10 minutos obteve o reconhecimento mundial. Em menos de um mês já havia vendido mais de três milhões de discos. A canção foi Top em pelo menos 27 Países e esteve 7 semanas em 1º lugar do Top do Reino Unido onde entrou directamente para o 13º na primeira semana. Faz agora precisamente 48 anos quando isto aconteceu. Estávamos a 22 de Maio. Foi o 1º Maxi Single da indústria do disco.
O grupo pràticamente desconhecido fora convidado para o "Hollywood Festival" em Newcastle onde actuavam, vejam só quem: Black Sabbath, Traffic, Ginger Baker's Airforce, Grateful Dead (pela 1ª vez no Reino Unido) e José Feliciano para álem de outros. Actuaram dia 23 e o êxito foi tal que foram convidados a actuar também no dia seguinte. A coincidência da saída do disco ajudou.
O grupo pràticamente desconhecido fora convidado para o "Hollywood Festival" em Newcastle onde actuavam, vejam só quem: Black Sabbath, Traffic, Ginger Baker's Airforce, Grateful Dead (pela 1ª vez no Reino Unido) e José Feliciano para álem de outros. Actuaram dia 23 e o êxito foi tal que foram convidados a actuar também no dia seguinte. A coincidência da saída do disco ajudou.
Ray Dorset e Colin Earl faziam parte do grupo Good Earth formado em 68 e depois de uma reestruturação com colegas da Universidade de Oxford passaram a tocar em festas universitárias canções Folk/Blues/Skiffle e Rock.
Assim os membros fundadores do grupo Mungo Jerry foram Ray Dorset, viola e voz, Colin Earl, piano, Paul King, banjo e Mike Coll, baixo. Antes disto tinham actuado bastante tempo como trio com o colega Joe Rush no baixo.
O êxito foi tal que muitas vezes se falava de "Mungomania" algo que fazia lembrar o que se tinha passado com os Beatles. Até hoje o disco vendeu mais de 30 milhões. Em Setembro de 70 fazem uma digressão aos Estados Unidos mas após o regresso Mike Cole sai e entra para o baixo John Godfrey. O 2º Maxi Single gravado é "Baby Jump" em Março de 71 e volta ao Top do Hit do Reino Unido. O Jornal Melody Maker considera-os o melhor grupo de 70 dos novos grupos e em 71 um dos 5 melhores grupos em actuações ao vivo. Ainda em 71 lançam o 3º Maxi Single "Lady Rose" que poderia também ter atingido o Top mas foi travado por uma acção do Ministério Público que mandou apreender a edição e destruir os discos, tudo isto porque diziam que Dorset tinha aproveiado uma canção tradicional à qual tinha acrescentado algumas quadras fazendo a apologia do uso da cocaína. Depois alguém lhe roubou a mulher, "Somebody Stole My Wife".
Assim os membros fundadores do grupo Mungo Jerry foram Ray Dorset, viola e voz, Colin Earl, piano, Paul King, banjo e Mike Coll, baixo. Antes disto tinham actuado bastante tempo como trio com o colega Joe Rush no baixo.
O êxito foi tal que muitas vezes se falava de "Mungomania" algo que fazia lembrar o que se tinha passado com os Beatles. Até hoje o disco vendeu mais de 30 milhões. Em Setembro de 70 fazem uma digressão aos Estados Unidos mas após o regresso Mike Cole sai e entra para o baixo John Godfrey. O 2º Maxi Single gravado é "Baby Jump" em Março de 71 e volta ao Top do Hit do Reino Unido. O Jornal Melody Maker considera-os o melhor grupo de 70 dos novos grupos e em 71 um dos 5 melhores grupos em actuações ao vivo. Ainda em 71 lançam o 3º Maxi Single "Lady Rose" que poderia também ter atingido o Top mas foi travado por uma acção do Ministério Público que mandou apreender a edição e destruir os discos, tudo isto porque diziam que Dorset tinha aproveiado uma canção tradicional à qual tinha acrescentado algumas quadras fazendo a apologia do uso da cocaína. Depois alguém lhe roubou a mulher, "Somebody Stole My Wife".
Em 1972 a companhia discográfica decide nomear Ray como manager dos Mungo Jerry e os outros não concordam e despedem-no. No entanto o nome tinha sido proposto por ele e Ray Dorset forma um grupo de blues e uma jug band e grava um álbum em nome individual, "Cold Blue Excursion" com suporte musical de cordas e metais. Ray queria também mostrar a sua capaciade de criar sons diferentes nas suas composições. No entanto o público nunca o separava do nome Mungo Jerry. Faz um 4º álbum para Richard Brason, ou seja a Virgin, "Boot Power"
Em 76 grava "Open Up" (entra no Top europeu) e "Alright, Alright, Alright" (uma versão da canção de 67 de Jacques Dutronc, "Et Moi, EtMoi, Et Moi", que atinge o Top 3 no reino Unido). Chamamos a atenção para esta interessante coincidência, pois Jacques Dutronc fez a apresentação da Onda Pop nº 1 precisamente com esta canção. Depois em "Wild Love", "Hello Nadine" (Top 5 no Canadá), "It's a Secret" e "You Don't Have To Be In The Army To Fight In The War" foram também Hits. Também "Maggie" a 5ª canção do 1º álbum, "In The Summertime" foi alvo de um video no You Tube que todos conhecem.
Em 76 grava "Open Up" (entra no Top europeu) e "Alright, Alright, Alright" (uma versão da canção de 67 de Jacques Dutronc, "Et Moi, EtMoi, Et Moi", que atinge o Top 3 no reino Unido). Chamamos a atenção para esta interessante coincidência, pois Jacques Dutronc fez a apresentação da Onda Pop nº 1 precisamente com esta canção. Depois em "Wild Love", "Hello Nadine" (Top 5 no Canadá), "It's a Secret" e "You Don't Have To Be In The Army To Fight In The War" foram também Hits. Também "Maggie" a 5ª canção do 1º álbum, "In The Summertime" foi alvo de um video no You Tube que todos conhecem.
Muitos músicos foram partilhando digressões por toda a Europa, incluindo os músicos fundadores, e os Mungo Jerry foram o primeiro grupo do Ocidente a terem divulgação de programas ao vivo nas Televisões dos Países da chamada "Cortina de Ferro", ou seja os Países da esfera de Leste sob o domínio da União Soviética, antes da queda do Muro de Berlim.
Em 1980 "Fells Like I'm In Love" uma canção de Dorset escrevera para Elvis Presley e que a gravara como lado B de um dos singles, foi editada por Kelly Marie e atingiu o 1º lugar do Top Britânico.
Em 1983 Ray fez parte do super grupo de Blues Katmandu que gravaram "A Case For The Blues" e de que faziam parte o guitarrista Peter Green (ex Fleetwood Mac) e o organista Vincent Crane ( ex Atomic Rooster e The Crazy World of Arthur Brown), Len Surtees (baixo), Greg Terry (bateria) e Jeff Whittaken (percurssão).
Ray Dorset e os Mungo Jerry continuam hoje a tocar por toda a Europa fazendo digressões todos os anos e sempre com grande êxito.
Em 1980 "Fells Like I'm In Love" uma canção de Dorset escrevera para Elvis Presley e que a gravara como lado B de um dos singles, foi editada por Kelly Marie e atingiu o 1º lugar do Top Britânico.
Em 1983 Ray fez parte do super grupo de Blues Katmandu que gravaram "A Case For The Blues" e de que faziam parte o guitarrista Peter Green (ex Fleetwood Mac) e o organista Vincent Crane ( ex Atomic Rooster e The Crazy World of Arthur Brown), Len Surtees (baixo), Greg Terry (bateria) e Jeff Whittaken (percurssão).
Ray Dorset e os Mungo Jerry continuam hoje a tocar por toda a Europa fazendo digressões todos os anos e sempre com grande êxito.
Maria da Graça Penna Burgos nasceu a 26 de Setembro de 1945 em Salvador, Brasil. Para a sua vida artistica adoptou um nome mais pequeno e apelativo, Gal Costa.
A mãe de Gal, Mariah Costa Penna, dizia que durante a gravidez ouvia muita música clássica com o objectivo de passar à filha uma influência musical. Pelos visto, resultou.
A mãe de Gal, Mariah Costa Penna, dizia que durante a gravidez ouvia muita música clássica com o objectivo de passar à filha uma influência musical. Pelos visto, resultou.
Aí pelos seus 10 anos Maria da Graça torna-se muito amiga das duas irmãs Gadelha, Sandra e Dedé (Andreia), que virão a ser as futuras esposas de Gilberto Gil e Caetano Veloso.
Em 1959 ouve o cantor João Gilberto cantar "Chega de Saudade" de Tom Jobim e Vinicius de Morais e fica extasiada. Depois ainda adolescente trabalhou numa loja de discos, a Roni Discos em Salvador. Tudo isto lhe deu um conhecimento e lhe transmitiu muita vontade de cantar. Em 1963 Dedé apresenta-a a Caetano Veloso e desde aí nasceu uma grande amizade que perdura até hoje.
A 22 de Agosto de 1964 inaugurou-se o Teatro Vila Velha com o espectáculo "Nós, Por Exemplo". Foi aí a sua estreia e ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros artistas. Depois de vários espectáculos ruma ao Rio de Janeiro para casa da prima Nívea. O seu 1º disco sai em 65 com o nome Maria da Graça e as canções "Eu Vim da Bahia" de Gilberto Gil e "Sim, Foi Você" de Caetano Veloso. Nesta época no Brasil os singles eram gravados em 33 rotações.
Em 1959 ouve o cantor João Gilberto cantar "Chega de Saudade" de Tom Jobim e Vinicius de Morais e fica extasiada. Depois ainda adolescente trabalhou numa loja de discos, a Roni Discos em Salvador. Tudo isto lhe deu um conhecimento e lhe transmitiu muita vontade de cantar. Em 1963 Dedé apresenta-a a Caetano Veloso e desde aí nasceu uma grande amizade que perdura até hoje.
A 22 de Agosto de 1964 inaugurou-se o Teatro Vila Velha com o espectáculo "Nós, Por Exemplo". Foi aí a sua estreia e ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros artistas. Depois de vários espectáculos ruma ao Rio de Janeiro para casa da prima Nívea. O seu 1º disco sai em 65 com o nome Maria da Graça e as canções "Eu Vim da Bahia" de Gilberto Gil e "Sim, Foi Você" de Caetano Veloso. Nesta época no Brasil os singles eram gravados em 33 rotações.
Em 1966 participa no 1º Festival Internacional da Canção no Rio de Janeiro. Em 67 lança o 1º álbum em conjunto com Caetano Veloso. "Domingo", onde já aparece como Gal Costa. A canção que mais sucesso faz é "Coração Vagabundo" da autoria de Caetano Veloso. Entra também no III Festival da Música Popular Brasileira.
Em 1968 faz participa do álbum "Tropicália ou Panis et Circensis" com as canções "Mamãe Coragem" de Caetano e Torcato Neto, "Parque Industrial de Tom Zé, "Enquanto Seu Lobo Não Vem" e "Baby" ambas de Caetano Veloso. "Baby" foi o seu 1º grande êxito. Depois em Novembro participou no IV Festival da TV Record com "Divino Maravilhoso" da dupla Caetano / Giberto Gil. Gal intitulava-se a "Musa do Tropicalismo". Em 69 sai o seu álbum "Gal Costa" que inclúi para álem de "Baby" e "Divino Maravilhoso","Que Pena (ele não gosta mais de mim)" de Jorge Benjor (OP nº 92) e "Não Identificado" de Caetano Veloso (OP nº87). O seu sucesso era tanto que ainda em 69 grava o álbum "Gal" hoje mais conhecido como o "Psicodélico". Tem "O Meu Nome é Gal" de Roberto e Erasmo Carlos e "Cinema Olympia" de Caetano Veloso. Deu origem ao espectáculo "Gal" e ainda hoje é considerado como um dos mais radicais discos brasileiros. Quando Caetano e Gil foram deportados pelo regime fascista brasileiro (OP nº 91) é Gal Costa quem assume a continuidade do Tropicalismo.
Em 1968 faz participa do álbum "Tropicália ou Panis et Circensis" com as canções "Mamãe Coragem" de Caetano e Torcato Neto, "Parque Industrial de Tom Zé, "Enquanto Seu Lobo Não Vem" e "Baby" ambas de Caetano Veloso. "Baby" foi o seu 1º grande êxito. Depois em Novembro participou no IV Festival da TV Record com "Divino Maravilhoso" da dupla Caetano / Giberto Gil. Gal intitulava-se a "Musa do Tropicalismo". Em 69 sai o seu álbum "Gal Costa" que inclúi para álem de "Baby" e "Divino Maravilhoso","Que Pena (ele não gosta mais de mim)" de Jorge Benjor (OP nº 92) e "Não Identificado" de Caetano Veloso (OP nº87). O seu sucesso era tanto que ainda em 69 grava o álbum "Gal" hoje mais conhecido como o "Psicodélico". Tem "O Meu Nome é Gal" de Roberto e Erasmo Carlos e "Cinema Olympia" de Caetano Veloso. Deu origem ao espectáculo "Gal" e ainda hoje é considerado como um dos mais radicais discos brasileiros. Quando Caetano e Gil foram deportados pelo regime fascista brasileiro (OP nº 91) é Gal Costa quem assume a continuidade do Tropicalismo.
Em 70 vai a Londres encontrar-se com os exilados Gil e Caetano. Vai trazer uma série de canções para o seu trabalho seguinte "Legal", com capa desenhada por outro tropicalista, Hélio Oiticica. As canções que mais sucesso fazem são "London London" de Caetano e "Falsa Baiana de Gerardo Pereira. Em 71 grava um álbum duplo que é muito bem aceite. Desse álbum saltaram "Sua Estupidez" de Erasmo e Roberto Carlos e "Você Não Entende Nada" de Caetano Veloso. Não satisfeita com a produção dos espectáculos ao vivo, vai pedir a Waly Salomão para ser ele o produtor e consegue um grande sucesso com o espectáculo "Fa-Tal / Gal A Todo Vapor" que depois foi gravado em álbum e hoje também é considerado como dos seus melhores trabalhos. Desde destacamos "Vapor Barato" de Jards Macalé e Waly Salomão e "Como 2 e 2" de Caetano Veloso (OP nº87). Em 1973 outro excelente álbum, "ÍNDIA" produzido por Gilberto Gil que já havia regressado do exílio. As canções "Índia" do maestro Paraguaio Jose Assuncion Flores e do poeta Manuel Ortiz Guerrero do início dos anos 40 do século passado com versão de José Fortuna e "Volta" de Lupicínio Rodrigues foram as mais emblemáticas. A capa do disco foi proibida e considerada pornográfica e só em 1985 é que teve direito a dar à luz. Desse álbum Waly Salomão voltou a produzir um show ao vivo que teve grande êxito. Entra no Festival Phono 73 com a canção "Trem Das Onze" de Adoniran Barbosa e "Oração de Mãe Menininha" de Dorival Caymmi, mas em dueto com Maria Bethânia.
Em 74 volta a sair um novo álbum, "Cantar" agora produzido por Caetano Veloso. Esse álbum tinha canções interressantes como "Barato Total" de Gil, "Flor de Maracujá" de João Donato e Lysia Enio e "A Rã" de Donato e Veloso. Era muito parado para os fãs de Gal e o sucesso foi pequeno.
Em 75 estoirou a novelo "Gabriela" e Gal com o tema "Modinha Para Gabriela" de Dorival Caymmi arrasou tudo. Foi um dos seus melhores anos. O sucesso foi tal que originou a gravação do álbum "Gal Canta Caymmi" onde encontramos "Só Louco", "Dois de Fevereiro", "Vatapá" e "São Salvador". Ainda em 75 com os amigos tropicalistas, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia produzem o espectáculo "Doces Bárbaros". Este show foi de tal forma importante na história da "contracultura brasileira" dos anos 70, que o disco que saíu do espectáculo é considerado uma obra prima. O show percorreu o Brasil e virou inclusivé filme. Do disco destacamos as canções "Esotérico ", "O Seu Amor", "São João Xangô Menino" e "Chuckberry Fields Forever".
Em 77 lança "Caras & Bocas" que tem "Tigressa" e "Negro Amor" de Caetano que inspiram o show "Com a Boca no Mundo". Em 78 sai o álbum "Água Viva" e apesar do grande sucesso de muitos dos anteriores, este é que vai ser o seu primeiro Disco de Ouro. Aqui encontramos "Folhetim" de Chico Buarque, "Olhos Verdes" de Vicente Paiva e "Paula e Bebeto" de Milton Nascimento e Caetano. Este disco gerou o show "Gal Tropical" em que Gal deixou de se apresentar como uma Musa Hippie, a sua imagem virou 180º e teve grande êxito junto do público. No show apresentava também antigos sucessos como "Balancê", "Força Estranha", "Noites Cariocas, "Índia" e "Meu Nome é Gal".
Em 75 estoirou a novelo "Gabriela" e Gal com o tema "Modinha Para Gabriela" de Dorival Caymmi arrasou tudo. Foi um dos seus melhores anos. O sucesso foi tal que originou a gravação do álbum "Gal Canta Caymmi" onde encontramos "Só Louco", "Dois de Fevereiro", "Vatapá" e "São Salvador". Ainda em 75 com os amigos tropicalistas, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia produzem o espectáculo "Doces Bárbaros". Este show foi de tal forma importante na história da "contracultura brasileira" dos anos 70, que o disco que saíu do espectáculo é considerado uma obra prima. O show percorreu o Brasil e virou inclusivé filme. Do disco destacamos as canções "Esotérico ", "O Seu Amor", "São João Xangô Menino" e "Chuckberry Fields Forever".
Em 77 lança "Caras & Bocas" que tem "Tigressa" e "Negro Amor" de Caetano que inspiram o show "Com a Boca no Mundo". Em 78 sai o álbum "Água Viva" e apesar do grande sucesso de muitos dos anteriores, este é que vai ser o seu primeiro Disco de Ouro. Aqui encontramos "Folhetim" de Chico Buarque, "Olhos Verdes" de Vicente Paiva e "Paula e Bebeto" de Milton Nascimento e Caetano. Este disco gerou o show "Gal Tropical" em que Gal deixou de se apresentar como uma Musa Hippie, a sua imagem virou 180º e teve grande êxito junto do público. No show apresentava também antigos sucessos como "Balancê", "Força Estranha", "Noites Cariocas, "Índia" e "Meu Nome é Gal".
A partir dos anos 80 as Televisões ganham mais importância e os shows televisivos competem nas audiências. Gal tem grande sucesso nas séries da Rede Globo "Mulher 80". O tema mulher que focou todas as áreas desde as Artes , a Cidadania, a Sexualidade e teve nomes como Elis Regina, Maria Bethânia, Fafá de Belém, Rita Lee, Zezé Motta, Simone, Joanna e ainda Regina Duarte e Narjara Turetta foi um dos maiores sucessos televisivos do Brasil. Em 80 sai um álbum só em homenagem ao compositor Ary Barroso, "Aquarela do Brasil". Aí encontramos "Camisa Amarela" (lançada por Carmen Miranda), "É Luxo Só", "Aquarela do Brasil", "Na Baixa do Sapateiro" e "No Tabuleiro da Baiana". Em 81 sai o álbum "Fantasia" muito bem aceite pelo público, que traz "Meu Bem Meu Mal" e "Massa Real" de Caetano e "Açai" e Faltando Um Pedaço" de Djavan. Volta a convidar Waly Salomão e faz o show "Festa da Vida". Gal nao pára. Em 82 grava o álbum "Minha Voz" e em 83 "Baby Gal" que incluem sempre canções de gande sucesso. Ainda em 83 integra o show teatral com músicos da MPB e ballet teatro, "O Grande Circo Místico" que vai percorrer o País dando mais de 200 espectáculos para mais de 200 mil pessoas. Gal cantava "A História de Lily Braun" de Chico Buarque e Edu Lobo. A peça contava a aventura de um aristocrata que se apaixonou por uma acrobata que pertencia à família austríaca proprietária do Circo Knie que fazia digressões pelo mundo no início do século XX. Em 84 Gal muda-se da editora Philips para a RCA e grava o álbum "Profana" que contém "Chuva de Prata" de Ed Wilson e Ronaldo Barros, "Nada Mais" uma versão de Ronaldo Barros para "Lately" de Stevie Wonder e "Vaca Profana" de Caetano.
Em 85 grava o álbum "Bem Bom" com vários duetos como "Sorte" de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos com Caetano Veloso e "Um Dia de Domigo" de Michael Sullivan e Paulo Massadas com Tim Maia. Depois fez parte do coro que cantou a versão basileira de "We Are The World". De seguida apoiou o projecto "Nordeste Já" para acudir à seca brasileira. Entre mais de 150 vozes cantou "Seca D'Água" e "Chega de Mágoa". Ainda em 85 posou nua para o nº 127 da revista Status (já extinta) o que foi uma surpresa para os fãs, embora ela sempre fosse considerada das artistas mais sexy do Brasil. Em 87 lança o disco e o show "Lua de Mel Como o Diabo Gosta". A crítica disse que o espectáculo foi um fracasso, mas, muitas canções ganharam grande sucesso. "Lua de Mel" de Lulu Santos, "Me Faz Bem" de Milton Nascimento e Fernando Brant, "Viver e Reviver" uma versão de Fausto Nilo para a canção dos Beatles "Here, There and Everywhere". Em 88 grava o tema da novela da Globo "Vale Tudo" de Cazuza, Nilo Romero e George Israel que foi grande êxito.
Em 1990 grava o álbum "Plural" com "Alguém Me Disse" de Jair Amorim, Evaldo Gouveia, "Nua Ideia" João Donato, Caetano Veloso, "Cabelo" Jorge Benjor, Arnaldo Antunes. Em 92 sai o álbum "Gal" quase igual ao "Plural" e do qual faz êxito "Caminhos Cruzados" de Tom Jobim e Newton Mendonça. Em 94 volta a juntar-se aos seus amigos tropicalistas Bethânia, Gil e Veloso para na Escola de Samba da Mangueira apresentarem o show "Doces Bárbaros da Mangueira" 18 anos passados. Sai o álbum "O Sorriso do Gato de Alice" que foi muito premiado. "Nuvem Negra" de Djavan foi a de maior sucesso. O disco deu origem a um show com o mesmo nome produzido por Gerald Thomas que levantou confusão por Gal ter interpretado "Brasil" com os seios nus. Em 95 lança "Mina d'Água do Meu Canto" só com composições de Chico Buarque e Caetano Veloso. "Futuros Amantes" de Chico foi a que fez maoir sucesso. Em 97 gravou um CD "Acústico MTV" que foi grande sucesso de vendas. Em 98 surge o CD "Aquele Trevo Axé" e em 99 um duplo CD ao vivo, "Gal Costa Canta Tom Jobim ao Vivo" um projecto que Tom sempre desejou fazer com Gal.
Começou bem o novo milénio e em 2001 sai o CD "Gal de Tantos Amores" Ainda em 91 vai ao Carnegie Hall de Nova York ao show "40 Anos de Bossa Nova" numa homenagem a Tom Jobim, junto com o maestro César Camargo Mariano e outros artistas. No final é também homenageada ao ser introduzida no Hall 0f Fame do Carnegie Hall (única cantora brasileira a atingir tal distinção). Em 2002 lança o CD "Bossa Tropical" e em 2003 "Todas as Coisas e Eu" onde incluí muitos sucessos da MPB. Em 2005 lança o CD "Hoje", produzido por César Mariano (OP nº 70) onde apresenta canções de compositores pouco conhecidos como "Mar e Sol" de Carlos Renno e LoKua Kanza.
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Em 2006 vai a Nova York dar vários concertos da sala da Blue Note que depois faz o lançamento do CD "Gal Costa Live At The Blue Note". O CD e o DVD são lançados nos Estados Unidos e Japão e só serão lançados no Brasil no ano seguinte. Porém em 2006 ainda lança "Gal Costa Ao Vivo" gravados com os shows de "Hoje". Depois de 2006 Gal refugia-se em casa para cuidar de seu filho e só volta em 2009 porque Dione Warwick que visitava o Brasil lhe pedia que fosse cantar com ela um tema que Gal já gravara em 1980 e Dione em 1995, "Aquarela Do Brasil".
Em Dezembro de 2011 lança o álbum "Recanto" com produção de Caetano Veloso e do filho Moreno Veloso. O álbum foi muito elogiado pela crítica que apreciou os arranjos electrónicos que Moreno e Kassin fizeram com o apoio de Caetano. No Brasil foi eleito o melhor álbum do ano. Em 2012 a revista Rolling Stone considerou Gal a sétima maior voz da música brasileira de todos os tempos..
Em Dezembro de 2011 lança o álbum "Recanto" com produção de Caetano Veloso e do filho Moreno Veloso. O álbum foi muito elogiado pela crítica que apreciou os arranjos electrónicos que Moreno e Kassin fizeram com o apoio de Caetano. No Brasil foi eleito o melhor álbum do ano. Em 2012 a revista Rolling Stone considerou Gal a sétima maior voz da música brasileira de todos os tempos..
"RECANTO"
Recanto Escuro Cara do Mundo Autotune Autoerótico Tudo Dor Neguinho O Menino Madre Deus Mansidão Sexo e Dinheiro Miami Maculelê Segunda |
"ESTRATOSFÉRICA"
Sem Medo Nem Esperança Jabitaca Estratosférica Ecstasy Dez Anjos Espelho D'Água Quando Você Olha Para Ela Por Baixo Casca Muita Sorte Amor Se Acalme Anuviar Você Me Deu Ilusão À Toa |
Depois de sete anos sem aparecer em espectáculos ao vivo, estreia-se numa digressão do seu disco "Recanto", num show que foi inaugurar a casa "Miranda" ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro e com direcção de Caetano Veloso. O show teve canções inéditas como "Neguinho" e êxitos antigos como "Um Dia de Domingo" e ainda canções que ela já não cantava há muitos anos, como "Mãe". Esta digressão veio depois a Portugal onde foi um grande êxito, Holanda, Israel e Itália, voltou a passar no Brasil e terminou no Uruguay já em 2014. No segundo semestre de 2014 volta a estrear novo show. Desta vez o espectacular "Espelho de Água" recheado de antigos sucessos e muito bem elaborado. Ainda em Novembro de 2014 saíu um CD e um LP de um show que Gal Costa e Gilberto Gil tinham dado em Londres em 1971, gravado directamente em stéreo no Student Center da City University de Londres, "Live In London 71". Muitas das canções são do show "Fa-Tal" que Gal estreara pouco antes no Brasil. O dueto "Acauã" está com tanta energia que nos faz saltar para a dança.
"Ela Disse-me Assim" foi a nova digressão para 2015 e foi uma homenagem ao centenário do nascimento do compositor Lupicínio Rodrigues (1914 - 2014). O show foi dirigido pelo jornalista Marcus Preto. Em Maio comemorando 50 anos de carreira sai o disco "Estratosférica" cheio de novos compositores como Malu Magalhães, Criollo, Céu ou Artur Nogueira, mas também com muitos amigos colaborando, como Caetano, Milton Nascimento, Marisa Monte, João Donato, Tom Zé, Arnaldo Antunes e Guilherme Arantes. Em 2016 o jornalista Marcus Preta lança ainda um documentário onde incluíu imagens de Gal do Show "Fa-Tal" em Londres 71 que Leon Hirszman, o director havia gravado. Ainda em 2016 participou de uma homenagem a Gonzaguinha junto com Elba Ramalho, Zélia Duncan, Zeca Baleiro e Maria Gadú numa digressão "Prémio da Música Brasileira". Em 2017 lançou o CD e DVD resultante do show "Estratosférica". AInda em 2017 fez a digressão "Trinca De Ases" com Gilberto Gil e Nando Reis também lançado em CD e DVD. Este 25 de Maio saíu o seu single "Palavras No Corpo" que faz parte do seu álbum de 2018 que sairá no próximo mês, mas que ainda não tem título. É um álbum de inéditos produzido pel músico Pupillo Oliveira que também é produtor e compositor e é baterista da banda Nação Zumbi. "Palavras No Corpo" que saíu agora em single é uma canção com poema de Omar Salomão, filho de Waly Salomão e a música é de Silva que diz se ter inspirado em Amy Winehouse de quem Gal gostava muito. Também vai existir um dueto com Maria Bethania para "Minha Mãe" de Jorge Hautner e César Lacerda. Também terá inéditos de Guilherme Arantes, Nando Reis e a artista sertaneja Marília Mendonça. Maria Bethânia propôs uma nova reedição dos "Doces Bárbaros" para breve e todos os outros parecem estar de acordo. Será este ano ou em 2019?
Joaquim Correia é formado em Direito e viveu parte da sua juventude em Angola. Daí ter lançado o ano passado a 2ª edição do livro "Beto dos Windies - Beto Kalulu". Da cena musical em Luanda à consagração no Algarve. Da 1ª edição fizemos referência na OP nº 83. Joaquim exerceu a sua actividade profissional em Macau durante vários anos e fez várias viagens a Goa tendo-se fascinado com a riqueza musical que lá ia encontrando. Decidiu então fazer as suas pesquizas que terminaram neste brilhante e cativante livro.
O livro acaba por focar toda a actividade social artística e desportista do território português até 1961 e ainda a actividade musical depois da independência indiana até ao fim do século.
Com prefácio de João Carlos Callixto (investigador musical) e apresentação de Susana Sardo (professora da Universidade de Aveiro) que coordena a preparação da GEMM (Goan Encycliopedia of Music and Musicians), muitos recortes de jornais da época, fruto das investigações de Joaquim o apoio do João Pedro da Onda Pop sobre a actividade dos filhos de goeses muito activos na cena musical em Moçambique, terminando com a colaboração do jornalista Luís Pinheiro de Almeida que fala da sua visita a Goa em 64 e das idas dos Beatles à Índia, acabando por descobrir que George Harrison por Goa tinha passado nos anos 90.
Com prefácio de João Carlos Callixto (investigador musical) e apresentação de Susana Sardo (professora da Universidade de Aveiro) que coordena a preparação da GEMM (Goan Encycliopedia of Music and Musicians), muitos recortes de jornais da época, fruto das investigações de Joaquim o apoio do João Pedro da Onda Pop sobre a actividade dos filhos de goeses muito activos na cena musical em Moçambique, terminando com a colaboração do jornalista Luís Pinheiro de Almeida que fala da sua visita a Goa em 64 e das idas dos Beatles à Índia, acabando por descobrir que George Harrison por Goa tinha passado nos anos 90.
O lançamento foi na Casa de Goa em Lisboa, no passado dia 19 de Maio e foi muito concorrido.Na mesa estavam Lourdes Sousa (Maluda) coordenadora do grupo Ekvat, o Presidente da Casa de Goa, Dr. Vasco Soares da Veiga que deu as boas vindas e manifestou a sua satisfação por mais esta contribuição para a história portuguesa em Goa, Joaquim Correia e Susana Sardo que fez a apresentação do livro e mostrou diapositivos do projecto GEMM e ainda uma raridade musical que João Callixto desencantou nos arquivos da RTP para o seu programa Gramophone da RTP Memória. O cantor goez Loiola Orsino a cantar em concanin na RTP em 1967. Apesar da Índia já não ser portuguesa nessa época o "paranóico" Salazar continuava a tentar convencer os portugueses que isso não era verdade e até mantinha no Parlamento um deputado pela Índia Portuguesa. Loiola gravou um disco EP para a editora Tecla. Joaquim Correia conseguiu encontrá-lo, hoje com 82 anos vivendo na Alemanha. Eis um extrato da canção "Chendri Mama Miola" cantada por Loyola em Concanin.
Depois Joaquim Correia fez os agradecimentos e disse que ainda hoje em Goa, embora já praticamente não se fale o português existem restaurantes com comida tradicional portuguesa e Fados cantados em português. Goa foi quem forneceu a Bollywood os músicos para tocarem música ocidental, para facilitar a internacionalização dos filmes indianos. O mesmo para os hóteis internacionais em Bombaim. De seguida vários elementos goeses que viveram a sua adolescência em Goa, como Maluda e o Maestro Arvi Barbosa falaram das suas experiências de como era viver em Goa nesses anos 50. Depois seguiu-se um espectáculo muito agradável de danças indo portuguesas pelo Grupo Ekvat e um grupo de músicos tocando como nos anos 50, músicas da época à base de violas, Arvi Barbosa e Carlos Dias e violinos, os gémeos Artur e André Dias e Raul Costa, bem como canções em concanin. Uma das canções que acabou por ter um grande êxito nesses finais de 50 foi " Cabecinha no Ombro" dos brasileiros Duo Guarujá (esta a mais conhecida em territorios portugueses em 58, porque a primeira gravação foi de Alcides Gerardi no final de 57) e que foi cantada e tocada exactamente como era tocada e cantada nesse final dos anos 50. O maestro Arvi Barbosa disse que a mesma chegou a fazer imenso sucesso mesmo em Bombaim e outras cidades indianas. Terminou com um excelente buffet de comida goesa e uma sessão de autógrafos.
No próximo dia 13 de Junho, dia de encerramento da Feira do Livro em Lisboa, será feita nova apresentação no stand da editora Ideias com História.
No próximo dia 13 de Junho, dia de encerramento da Feira do Livro em Lisboa, será feita nova apresentação no stand da editora Ideias com História.
Porque aparece nesta página o Zecchino D'Oro? A resposta é simples. Em 11 de Julho de 1970 a Parada da Onda Pop apresentava no 1º lugar a canção japonesa ( ou melhor, que nós pensávamos ser japonesa) "Kuroneko No Tango". Só agora, investigando é que descobrimos que se tratava de uma versão da canção infantil "Volo Un Gatto Nero" que ficara em 4º no Zecchino D'Oro de 1969. Para nós foi uma alegria, porque a oportunidade de vos apresentar um dos mais extraordinários Festivais de música a nível mundial e que nós só viemos a conhecer, depois de 1976 com as transmissões da RTP, tinha chegado. Hoje o Zecchino D'Oro está inclusivé no livro de Recordes Guiness como o Festival de música infantil mais duradouro e dos mais internacionais.
Sequim d' Ouro, como era apresentado na Televisão Portuguesa é um Festival de música infantil que nasceu em 1959 em Milão, Itália, pela mão do jovem Cino Tortorella. Cino perante uma proposta que lhe fizeram quis fazer um Festival à semelhança de Sanremo, região onde nasceu. As duas primeiras edições foram em Milão com transmissão televisiva pela RAI 1, depois por problemas, que sempre aparecem, Cino conseguiu que o Instituto Antonioni de Bolonha comprasse os direitos para a sua continuação. É depois contratada a jovem Mariele Ventre para directora do Festival. Mariele, formada em música, decide criar um coro de crianças que ela passa a dirigir. Mais tarde o Festival começa também a apresentar canções estrangeiras com crianças estrangeiras de residentes em Itália compostas, claro, por compositores desses Países.
Sequim d' Ouro, como era apresentado na Televisão Portuguesa é um Festival de música infantil que nasceu em 1959 em Milão, Itália, pela mão do jovem Cino Tortorella. Cino perante uma proposta que lhe fizeram quis fazer um Festival à semelhança de Sanremo, região onde nasceu. As duas primeiras edições foram em Milão com transmissão televisiva pela RAI 1, depois por problemas, que sempre aparecem, Cino conseguiu que o Instituto Antonioni de Bolonha comprasse os direitos para a sua continuação. É depois contratada a jovem Mariele Ventre para directora do Festival. Mariele, formada em música, decide criar um coro de crianças que ela passa a dirigir. Mais tarde o Festival começa também a apresentar canções estrangeiras com crianças estrangeiras de residentes em Itália compostas, claro, por compositores desses Países.
Foi assim que na sua 23ª edição, em 1980, a vencedora foi a jovem Maria Armanda com a bonita composição "Eu Vi Um Sapo" de César Batalha e letra de Lúcia Carvalho. Maria Armanda, aos 4 anos participara na Gala Internacional das Pequenos Cantores da Figueira da Foz com as canções "Rir e Saltar" e "A Escola é Vida". Quem venceu o Festival foi a canção "Eu Vi Um Sapo". O Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, que era dirigido pelo Maestro César Batalha, grava a canção em single e obtém um enorme êxito. No ano seguinte Maria Armanda é a escolhida para ir representar Portugal ao "Zecchino D'Oro" com a canção "Eu Vi Um Sapo" que na versão italiana se chama "Ho Visto Un Rospo". Maria Armanda ainda foi cantando enquanto crescia e depois até apresentou programas na Rádio, mas retirou-se dessas lides aí pelos seus 20 anos.
O Zecchino D' Oro comemorou a ano passado a sua 60ª edição e hoje é transmitido a nível mundial. Em 1995 Mariele Ventre faleceu vítima de cancro de Mama (ainda dirigiu o Coro no Festival desse ano 20 dias antes de falecer, tinha 56 anos). O Coro passou a ser dirigido pela sua jovem ajudante Sabrina Simoni que ainda hoje o dirige. Cino Tortorelli faleceu em 2017, preste a fazer 90 anos e apresentou o Festival até 2008. O Coro passou a chamar-se Pequeno Coro Mariele Ventre logo no ano seguinte à sua morte.
Felice Tortorella nasceu a 27 de Junho de 1927. Orfão de pai antes de nascer foi educado por sua mãe Lucia. Fez o liceu em Sanremo e foi para a Universidade Católica de Milão para Jurisprudência. Acabou por abandonar para ir para o serviço militar nos Alpes. Apaixonou-se pelo teatro e perparou uma peça teatral para os rapazes do asilo Zurli, "El Mago Lipperli". Isto levou-o depois em 1957 ao seu primeiro programa de televisão "Zurli, Mago del Giovedi". Em 59 inventa a fórmula para o Zecchino D'Oro em que como apresentador se apresenta como o Mago Zurli. Com outros autores preparou muitos programas de televisão, mas durante 50 anos foi o apresentador do Zecchino D'Oro deixando de o ser por imposição da RAI 1. Em 2009 tem um grave prblema de saúde, depois ultrapassado. Em 2010 fundou a associação "Gli Amici Di Mago Zurli" para auxílio de crianças e defesa dos seus direitos.Triste com a forma como o Zecchino continuou a ser conduzido criou o Festival para coros de crianças, "Una Canzone Per Mariele" como homenagem a Mariele Ventre. A sua grande paixão era a Eno-gastronomia e revindicava ter sido o primeiro a falar nestes temas na televisão no seu programa "Cuochi Fatui" em 1959. Em 2013 na TV regional da Calábria lançou o programa "Mago Zurli e i 44 Gatti" para a descoberta de jovens talentos. Em Setembro de 2016 participou num videoclip do tema "Infinitá Infinita" do cantautor Alberto Forti que fazia parte do seu último EP "Con Té". Faleceu a 23 de Março de 2017.
Maria Antónia Alejandra Vicenta Elpidea Isidora Abad Fernandez nasceu perto da Ciudad Real em Espanha a 10 de Março de 1928. Faleceu a 8 de Abril de 2013 em Madrid. Foi a mais importante artista espanhola dos anos 50 e 60, ou seja a Amália Espanhola e ficámos felizes por em 1970 termos noticiado a sua presença em Lisboa tendo assim a oportunidade de a homenagear.
Apesar de ter um nome enorme, nasceu numa humilde família de agricultores.
Desde criança que a sua beleza e a sua facilidade em representar e cantar chamou a atenção de Don Vicente Casanova, grande agricultor e dono de uma Agência de Publicidade. Viu-a cantar numa procissão e ficou seduzido. Deu-lhe lições de canto e representação. Em 1944 faz o seu 1º filme "Te Quiero Para Mi". Só em "Empezo En Boda" é que aparece com o nome de Sara Montiel. O seu 1º filme como actriz principal é "Loucura de Amor". Este filme chamou a atenção do Mundo do Cinema que nesta época era nao só Hollywood mas também o México. O Cinema no México estava muito mais avançado que em Espanha, que dava os primeiros passos. No México junto com Maria Feliz, Pedro Infante, Agustin Lada ou Katy Jurado e outros destaca-se em filmes como "Cárcel de Mujeres" e "Piel Canela". A sua grande beleza aliada à sua excelente capacidade interpretativa e de canto faz com Hollywood a queira à viva força.
Apesar de ter um nome enorme, nasceu numa humilde família de agricultores.
Desde criança que a sua beleza e a sua facilidade em representar e cantar chamou a atenção de Don Vicente Casanova, grande agricultor e dono de uma Agência de Publicidade. Viu-a cantar numa procissão e ficou seduzido. Deu-lhe lições de canto e representação. Em 1944 faz o seu 1º filme "Te Quiero Para Mi". Só em "Empezo En Boda" é que aparece com o nome de Sara Montiel. O seu 1º filme como actriz principal é "Loucura de Amor". Este filme chamou a atenção do Mundo do Cinema que nesta época era nao só Hollywood mas também o México. O Cinema no México estava muito mais avançado que em Espanha, que dava os primeiros passos. No México junto com Maria Feliz, Pedro Infante, Agustin Lada ou Katy Jurado e outros destaca-se em filmes como "Cárcel de Mujeres" e "Piel Canela". A sua grande beleza aliada à sua excelente capacidade interpretativa e de canto faz com Hollywood a queira à viva força.
Em 1954 chega a Hollywood e contracena com Gary Cooper em "Vera Cruz". Depois em "Serenade" com Joan Fontaine e Mario Lanza. Muitos e futuros grandes actores contracenam com ela como Charles Bronson e Rod Steiger. Uma das suas paixões foi James Dean. Dizem inclusivé que esteve para viajar com ele na sua viagem fatal. Depois de muitos filmes vem a Espanha de férias. Acaba rodando um filme por amizade a Juan de Orduña. O resultado disso foi que acaba assinando um contrato milionário para produções Hispano-Franco-Italianas. Torna-se a actriz espanhola mais importante na Europa nos anos 50 e 60. Sara Montiel passa a ser carinhosamente chamada em Espanha como Sarita Montiel, o mesmo sucedendo em Portugal. Minha mãe, que também era cantora (OP nº 49) era uma apaixonada de Sarita, daí que eu desde criança me habituasse a escutá-la e a gostar dela, pois tinha todos os seus discos, e ainda os tenho, embora os meus ídolos espanhóis da época fossem Joselito e Marisol (João Pedro).
Filmes que a imortalizaram na Europa foram "La Violetera", "Mi Ultimo Tango", "La Dama de Beirut", "Noches de Casablanca", "La Mujer Perdida" e muitos outros. Entrou em mais de 50 filmes e gravou mais de 25 discos entre EPs e LPs.
Filmes que a imortalizaram na Europa foram "La Violetera", "Mi Ultimo Tango", "La Dama de Beirut", "Noches de Casablanca", "La Mujer Perdida" e muitos outros. Entrou em mais de 50 filmes e gravou mais de 25 discos entre EPs e LPs.
No início dos anos 70 começa a mostrar-se desagradada com o rumo que o cinema está a tomar e com os pedidos dos produtores só para filmes eróticos e de humor. Em 1974 decide retirar-se. Vai então dedicar-se ao teatro e continua a gravar e dando grandes espectáculos. Tem também alguns programas na televisão.
Em 2000 publica uma autobiografia, "Memórias, Viver é um Prazer". O livro é imediatamente um "Best Seller" e já vai em mais de 10 edições. Nele revela muitos dos seus casos amorosos,como os affaires que teve com Ernest Hemingway ( que a ensinou a fumar charutos) ou as loucuras com James Dean. Alguns actores com quem contracenou foram seus amantes como Gary Cooper, Maurice Ronet ou Giancarlo Del Luca. Também o poeta Leon Félipe e o produtor Miguel Mihura foram importantes na sua vida. Casou 4 vezes, mas apenas manteve o casamento com o jornalista de Maioca Pepe Tous até à morte dele. Impossibilitada de ter filhos adoptaram duas crianças, Thais a filha e Zeus o filho.
Ao longo da vida recebeu muitos prémios e homenagens e bustos e monumentos como o da sua terra natal em Campo de Criptana, perto de Ciudad Real.
Em 2009 Alaska do grupo de música electrónica espanhol Fantoria consegue convencê-la a gravar um dueto para o seu álbum "Absolutament". O video clip foi gravado em 2010 e mostra como aos 82 anos ainda estava em grande forma. Em 2011, depois de quase 40 anos sem filmar entrou no filme "Abrázame" de Óscar Parra de Carizosa. Aos 85 anos em 2013 morre a 8 de Abril vítima de um ataque cardíaco.
Em 2000 publica uma autobiografia, "Memórias, Viver é um Prazer". O livro é imediatamente um "Best Seller" e já vai em mais de 10 edições. Nele revela muitos dos seus casos amorosos,como os affaires que teve com Ernest Hemingway ( que a ensinou a fumar charutos) ou as loucuras com James Dean. Alguns actores com quem contracenou foram seus amantes como Gary Cooper, Maurice Ronet ou Giancarlo Del Luca. Também o poeta Leon Félipe e o produtor Miguel Mihura foram importantes na sua vida. Casou 4 vezes, mas apenas manteve o casamento com o jornalista de Maioca Pepe Tous até à morte dele. Impossibilitada de ter filhos adoptaram duas crianças, Thais a filha e Zeus o filho.
Ao longo da vida recebeu muitos prémios e homenagens e bustos e monumentos como o da sua terra natal em Campo de Criptana, perto de Ciudad Real.
Em 2009 Alaska do grupo de música electrónica espanhol Fantoria consegue convencê-la a gravar um dueto para o seu álbum "Absolutament". O video clip foi gravado em 2010 e mostra como aos 82 anos ainda estava em grande forma. Em 2011, depois de quase 40 anos sem filmar entrou no filme "Abrázame" de Óscar Parra de Carizosa. Aos 85 anos em 2013 morre a 8 de Abril vítima de um ataque cardíaco.
O Festival da Eurovisão realizou-se pela primeira vez em Portugal, ao fim de 63 anos, e devido à saborosa e merecida vitória de Salvador Sobral, em 2017, com a bonita composição "Amar Pelos Dois".
Foi um espectáculo mediático de grande qualidade, com vários ambientes de óptimo efeito televisivo a encenarem todas as canções concorrentes, mas influenciando a votação do público, pois atiram as composições para segundo plano, privilegiando o espectáculo e não as melodias, que era o intuito inicial para que foi criado este Festival.
Destacamos a diversidade de estilos musicais que os diversos concorrentes apresentaram, saindo de uma monotonia criativa que era apanágio dos últimos festivais da Eurovisão, e que foi quebrada o ano passado pela linda balada de Salvador Sobral, a qual foi enaltecida por várias vozes do meio musical internacional.
De tal forma foi musicalmente eclética esta Eurovisão 2018, que os "popistas" Luís Arriaga, João Pedro Gouveia e José Couto tiveram escolhas pessoais totalmente diferentes para uma presumível canção vencedora.
Assim o Luís Arriaga deu a sua preferência à canção do Reino Unido, ao estilo de Annie Lennox, "Storm" de SuRie; o João Pedro Gouveia escolheu a composição da Estónia, a clássica "La Forza" superiormente interpretada pela excelente voz de Elina Nechayeva; o José Couto seleccionou a canção de Itália "Non Mi Avete Fatto Niente", uma balada intervencionista (ao estilo de "Imagine" de John Lennon) interpretada pelo duo Ermal Meta & Fabrízio Moro.
Foi um espectáculo mediático de grande qualidade, com vários ambientes de óptimo efeito televisivo a encenarem todas as canções concorrentes, mas influenciando a votação do público, pois atiram as composições para segundo plano, privilegiando o espectáculo e não as melodias, que era o intuito inicial para que foi criado este Festival.
Destacamos a diversidade de estilos musicais que os diversos concorrentes apresentaram, saindo de uma monotonia criativa que era apanágio dos últimos festivais da Eurovisão, e que foi quebrada o ano passado pela linda balada de Salvador Sobral, a qual foi enaltecida por várias vozes do meio musical internacional.
De tal forma foi musicalmente eclética esta Eurovisão 2018, que os "popistas" Luís Arriaga, João Pedro Gouveia e José Couto tiveram escolhas pessoais totalmente diferentes para uma presumível canção vencedora.
Assim o Luís Arriaga deu a sua preferência à canção do Reino Unido, ao estilo de Annie Lennox, "Storm" de SuRie; o João Pedro Gouveia escolheu a composição da Estónia, a clássica "La Forza" superiormente interpretada pela excelente voz de Elina Nechayeva; o José Couto seleccionou a canção de Itália "Non Mi Avete Fatto Niente", uma balada intervencionista (ao estilo de "Imagine" de John Lennon) interpretada pelo duo Ermal Meta & Fabrízio Moro.
Indiferentes aos gostos e às escolhas dos membros da "Onda Pop", os diferentes juris escolheram a canção de Israel como a vencedora, assim Netta com a canção "Toy", bem ao estilo do pop electrónico, foi a preferida do grande público e dos grandes entendidos.
Porque somos ecléticos e democráticos deixamos à vossa escolha a versão que preferirem: a primeira, a de Netta a cantar "Toy" durante o Festival e a segunda, a de uma falsa Netta a cantar com o verdadeiro Toy. |
O Festival da Eurovisão de 2018 terminou em sã camaradagem e com a esperança de que o Festival de 2019 seja, se possível, musicalmente melhor e de que a Paz tenha chegado à região onde se vai realizar a grande final. O nosso grande desejo é que o mundo deixe de ser um "toy" nas mãos dos mandantes e governantes e passe a ser um palco onde todos estarão convivendo em Harmonia, Paz e Amor, como a imagem final que vos deixamos e que reflete essa mensagem que todos os concorrentes extravasaram no fecho do Festival Eurovisão 2018, realizado em Portugal, na Altice Arena em Lisboa.
António José Portela organizou, no passado dia 19 de Maio, mais uma "Gala Pop Rock Anos 60", no Centro Cultural do Cartaxo.
O serão foi animado por 10 conjuntos, que entusiasmaram a plateia com as sempre eternas músicas dos anos 60. Foi um misto de artistas da época, como Os Guitarras de Fogo, Os Rangers (de Oliveira de Azemeis), Luís Rosas (ex-Ekos), Manuel Carvalho, Luís Freitas Branco (ex-Claves), João Seixas (ex-Plutónicos e Petrus Castrus), para além do simbólico Filipe Mendes (ex-Chinchilas, Fliers,, Fluido, Grupo 5, Heavy Band, Psico, Roxigénio, etc), mais conhecido como Phil Mendrix pela sua mestria com a guitarra eléctrica. Apresentaram-se também alguns artistas e grupos actuais, dos quais destacamos a Arautos Band e António Carlos Coimbra, o Elvis Presley português, que acabara de vencer um concurso internacional na Bélgica para o melhor imitador do Rei do Rock 'N' Roll. |
Para aqueles que quiserem ter uma ideia do animado espectáculo, deixamos aqui o link para os 18 videos, postados por António J. Oliveira no "youtube": https://www.youtube.com/channel/UCGJ5EZhNAf2Kjz5mCO2Pe6A
Para quem se quiser divertir e passar bons momentos com música portuguesa, inglesa, francesa e italiana dos anos 60, aconselhamos a reservarem, na vossa agenda de 2019, as seguintes datas já anunciadas pelo sempre dedicado e persistente António José Portela:
16 de Março, no Centro Cultural do Cartaxo - Gala de Homenagem ao famoso e eterno Zeca Afonso
18 de Maio, no mesmo espaço cultural - Gala Pop Rock Anos 60
Aproveitem para saborear a óptima Sopa de Pedra da região e se divertirem com as imortais canções dos Anos 60.
16 de Março, no Centro Cultural do Cartaxo - Gala de Homenagem ao famoso e eterno Zeca Afonso
18 de Maio, no mesmo espaço cultural - Gala Pop Rock Anos 60
Aproveitem para saborear a óptima Sopa de Pedra da região e se divertirem com as imortais canções dos Anos 60.
Após seis anos de silêncio, Françoise Hardy retorna, em 2018, com o seu novo álbum "Personne D'Autre".
Para aqueles que achavam que Françoise Hardy tinha terminado a sua carreira, eis que ela está de volta hoje com o seu 28º álbum, editado pela Parlophone, pelo qual ela caminha através da sua doce melancolia, encantando-nos com doze belas melodias. Esta ressurreição é a de uma mulher que, depois de ter sentido a morte tão perto, se apresenta através de uma capa bonita, onde uma luz suave inunda a sua face serena, que parece nos dizer que a vida é um sonho vão que desaparece e a morte é o momento em que tudo recomeça ... |
O gatilho que despoletou o processo criativo deste álbum foi uma música do conjunto finlandês "Poets Of The Fall". Essa linda composição, pela qual ela se apaixonou, chama-se "Sleep" e Françoise descobriu-a no "YouTube" e ficou a ouvi-la continuamente, resolvendo escrever a sua adaptação francesa, dando-lhe o título "Dors, Mon Ange".
Propomos a audição da versão original de "Sleep" e da versão de Françoise Hardy.
Propomos a audição da versão original de "Sleep" e da versão de Françoise Hardy.
O passo decisivo que levou Françoise Hardy a decidir-se a conceber e gravar um novo álbum foi o facto de Yael Naim, uma cantora e compositora franco-israelita de origem tunisina, lhe ter enviado uma canção por si composta com David Donatien - "You're My Home", pela qual Françoise se apaixonou pela melodia e pelo poema, de tal forma que resolveu não fazer uma versão francesa e, assim, cantá-la em inglês.
O que também impressiona ao ouvir este álbum é a constante permanência de um forte sentimento de amor e paixão, conforme fica espelhado no primeiro single extraído deste álbum: "Le Large", uma composição da autora-compositora-intérprete francesa, La Grande Sophie.
Este álbum demonstra, com maestria e nobreza, a ideia extrema do amor impossível, mas eterno, que nos é ilustrado musicalmente, com muita profundidade, pela interpretação superior e pela voz doce e apaixonante de Françoise Hardy.
O nosso muito obrigado a Françoise Hardy por tanta emoção. MERCI BEAUCOUP, FRANÇOISE HARDY, POUR TANT D'ÉMOTION! |
Não é a primeira vez que Elvis vem à Onda Pop.
Provavelmente nem será a última. Na OP nº 47 ele fazia a Letra E do nosso Dicionário e ainda o ano passado o homenageamos nos 40 anos da sua morte. Hoje falaremos apenas depois do seu regresso do serviço militar na Alemanha (entre Outubro de 1958 e Março de 1960) onde conheceu a jovenzinha Priscilla então com 14 anos. Um dos seus últimos grandes êxitos tinha sido a versão de "O Sole Mio", "I,s Now Or Never". No Natal de 1966 Elvis pediu Priscilla em casamanto, mais de seis anos depois de ter prometido à jovem adolescente que o faria. Casou a 1 de Maio de 67 com Priscilla Beaulieu filha de um coronel americano. A popularidade que tivera nos anos 50 estava a baixar, muito devido à nova onda Pop/Rock que despertara com o fenómeno Beatles. A sua filha Lisa Marie nasce a 1 de Fevereiro de 68 e a carreira continuava a esgotar-se. |
Neste período mais de uma dezena de singles foram editados e nenhum chegou ao Top 20.
Apenas em Janeiro de 69 o seu single "If I Can Dream" consegue atingir a 12ª posição. O álbum entrou no Top 10. Elvis diz então que nunca mais cantará canções em que ele não acredita nem as sente. Do mesmo álbum sai um single baseado no country/gospel, "In Thr Guetto", lançado em Abril e que atinge o Top 3. O seu último Top 10 tinha sido "Bossa Nova Baby" em 1963, tema do filme com o mesmo nome. Elvis até 63 tinha entrado em muitos filmes e trabalhado com grandes nomes do cinema como com Ann Margareth em "Viva Las Vegas".
Apenas em Janeiro de 69 o seu single "If I Can Dream" consegue atingir a 12ª posição. O álbum entrou no Top 10. Elvis diz então que nunca mais cantará canções em que ele não acredita nem as sente. Do mesmo álbum sai um single baseado no country/gospel, "In Thr Guetto", lançado em Abril e que atinge o Top 3. O seu último Top 10 tinha sido "Bossa Nova Baby" em 1963, tema do filme com o mesmo nome. Elvis até 63 tinha entrado em muitos filmes e trabalhado com grandes nomes do cinema como com Ann Margareth em "Viva Las Vegas".
A partir daqui dá-se a explosão. "Suspicious Mind", "Don't Cry Daddy", "Kentucky Rain" e outras. Os pedidos de shows não param. Chega a fazer 60 shows apenas num mês. Os seus antigos companheiros, Moore, Fontana e os Jordanaires, declinam o convite para o acompanhar pois estãoi a ganhar bem em Nashville e receiam que seja sol de pouca dura. Contrata novos músicos liderados pelo guitarrista James Burton e dois grupos de Gospel, The Imperial e The Sweet Inspiration. O coronel Parker (seu manager) consegue um grande contrato para Nova York. Mais de 2000 pessoas prestam-lhe uma monumental ovação ainda antes de começar a cantar. O álbum duplo ao vivo "From Memphis To Vegas / From Vegas To Memhis" atinge o 1º lugar no Top, coisa que já não há nete anos. Elvis nesta época era contra as drogas e não bebia. Dizia que tinha familiares alcoólicos e que queria evitar que lhe acontecesse o mesmo.
No início de 70 começam os shows internacionais. Em Abril sai "The Wonder of You" que vai atingir o 1º lugar no Reino Unido, razão pela qual vinha a esta Onda Pop de 11 de Julho de 1970.
No início de 70 começam os shows internacionais. Em Abril sai "The Wonder of You" que vai atingir o 1º lugar no Reino Unido, razão pela qual vinha a esta Onda Pop de 11 de Julho de 1970.
Em 21 de Setembro Elvis é convidado do Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon para a sala oval da Casa Branca. Nixon quer fazer face aos Hippies e pede-lhe que o ajude contra as drogas que a juventude anda a tomar. Elvis pede-lhe que crie um departamento contra os narcóticos e drogas perigosas. Apesar de cantar várias canções dos Beatles nos seus espectáculos, Elvis diz que a música dos Beatles é anti americana e que eles usam drogas. Paul McCartney sentiu-se traído quando soube. Depois da sua morte viria a comentar, que eles é que usavam drogas e ele é que morreu de uma overdose. Em Janeiro de 71 a cidade de Memphis mudou o nome da Highway 51 South onde se situava a sua mansão "Graceland" para Elvis Presley Boulevard. Ainda em 71 é o primeiro artista a ganhar o LifeTime Achivement. O seu álbum mais vendido foi "Elvis Sings The Wonderful Wrold of Christmas". Elvis não pára. A MGM em 72 filma "Elvis On Tour". Qual o resultado? Ele e Priscilla mal se veêm, ele vai tendo os seus affairs, incluindo um que resulta numa gravidez e um aborto e ela acaba por ter uma relação com Mike Stone, um professor de Karatê que ele lhe arranjara. Separam-se a 23 de Fevereiro de 72 e ele obriga-a a terminar a relação com Mike. O divórcio entrou a 18 e Agosto. Segundo os amigos, Elvis nunca mais recuperou desta separação. No entanto 5 meses depois da separação Elvis apresentou a nova namorada, Linda Thompson, uma escritora de canções de grande beleza.
Em Janeiro de 73 faz o primeiro concerto televisivo transmitido a nível mundial do Hawai. Em Abril dá outro concerto com transmissão a nível mundial que atinge 57% de audiência. Calcula-se que pelo menos um bilião de pessoas tenham assistido. O álbum realizado saltou para o 1º lugar dos Tops e vendeu mais de 5 milhões de discos.
Em Fevereiro de 73, quaqndo dava um concerto, quatro homens saltaram para o palco para o atacar, os seguranças protegeram-no e ele mesmo despachou um a golpes de Karatê. Meteu na cabeça que aquilo eram ordens de Mike Stone para o matar, por o ter afastado de Priscilla.
A partir daqui o seu estado psicolóico também se alterou e nem à base de comprimidos ou psicóticos se acalmava. O se divórcio saíu a 9 de Outubro de 73. Em 73 foi hospitalizado várias vezes e esteve em coma por ingestão de barbitúricos. A sua actividade em palco era muito extenuante. Em 73 fez 168 shows e em 74 essa actividade não parou apesar de estar cada vez mais fraco. Os próprios músicos começaram a sentir as dificuldades que ele tinha nas entradas e viam o seu estado de cansaço nos camarins. Vinha drogado e mal se tinha em pé, balbuciava as palavras. O seu público começava a ser só gente de cabelo grisalho e avôs. Em Dezembro de 73 entra em estúdio e grava 18 canções. Em 74 não grava nada. As anteriores deram para dois albuns, "Elvis Recorded Live on Stage in Memphis" que ainda lhe vai dar um Grammy.
Em Fevereiro de 73, quaqndo dava um concerto, quatro homens saltaram para o palco para o atacar, os seguranças protegeram-no e ele mesmo despachou um a golpes de Karatê. Meteu na cabeça que aquilo eram ordens de Mike Stone para o matar, por o ter afastado de Priscilla.
A partir daqui o seu estado psicolóico também se alterou e nem à base de comprimidos ou psicóticos se acalmava. O se divórcio saíu a 9 de Outubro de 73. Em 73 foi hospitalizado várias vezes e esteve em coma por ingestão de barbitúricos. A sua actividade em palco era muito extenuante. Em 73 fez 168 shows e em 74 essa actividade não parou apesar de estar cada vez mais fraco. Os próprios músicos começaram a sentir as dificuldades que ele tinha nas entradas e viam o seu estado de cansaço nos camarins. Vinha drogado e mal se tinha em pé, balbuciava as palavras. O seu público começava a ser só gente de cabelo grisalho e avôs. Em Dezembro de 73 entra em estúdio e grava 18 canções. Em 74 não grava nada. As anteriores deram para dois albuns, "Elvis Recorded Live on Stage in Memphis" que ainda lhe vai dar um Grammy.
Em Março de 75 volta a entrar em estúdio. Em 76 a RCA manda um estúdio móvel à sua mansão Graceland e grava com dificuldade. Com as canções gravadas entre 1973 e 76 a RCA faz 5 álbuns. Todos entraram apenas no TOP 5 da Country Music, três dos quais foram ao 1º lugar. "Promise Land" em 75, "From Elvis Presley Boulevard, Memphis, Teenessee" em 76 e "Moody Blue" em 77.
Com 8 singles aconteceu o mesmo. Em Novembro de 76 separa-se de Linda Thompson e vive com a nova namorada Ginger Alden.
A seis de Junho de 1977 sai o seu íltimo single em vida "Way Down". Nos últimos tempos já tinha falhado muitos concertos e encurtado outros. A 16 de Agosto preparava-se para viajar para mais um concerto, quando a namorada o encontra sentado e hirto na casa de banho sem responder.
Chamado o médico, foi declarada a sua morte. Como em casa só podia entrar a família, o seu primo Billy Mann ganhou 18mil dólares para lhe tirar uma foto morto que foi publicada pela revista National Enquire. Alden, a namorada, receberia 105 mil dólares para contar a estória em exclusivo à National Inquire. Como não respeitou o acordo, não recebeu essa quantia, mas como a contou a muito mais revistas e jornais, deve terganho muito mais. Elvis não lhe deixou nada.
O funeral foi a 18 de Agosto para o cemitério onde estava a mãe. Juntaram-se mais de 80 mil pessoas e um carro desgovernado ainda matou duas fãs.
Com 8 singles aconteceu o mesmo. Em Novembro de 76 separa-se de Linda Thompson e vive com a nova namorada Ginger Alden.
A seis de Junho de 1977 sai o seu íltimo single em vida "Way Down". Nos últimos tempos já tinha falhado muitos concertos e encurtado outros. A 16 de Agosto preparava-se para viajar para mais um concerto, quando a namorada o encontra sentado e hirto na casa de banho sem responder.
Chamado o médico, foi declarada a sua morte. Como em casa só podia entrar a família, o seu primo Billy Mann ganhou 18mil dólares para lhe tirar uma foto morto que foi publicada pela revista National Enquire. Alden, a namorada, receberia 105 mil dólares para contar a estória em exclusivo à National Inquire. Como não respeitou o acordo, não recebeu essa quantia, mas como a contou a muito mais revistas e jornais, deve terganho muito mais. Elvis não lhe deixou nada.
O funeral foi a 18 de Agosto para o cemitério onde estava a mãe. Juntaram-se mais de 80 mil pessoas e um carro desgovernado ainda matou duas fãs.
Depois da sua morte 8 dos seus singles entraram para o TOP 10. Tempos depois a campa no cemitério foi profanada por fãs. As autoridades decidiram mudar a sua campa e dos pais para Graceland. Graceland foi aberta como Museu a partir de 1982 e tem meio milhão de visitantes por ano. O Pop Duarte Nuno, fã incondicional de Elvis, já lá esteve bem como na Sun Records. Graceland é considerado Monumento Nacional e é a casa mais visitada dos Estados Unidos logo a seguir à Casa Branca. Elvis está em todos os Hall of Fame dos Estados Unidos. Ainda hoje muitas marcas se associam ao seu nome para vender. É o morto que mais vendeu até hoje. Passaram 40 anos mas continua no TOP. Entrou em mais de 30 filmes de 1956 a 63. Foi quem teve mais Tops a nível mundial. Influenciou todos os grandes nomes da Pop dos anos 60. Foi na verdade o verdadeiro Rei do Rock, embora quando tivesse actuado em Nova York e estando presente também Fats Domino, quando os jornalistas o chamaram de Rei, apontou para ele e disse "não, o verdadeiro Rei do Rock está ali". Elvis também fôra seu fã.
Lisa Marie, a sua filha, nasceu a 1 de Fevereiro de 1968 e poucas vezes ia vendo o pai. Quando estava com ela Elvis fazia-lhe todas as vontades e a mãe é quem tinha de a contrariar. Depois da separação dos pais continuava a ser assim. Lisa tinha 9 anos quando o pai morreu. Tudo isso deu-lhe um crescimento instável e as drogas e a rebeldia teriam de estar associadas. Não terminou os estudos. Em 2003 decide gravar um disco. Na verdade a sua voz até era interessante e tinha jeito para compôr. O disco teve algum sucesso. Porém o seguinte já não.
Lisa casou em 1988 com o músico Danny Keough de quem teve dois filhos. Riley que hoje é modelo e Benjamin Storm que hoje também quer cantar e é muito parecido com o avô. Em 94 separam-se. 20 dias depois casa-se com Michael Jackson (OP nº 92) que passou a ser o padrasto dos miúdos. O casamento duou 18 meses. Em 2002 casou com Nicolas Cage. Bem, este durou 3 meses. em 2006 casou no Japão com Michael Lockwood, guitarrista da sua banda. Em 2008 teve duas gémeas. Em 2012 gravou o CD "Storm And Grace". O casamento terminou em 2016. Foi o mais longo. Em 2017 a Polícia encontrou no computador de Lockwood fotografias das filhas nuas e videos indecentes que levaram a retirar as crianças de 8 anos da família.
Lisa casou em 1988 com o músico Danny Keough de quem teve dois filhos. Riley que hoje é modelo e Benjamin Storm que hoje também quer cantar e é muito parecido com o avô. Em 94 separam-se. 20 dias depois casa-se com Michael Jackson (OP nº 92) que passou a ser o padrasto dos miúdos. O casamento duou 18 meses. Em 2002 casou com Nicolas Cage. Bem, este durou 3 meses. em 2006 casou no Japão com Michael Lockwood, guitarrista da sua banda. Em 2008 teve duas gémeas. Em 2012 gravou o CD "Storm And Grace". O casamento terminou em 2016. Foi o mais longo. Em 2017 a Polícia encontrou no computador de Lockwood fotografias das filhas nuas e videos indecentes que levaram a retirar as crianças de 8 anos da família.
Danielle Riley Keough nasceu a 29 de Maio de 1989 (completa agora 29 anos) em Santa Mónica. A neta de Elvis Presley é actriz e modelo. Já participou em inúmeros filmes e shows de TV como o "Girl Friend Experience". No cinema, "Magic Miror", "Mad Max", American Huney", "Locan Lucky", "Paternon", "The Runaways" e outros, e este ano está a rodar "Under The Silverlake", Love Song" e "The House That Jack Built". Danielle foi modelo pela primeira vez aos 12 anos. Mas só quando apareceu na capa da revista Vogue ao lado da mãe e da avó em Agosto de 2004 é que os "olheiros" lhe caíram em cima. Chegou a ir a Milão desfilar para a Dolce & Gabanna. Hoje trabalha para a casa Dior e é a cara da propaganda do perfume "Miss Dior Cherie". As suas modelos perferidas são Kate Moss, Gisele Bundchen e Naomi Campbell.
Gerry Monroe era um cantor do norte de Inglaterra, que no início da sua carreira sofreu imenso com o facto da sua voz de "falsetto" atingir sons bastante agudos e por isso via recusadas as suas possíveis actuações em vários pubs e clubes da região, pois os donos desses recintos temiam que os seus sons agudos quebrassem os vidros e cristais desses espaços culturais...mas isso nunca aconteceu e quem o fosse assistir naqueles bares e clubes menos temerosos tinha a certeza de que estava perante um cantor de enormes potenciais.
Foi o que aconteceu com Les Reed, compositor, músico e orquestrador de grande sucesso, pois é o co-compositor de êxitos como "There's A Kind Of Hush" dos Herman's Hermits, "The Last Waltz" de Engelbert Humperdinck ou "It's Not Unsusal" e "Delilah" de Tom Jones, entre muitos e muitos outros êxitos dos anos 60 e 70.
Les Reed ouviu-o num desses clubes, levou-o ao show televisivo "Opportunity Knocks" e assinou um contrato de longa duração com a gravadora "Chapter One".
Foi o que aconteceu com Les Reed, compositor, músico e orquestrador de grande sucesso, pois é o co-compositor de êxitos como "There's A Kind Of Hush" dos Herman's Hermits, "The Last Waltz" de Engelbert Humperdinck ou "It's Not Unsusal" e "Delilah" de Tom Jones, entre muitos e muitos outros êxitos dos anos 60 e 70.
Les Reed ouviu-o num desses clubes, levou-o ao show televisivo "Opportunity Knocks" e assinou um contrato de longa duração com a gravadora "Chapter One".
O seu primeiro single foi o seu maior êxito, atingindo, em 1970, o 4º lugar do Top britânico.
A canção chama-se "Sally" e tinha sido gravada por Gracie Fields, nos anos 30.
Gerry Monroe ainda atingiu por mais cinco vezes o Top 40 do Reino Unido, entre 1970 e 1971, com as suas versões de canções de grande sucesso, como "My Prayer" dos The Platters (#9) , "Cry" de Johnnie Ray (#38) ou a sempre actual "It's A Sin To Tell A Lie", que atingiu a 13ª posição.
No entanto, enquanto a sua voz permanecia maravilhosa, a sua saúde obrigou-o a reduzir os seus compromissos em meados dos anos 80, vindo a falecer em 1989.
A canção chama-se "Sally" e tinha sido gravada por Gracie Fields, nos anos 30.
Gerry Monroe ainda atingiu por mais cinco vezes o Top 40 do Reino Unido, entre 1970 e 1971, com as suas versões de canções de grande sucesso, como "My Prayer" dos The Platters (#9) , "Cry" de Johnnie Ray (#38) ou a sempre actual "It's A Sin To Tell A Lie", que atingiu a 13ª posição.
No entanto, enquanto a sua voz permanecia maravilhosa, a sua saúde obrigou-o a reduzir os seus compromissos em meados dos anos 80, vindo a falecer em 1989.
GIRA - DISCOS
Pela sua beleza e criaividaded, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados, antes em "Gira- Discos", agora no "Cenário" com as capas que raramente chegávamos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criaividaded, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados, antes em "Gira- Discos", agora no "Cenário" com as capas que raramente chegávamos a conhecer na época dos seus lançamentos.
O grupo "Butterscotch" teve as suas origens em 1964, quando David Martin apareceu na casa de Geoff Morrow, onde Geoff estava a compôr com Chris Arnold, "In Thoughts of You", uma nova música para Roy Orbison. No entanto, Larry Parnes ouviu-a primeiro e comprou-a para Billy Fury, após o que o single atingiu o 5º lugar no Reino Unido.
Arnold, Martin e Morrow decidiram formar uma parceria de composição, AMMO (um acrónimo baseado nos seus sobrenomes). David Martin foi a voz principal da demo que o trio fez de "Don't You Know" e sentiu que poderia ser um sucesso. Um frasco de "butterscotch" (caramelo) estava no escritório e os três decidiram que esse seria o nome do grupo e assim atingiram a 17ª posição do top britânico. |
KURONEKO NO TANGO - NICCHI SGNACCHI MUCCHI MUCCHI Era uma versão japonesa da canção infantil italiana "Volero Un Gatto Nero" que concorreu ao Festival Zecchino D'Oro em 11 de Março de 1969 (Desconhecíamos esse facto, mas ficámos muito contentes porque nos trouxe a oportunidade de falarmos desse excelente e agora mundialmente conhecido Festival Infantil da Canção) e foi escrita por Francisco e Mario Pagano, Armando Soricillo e Francesco Savano Maresca. Ficou em 3º lugar e foi cantada por Vincenza Pastorelli de 4 anos. Vincenza Pastorelli foi presa em 2007 pelos Carabinieri italianos quando liderava uma manifestação de protesto contra a prostituição de nome "Gatto Nero". Em 2011 o Tribunal condenou-a a uma pena suspensa de 3 anos.
Nippon Victor pediu à Directora de um coro da sua escola "The Larks" que escolhesse uma criança para cantar a versão japonesa "Kuroneko No Tango" traduzida por Mizuha Miata e ela escolheu Osamu Minagawa, seu sobrinho nascido a 22 de Janeiro de 1963. O pequeno com 6 anos gravou-a a 5 de Outubro de 69. A canção chegou rapidamente a 1º no Top Oricon e vendeu mais de 3 milhões de discos, fazendo de Osamu a primeira criança a vender mais de um milhão de discos. A Onda Pop sem conhecer alguma notícia sobre a canção achou-a deveras interessante e catapultou-a para a 1ª posição do seu Top e estava convencida que era um original japonês, chegando a comentar que o Japão se estava a aproximar da música ocidental. Até hoje a canção já teve imensas versões. A última foi em 2014 pelo excelente conjunto Pink Martin e os Von Trapp que a apresentaram a 16 de Abril no Washington Center e também vos oferecemos.
Nippon Victor pediu à Directora de um coro da sua escola "The Larks" que escolhesse uma criança para cantar a versão japonesa "Kuroneko No Tango" traduzida por Mizuha Miata e ela escolheu Osamu Minagawa, seu sobrinho nascido a 22 de Janeiro de 1963. O pequeno com 6 anos gravou-a a 5 de Outubro de 69. A canção chegou rapidamente a 1º no Top Oricon e vendeu mais de 3 milhões de discos, fazendo de Osamu a primeira criança a vender mais de um milhão de discos. A Onda Pop sem conhecer alguma notícia sobre a canção achou-a deveras interessante e catapultou-a para a 1ª posição do seu Top e estava convencida que era um original japonês, chegando a comentar que o Japão se estava a aproximar da música ocidental. Até hoje a canção já teve imensas versões. A última foi em 2014 pelo excelente conjunto Pink Martin e os Von Trapp que a apresentaram a 16 de Abril no Washington Center e também vos oferecemos.