Glenys Lynne era uma simpática rapariga, sem ares de estrela e muito espontànea. Nas Ondas 75 e 77 já nos referimos à sua história. Que foi a mãe que a incentivou, que ganhou um concurso para novos talentos, que começou a gravar em língua Afrikaans e que se juntou depois aos "Zombies" sul africanos que se refizeram em 4 Jacks and a Jill e atingiram grande sucesso não só na África do Sul mas também nos Estados Unidos e na Europa (especialmente Holanda e Alemanha). O show deles em Lourenço Marques foi mais uma oportunidade de ir à fala com eles. Por isso a Sonda desta semana tinha o carimbo da Jill, ou seja da Glenys Lynne.
Glenys a solo lançou vários discos sempre em língua Afrikaans, língua que dominava deste criança e que tiveram sempre muito sucesso entre a população "Boer". Algumas dessas músicas pomo-las aqui à vossa consideração.
Entretanto nesta entrevista dizia-nos que tinha gostado do público, que de ínicio lhe parecia pouco participativo, mas depois verificou que lhes agradava mais escutar e reagiam muito bem quando gostavam. Disse-nos que o Music Hall na África do Sul tinha evoluído e agora já se dava mais valor aos artistas sul africanos. "Dentro de poucos anos podemos estar ao nível de ingleses e americanos", concluía.
Glenys a solo lançou vários discos sempre em língua Afrikaans, língua que dominava deste criança e que tiveram sempre muito sucesso entre a população "Boer". Algumas dessas músicas pomo-las aqui à vossa consideração.
Entretanto nesta entrevista dizia-nos que tinha gostado do público, que de ínicio lhe parecia pouco participativo, mas depois verificou que lhes agradava mais escutar e reagiam muito bem quando gostavam. Disse-nos que o Music Hall na África do Sul tinha evoluído e agora já se dava mais valor aos artistas sul africanos. "Dentro de poucos anos podemos estar ao nível de ingleses e americanos", concluía.
Os seus artistas sul africanos perferidos eram, Os Bats os Staccatos os Graduates (conjunto folk) Cornelia e Neville Whittmill. Depois pedimos que nos contasse um episódio caricato da sua carreia. Contou-nos então que ainda jovem estava a agradecer as palmas num teatro pensando que o pano fecharia de lado, mas pelo contrário ele veio de cima e bateu-lhe na cabeça e nos braços o que a deixou bastante atrapalhada. O Álbum que nesta altura tinha saído tinha por título "Jill" e era uma homenagem do grupo e da editora à cantora.
Ainda nos últimos anos do grupo Jill e o marido aderiram aos Novos Cristãos e começaram a lançar discos de música Gospel. Hoje apesar de retirados dos circuitos comerciais ainda vão cantando na Comunidade temas de Gospel sempre que se reúnem.
Ainda nos últimos anos do grupo Jill e o marido aderiram aos Novos Cristãos e começaram a lançar discos de música Gospel. Hoje apesar de retirados dos circuitos comerciais ainda vão cantando na Comunidade temas de Gospel sempre que se reúnem.
Lee Marvin foi um dos grandes actores de cinema dos anos 60/70. Nasceu em 1924 a 19 de Fevereiro em Nova York. Faleceu a 29 de Agosto de 1987.
Nos anos 60 ganhou diversoa prémios incluindo o Óscar de melhor actor no filme "Cat Ballou" onde contracenou com Jane Fonda ( que esteve a semana passada em Portugal).
Em criança estudou violino. Aos 18 anos sai da escola e alista-se na Marinha. Combate no Pacífico durante a 2ª Guerra Mundial. É ferido por duas vezes e passa mais de um ano nos Hospitais. Quando deixou a Marinha começou a trabalhar como ajudante de canalisador ao lado de um Teatro Comunitário em Nova York . Um dia fahou um actor e perguntaram-lhe se queria tentar substituí-lo. Tornou-se então actor amador.
Em 1950 muda-se para Hollywood e consegue um lugar de actor secundário entrando em vários filmes de guerra. Dados os seus conhecimentos de teatros de guerra, actuava de forma tão natural que chegava a assistir aos Directores. Começa a ganhar projecção e em poco tempo passa a actor principal. Depois de vários papéis, em 1956 "Os Sete Magnífcos" (Western Seven Men From Now) ao lado de outros grandes actores catapulta-o para a fama mundial. Foi um dos seus grandes filmes. Também começa várias séries de Televisão. Entrará em "Bonanza" que tanto êxito alcançou também na TV Portuguesa. Em 65 "Cat Ballou" que como dissemos antes, lhe dá o Óscar de Melhor Actor. Os Profissionais" em 66 e "Os Doze Indomáveis Patifes" em 67. Em 69 no filme "Paint Your Wagon", apesar de ter uma excelente e rude voz era pouco hábil para o canto, o realizador consegue que ele cante "Wanderin' Star" que se irá tornar um grande Hit e a sua única canção. A canção tinha sido escrita em 1951 por Alain Lerner e Frederick Loewe (música) para o musical teatral "Paint Your Wagon". O lado B do single será "I Talk To The Trees" cantada pelo seu companheiro no filme, o jovem Clint Eastwood. Fez o papel do prospector Ben Rumson mas o filme não teve grande sucesso. Apenas a canção "Wanderin' Star" chega a 1º no Top do Reino Unido durante 3 semanas em Março de 1970 ( precisamente na saída desta Onda Pop de 7 de Março estava já em 2º como podem ler na rubrica "No Ar"). Outra curiosidade é que a Orquestração e Arranjos foram feitos pelo maestro Nelson Riddle que em 1956 tinha levado a 1º no Top Americano, com a sua orquestra, a composição portuguesa "Lisboa Antiga" (OP nº2).
Nos anos 60 ganhou diversoa prémios incluindo o Óscar de melhor actor no filme "Cat Ballou" onde contracenou com Jane Fonda ( que esteve a semana passada em Portugal).
Em criança estudou violino. Aos 18 anos sai da escola e alista-se na Marinha. Combate no Pacífico durante a 2ª Guerra Mundial. É ferido por duas vezes e passa mais de um ano nos Hospitais. Quando deixou a Marinha começou a trabalhar como ajudante de canalisador ao lado de um Teatro Comunitário em Nova York . Um dia fahou um actor e perguntaram-lhe se queria tentar substituí-lo. Tornou-se então actor amador.
Em 1950 muda-se para Hollywood e consegue um lugar de actor secundário entrando em vários filmes de guerra. Dados os seus conhecimentos de teatros de guerra, actuava de forma tão natural que chegava a assistir aos Directores. Começa a ganhar projecção e em poco tempo passa a actor principal. Depois de vários papéis, em 1956 "Os Sete Magnífcos" (Western Seven Men From Now) ao lado de outros grandes actores catapulta-o para a fama mundial. Foi um dos seus grandes filmes. Também começa várias séries de Televisão. Entrará em "Bonanza" que tanto êxito alcançou também na TV Portuguesa. Em 65 "Cat Ballou" que como dissemos antes, lhe dá o Óscar de Melhor Actor. Os Profissionais" em 66 e "Os Doze Indomáveis Patifes" em 67. Em 69 no filme "Paint Your Wagon", apesar de ter uma excelente e rude voz era pouco hábil para o canto, o realizador consegue que ele cante "Wanderin' Star" que se irá tornar um grande Hit e a sua única canção. A canção tinha sido escrita em 1951 por Alain Lerner e Frederick Loewe (música) para o musical teatral "Paint Your Wagon". O lado B do single será "I Talk To The Trees" cantada pelo seu companheiro no filme, o jovem Clint Eastwood. Fez o papel do prospector Ben Rumson mas o filme não teve grande sucesso. Apenas a canção "Wanderin' Star" chega a 1º no Top do Reino Unido durante 3 semanas em Março de 1970 ( precisamente na saída desta Onda Pop de 7 de Março estava já em 2º como podem ler na rubrica "No Ar"). Outra curiosidade é que a Orquestração e Arranjos foram feitos pelo maestro Nelson Riddle que em 1956 tinha levado a 1º no Top Americano, com a sua orquestra, a composição portuguesa "Lisboa Antiga" (OP nº2).
No final dos anos 60 já ganhava um milhão de dólares por filme (próximo dos melhores como Paul Newman que ganhava um milhão e duzentos mil). Os anos 70 são recheados de muitas películas. "Mont Walsh" (70), "Prime Cut" e "Pocket Money" (72). "Emperor of North Pole" e "The Iceman Cometh" (73), The Spikes Gang" e "The Klawsman" (74), "Shout at rhe Devil" e "The Great Scout and Cathewe Thusday (76) e "Avalanche Express" (78). Nos anos 80 ainda faz vários filmes sendo o seu último "The Delta Force" (86).
Prince Rogers Nelson nasceu a 7 de Junho de 1958 em Minesota nos Estados Unidos. De criança já tinha grande gosto pela música, chega a compôr a sua primeira canção aos 7 anos no piano do pai. Seu pai era músico de Jazz num trioe sua mãe cantora de Jazz. Cresceu no meio de tantos músicos, instrumentos e produtores fazendo "demos e cooperando com outros". Não admira que várias companhias discográficas acreditassem num jovem de 17 anos e o quizessem contratar. Aos 18 anos assina pela Warner Bros. O seu primeiro álbum foi "For You" em 78. Em 79 o álbum "Prince" foi o seu primeiro Disco de Platina. Depois sai "Dirty Minds" (80), "Controversy (81) e "1999" (82), qualquer deles obtém muito sucesso. Muito criativo e controverso, cria o seu estilo próprio influenciado por James Brown, Beatles, David Bowie, Mick Jagger, Little Richard, Jimi Hendrix, Sly Stone, Charlie Chaplin e outros. Miles Davis dizia que ele era uma mistura de todos. Em 84 grava "Purple Rain" e é catapultado para o estrelato. Muito rigoroso consigo e o seu trabalho, acabava em grandes conflitos com os demais como aconteceu com a sua banda Revolution. Em 87 grava mais um álbum sòzinho, tocando todos os instrumentos, o duplo álbum "Sign O' The Times".
Entra depois em confronto com a sua gravadora Warner Bros que se quer apropriar dos direitos das músicas e cria um novo nome, sem nome, baseado num símbolo sexual mistura de macho e fêmea a que mais tarde chamará "Love Symbol".Em todos os espectáculos que dá aparece um cartaz com a palavra "Slave" (escravo) para demostrar que as companhia discográficas tratam os artistas como tal. Escreve para muitos artistas como Madonna, Sheena Easton, Bangles, Kenny Rodgers e muitos outros. "Nothing Compares To You", "Manic Mondays" , "The Most Beautiful Girl In The World" são canções de sua autoria utilizando pseudónimos.
Entra depois em confronto com a sua gravadora Warner Bros que se quer apropriar dos direitos das músicas e cria um novo nome, sem nome, baseado num símbolo sexual mistura de macho e fêmea a que mais tarde chamará "Love Symbol".Em todos os espectáculos que dá aparece um cartaz com a palavra "Slave" (escravo) para demostrar que as companhia discográficas tratam os artistas como tal. Escreve para muitos artistas como Madonna, Sheena Easton, Bangles, Kenny Rodgers e muitos outros. "Nothing Compares To You", "Manic Mondays" , "The Most Beautiful Girl In The World" são canções de sua autoria utilizando pseudónimos.
Nos anos 90 forma uma nova banda The New Power Generation e vai fazendo Tours. Muda -se para a Arista Records e em 2000 volta a chamar-se Prince. O seu "Love Symbol" aparece em todos os espectáculos (muitas vezes formando ele o palco). De 200 a 2015 grava 15 álbuns, o último em 2015, "Hit n Run Phase Two". Prince laçou 40 álbuns, fez 28 Tours (últimamente dava concertos surpresa até utilizando outros nomes, entrou em 4 filmes sendo o primeiro "Purple Rain", dirigido por Albert Magnoli, mas os outros 3 de sua própria Direcção.
Prince esteve 3 vezes em Portugal e fez grande amizade com Ana Moura com quem quiz tocar pois considerava-a uma grande artista com uma excelente voz.
Morreu na sua casa estúdio no Minesota a 21 de Abril. Fica como mais um dos grandes "Ícones" da música Pop. Venceu 7 Grammies e está no Hall of Fame.
Prince esteve 3 vezes em Portugal e fez grande amizade com Ana Moura com quem quiz tocar pois considerava-a uma grande artista com uma excelente voz.
Morreu na sua casa estúdio no Minesota a 21 de Abril. Fica como mais um dos grandes "Ícones" da música Pop. Venceu 7 Grammies e está no Hall of Fame.
MADALENA IGLÉSIAS
Madalena Lucília Iglésias do Vale de Oliveira nasceu em Lisboa a 24 de Outubro de 1939. Estudou no Conservatório e na Escola de Canto. Aos 15 anos entrou para o Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional (futura RDP) dirigida por Motta Pereira. Estreou-se na Rádio (EN) ainda nesse ano, 1954.
A partir de 1956/57 começa a ser mais popular e em 60 ganha o título de Rainha da Rádio, título que voltará a conquistar em 65. Também em 62 é eleita Rainha da Televisão. Em 1959 também actuou pela primeira vez na Televisão espanhola. Começa a fazer digressões por Angola, Moçambique, Brasil, Venezuela, Panamá, Estados Unidos e Canadá, Espanha, Alemanha e França e a entrar em Festivais que na época tinham muita importância como o de Benidorm, Aranda Del Duero, Figueira da Foz, do Mediterrâneo e claro, Festival da Canção e Eurovisão. Em 63 obtem o 2º lugar com a bonita canção "Setembro" no Festival do Mediterrâneo. Em 64 vence o Prémio Hispanidade em Maiorca com a canção "Vuelo 502". Também vence o Prémio de interpretação do Festival de Aranda Del Duero. Ainda em 64 no 1º Festival da Canção RTP fica em 5º com a canção "Balada das Palavras Perdidas", Venceu António Calvário com "Oração". No 2º Festival fica em 3º com "Silêncio entre Nós". Venceu Simone de Oliveira com "Sol de Inverno". Em 1966 tem a sua coroa de glória ao vencer o Festival com a composição de Carlos Canelhas "Ele e Ela" que vai ao Festival da Eurovisão. Também na Venezuela ganha um prémio em 1971 no Festival Onda Nueva. Mas Madalena entrou em vários filmes que fizeram grande sucesso na época. O primeiro ainda em 64.
Neste artigo vamos deixar os filmes para a OP nº 81, uma vez que a Onda Pop entrevistou Madalena duas semanas depois quando ela se deslocou a Moçambique. Embora "Ele e Ela" seja a música que lhe ficou colada à pele, a que mais vendeu foi "Setembro" ( mais de 700 mil exemplares).
A partir de 1956/57 começa a ser mais popular e em 60 ganha o título de Rainha da Rádio, título que voltará a conquistar em 65. Também em 62 é eleita Rainha da Televisão. Em 1959 também actuou pela primeira vez na Televisão espanhola. Começa a fazer digressões por Angola, Moçambique, Brasil, Venezuela, Panamá, Estados Unidos e Canadá, Espanha, Alemanha e França e a entrar em Festivais que na época tinham muita importância como o de Benidorm, Aranda Del Duero, Figueira da Foz, do Mediterrâneo e claro, Festival da Canção e Eurovisão. Em 63 obtem o 2º lugar com a bonita canção "Setembro" no Festival do Mediterrâneo. Em 64 vence o Prémio Hispanidade em Maiorca com a canção "Vuelo 502". Também vence o Prémio de interpretação do Festival de Aranda Del Duero. Ainda em 64 no 1º Festival da Canção RTP fica em 5º com a canção "Balada das Palavras Perdidas", Venceu António Calvário com "Oração". No 2º Festival fica em 3º com "Silêncio entre Nós". Venceu Simone de Oliveira com "Sol de Inverno". Em 1966 tem a sua coroa de glória ao vencer o Festival com a composição de Carlos Canelhas "Ele e Ela" que vai ao Festival da Eurovisão. Também na Venezuela ganha um prémio em 1971 no Festival Onda Nueva. Mas Madalena entrou em vários filmes que fizeram grande sucesso na época. O primeiro ainda em 64.
Neste artigo vamos deixar os filmes para a OP nº 81, uma vez que a Onda Pop entrevistou Madalena duas semanas depois quando ela se deslocou a Moçambique. Embora "Ele e Ela" seja a música que lhe ficou colada à pele, a que mais vendeu foi "Setembro" ( mais de 700 mil exemplares).
Ganhou muitos prémios em diversos países onde actuou, alguns dos mais importantes foram ganhos na Venezuela para onde se mudou em 71 quando casou com o industrial luso-venezuelano Fernando Oliveira. Depois em Março de 72 vem casar a Lisboa pelo religioso no Mosteiro dos Jerónimos. Madalena era de grande rigor no seu trabalho tentando sempre a perfeição. Dos últimos países que visitou em 1970 contam-se o Líbano e Israel. Apesar de se ter afastado após o casamento e depois cuidar da família ainda chegou a ter por vários anos um programa na Televisão da Venezuela em Caracas. Depois a sua vida passou-se entre Caracas e Barcelona onde hoje ainda vive.
Madalena gravou mais de uma dúzia de LPs e 4 dezenas de EPs. Parte da sua obra foi depois editada em CD em 1994 na série "O Melhor dos Melhores" da Moieplay. Em 96 vem a Lisboa para o lançamento de mais um CD, desta vez com canções que gravara para a Belter. Uma das primeiras produções de Filipe La Féria foi uma peça musical de nome "What Happened to Madalena Iglésias" levada à cena em 1989 na Casa da Comédia onde se brincava com a rivalidade que teria existido entre Madalena Iglésias e Simone de Oliveira. Obteve grande sucesso. Madalena tanto cantava música romântica como Fado ou Pop. Em 2012 a CML homenageou-a com um Busto do escultor Domingos Oliveira no Jardim da Alameda Padre Álvaro Proença em Benfica onde ela morou.
Mary Hopkin nasceu a 3 de Maio de 1950 em Poutar Dawe no País de Gales de uma família de língua Galesa. Em criança recebeu lições de canto e aprendeu viola vindo a tornar-se "Folk-Singer" no grupo Selby Set and Mary. Grava um primeiro disco em língua galesa. A criadora da mini-saia Twiggy, viu-a ganhar um concurso de talentos na Televisão "Opportunity Knocks" e recomenda-a a Paul McCartney. O primeiro disco a nível nacional do Reino Unido sai em 1968 e é um estouro mundial. "Those Where The Days" é uma produção de Sir Paul McCartney e o 2º isco com o selo Apple. A canção vai a 1º no Top do Reino Unido e em muitos países, tendo também atingido o topo na nossa Parada e o 2º lugar na Billboard mantendo-se 3 semanas nessa posição atrás de "Hey Jude" dos Beatles. Só nos Estados Unidos vendeu 1,5 milhões de cópias, 8 milhões a nível mundial. Curiosamente também a canção esteve em 2º na Parada da onda Pop atrás de "Hey Jude" durante duas semanas em Outubro de 68 (OP nº 5 e 6) mas depois atingiu o topo por duas semanas (letra na OP nº 12).
Em Fevereiro de 69 sai o seu 1º álbum "Postcard", também produzido por McCartney e atinge o 3º no Top de Álbuns do Reino Unido e o 28º nos Estados Unidos.
|
Depois Mary Hopkin vai representar o Reino Unido no Festival da Eurovisão 70 com "Knock Knock, Who's There" e classifica-se em 2º atrás de Dana da Irlanda. Em 71 lança mais dois singles sem grande êxito e um álbum produzido por Tony Visconti, com quem acaba por casar ainda em 71. Afasta-se da vida artística e depois dedica-se ao ofício de mãe. No entanto esse afastamento não é total pois vai cantando com o nome de Mary Visconti nas produções do marido. Assim vai fazer coros para David Bowie, Thin lizzi, Osibisa, Sparks e muitos outros. Chega também a aparecer em programas de TV, como o de Cilla Black. Viaja com o marido pela Austrália em trabalho de produção.
Volta em 76 com "If You Love Me (realy love me)", um original de Edith Piaf, mas só atinge o 32º do Top no Reino Unido. Nos anos 80 ainda trabalha com Mike Hurst (ex Springfield e agora produtor) e Mike de Albuquerque dos ELO, formando os Sundance. Gravam What's Love". Em 81 separa-se de Visconti. Também trabalha com Vangelis, os Oasis e integra um Tour ao Reino Unido em 84. Em 89 lança o álbum "Spirit" com canções clássicas e donde sai o single "Ave Maria". Nos ano 90 colabora em muitas produções de outros artistas, entra em muitos concertos beneficentes e faz um Tour pelo Reino Unido com os Chieftains.
O século 21 começa com grande actividade mas a parir de 2005 torna-se quase imparável.Realiza um álbum de retrospectiva para a sua editora Mary Hopkin Music, dirigida pela sua filha, titulado "Live at The Royal Hall 1972".Em 2006 canções de Natal,apenas acessíveis por Download. Em2007 mais um álbum, "Valentine" com canções de 1972 a 80. Em 2008 o álbum "Recollections" também com canções de 70 a 86.Em 2009 "Now and Then", canções de 70 a 88 incluindo uma em língua galesa "Y 'Deryn Pur" (Gentle Bird) que faz parte do álbum de antologia de música galesa também de 2009.
Em 2010 a sua filha, Jessica Lee Morgan lança o 1º CD, "I Am Not" onde canta algumas canções. Ainda em Outubro de 2010 com o seu filho Morgan Visconti grava o álbum "You Look Familiar" onde canta canções antigas com arranjos instrumentais do filho. Em 2013 "Painting By Numbers" é mais um álbum da Mary Hopkin Music com canções escritas por ela e de alguns amigos. Em 2014 lança um singlede Natal cantando com Jessica e Morgan. Hopkin, diz-se, vive uma vida um pouco nómada habitando muitas vezes um castelo em França onde só se chega por pombo correio e perserva muito a sua privacidade.
Em 2010 a sua filha, Jessica Lee Morgan lança o 1º CD, "I Am Not" onde canta algumas canções. Ainda em Outubro de 2010 com o seu filho Morgan Visconti grava o álbum "You Look Familiar" onde canta canções antigas com arranjos instrumentais do filho. Em 2013 "Painting By Numbers" é mais um álbum da Mary Hopkin Music com canções escritas por ela e de alguns amigos. Em 2014 lança um singlede Natal cantando com Jessica e Morgan. Hopkin, diz-se, vive uma vida um pouco nómada habitando muitas vezes um castelo em França onde só se chega por pombo correio e perserva muito a sua privacidade.
O nosso artigo de fundo esta semana (7 do Março de 1970) tinha a ver com a forma despudorada como se fazia a promoção de um disco ou de artista gastando-se rios de dinheiro de forma a ludibriar a maioria das pessoas mais ignorantes de certos assuntos, e que infelizmente em termos culturais, apesar do grande aumento de instrução, parecem ser cada vez mais, que comem com toda a facilidade, gato por lebre. Começavamos por dizer que se Strauss, Mozart, Beethoven e outros grandes compositores fossem vivos, se passariam, embora nos seus tempos também tivessem passado por "boas" mesmo sem os "média".
Passados mais de 45 anos as coisas foram piorando. Pioraram os programas de Rádio e de TV que tínhamos pensado melhorariam depois do 25 de Abril ( efectivamente nos primeiros anos parecia que se estava a melhorar, mas, depois veio tudo a pique e 42 anos depois é uma tristeza). A formação de passoas pelo divertimento esfumou-se dando lugar à idiotice, ao baixo nível, à baixa qualidade e claro tudo com meios tecnologicamente infinitivamente mais avançados. Sem dúvida que ainda existem bons programas. Não há regra sem excepção. A maioria das vezes exibidos no chamado "fora de horas". Porém quando lemos os "Shares" das TVs, a chamada guerra das audiências percebemos como a publicidade destrói qualquer boa vontade. Resumindo, o grande público continua a ser tão ou mais ignorante que à 50 anos atrás e come o que lhe dão, qual carneirinho amestrado. por isso os novos Senhores do Mundo se aperceberam que já não precisam de guerras para dominar o Mundo, basta-lhes saber manipular muito bem a tecnologia informática e ser o Polícia electrónico de todas as tendências que se criam. O seu olho guloso poê a TV e a Rádio a falar o que desejam e os Governos a servirem de Cordeiros-Mor da globalizazão que a D. corrupção controla ( nunca esquecer que antes de lá chegarem todos eram os mais honestos possíveis, exactamente o que cada um de nós diz ao ler isto).
Hoje os conflitos que devastam o Planeta são apenas para se poderem vender e testar novas armas dos grandes senhores borrifando-se quer para religiões ou cores políticas. E no meio de tudo isto a música sempre deu uma ajuda.
Terminavamos o artigo dizendo que por aqueles caminhos acabaríamos com os artistas a irem cantar a casa das pessoas ou através de telefonemas.
Hoje apenas podemos confirmar-vos que realmente não éramos bruxos, apenas jovens despretenciosos de 18 a 20 anos, ou seja, uns putos.
Passados mais de 45 anos as coisas foram piorando. Pioraram os programas de Rádio e de TV que tínhamos pensado melhorariam depois do 25 de Abril ( efectivamente nos primeiros anos parecia que se estava a melhorar, mas, depois veio tudo a pique e 42 anos depois é uma tristeza). A formação de passoas pelo divertimento esfumou-se dando lugar à idiotice, ao baixo nível, à baixa qualidade e claro tudo com meios tecnologicamente infinitivamente mais avançados. Sem dúvida que ainda existem bons programas. Não há regra sem excepção. A maioria das vezes exibidos no chamado "fora de horas". Porém quando lemos os "Shares" das TVs, a chamada guerra das audiências percebemos como a publicidade destrói qualquer boa vontade. Resumindo, o grande público continua a ser tão ou mais ignorante que à 50 anos atrás e come o que lhe dão, qual carneirinho amestrado. por isso os novos Senhores do Mundo se aperceberam que já não precisam de guerras para dominar o Mundo, basta-lhes saber manipular muito bem a tecnologia informática e ser o Polícia electrónico de todas as tendências que se criam. O seu olho guloso poê a TV e a Rádio a falar o que desejam e os Governos a servirem de Cordeiros-Mor da globalizazão que a D. corrupção controla ( nunca esquecer que antes de lá chegarem todos eram os mais honestos possíveis, exactamente o que cada um de nós diz ao ler isto).
Hoje os conflitos que devastam o Planeta são apenas para se poderem vender e testar novas armas dos grandes senhores borrifando-se quer para religiões ou cores políticas. E no meio de tudo isto a música sempre deu uma ajuda.
Terminavamos o artigo dizendo que por aqueles caminhos acabaríamos com os artistas a irem cantar a casa das pessoas ou através de telefonemas.
Hoje apenas podemos confirmar-vos que realmente não éramos bruxos, apenas jovens despretenciosos de 18 a 20 anos, ou seja, uns putos.
GALA POP ROCK ANOS 60
É já no próximo sábado, dia 7 de Maio de 2016 pelas 21.30h no Centro Cultural do Cartaxo que terá lugar mais um concerto de conjuntos ou músicos que noa ANOS 60 animavam os palcos deste País. Certamente terá o mesmo êxito do ano passado. Mais uma vez o incansável António José Portela é o "maestro" deste acontecimento. Nomes como Victor Gomes e os Gatos Negros , Zé Luís dos Ekos e José Manuel Concha estarão presentes. Livros com biografias de alguns dos participantes e até compra e venda de vinis vão estar no "hall"
do Centro Cultural. Não faltes.
É já no próximo sábado, dia 7 de Maio de 2016 pelas 21.30h no Centro Cultural do Cartaxo que terá lugar mais um concerto de conjuntos ou músicos que noa ANOS 60 animavam os palcos deste País. Certamente terá o mesmo êxito do ano passado. Mais uma vez o incansável António José Portela é o "maestro" deste acontecimento. Nomes como Victor Gomes e os Gatos Negros , Zé Luís dos Ekos e José Manuel Concha estarão presentes. Livros com biografias de alguns dos participantes e até compra e venda de vinis vão estar no "hall"
do Centro Cultural. Não faltes.
NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade bem típicas da época resolvemos ilustrar os novos discos que saíam no Cenário com as capas que raramente conhecemos no seu lançamento e também uma ou outra canção.
Pela sua beleza e criatividade bem típicas da época resolvemos ilustrar os novos discos que saíam no Cenário com as capas que raramente conhecemos no seu lançamento e também uma ou outra canção.
Já muito falámos dos Wallace Collection ( OP nº 72) contando toda a sua história, mas como nesta Parada já colocámos todas as canções optámos por eles por ser uma canção interessante e nos mostra como se escrevia antes da vinda dos computadores. O fascínio pelas Secretárias nos anos 60/70 era muito grande e as estórias eram mais que muitas.
|