Parece quase impossível ,mas parece ser verdade.
Já não é só sobre artistas que actuavam em Moçambique ou na África do Sul que a Onda Pop se evidenciava. Pelos vistos até aqui no "burgo" principal certos artistas não eram considerados, apesar de vários discos gravados. Já não é só nas pseudo-encicliopédias que por aí circulam feitas por musicólogos conceituados e pseudo jornalistas que os lapsos são tantos que até enjoam. Claro que são obras que teêm a sua validade, deram vários anos de trabalho, mas é triste verificar que não são nem encicliopédias nem biografias. Gato por lebre, dir-se-à.
É o caso de Cecília Cardoso, a madeirense que nasceu no Arco de S. Jorge e era irmã de Gabriel Cardoso e cujo pai era maestro da banda local.
Apesar de vários discos gravados ,programas na televisão, apresentações por todo o País, participação no Festival de Aranda Del Duero com a canção "Elegia", Cecília Cardoso apenas aparece de raspão na internet porque o sr. Miguel Villa em Palco 1 tece ligeiros comentários e apresenta algumas fotos que faz questão em informar que são da sua colecção particular bem impresso nas fotos.
Cecília fez deslocações a Angola (ao Festival da Canção) a Moçambique e à África do Sul onde viveu. Foi Rainha do Carnaval e da Radio na Madeira.Tem duas filhas e um filho, uma delas vivendo ainda na África do Sul. Cantou nas comunidades portuguesas por todo o mundo, mas deixou de cantar quando o seu irmão morreu em 2000. Dedicou-se depois muito à religião escrevendo uma série de canções demonstrando a sua fé em cristo mas que não estão ainda publicadas. Cecília é uma mulher muito simples e que não faz qualquer questão em ser relembrada, confidenciou-nos uma das suas irmãs. Agradecenos ao Zito e a sua filha Míria a colaboração prestada.
Maria Cecília de Fátima Abreu Cardoso nasceu em 1938 . Seu pai foi o maestro que formou a banda de Nossa Senhora de Fátima que abrilhantava as festas populares em Arcos de S. Jorge. Neste momento Cecilia está no estrangeiro e não foi possível entrevista-la. Ficará para outra ocasião. Do seu disco Cecília Cardoso vamos escutar "Buscando um Horizonte" e " Sombra de Ninguém".
Já não é só sobre artistas que actuavam em Moçambique ou na África do Sul que a Onda Pop se evidenciava. Pelos vistos até aqui no "burgo" principal certos artistas não eram considerados, apesar de vários discos gravados. Já não é só nas pseudo-encicliopédias que por aí circulam feitas por musicólogos conceituados e pseudo jornalistas que os lapsos são tantos que até enjoam. Claro que são obras que teêm a sua validade, deram vários anos de trabalho, mas é triste verificar que não são nem encicliopédias nem biografias. Gato por lebre, dir-se-à.
É o caso de Cecília Cardoso, a madeirense que nasceu no Arco de S. Jorge e era irmã de Gabriel Cardoso e cujo pai era maestro da banda local.
Apesar de vários discos gravados ,programas na televisão, apresentações por todo o País, participação no Festival de Aranda Del Duero com a canção "Elegia", Cecília Cardoso apenas aparece de raspão na internet porque o sr. Miguel Villa em Palco 1 tece ligeiros comentários e apresenta algumas fotos que faz questão em informar que são da sua colecção particular bem impresso nas fotos.
Cecília fez deslocações a Angola (ao Festival da Canção) a Moçambique e à África do Sul onde viveu. Foi Rainha do Carnaval e da Radio na Madeira.Tem duas filhas e um filho, uma delas vivendo ainda na África do Sul. Cantou nas comunidades portuguesas por todo o mundo, mas deixou de cantar quando o seu irmão morreu em 2000. Dedicou-se depois muito à religião escrevendo uma série de canções demonstrando a sua fé em cristo mas que não estão ainda publicadas. Cecília é uma mulher muito simples e que não faz qualquer questão em ser relembrada, confidenciou-nos uma das suas irmãs. Agradecenos ao Zito e a sua filha Míria a colaboração prestada.
Maria Cecília de Fátima Abreu Cardoso nasceu em 1938 . Seu pai foi o maestro que formou a banda de Nossa Senhora de Fátima que abrilhantava as festas populares em Arcos de S. Jorge. Neste momento Cecilia está no estrangeiro e não foi possível entrevista-la. Ficará para outra ocasião. Do seu disco Cecília Cardoso vamos escutar "Buscando um Horizonte" e " Sombra de Ninguém".
"Em fins de 50 inícios de 60 muitos jovens juntavam-se na Madeira nas actividades da Mocidade Portuguesa em várias modalidades. Uma delas era actividade musical, onde havia alguns instrumentos à disposição dos estudantes. Aí aparecem os futuros cantores Gabriel Cardoso tentando formar uma banda, Sérgio Borges formando outra com os amigos e até Valério Silva. Esta foto e informação foi-nos prestada pelo Ângelo Moura viola baixo do Conjunto de Joâo Paulo. "Gabriel nunca fez parte do nosso Conjunto, como já tenho lido por aí. Aprendemos todos juntos, trocámos ideias mas cada um tinha o seu grupo de amigos e acabou por formar o seu próprio grupo" diz-nos Ângelo. Porque Gabriel também atingiu uma grande popularidade nos anos 60 e 70, tendo mesmo sido o "Rei da Rádio" em 1970 deixamo-vos uma das suas gravações, "Venham Amigos".
O Conjunto Académico de João Paulo nasceu no início dos anos 60 na Ilha da Madeira com um grupo de rapazes do Liceu Jaime Moniz, amantes da nova música moderna tipo Shadows e romântica italiana e francesa. Em 63 num concurso de conjuntos musicais organizado pelo empresário do conjunto de Lisboa "Os Electrónicos" Sr. José Farinha, que se tinham deslocado à Madeira para fazerem a 1ª parte do filme de Cliff Richard "Mocidade em Ferias" (Summer Holidays) ganham o 1º lugar. O prémio é-lhes entregue pelo jurí de que faziam parte "Os Electrónicos" com Jorge Montenegro (Onda Pop nº 31) e dele constava uma vinda a Lisboa e a gravação de um disco. Em 64 era a 1ª vez que vinham a Lisboa e estavam eufóricos. Foram à Televisão ( TV Club) e foi um verdadeiro sucesso. Cantam "covers" dos Beatles e de outros autores como Charles Aznavour com muita qualidade. A viagem de recreio e diversão acabou por os afastar dos estudos e não mais regressarem. Sucediam-se os contratos sempre com salas cheias. Nessa época não era qualquer conjunto que se apresentava para um concerto nas melhores casas de espectáculos e sempre esgotadas. Sem o esperarem ganham o prémio da Imprensa 1964. Os discos sucediam-se e as bonitas canções da autoria do grupo eram trauteadas a cada esquina. Os temas contavam as histórias que os adolescentes viviam e mais uma vez alguém provava que se podia fazer música moderna em Português. É claro, para isso é preciso talento e imaginação. Em 1966 Sérgio Borges concorre ao Festival da Canção com o apoio de três elementos do grupo e conseguem o 2º lugar atrás de "Ele e Ela" de Madalena Iglésias. De seguida é editado um LP, o 1º em Portugal de uma banda da nova vaga da música portuguesa. Sérgio Borges começa a ganhar grande protagonismo no grupo. Porém em 67 são mobilizados para o exército e guerra colonial. Dado o seu prestígio o grupo não se desfaz e transforma-se numa banda oficial de apoio recreativo aos soldados das linhas da frente. Percorrem a Guiné (7 meses), Angola(10 meses) e Moçambique (7 meses) nessa missão até serem desmobilizados no final de 1969. Ai regressam a Lisboa e Sérgio Borges vai entrar no Festival da Canção e vencê-lo com "Onde Vais Rio que eu Canto".
Nos videos apresenamos "Chove" o primeiro original gravado e "Ma Vie" um "cover" de A. Barriére.
Nos videos apresenamos "Chove" o primeiro original gravado e "Ma Vie" um "cover" de A. Barriére.
!ª actuação na TV. Programa TV Club. Da esq. para a dir. João Paulo .Carlos Alberto,Sérgio Borges, António Ascenção (fazia mímica nos intervalos para não haver espaços mortos na actuação e coros durante o concerto),Ângelo Moura, Rui Brazão, e José Gualberto. Ideia feliz terem levado os barretes típicos da Madeira.
Estamos em finais de 1969 (esta página da OP é de 1 de Novembro). O grupo queria agora actualizar-se. Tinham agora dois vocalistas pois a sul africana Vickie M'Lungo fazia também parte do grupo. Em Moçambique onde ainda editaram o álbum João Paulo em Lourenço Marques (mas que era praticamente a cópia do seu primeiroi álbum) nascia, conforme diziam o novo grupo João Paulo 70. Mas faltava ainda a introdução dos metais, agora na berra. Em 1970 já em Lisboa contratam o ex- Quinteto Académico + 2, José Manuel Fonseca (também acabado de regressar de Moçambique com o seu grupo) para o saxofone (ver OP nº 41) e o grupo adquire logo outra postura.
Com Vickie ainda acabam por gravar dois singles. Vickie acaba depois por sair e ir substituir Mirian Makeba no African Folies. Vickie também já faleceu. Adrien o ex-baterista do Quinteto Académico também acaba por entrar. O grupo vai depois para a Madeira e ficam a tocar no hotel. Uns meses depois Adrien sai e Zé Manel também o vai fazer em 1972. Até 1979 vão manter-se no hotel Reid's, mas estão cansados e desanimados pois não era o tipo de actividade que mais gostavam. Os concertos em palco, esses sim, estão faltando. Decidem terminar o grupo. Cada um vai seguir o seu novo rumo que na maioria dos casos já não passaria pela música.
Com Vickie ainda acabam por gravar dois singles. Vickie acaba depois por sair e ir substituir Mirian Makeba no African Folies. Vickie também já faleceu. Adrien o ex-baterista do Quinteto Académico também acaba por entrar. O grupo vai depois para a Madeira e ficam a tocar no hotel. Uns meses depois Adrien sai e Zé Manel também o vai fazer em 1972. Até 1979 vão manter-se no hotel Reid's, mas estão cansados e desanimados pois não era o tipo de actividade que mais gostavam. Os concertos em palco, esses sim, estão faltando. Decidem terminar o grupo. Cada um vai seguir o seu novo rumo que na maioria dos casos já não passaria pela música.
"Em 70 Sérgio Borges concorre ao Festival da Canção e vence com "Onde Vais Rio que eu Canto", Porém como Portugal protestara no ano anterior devido ao esquemas que se arranjavam para fazer ganhar certas canções, nesse ano Portugal decide não concorrer à Eurovisão tal como mais 5 países. Sérgio perdeu a chance de se estrear a nível europeu. Sérgio ainda voltará a estar no Festival da Canção do ano de 79 mas sem grande sucesso.
Mas nada se pode comparar ao grande êxito do grupo nos seus primeiros anos de vida, à sua capacidade criativa que conseguiu temas que ainda hoje se ouvem com muito agrado .
Mas nada se pode comparar ao grande êxito do grupo nos seus primeiros anos de vida, à sua capacidade criativa que conseguiu temas que ainda hoje se ouvem com muito agrado .
As suas canções originais mostravam que a língua portuguesa tinha a mesma musicalidade como qualquer outra para ter sucesso. Nos anos 80 um grupo de moçambicanos organizava jantares dos anos 60 no Hotel Sheraton em Lisboa com música ao vivo e que terminava sempre com todo o mundo a dançar, com todo o rigor, o "Hully Gally do Montanhês.
Esta é uma foto da actuação do João Paulo 70 no Teatro Gil Vicente em Lourenço Marques (hoje Maputo) em 29 de Outubro de 1969 e que foi publicada em Lisboa na revista Mundo Moderno que tinha como correspondente em Moçambique o Pop Duarte Nuno. Nesta série de espectáculos utilizaram já luzes psicodélicas que eram muito bem controladas pelo Luís Rogério que também se responsabilizava pelo som. O grupo era na sua época áurea constituído por Joao Paulo (falecido em 2007)- Teclas, Rui Brazão - Viola ritmo, Ângelo Moura - Viola baixo, José Gualberto (falecido em 2004)- Bateria, Carlos Alberto - Viola solo e Sérgio Borges (falecido em 2011)- Vocalista. Terminamos com uma homenagem aos colegas desaparecidos, que quando a realizaram ainda Sérgio não tinha falecido. Neste momento também se estende a ele e à simpática Vickie. Mais interessante ainda se torna porque "Sem Ti" foi o primeiro original escrito pelo grupo, ainda antes de virem a Lisboa e foi gravado na Rádio local sem grandes preocupações de qualidade. Esta canção nunca foi gravada em disco.
-
-
Pat Gregory parecia-nos ter características para vir a tornar-se uma artista com futuro. Desta vez saíu-nos furada. Pat apenas editou os dois discos de que falamos no texto desta pagina 60. Depois partiu para outra. Deixou a canção.
"Hey Mr Dreamer" era uma canção simpática. Conseguiu atingir a 17º posição no Hit da Spring Box Radio. Depois saíu "I'm The Girl" que não conseguiu entrar no Top 20. |
BEATRIZ DA CONCEIÇÃO Mendes Lage nasceu a 21 de Agosto de 1939 no Porto e faleceu em Lisboa a 26 de Novembro no Hospital de S. José. Um dia , em jovem viera visitar Lisboa e por graça na Casa de Fados de Márcia Condessa (também fadista), canta um fado. Marcia já não a deixou sair de lá, sem ter um acordo. Não volta ao Porto. Passa a ganhar 60$00 por noite. Passado pouco tempo já está cantando nas melhores casas de Fado de Lisboa. Preocupada com os poemas que cantava, escolheu-os muito bem e chegava mesmo mesmo a pagar para os poder cantar. Do seu amigo Vasco de Lima Couto canta "A Vida que Eu Sofri em Ti" e "Pomba Branca". Cantou por todo o mundo", fez Revista, gravou muitos discos, entrou em muitos programas de televisão e nos anos 90 nos de Filipe La Féria como a "Grande Noite".Em 2012 é a figura principal de um documentário com realização de Diogo Varela Silva "O Fado da Bia" baseado no fado escrito por ArY dos Santos e Fernando Tordo de propósito para ela. Neste filme entram ainda Camané, Carlos do Carmo, Jorge Fernando e os mais novos Carminho, Ana Moura, Aldina Duarte, Raquel Tavares e Hélder Moutinho.
The Pretty Things são um grupo inglês de Londres formado em1963. Escolheram o nome do grupo da canção de Willie Dixon "Pretty Thing"de 1955. No final dos anos 60 já eram um grupo muito respeitado. stão activos até hoje e pelo grupo já passaram das dúzias de músicos. Mas antes de serem Pretty Things foram Little Boy Blue e ainda Blue Boys. Nessa altura os seus membros eram Dick Taylor, Keith Richards e Mick Jagger. Quando Brian Jones formou o seu grupo, os três juntaram-se a ele e a Ian Stewart e formaram The Rolling Stones. Estávamos em 1962. Taylor deixa os Stones quando é aprovado para entrar na London Central School of Art e é substituído por Bill Wyman. Na School Art ele econtra Phill May e formam The Pretty Things. Recrutam Brian Pendleton, John Stax e Pete Kitley. Também na Escola de Artes pedem ao seu amigo Brian Morrison para sero Manager do grupo. Brian será o manager durante os anos 60 e cria a Brian Morrison Agency. Os Pink Floid serão representados por ele. O 1º disco "Rosalyn" vai a 41º lugar no Top, mas "Don't Bring me Down" chega a 10º e "Honey I Need You" o 13º. Isto em 64 e 65. Também na Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Alemanha e Holanda teêm muito sucesso.
No final dos anos 60 os seus singles falham os Hits mas escreviam e tocavam músca para filmes. Os seus elementos iam variando ao longo do tempo. Também em 1969 gravam o álbum psicodélico "Parachute", um excelente rabalho mas um fracasso nas vendas. Jimmy Page (dos Led Zeppelin) tece-lhe um grande elogio, ao considerar os seus temas bem escritos e bem executados e ainda considrava "Rosalyn" como um dos melhores singles da época. Gravam musica para o filme "Electric Banana", "I'll Never Be Me". Nos anos 70 e 80 fazem mais do mesmo com várias séries de "Electric Banana" e a mudança frequente de músicos. Nos anos 90 o grupo trava uma batalha com a EMI que nunca lhes havia pago "royalties". Gaham a causa e a EMI foi obrigada a devolver-lhes todos os "Masters" e uma grande soma em dinheiro. Em 99 lançam o álbum "Rage Before Beauty". Em 2003 é lançada uma biografia da banda. Em 2007 produzem o seu 11º álbum "Balboa Island". Em 2010 é regravado"Parachute" para comemorar o 40º aniversário. Em 2012 vltam a fazer um Tour pela Austrália e Nova Zelândia (donde tinham sido expulsos em 65 por mau comportamento). Em 2013 para comemorarem os 50 anos fazem o "50º Anniversary Tour" pelo Reino Unido e pela Europa.
Esther Zaied de seu nome, nasceu a 13 de Junho de 1941 em Safed (Palestina Britânica) oriunda de uma família Síria Judia. Em criança já apresentava canções do folclore hebraico. Em 1959 conhece o guitarrista e dançarino judeu Abi Ofarim e fazem alguns espectáculos juntos. Um anos mais tarde virão a casar daí o nome Ofarim. Em 1960 tem um pequeno papel no grande filme americano "Exodus" e em 61 ganha o Festival da Canção de Israel em Telavive. Em 1963 vai participar no Festival da Eurovisão representando a Suiça e obtém o 2º lugar com "T'en Vas Pas".
Em 64 inicia então o duo Esther and Ofarim que virá a tornar-se mundialmente conhecido com a canção "Cinderella Rockfeller" em 1968. Mas o 1º êxito do grupo é em 1966 na Alemanha "Noch Einen Tanz" que virá em 68 a atingir o 13º posto no Hit da BBC como "One More Dance". Mas em 1967 na Alemanha voltam a ter enorme sucesso com a canção dos Bee Gees "Morning of My Life". Aós o sucesso mundial de Cinderlla que atingiu o 1º lugar por todo o mundo as digressoões não mais araram e isso desgastou o casal que se acaba por divorciar na Alemanha em 1970.
Esther continuou a usar o nome do marido Ofarim na sua carreia a solo. Hoje aos 74 anos continua cantando por todo o mundo, teve algumas participações em filmes e em peças musicais.
Abel Rosa acaba de lançar mais um livro tendo por tema a sua paixão favorita, Os Beatles. Abel desde uito novo começou a ter um fraquinho pela banda de Liverpool. Nascido em 1958, tinha 5 anos quando os Beatles começaram a revolução musical. Foi colecionando tudo o que a eles dizia respeito. Quando adolescente passou por Moçambique, aprendeu a tocar viola, teve os seus conjuntos musicais, cursou Direito em Lisboa, casou, visitou Liverpool, sua "catedral" percorreu os caminhos da banda e decidiu compilar tudo o que em Portugal se tinha feito ou dito sobre os Beatles. Primeiro lançou um livro com toda a discografia editada em Portugal (fez o mesmo com os Rolling Stones), mais recentemente lançou "Os Beatles na Imporensa Portuguesa" e como ainda ficou muito para mostrar saíu no dia 28 de Novembro de 2015, "Os Beatles Populares". O lançamento foi na Fábrica da Polvora em Barcarena (Oeiras) e esteve muito animado com a banda de seus amigos e ele próprio tocando e cantando as canções dos Beatles. Houve muito público e muitos autógrafos. Muita animação. Agora quem quizer um exemplar terá que passar para por uma das Fnac Abel Rosa promete não ficar por aqui. Parabéns.
|
GIRA-DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Bobby Sherman é um cantor americano do início dos anos 60. "Little Woman" foi o seu primeiro single a obter muito *exito" ( 3º na Bilboard, 2º no Canada) e o 1º a obter um dos seus, 7 discos de Ouro. A canção foi escrita por Danny Janssen. Bobby começou a tocar trumpete aos 11 anos e pouco anos depois já tocava 16 instrumentos. Sal Mineo que o ouviu interessou-se por ele e em 62 escreve dois temas para ele. Em 64 desafia-o a cantar com o seu antigo grupo de escola num party onde estavam vários empresários do ramo musical. A partir daí começa a ser requisitado para televisão e discos. Porém só em 68 a sua carreira dá um salto. Entre 1962 e 76 quando parou gravou 107 canções, 23 singles e 10 albuns. Só em 1998 volta a aparecer no "Teen Idol Tour" com Peter Noone (Herman's Hermits) e David Jones (Monkees). Dá o seu último concerto a solo em Agosto de 2001 e retira-se da vida pública. Porém só em 2010 irá receber o seu disco de Platina ganho muitos anos antes. Vários dos seus programas de Tv foram passados a DVD como "Here Come The Brides", um dos teve maior sucesso.