UNA VALLI Una Valli nasceu em Joanesburgo, África do Sul em 29 de Abril de 1950. Aos 11 anos já apresentava uma grande voz em espectáculos privados e escolares, não admira portanto que aos 12 anos a CBS tivesse conseguido assinar um contrato com seus pais. Também em 63 o apresentador da Springbox Radio John Walker a ouve cantar e convida-a para o programa de Rádio "Stars of Tomorrow" onde obtém grande sucesso. O seu 1º single sai em 63, "My Dream" seguido de "There Goes the Boy I Love With Mary" Na foto Una Valli e o marido Doug Smith como se apresentaram em Moçambique em 1969 |
Aos 14 anos grava o seu 1º Álbum, Teenager Sensation, só de covers, mas que gera grande interesse e aceitação. Depois faz um "Tour" na Africa do Sul acompanhada por Brian Pool and The Tremeloes. Destacam-se desse LP, por exemplo, um tema de Doris Day "Everybody Loves a Lover", "Too Young" uma canção de Greewich e Jeff Barry que canta com todo o charme e que tinha chegado a 1º no Hit Parade americano na voz do incomparável Nat King Cole em 1951 ou ainda "Do Wah Diddy" um tema das americanas The Exciters e que ela vem a gravar antes do Sul africano Manfred Mann.
"Una Valli tem um tipo de voz que nos faz ficar sentados curtindo o que se passa. Eu nunca tinha ouvido tanta maturidade de uma jovem de 14 anos" diz o insuspeito John Foster na contra capa do seu disco "Teenager Sensation". No disco Dan Hill o homem que é responsável pelos arranjos e condução da orquestra dava-lhe um apoio completo e dizia que era uma satisfação gravar com ela.
Una fez vários trabalhos com dois grandes grupos quando começou a cantar Soul, os Peanut Butter Conspirancy e os fantásticos Flames.
Una fez vários trabalhos com dois grandes grupos quando começou a cantar Soul, os Peanut Butter Conspirancy e os fantásticos Flames.
Una trabalhou com diversos grupos como os Hustlers e os Dominoes. É aqui que ela conhece Doug que se apaixona imediatamente por ela (nas suas próprias palavras). Depois da estadia em Moçambique voltam à África do Sul. Preparam a ida para os Estados Unidos. Doug passa a tocar num grupo sul africano de nome Drifters. Não podem ir para os States com esse nome , pois já lá existe à muitos anos um grupo com esse nome (daí que os Drifters ingleses também tivessem de mudar o nome para Shadows). Mudam para Daddy Long Legs. A ida para os Estados Unidos não corre bem e Una Valli e Phil Arosa acabam por juntar-se ao grupo rodesiano Holy Black para fazerem a parte vocal, assim como alguns dos antigos Drifters, como Doug Smith. O grupo acaba indo para a Austrália onde se mantém até 1975. Alguns dos elementos originais decidem sair e regressar à Rodésia onde voltam a formar os Holy Black. Una e Doug permanecem na Austrália como Holy Black. Passam a existir dois grupos com o mesmo nome. Em 79 são convidados a ir à África do Sul abrir o New Royal Hotel em Durban. Então mudam o nome para City Limits. Permanecem em Durban até 1980 e voltam novamente para a Austrália onde ainda permanecem ( a partir daqui será o Pop Luís Arriaga o encarregado da investigação artística deste ex-casal). Sim porque Una e Doug tiveram 3 filhos e depois separaram-se. Tanto quanto sabemos os dois continuam no City Limits.
Na letra E não podia ser outra senão a do Rei Elvis. Senhor de uma fantástica voz e um jeito de bambolear as pernas fazendo movimentos com os quadris, fizeram-no ser conhecido como Elvis the Pelvis. Os seus movimentos eram considerados demasiado sexis de modo que as televisões estavam proibidas de o filmar da cintura para baixo. Elvis Aroon Presley nasceu em Tupelo (Mississipi) no dia 8 de Janeiro de 1935 e faleceu no dia 16 de Agosto de 1977 (por coincidência a data de mais um aniversário de outra Rainha dos tempos mais modernos, Madonna). Em 1954 paga para gravar um disco que queria oferecer à mãe no dia do seu aniversário, a canção era "That's All Right Mama". Ao ouvi-lo Sam Philips contrata-o para gravar o seu primeiro disco comercial nos estúdios da Sun Records, sendo ele o produtor . Em 1956 os seus êxitos já estão espalhados por todo o Mundo. Grava já para a RCA " Heartbreak Hotel" com músicos de estúdio como o pianista Floyd Cramer e o guitarrista Chet Atkins. Também em Novembro é actor no seu 1º filme "Love me Tender". Nos anos 60, John Lennon dos Beatles, tem este comentário: "Eu sempre quiz ser um durão como o James Dean, mas o Elvis tornou-se maior que a religião na minha vida. Quando ouvi Heartbreak Hotel, nem conseguia falar, não queria dizer nada contra o Elvis nem seguer nos meus pensamentos".
A sua capacidade vocal de tenor permitia-lhe cantar desde o Pop ao Rock e dos Blues ao Gospel. Entrou em mais de 30 filmes. O Pop Duarte Nuno esteve em Graceland a sua casa em Memphis e disse maravilhas. Um mar de gente de todo o Mundo inunda a zona todos os dias, ainda agora que passaram 38 anos da sua morte. Na Sun Records Duarte Nuno esteve no estúdio onde ele gravou o seu 1º disco com o mesmo microfone na sua mão. Considerou tudo isso emocionante.
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Já todos sabemos das suas grandes capacidades, não só para interpretar temas próprios como de qualquer outro grande intérprete. É o artista que mais discos vendeu até hoje. Dos artstas já falecidos era o que mais discos vendia. O ano passado foi ultrapassado por Mickael Jackson. A sua filha Lisa ainda tentou uma carreira na música mas sem grande sucesso. Nos últimos anos só aceitava fazer espetáculos ao vivo, mesmo para gravar. A sua instabilidade maníaco depressiva levou-o ao consumo de álcool e drogas e assim à morte. Na Onda Pop nº 14 saíu um teste para testar os vossos conhecimentos sobre o Rei.
Quem é o par dançante da Onda Pop nº 47 ? Foram dois grandes artistas nos anos 60. Ela lançou grandes canções e até lhe chamavam a nova Piaf. Depois adoptou a Alemanha como seu território para a canção. Os seus últimos discos eram todos em alemão. Continua a cantar. Ele começou como compositor e só dizia"E eu,e eu,e eu".Saíu logo na Onda Pop nº1. Casou com a menina que cantava que Todos os rapazes e raparigas da sua idade se passeavam pela rua aos pares. Quem são ? |
1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
Esta semana entramos no TOP 20, desta lista dos melhores álbuns desde o convencional início do Rock (1955) até aos primórdios do Punk (1975), elaborada por mais de 800 renomados músicos, compositores, produtores e críticos musicais, não tendo recebido qualquer votação por partes dos membros da Onda Pop, e tão sòmente os comentários sobre cada álbum classificado têm sido da responsabilidade do nosso colaborador 'popista' José Couto e Silva, que já nos tinha apresentado as rubricas "Abracadabra" e "Novos Discos de Velhos Conhecidos", para além da breve história dos primórdios do Rock em "Afinal... O Que É O Rock?".
Para todos aqueles que discordam desta classificação lembramos que qualquer música pode ser entendida em dois níveis diferentes: a forma intuítiva, em que a maior parte das pessoas a experimenta de forma emocional, mas sem o seu entendimento lógico, ou a forma analítica, em que o ouvinte colecta uma série de informações cruciais para a entender não só na sua forma musical, mas dando a sua melhor atenção às suas letras e mensagens sociais, culturais ou políticas, bem como apreender em que contexto social ela foi concebida, tocada e gravada, tal como sempre nos habituámos a entender as composições de música clássica, óperas ou operetas.
Ambas as formas de abordagem de uma peça musical - a intuitiva e a analítica - são valiosas e dignas de crédito, mas as duas em conjunto dão-nos a capacidade de "conhecer", sentir e entender, a música que amamos. Ao fazermos a audição dessa forma, envolver-nos-emos numa experiência muito mais rica.
Dentro deste contexto, propomos uma maneira interessante de talvez entenderem esta classificação, bem como sentirem e começarem a interessar-se sobre uma música ou sobre um determinado álbum de uma forma diferente, o teste anatómico - perguntando a si mesmos qual a parte do corpo que está sendo mais afectada por essa música ou álbum: Cérebro (intelectual); Coração (emocional); Genitália (sexual) ou Pés (dança/movimento). Por exemplo, se ouvirem The Beatles ou The Who, o apelo maior virá da cabeça e do coração; mas se ouvirem The Rolling Stones o apelo virá certamente da genitália e dos pés e, claro, se forem ouvir Bob Dylan lògicamente sentir-se-ão essencialmente afectados intelectualmente, logo... cérebro.
Tentem ouvir e entender este TOP 20 sob uma nova forma de apreciação e talvez, relendo as nossas apreciações, voltem a ouvir "Os 100 Melhores Álbuns de 1955 a 1975".
Para todos aqueles que discordam desta classificação lembramos que qualquer música pode ser entendida em dois níveis diferentes: a forma intuítiva, em que a maior parte das pessoas a experimenta de forma emocional, mas sem o seu entendimento lógico, ou a forma analítica, em que o ouvinte colecta uma série de informações cruciais para a entender não só na sua forma musical, mas dando a sua melhor atenção às suas letras e mensagens sociais, culturais ou políticas, bem como apreender em que contexto social ela foi concebida, tocada e gravada, tal como sempre nos habituámos a entender as composições de música clássica, óperas ou operetas.
Ambas as formas de abordagem de uma peça musical - a intuitiva e a analítica - são valiosas e dignas de crédito, mas as duas em conjunto dão-nos a capacidade de "conhecer", sentir e entender, a música que amamos. Ao fazermos a audição dessa forma, envolver-nos-emos numa experiência muito mais rica.
Dentro deste contexto, propomos uma maneira interessante de talvez entenderem esta classificação, bem como sentirem e começarem a interessar-se sobre uma música ou sobre um determinado álbum de uma forma diferente, o teste anatómico - perguntando a si mesmos qual a parte do corpo que está sendo mais afectada por essa música ou álbum: Cérebro (intelectual); Coração (emocional); Genitália (sexual) ou Pés (dança/movimento). Por exemplo, se ouvirem The Beatles ou The Who, o apelo maior virá da cabeça e do coração; mas se ouvirem The Rolling Stones o apelo virá certamente da genitália e dos pés e, claro, se forem ouvir Bob Dylan lògicamente sentir-se-ão essencialmente afectados intelectualmente, logo... cérebro.
Tentem ouvir e entender este TOP 20 sob uma nova forma de apreciação e talvez, relendo as nossas apreciações, voltem a ouvir "Os 100 Melhores Álbuns de 1955 a 1975".
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Muitos artistas lançaram excelentes álbuns de estréia, mas "Are You Experienced" de 'The Jimi Hendrix Experience' foi provavelmente o álbum de estréia que mais surpreendeu o mundo da música, na época.
Este álbum apresentou ao mundo um cigano da música, de 24 anos de idade, chamado Jimi Hendrix, bem como a sua técnica, misturas e experiências de vanguarda bastante originais de Blues, Bob Dylan e até dos Beatles. Muitas das músicas deste álbum ainda hoje são tocadas e apresentadas nas Rádios do mundo inteiro como revolucionárias ("Purple Haze", "Hey Joe", "Wind Cries Mary", "Fire", etc.) e têm influenciado uma quantidade incontável de artistas. Não foi apenas o virtuosismo de Jimi Hendrix como guitarrista que foi o mais impressionante; foi, principalmente, o alcance dos sons que ele persuadiu e seduziu, através da sua guitarra, apontando o caminho para uma nova marca de música, o Soul-Rock. No entanto, não devem ser subestimadas as contribuições do baterista Mitch Mitchell e do baixista Noel Redding, que deram à música de Jimi Hendrix uma pulsação rítmica que fundiu improvisações de Rock e de Jazz. Jimi Hendrix sintetizou vários elementos do Rock vanguardista da 1967 e a sua música soa tanto futurista, como enraizada nas melhores tradições de Rock, Blues, Pop ou Soul, explorando mais profundamente as experiências de inovadores do Rock britânico, como Jeff Beck e Pete Townshend, para traçar novos territórios sonoros com feedbacks e distorções na sua guitarra. |
"Electric Ladyland" é o terceiro álbum de Jimi Hendrix e é considerado a sua obra-prima, na qual ele pela primeira vez tem o controle total da sua gravação e produção, visto que o seu produtor e manager, Chas Chandler (ex-The Animals), perdeu a paciência e abandonou a produção deste álbum, porque Jimi Hendrix queria ser tão perfeccionista e meticuloso que não se cansava de fazer vários takes no estúdio.
A maior parte das gravações deste álbum foram feitas no estúdio 'The Record Plant", em New York e nelas contribuíram, para além dos usuais companheiros dos 'The Jimi Hendrix Experience' (Noel Redding, na viola-baixo e Mitch Mitchell, na bateria), artistas convidados tão importantes como o baterista Buddy Miles dos 'The Electric Flag', Dave Mason, Chris Wood e Steve Winwood dos 'Traffic', o organista Al Kooper, fundador dos 'Blood, Sweat & Tears' ou o baixista dos 'Jefferson Airplane' Jack Casady, entre outros. "Electric Ladyland" tornou-se assim o seu ponto mais alto artísticamente, porque ele teve a autonomia suficiente para experimentar novas idéias e só não conseguiu controlar a produção da capa do disco, para a qual ele queria uma foto dos membros de 'The Jimi Hendrix Experience' sentados com crianças sobre escultura de 'Alice No País Das Maravilhas', no Central Park de New York, (foto tirada por Linda Eastman, a futura Sra McCartney). No entanto, na 'Reprise' resolveram fazer o que bem entenderam e a 'Track Records' tomou ainda mais liberdades com a sua edição britânica do álbum (agora raro e muito procurado), em cuja capa se destacam dezanove mulheres nuas. |
ADEGA DO CANTOR - CLIFF RICHARD
Realizou-se na sexta feira dia 4 de setembro de 2015 na Guia, Algarve, uma venda de vinho Vida Nova com a presença de Sir Cliff Richard que assinava uma das 3 garrafas de vinho rosé compradas.
Juntaram-se mais de 250 súbditos de Sua Magestade que passando férias em Portugal não deixaram passar a ocasião para rever o ídolo da juventude. Ouvindo os grandes êxitos de Cliff aí esteve ele animado assinando durante mais de 2 horas cerca de 500 garrafas. Portugueses de férias também para além da Onda Pop, talvez mais um ou dois. E como todo o mundo vinha da praia...
Realizou-se na sexta feira dia 4 de setembro de 2015 na Guia, Algarve, uma venda de vinho Vida Nova com a presença de Sir Cliff Richard que assinava uma das 3 garrafas de vinho rosé compradas.
Juntaram-se mais de 250 súbditos de Sua Magestade que passando férias em Portugal não deixaram passar a ocasião para rever o ídolo da juventude. Ouvindo os grandes êxitos de Cliff aí esteve ele animado assinando durante mais de 2 horas cerca de 500 garrafas. Portugueses de férias também para além da Onda Pop, talvez mais um ou dois. E como todo o mundo vinha da praia...
GIRA-DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Gira-Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Os Wallace Collection foram um interessante grupo Pop Rock belga em que alguns dos seus membros tinham formação clássica pois pertenciam à Orquestra Filarmónica Nacional Belga. O sua canção "Daydream" foi Hit em mais de 22 países tendo chegado a nº 1 em vários deles. Fiuzeram vários "Tours" pela Europa incluindo Lisboa, Estados Unidos, México e América do Sul. O grupo existiu de 1969 a 1971.