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Não existe qualquer outro artista na história mundial da música que tenha sido tão popular, tão influente, tão importante ou tão inovador, como THE BEATLES.
Até hoje, THE BEATLES continuam a ser o artista que vendeu mais discos em todo o mundo (600 milhões de álbuns), para além de continuarem a ser o único artista que acumulou 20 singles no 1º lugar dos Estados Unidos, um recorde da Billboard que ainda hoje está de pé.
Mais de cinquenta anos depois, as memoráveis composições dos THE BEATLES continuam a encantar as novas gerações e estão enraizados no DNA da civilização moderna.
Até hoje, THE BEATLES continuam a ser o artista que vendeu mais discos em todo o mundo (600 milhões de álbuns), para além de continuarem a ser o único artista que acumulou 20 singles no 1º lugar dos Estados Unidos, um recorde da Billboard que ainda hoje está de pé.
Mais de cinquenta anos depois, as memoráveis composições dos THE BEATLES continuam a encantar as novas gerações e estão enraizados no DNA da civilização moderna.
Foi por esse motivo que dos antípodas recebemos um alerta atento do nosso popista Luís Arriaga que, na cesta do gajeiro de uma das 4 caravelas portuguesas capitaneadas por Cristóvão de Mendonça (que descobriu a Austrália em 1570), nos avisou de mais um ataque da Beatlemania.
Foi posta a circular na net e em algumas televisões mundiais, neste mês de Junho de 2015, uma notícia que referia que 4 dos filhos dos membros dos Beatles (James McCartney, Sean Lennon, Dhani Harrison e Zak Starkey) tinham resolvido formar um conjunto, The Shoots, que iria gravar um disco e iniciar uma tournée mundial em 2016. |
Essa notícia é falsa e foi lançada pelo jornal 'The Stately Harold', um jornal satírico na web.
Portanto queridos Beatlemaníacos, nada de entusiamos... até porque os filhos dos Beatles não são, nem nunca serão THE BEATLES.
Em 1963, a 'CBS News' caracterizava a Beatlemania como uma epidemia que tinha contagiado a população jovem britanica, mas que em 1964 também infectaria os Estados Unidos da America e o mundo inteiro... e nós, na Onda Pop, continuamos a não estar interessados em qualquer vacina contra a epidemia BEATLEMANIA.
Portanto queridos Beatlemaníacos, nada de entusiamos... até porque os filhos dos Beatles não são, nem nunca serão THE BEATLES.
Em 1963, a 'CBS News' caracterizava a Beatlemania como uma epidemia que tinha contagiado a população jovem britanica, mas que em 1964 também infectaria os Estados Unidos da America e o mundo inteiro... e nós, na Onda Pop, continuamos a não estar interessados em qualquer vacina contra a epidemia BEATLEMANIA.
Voltemos então a 1962.
O Conjunto Thilo's Combo começa a gravar e os seus discos começam a obter muito êxito. Um dos seus grandes concorrentes nesta época era o Conjunto de Mário Simões.
O 3º disco "Bossa Nova, Madison & Cia." traz uma canção que cativa muita gente, "Pergunta ao João" um tipo de samba muito bem conseguido. Vamos escutá-lo.
O Conjunto Thilo's Combo começa a gravar e os seus discos começam a obter muito êxito. Um dos seus grandes concorrentes nesta época era o Conjunto de Mário Simões.
O 3º disco "Bossa Nova, Madison & Cia." traz uma canção que cativa muita gente, "Pergunta ao João" um tipo de samba muito bem conseguido. Vamos escutá-lo.
A partir daqui o grupo não tem mais maõs a medir. Os contratos sucedem-se. Rueda, o baterista/vocalista, também ganha muito protagonismo e logo de seguida sai um disco com o título " A voz de Rueda" que também podemos escutar acima numa versão de "Josephine". Anos mais tarde Rueda irá sair dos Thilo's Combo uipara formar o grupo "Rueda + 4". Entretanto com o desenvolvimento dos grupos Rock e o aparecimento de outros grupos similares como Jorge Machado, Shegundo Galarza e Jorge Costa Pinto, o protagonismo divide-se.
Ainda na última fase do grupo, Paulo de Carvalho, que deixara Os Sheiks e formara os Fluido e a Banda 4, vai integrá-lo como baterista e cantor.
Na sua existência os Thilo's Combo acompanharam muitos dos cantores importantes do panorama nacional dos 60, como o Duo Ouro Negro, Simone de Oliveira, Mafalda Sofia e Paula Ribas que chegam a gravar com eles. Paula e Mafalda são duas jovens, que podemos dizer sem grande erro foram das pioneiras do Yé Yé em Portugal. Falámos com Paula Ribas que teceu grandes elogios a Thilo Krassman, realçando a sua postura íntegra, o seu profissionalismo e conhecimento, a sua inteligência e a sua humildade para ajudar e fazer crescer os jovens artistas. "Actuámos muitas vezes por todo o País e sempre fomos muito acarinhados, muitas vezes era ele que me aconselhava a cantar isto ou aquilo por jogar bem com a minha voz", conclui. |
De Paula Ribas vamos escutar o grande êxito de Petula Clark, "Downtown", que na versão portuguesa recebeu o nome de "Tão Só".
Ainda em 69 é a ele que Raul Solnado recorre para formar o Conjunto Zip Zip que se irá tornar no mais espectacular programa de televisão até hoje. Aliás Raul Solnado disse, em 2004 após a sua morte, que Thilo tinha sido um dos expoentes que ajudara a lançar a nova canção portuguesa, e a sua modernidade orquestral deu essa ajuda. Na década de 70 Thilo Krassman será mais conhecido como orquestrador.
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Foi o maestro da orquestra do Festival RTP da Canção nos anos de 76, 78 e 79.
Foi em 78 que os Gemini venceram com "Dai-li-Dou" com música de Vitor Mamede e sua orquestração. É ainda na decada de 70 que forma juntamente com o baterista dos Chinchilas (Onda Pop nº 32) Vitor Mamede a primeira empresa independente de produção televisiva, a Edipim. Esta produtora vai ter grande importância e foi a primeira a produzir uma Telenovela. Será "Vila Faia" que obtém um grande êxito. Vitor Mamede já era amigo de Thilo e daí a parceria. Falámos com ele para podermos conhecer melhor o seu perfil. "Tornámo-nos amigos muito cedo, fizemos uma empresa de jingles e depois a primeira de Produção Musical, a PIM (produtores independentes de música). |
No final dos anos 70 lançamos a EDIPIM para a produção televisiva. Em 93 ele já tinha várias doenças e vendeu os seus 51% à RTC. Aí começaram os esquemas dos partidos do Governo a querer colocar os boys e deram cabo de tudo. Tentaram afastar-me, o que conseguiram em 1999 (já uma empresa quase falida). Thilo era uma pessoa bem disposta com um excelente sentido de humor. Raul Solnado dizia que ele era o alemão mais português que conhecia. Mais até que muitos portugueses. Durante mais de 20 anos de sociedade nunca discutimos".
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Os anos 80 e 90 são de grandes realizações televisivas como "Origens"(a 2ª telenovela portuguesa) "Gente Fina é Outra Coisa", "Humor de Perdição", "Outras Músicas", "Top +", "Parabéns", "1000 Imagens",Herman Encicliopédia", "Lá em Casa Tudo Bem" "Euronico" ou" Eu Show Nico" com Nicolau Breyner que nos disse; "Fomos muto amigos, ele era um ser humano excepcional, terei imenso gosto em falar dele, mas pelo telefone não dá. Vamos marcar porque agora estou a gravar uma novela e quase não tenho tempo". É isso que faremos porque as homenagens aos grandes da música em Portugal não se podem esgotar aqui. Volta a participar no Festival da Canção em 94 e 95. A 10 de Junho de 96 é condecorado pelo Presidente da República. Em 97 volta a concorrer ao Festival da Canção, que vence com "Antes do Adeus" com letra de Rosa Lobato Faria interpretada por Célia Lawson.Na Eurovisão, Portugal não recebe qualquer ponto e fica em último lugar. Em 2001, a Edipim é vendida já quase falida à RTP pela sua "sócia" RTC. Thilo que tinha muitos problemas de saúde acabará por falecer em Portimão quando recuperava de uma intervenção cirúrgica. Corria o mês de Março de 2004.
Na Abrunheira onde se situavam os Estúdios da Edipim, o município de Sintra decidiu e bem, atribuir a essa rua o nome de Thilo Krassman.
Inteligência, integridade, humildade e solidariedade, todos lhe reconhecem a grandeza do Ser Humano que era, o apoio e desenvolvimento que deu à música portuguesa, e depois aos "média". Foi o primeiro a fazer contratos de exclusividade com os músicos.
Terminamos com um grande sorriso, o seu, com uma grande canção para a qual escreveu em 76 esta versão em inglês "Have A Smile On Your Face" que o seu amigo Carlos do Carmo tão bem interpretou e que pode traduzir um pouco como ele era.
Na Abrunheira onde se situavam os Estúdios da Edipim, o município de Sintra decidiu e bem, atribuir a essa rua o nome de Thilo Krassman.
Inteligência, integridade, humildade e solidariedade, todos lhe reconhecem a grandeza do Ser Humano que era, o apoio e desenvolvimento que deu à música portuguesa, e depois aos "média". Foi o primeiro a fazer contratos de exclusividade com os músicos.
Terminamos com um grande sorriso, o seu, com uma grande canção para a qual escreveu em 76 esta versão em inglês "Have A Smile On Your Face" que o seu amigo Carlos do Carmo tão bem interpretou e que pode traduzir um pouco como ele era.
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
Normalmente os álbuns de duetos são muitas vezes sessões de gravação que não envolvem um mínimo de pensamento conceptual de álbum - mas não é este o caso de Van Morrison. 'Duets' é tão minucioso e excêntrico como qualquer outro projeto de Morrison.
Ao invés de apenas trazer alguns nomes brilhantes para decorar os seus maiores sucessos, ele aprofunda e baseia-se principalmente em álbuns que foram sub-apreciados pela crítica. (Não se encontrando aqui nenhum tema dos álbuns "Moondance" ou "Astral Weeks"). E os seus parceiros variam de veteranos grisalhos - Steve Winwood, Taj Mahal, Geogie Fame - até convidados surpreendentes como Natalie Cole, Mark Knopfler e Michael Bublé, percebendo-se que estão todos envolvidos no resgate de canções que tinham morrido antes de tempo. |
'Duets' abre com o recentemente falecido Bobby Womack num pungente "Some Peace Of Mind" do álbum 'Hyms To The Silence' de 1991.
Mavis Staples soa cruel e revoltada no tema de 1970, "Lord, If I Ever Needed Someone". A voz e a guitarra de Mark Knofler estão tão à vontade como se estivessem em casa em "Irish Heartbeat", tal como George Benson com o seu toque de smooth-jazz em "Higher Than The World".
Mas o realce surreal aparece quando Van Morrison faz a sua parceria com Mick Hucknall (ex-vocalista dos 'Simply Red'), iluminando o poema céltico, "Streets Of Arklow", do injustiçado e esquecido álbum 'Veedon Fleece', de 1974. Esta e outras pérolas preciosas só poderiam ser musicalmente imaginadas pela mente brilhante de Van Morrison e é com este espírito e qualidade que 'Duets' é mais que só um tributo a alguns temas obscuros na colecção de canções de Morrison - é um tributo belicoso para com os críticos que não apreciaram estas suas composições nas suas primeiras versões.
Mavis Staples soa cruel e revoltada no tema de 1970, "Lord, If I Ever Needed Someone". A voz e a guitarra de Mark Knofler estão tão à vontade como se estivessem em casa em "Irish Heartbeat", tal como George Benson com o seu toque de smooth-jazz em "Higher Than The World".
Mas o realce surreal aparece quando Van Morrison faz a sua parceria com Mick Hucknall (ex-vocalista dos 'Simply Red'), iluminando o poema céltico, "Streets Of Arklow", do injustiçado e esquecido álbum 'Veedon Fleece', de 1974. Esta e outras pérolas preciosas só poderiam ser musicalmente imaginadas pela mente brilhante de Van Morrison e é com este espírito e qualidade que 'Duets' é mais que só um tributo a alguns temas obscuros na colecção de canções de Morrison - é um tributo belicoso para com os críticos que não apreciaram estas suas composições nas suas primeiras versões.
O artigo e a entrevista que a Onda Pop nº 36 publica na sua impressa é o retrato fiel do espectáculo e da personalidade desse grande cantor, artista de palco e compositor que foi Gilbert Bécaud, falecido a 18 de Dezembro de 2001. Um homem afável, bem disposto e que em palco transmitia uma energia contagiante nas suas interpretações, que ficou eternamente conhecido por "Monsieur 100.000 Volts".
Começou a sua carreira no início dos anos 50 e, tal como a sua célebre gravata azul às bolinhas brancas, resistiu a todas as modas musicais que foram acontecendo durante os seus 50 anos de carreira.
A célebre casa de espectáculos de Paris, "L'Olympia", serviu de palco ao seu início de carreira nos anos 50, com o público tão entusiasmado com a intensidade das suas actuações que já nessa época quebraram cadeiras dessa mítica sala, onde actuou com 33 espectáculos diferentes, alguns permanecendo em cena por vários dias, como no espectáculo "Bleu/Rouge" (que nós também tivemos a felicidade de assistir em Novembro de 1988), em que à 3ªs, 5ªs e sábados apresentava o espectáculo "Bleu" e às 4ªs, 6ªs e domingos apresentava o espectáculo "Rouge" (dois espectáculos com listas de canções totalmente diferentes) e que esgotou o 'Olympia' por algumas semanas.
Desses formidáveis espectáculos, apresentamos dois excertos: "Et Maintenant" do 'Spectacle Bleu' e "Quand Il Est Mort Le Poète" do 'Spectacle Rouge'. |
Gilbert Bécaud nasceu a 24 de Outubro de 1924, em Toulon, como François Gilbert Silly e o seu pai deixou a família quando ainda era criança e foi o seu padastro Louis Bécaud, a quem ele sempre chamou de pai e que homenageou na vida artística utlizando o seu apelido Bécaud.
A mãe de Gilbert era músico e leva-o para o Conservatório com a idade de 9 anos, onde se torna um emérito pianista. Aos 18 anos vai para Paris para iniciar uma carreira profissional, mas a ocupação alemã acontecera e ele e o seu irmão Jean passam a fazer parte da Resistência. No final da guerra retoma o seu caminho musical e toca em cabarés, onde conhece o seu futuro grande amigo e parceiro de composições, Pierre Delanoe, com quem começa a compôr as suas primeirsa canções, até que, em 1950, conhece o compositor Jacques Pils, futuro marido de Edith Piaf, e passa a compôr para essa grande senhora da música francesa e mundial. Depois parte com ela para os Estados Unidos e faz uma tournée com ela, onde ela o convence a apresentar-se como cantor durante as suas actuações. Edith Piaf emprega-o como seu mordomo e mestre de cerimónias, onde ele actua nas suas festas e reuniões familares e se torna de tal forma conhecido no meio artístico francês, que em 1953 grava o seu primeiro disco e apresenta-se no 'Olympia', onde em 1954 os jovens já quebram as cadeiras no entusiasmo e excitação das sua actuações plenas de vitalidade, dinamismo e talento.
Em 1955, faz apresentações no estrangeiro onde canta êxitos seus como "Les Marchés de Provence", "Viens Danser", "Mes Mains" ou "Je T"Appertiens", gravada como "Let It Be Me" pelos Everly Brothers e atinge o 7º lugar no hit-parade americano.
Em 1961, iniciam-se duas décadas de sonho para Gilbert Bécaud. Serão dezenas de sucessos internacionais, começando pelo super-êxito "Et Maintenant", que recebeu nessa época cerca de 150 covers e em várias línguas, sendo de destacar a versão inglesa "What Now My Love", interpretada pela excelente cantora inglesa, Shirley Bassey ou pelo autor da letra em inglês, o Rei - Elvis Presley.
A mãe de Gilbert era músico e leva-o para o Conservatório com a idade de 9 anos, onde se torna um emérito pianista. Aos 18 anos vai para Paris para iniciar uma carreira profissional, mas a ocupação alemã acontecera e ele e o seu irmão Jean passam a fazer parte da Resistência. No final da guerra retoma o seu caminho musical e toca em cabarés, onde conhece o seu futuro grande amigo e parceiro de composições, Pierre Delanoe, com quem começa a compôr as suas primeirsa canções, até que, em 1950, conhece o compositor Jacques Pils, futuro marido de Edith Piaf, e passa a compôr para essa grande senhora da música francesa e mundial. Depois parte com ela para os Estados Unidos e faz uma tournée com ela, onde ela o convence a apresentar-se como cantor durante as suas actuações. Edith Piaf emprega-o como seu mordomo e mestre de cerimónias, onde ele actua nas suas festas e reuniões familares e se torna de tal forma conhecido no meio artístico francês, que em 1953 grava o seu primeiro disco e apresenta-se no 'Olympia', onde em 1954 os jovens já quebram as cadeiras no entusiasmo e excitação das sua actuações plenas de vitalidade, dinamismo e talento.
Em 1955, faz apresentações no estrangeiro onde canta êxitos seus como "Les Marchés de Provence", "Viens Danser", "Mes Mains" ou "Je T"Appertiens", gravada como "Let It Be Me" pelos Everly Brothers e atinge o 7º lugar no hit-parade americano.
Em 1961, iniciam-se duas décadas de sonho para Gilbert Bécaud. Serão dezenas de sucessos internacionais, começando pelo super-êxito "Et Maintenant", que recebeu nessa época cerca de 150 covers e em várias línguas, sendo de destacar a versão inglesa "What Now My Love", interpretada pela excelente cantora inglesa, Shirley Bassey ou pelo autor da letra em inglês, o Rei - Elvis Presley.
Depois seguiram-se "Dimanche à Orly", "Nathalie", "Quand Il Est Mort Le Poète", "L'Important C'Est La Rose", "Seul Sur Son Étoile", que se tornou num sucesso internacional na voz de Vikki Carr como "It Must Be Him", entre tantas outras nos anos 60 e "C'Est En Septembre", "La Solitude Ça N'Existe Pas" ou 'L'Indiférence" nos anos 70
Nos anos 80, Gilbert Bécaud escreve a comédia musical "Madame Roza", que se estreia nos Estados Unidos. Recebe a medalha de ouro do Sacem, em 1982, pela excelência da sua carreira e continua criar êxitos como "Mustapha Dupont" ou "Désirée".
Continuou o seu percurso de sucesso com o lançamento de vários álbuns, digressões mundiais e espectáculos quase anuais em França até Novembro de 1999, quando levantou as cortinas de "L'Olympia" pela 33ª e última vez, porque veio a falecer a 21 de Dezembro de 2001.
Continuou o seu percurso de sucesso com o lançamento de vários álbuns, digressões mundiais e espectáculos quase anuais em França até Novembro de 1999, quando levantou as cortinas de "L'Olympia" pela 33ª e última vez, porque veio a falecer a 21 de Dezembro de 2001.
Durante 50 anos, Gilbert Bécaud inflamou os palcos do mundo inteiro e reuniu sempre públicos de todas as idades.
Brilhante compositor, artista generoso e intérprete sem igual, Bécaud pertence acima de tudo ao património da canção francesa e da música mundial.
Brilhante compositor, artista generoso e intérprete sem igual, Bécaud pertence acima de tudo ao património da canção francesa e da música mundial.
1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
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FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
Abracadabra foi a um oráculo inglês para descobrir como se lê a sina e o panorama da sua vida nas folhas de chá que ficam no fundo da chávena.
Esse oráculo chama-se "Tea & Symphony" e o resultado final da interpretação das folhas do chá deu "Um Asilo Para Os Musicalmente Insanos" ou "An Asylum For The Musically Insane".
É este o nome do álbum lançado em 1969, um ano que foi um marco na história do Rock, não só pelos famosos festivais de Woodstock e Isle Of Wight ou pelo nascimento da ópera-rock "Tommy", ou pelo célebre concerto dos Rolling Stones no Hyde Park, mas pelo autêntico carnaval musical que foi o aparecimento de vários grupos com uma enorme criatividade experimental, em que algumas roçavam o exotismo da loucura dentro do psicadelismo da época, como é o caso deste álbum.
Embora Londres costumasse ser o centro dessa loucura, os 'Tea & Symphony' são originários de Birmingham, onde já tinham nascido grupos como 'The Moody Blues', Spencer Davis Group, 'The Move' ou 'Black Sabbath'.
Eram originalmente um trio formado por James Langston (vocais e guitarra), Jeff Daw (guitarra) e Nigle Phillips (bateria), pois ocasionalmente juntavam-se a estes outros músicos.
A maioria dos críticos considera este álbum como louco, mas encantador pela auto-complacência dos próprios 'Tea & Symphony', que no seu entusiasmo de experimentalismo, sabiam que seriam um suícidio comercial.
Os 'Tea & Symphony' acabaram em 1971, no início de uma nova era em que já não havia mais espaço para chás, sinfonias, asilos ou outro material musical insano, pois entrávamos nos pretenciosamente sérios e musicalmente correctos anos 70.
A maior parte do material de "An Asylum For The Musically Insane" foi escrito por Jeff Daw e é constituído pelas seguintes faixas:
Esse oráculo chama-se "Tea & Symphony" e o resultado final da interpretação das folhas do chá deu "Um Asilo Para Os Musicalmente Insanos" ou "An Asylum For The Musically Insane".
É este o nome do álbum lançado em 1969, um ano que foi um marco na história do Rock, não só pelos famosos festivais de Woodstock e Isle Of Wight ou pelo nascimento da ópera-rock "Tommy", ou pelo célebre concerto dos Rolling Stones no Hyde Park, mas pelo autêntico carnaval musical que foi o aparecimento de vários grupos com uma enorme criatividade experimental, em que algumas roçavam o exotismo da loucura dentro do psicadelismo da época, como é o caso deste álbum.
Embora Londres costumasse ser o centro dessa loucura, os 'Tea & Symphony' são originários de Birmingham, onde já tinham nascido grupos como 'The Moody Blues', Spencer Davis Group, 'The Move' ou 'Black Sabbath'.
Eram originalmente um trio formado por James Langston (vocais e guitarra), Jeff Daw (guitarra) e Nigle Phillips (bateria), pois ocasionalmente juntavam-se a estes outros músicos.
A maioria dos críticos considera este álbum como louco, mas encantador pela auto-complacência dos próprios 'Tea & Symphony', que no seu entusiasmo de experimentalismo, sabiam que seriam um suícidio comercial.
Os 'Tea & Symphony' acabaram em 1971, no início de uma nova era em que já não havia mais espaço para chás, sinfonias, asilos ou outro material musical insano, pois entrávamos nos pretenciosamente sérios e musicalmente correctos anos 70.
A maior parte do material de "An Asylum For The Musically Insane" foi escrito por Jeff Daw e é constituído pelas seguintes faixas:
O realce da Parada de Onda Pop desta semana vai para o 3º lugar, "Get Back" dos Beatles.
"Get Back" é uma canção de Paul McCartney que seria também o título do álbum seguinte, cujo conceito era fazer os Beatles voltarem às suas raízes de tocarem ao vivo para audiências mas, embora esta canção capture esse espírito, o álbum descambou para um conceito totalmente diferente da ideia original e acabou chamando-se "Let It Be".
Billy Preston toca piano eléctrico nesta gravação e tornou-se no único artista convidado dos Beatles a ter o seu nome creditado no disco single.
Foi George Harrison quem pediu a Billy Preston para este o acompanhar até ao estúdio de gravação, com o intuito de com a sua presença "estranha" amenizar as relações tensas entre os membros do grupo, o que aliás aconteceu.
Billy Preston não só gravou "Get Back", como "Don't Let Me Down", o lado 'B' do disco.
Este disco tem ainda a particularidade de ser uma versão mais longa no single do que no álbum, pois normalmente quando isso acontece a gravação mais longa é editada no álbum.
"Get Back" é uma canção de Paul McCartney que seria também o título do álbum seguinte, cujo conceito era fazer os Beatles voltarem às suas raízes de tocarem ao vivo para audiências mas, embora esta canção capture esse espírito, o álbum descambou para um conceito totalmente diferente da ideia original e acabou chamando-se "Let It Be".
Billy Preston toca piano eléctrico nesta gravação e tornou-se no único artista convidado dos Beatles a ter o seu nome creditado no disco single.
Foi George Harrison quem pediu a Billy Preston para este o acompanhar até ao estúdio de gravação, com o intuito de com a sua presença "estranha" amenizar as relações tensas entre os membros do grupo, o que aliás aconteceu.
Billy Preston não só gravou "Get Back", como "Don't Let Me Down", o lado 'B' do disco.
Este disco tem ainda a particularidade de ser uma versão mais longa no single do que no álbum, pois normalmente quando isso acontece a gravação mais longa é editada no álbum.