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DESTAQUE DA SEMANA
A & M - Um sonho de dois jovens
A & M - Um sonho de dois jovens
Tudo começa em 1962, quando o jovem músico Herb Alpert junta-se com o seu amigo promotor de discos Jerry Moss e fundam a companhia gravadora Carnival Records na garagem de Alpert. Depois descobrem que havia outra empresa que usava também o nome Carnival e então decidem mudar para as iniciais dos seus apelidos, A & M. |
Herb Alpert e Jerry Moss eram dois jovens amigos da mesma idade, nascidos em 1935, e originários de famílias modestas.
Herb Alpert cedo começou a lutar pelos seus objectivos e aos 8 anos começou a tocar trumpete.
Herb Alpert cedo começou a lutar pelos seus objectivos e aos 8 anos começou a tocar trumpete.
Co-escreve canções como "Wonderful World" para Sam Cooke e "Baby Talk" para Jan & Jean, que se tornaram êxitos.
Já depois de ter deixado o exército grava pela primeira vez e para a RCA como Dore Alpert. Mas Alpert não gostava da forma como as editoras tratavam os artistas e é daí que tira a ideia de ter a sua própria editora. O primeiro disco que gravaram na A&M foi "Tell It To The Birds" interpretado Dore (Herb) Alpert, que lhes rendeu cerca de USA$2.000,00, um lucro entusiasmante para continuar com o sonho. |
Ainda em 1962, durante uma apresentação em um casamento, Herb Alpert e o seu conjunto recebem um imenso aplauso quando interpretam "Twinkle Star", uma composição do pianista Sol Lake. Espantados com a reação do público a essa música e tendo ainda recente a imagem de uma corrida de touros que tinham assistido poucos dias antes, resolvem re-conceber a melodia num estilo mariachi, substituindo o instrumento solo, que era o piano, pelo trompete de Herb Alpert.
Estava criado o primeiro grande sucesso de Herb Alpert e da A&M Records - "Lonely Bull", que ainda hoje se ouve com muito prazer:
Estava criado o primeiro grande sucesso de Herb Alpert e da A&M Records - "Lonely Bull", que ainda hoje se ouve com muito prazer:
Quatro dias depois de as rádios locais de Los Angeles começarem a tocar o disco, este tronou-se num fenómeno nacional, de tal forma que as principais editoras tentaram comprar a gravação master a Alpert e Moss, que resolveram não a vender. Com tal sucesso, resolvem gravar o 1º L.P. - "Herb Alpert & The Tijuana Brass: Lonely Bull", que vende "só" 700.000 cópias.
A companhia A&M, que começou numa garagem, começa assim a tornar-se na maior gravadora independente do Mundo.
Em 1966 mudam-se para os antigos estúdios de Charlie Chaplin na esquina da Sunset com a Brea Boulevard, em Hollywood, e resolvem catapultar para o mercado dos Estados Unidos artistas da América do Sul e Central. Assim partem para o Brasil e convidam Sérgio Mendes com o seu conjunto Brasil 66 a assinar com a A&M, que se tornam o seu maior sucesso discográfico logo a seguir a Herb Alpert.
Ainda em 1966, assinam com o grande compositor, maestro e pianista Burt Bacharach, com Chris Montez, com os Baja Marimba Band e com The Sandpipers.
Herb Alpert & The Tijuana Brass continuam a atingir os Tops de LPs, com "What Now My Love" (9 semanas em 1º), "S.R.O." e "Sounds Like", depois de em 65 o terem conseguido com "A Taste of Honey" e "Spanish Flea".
Em 1968 conseguem o 1º lugar em singles com uma versão vocal do êxito de Burt Bacharach "This Guy's In Love With You" e o seu album "Beat of the Brass" volta a atingir o nº 1.
O sucesso da A&M continua e explode quando assinam com o compositor, produtor e artista Quincy Jones e com nomes como The Carpenters, Cat Stevens, Joe Cocker, Humble Pie ou Carole King.
Em 1969, fazem um negócio da China, pois adquirem o catálogo musical dos Beach Boys pela ridícula quantia de USA$700.000,00 (cerca de USA$10.000,00 por cada canção), porque Murray Wilson (pai dos irmãos Brian, Carl e Dennis e manager dos Beach Boys) resolve vender esses direitos, por achar que o conjunto dos filhos estava prestes a ter o seu fim.
Em 1974, George Harrison, que tinha criado a sua própria empresa gravadora - Dark Horse, assina um contrato para a A&M ser a distribuidora desse seu selo.
Em 1979, Herb Alpert volta ao Top 10 com o album "RISE", cujo single se torna o de maior sucesso da sua carreira. Na década de 80, só "Diamond" atinge o Top 5.
O sucesso da empresa não pára e não fica difícil de entender quando sabiam escolher e contratar artistas em quem acreditavam, quando os ouviam. Assim, para além dos já citados, gravaram para a A&M artistas como Billy Preston, Janet Jackson, Spooky Tooth, Flying Burrito Brothers, para além de se tornarem distribuidores de outros artistas famosos como Peter Frampton, Nazareth, Sting, Brian Adams, Sherly Crow, Suzanne Vega ou os Supertramp, um dos maiores e mais prestigiados sucessos da A&M (mais de 60 milhões de álbuns vendidos durante os anos 70).
A companhia A&M, que começou numa garagem, começa assim a tornar-se na maior gravadora independente do Mundo.
Em 1966 mudam-se para os antigos estúdios de Charlie Chaplin na esquina da Sunset com a Brea Boulevard, em Hollywood, e resolvem catapultar para o mercado dos Estados Unidos artistas da América do Sul e Central. Assim partem para o Brasil e convidam Sérgio Mendes com o seu conjunto Brasil 66 a assinar com a A&M, que se tornam o seu maior sucesso discográfico logo a seguir a Herb Alpert.
Ainda em 1966, assinam com o grande compositor, maestro e pianista Burt Bacharach, com Chris Montez, com os Baja Marimba Band e com The Sandpipers.
Herb Alpert & The Tijuana Brass continuam a atingir os Tops de LPs, com "What Now My Love" (9 semanas em 1º), "S.R.O." e "Sounds Like", depois de em 65 o terem conseguido com "A Taste of Honey" e "Spanish Flea".
Em 1968 conseguem o 1º lugar em singles com uma versão vocal do êxito de Burt Bacharach "This Guy's In Love With You" e o seu album "Beat of the Brass" volta a atingir o nº 1.
O sucesso da A&M continua e explode quando assinam com o compositor, produtor e artista Quincy Jones e com nomes como The Carpenters, Cat Stevens, Joe Cocker, Humble Pie ou Carole King.
Em 1969, fazem um negócio da China, pois adquirem o catálogo musical dos Beach Boys pela ridícula quantia de USA$700.000,00 (cerca de USA$10.000,00 por cada canção), porque Murray Wilson (pai dos irmãos Brian, Carl e Dennis e manager dos Beach Boys) resolve vender esses direitos, por achar que o conjunto dos filhos estava prestes a ter o seu fim.
Em 1974, George Harrison, que tinha criado a sua própria empresa gravadora - Dark Horse, assina um contrato para a A&M ser a distribuidora desse seu selo.
Em 1979, Herb Alpert volta ao Top 10 com o album "RISE", cujo single se torna o de maior sucesso da sua carreira. Na década de 80, só "Diamond" atinge o Top 5.
O sucesso da empresa não pára e não fica difícil de entender quando sabiam escolher e contratar artistas em quem acreditavam, quando os ouviam. Assim, para além dos já citados, gravaram para a A&M artistas como Billy Preston, Janet Jackson, Spooky Tooth, Flying Burrito Brothers, para além de se tornarem distribuidores de outros artistas famosos como Peter Frampton, Nazareth, Sting, Brian Adams, Sherly Crow, Suzanne Vega ou os Supertramp, um dos maiores e mais prestigiados sucessos da A&M (mais de 60 milhões de álbuns vendidos durante os anos 70).
Em 1989, depois de várias propostas milionárias de grandes selos como a Warner Brothers e a Virgin Records, Herp Albert e Jerry Moss decidem vender a A&M à Polygram Records por 500 milhões de dólares (2,5 milhões de vezes o seu investimento inicial de 200 dólares), com a condição de a Polygram manter até 2009 a imagem e a cultura da empresa e principalmente respeitar os direitos legais e de subsistência das centenas de trabalhadores da A&M, continuando ambos como executivos da empresa.
Em 1993 não aguentam mais as pressões e maus ambientes internos e decidem resignar das suas posições de executivos da A&M e fundam em 1994 (para recuperar a filosofia e espírito independente da A&M) uma nova editora, a ALMO SOUNDS onde lançam novos valores como Garbage, Imogen Heap, Gilian Welch, entre outros.
Em 1998, a Polygram ainda devia milhões de dólares a Alpert e Moss, e é adquirida pela Universal Records e a partir daí pouco restou da A&M, pois todos os empregados foram despedidos e os famosos estúdios foram postos à venda.
Com a A&M desmantelada uma década antes do que estava contratualmente assinado, Herb Alpert e Jerry Moss moveram acções judiciais que ainda decorrem e que podem chegar a valores de indemnizações entre 60 a 200 milhões.
Enquanto estas acções judiciais decorrem, Jerry que é um entusiasta de cavalos venceu em 2005 o Kentucky Derby, com o seu cavalo Giacomo.
Herb Alpert continuou com a sua paixão pela música e acompanha a cantora e sua mulher Lani Hall.
Em 2000, readquiriu à Universal Music os direitos das suas músicas e LPs, que reeditou em CDs, através do selo independente "Shout! Factory".
Em 2008, volta a tocar com Sérgio Mendes no 36º album do talentoso brasileiro - "Encanto", sendo a primeira vez que Sérgio, Alpert e Hall tocam juntos, na faixa "Dreamer".
Em 2009 assina pela Concord Records e grava um album ao vivo, "Anything Goes".
Em 2011 grava "I Feel You" e em 2013 "Steppin' Out", que vence o Grammy para o melhor album pop instrumental, do qual vos propomos a sua homenagem a Irving Berlin, através da icónica "Puttin' On The Ritz".
Em 1993 não aguentam mais as pressões e maus ambientes internos e decidem resignar das suas posições de executivos da A&M e fundam em 1994 (para recuperar a filosofia e espírito independente da A&M) uma nova editora, a ALMO SOUNDS onde lançam novos valores como Garbage, Imogen Heap, Gilian Welch, entre outros.
Em 1998, a Polygram ainda devia milhões de dólares a Alpert e Moss, e é adquirida pela Universal Records e a partir daí pouco restou da A&M, pois todos os empregados foram despedidos e os famosos estúdios foram postos à venda.
Com a A&M desmantelada uma década antes do que estava contratualmente assinado, Herb Alpert e Jerry Moss moveram acções judiciais que ainda decorrem e que podem chegar a valores de indemnizações entre 60 a 200 milhões.
Enquanto estas acções judiciais decorrem, Jerry que é um entusiasta de cavalos venceu em 2005 o Kentucky Derby, com o seu cavalo Giacomo.
Herb Alpert continuou com a sua paixão pela música e acompanha a cantora e sua mulher Lani Hall.
Em 2000, readquiriu à Universal Music os direitos das suas músicas e LPs, que reeditou em CDs, através do selo independente "Shout! Factory".
Em 2008, volta a tocar com Sérgio Mendes no 36º album do talentoso brasileiro - "Encanto", sendo a primeira vez que Sérgio, Alpert e Hall tocam juntos, na faixa "Dreamer".
Em 2009 assina pela Concord Records e grava um album ao vivo, "Anything Goes".
Em 2011 grava "I Feel You" e em 2013 "Steppin' Out", que vence o Grammy para o melhor album pop instrumental, do qual vos propomos a sua homenagem a Irving Berlin, através da icónica "Puttin' On The Ritz".
FALANDO DE NOVOS DISCOS
THE SHADOWS
Os membros do núcleo básico dos Shadows foram Hank Marvin, Bruce Welch e Brian Bennett, embora tenham havido várias alterações nas formações dos Shadows durante a sua longa carreira, que não terminou em 1968, como a Onda Pop noticiou neste jornal da época.
Este núcleo base dos Shadows começa em 1962, quando Brian Bennett substitui Tony Meehan na bateria, que saíra juntamente com o viola-baixo Jet Harris e que formam um duo de sucesso que obtem 3 êxitos no hit-parade do Reino Unido: "Diamonds" (1º), Scarlett O'Hara (2º) e "Applejack" (4º).
The Shadows tinham começado em 1958 como sendo The Drifters e sendo o grupo de suporte a Cliff Richard e obtiveram logo um êxito com "Move It", mas só tocaram dois dos seus membros (Terry Smart e Ian Samwell), para além de Cliff Richard, por imposição do produtor Norrie Paramor e seguidamente tiveram que mudar de nome por já existir um grupo com o mesmo nome dos Estados Unidos.
Também por imposição de Norrie Paramor foram à procura de um novo viola-solo e procuraram por Tony Sheridan (com quem os Beatles começariam em 1961 a sua carreira de gravações, gravando "My Bonnie") no "2i's Coffee Bar".
Mas Tony Sheridan não tocava nessa noite e quem lá estava actuando era Hank Marvin, que encantou o olheiro de Norrie Paramor. Hank foi assim convidado para fazer parte da remodelação dos Drifters/Shadows e Hank disse que aceitava se o seu amigo Bruce Welch também fosse recrutado, o que foi aceite, após o ouvirem tocar.
Hank Marvin e Bruce Welch tocavam juntos desde 1956 nos "Railroaders" e ainda gravaram um disco - "Jean Dorothy/Teenage Love" - em 1958 como "The Five Chesternuts", o qual vos propomos ouvir.
Os membros do núcleo básico dos Shadows foram Hank Marvin, Bruce Welch e Brian Bennett, embora tenham havido várias alterações nas formações dos Shadows durante a sua longa carreira, que não terminou em 1968, como a Onda Pop noticiou neste jornal da época.
Este núcleo base dos Shadows começa em 1962, quando Brian Bennett substitui Tony Meehan na bateria, que saíra juntamente com o viola-baixo Jet Harris e que formam um duo de sucesso que obtem 3 êxitos no hit-parade do Reino Unido: "Diamonds" (1º), Scarlett O'Hara (2º) e "Applejack" (4º).
The Shadows tinham começado em 1958 como sendo The Drifters e sendo o grupo de suporte a Cliff Richard e obtiveram logo um êxito com "Move It", mas só tocaram dois dos seus membros (Terry Smart e Ian Samwell), para além de Cliff Richard, por imposição do produtor Norrie Paramor e seguidamente tiveram que mudar de nome por já existir um grupo com o mesmo nome dos Estados Unidos.
Também por imposição de Norrie Paramor foram à procura de um novo viola-solo e procuraram por Tony Sheridan (com quem os Beatles começariam em 1961 a sua carreira de gravações, gravando "My Bonnie") no "2i's Coffee Bar".
Mas Tony Sheridan não tocava nessa noite e quem lá estava actuando era Hank Marvin, que encantou o olheiro de Norrie Paramor. Hank foi assim convidado para fazer parte da remodelação dos Drifters/Shadows e Hank disse que aceitava se o seu amigo Bruce Welch também fosse recrutado, o que foi aceite, após o ouvirem tocar.
Hank Marvin e Bruce Welch tocavam juntos desde 1956 nos "Railroaders" e ainda gravaram um disco - "Jean Dorothy/Teenage Love" - em 1958 como "The Five Chesternuts", o qual vos propomos ouvir.
Várias alterações aconteceram em relação aos violas-baixo, mas sempre com Marvin, Welch e Bennett até finais de 1968, quando os Shadows têm a sua primeira debandada, que foi curta visto que se voltam reunir em 1969 e até gravam um álbum em 1970 - "Shades Of Rock", bem como gravam também um álbum a três (sem Brian Bennett), mas como Marvin, Welch & Farrar e um outro em duo como "Marvin & Farrar" .
Voltam chamar-se Shadows em 1973, outra vez com Brian Bennett, e mantém-se juntos até 1991 (outra vez mudando várias vezes de viola-baixo). Nesse período obtêm um dos seus maiores êxitos de sempre com "Cavatina" o tema do filme "The Deer Hunter" ("O Caçador").
Entre 1993 e 2001, Hank Marvin segue uma carreira a solo até que em 2004, Bruce Welch e Brian Bennett recebem o título de Membros da Ordem do Império Britânico, que foi recusado por Hank Marvin, que igualmente tinha sido nomeado. Nessa altura, os três voltam-se a reunir e a eles juntaram-se Mark Griffiths na viola-baixo e Warren Bennett (filho de Brian) nas teclas, para fazerem o seu tour mundial de despedida, que termina em 2005.
Em 11 de Dezembro de 2008 voltam a tocar juntos para fazer um tour mundial com 36 shows até 23 de Outubro de 2009, com Cliff Richard, para comemorarem o 50º aniversário dessa fórmula de sucesso: Cliff Richard and The Shadows.
Vejam dois excertos deste último concerto: The Shadows - "Apache" e Cliff Richard and The Shadows - "The Young Ones".
Voltam chamar-se Shadows em 1973, outra vez com Brian Bennett, e mantém-se juntos até 1991 (outra vez mudando várias vezes de viola-baixo). Nesse período obtêm um dos seus maiores êxitos de sempre com "Cavatina" o tema do filme "The Deer Hunter" ("O Caçador").
Entre 1993 e 2001, Hank Marvin segue uma carreira a solo até que em 2004, Bruce Welch e Brian Bennett recebem o título de Membros da Ordem do Império Britânico, que foi recusado por Hank Marvin, que igualmente tinha sido nomeado. Nessa altura, os três voltam-se a reunir e a eles juntaram-se Mark Griffiths na viola-baixo e Warren Bennett (filho de Brian) nas teclas, para fazerem o seu tour mundial de despedida, que termina em 2005.
Em 11 de Dezembro de 2008 voltam a tocar juntos para fazer um tour mundial com 36 shows até 23 de Outubro de 2009, com Cliff Richard, para comemorarem o 50º aniversário dessa fórmula de sucesso: Cliff Richard and The Shadows.
Vejam dois excertos deste último concerto: The Shadows - "Apache" e Cliff Richard and The Shadows - "The Young Ones".
SYLVIE VARTAN
A preocupação da Onda Pop àcerca da popularidade e merecimento da canção "Baby Capone" estar à frente de "Irresistiblement" no hit-parade francês, foi resolvida pelos "nuestros hermanos", pois em Espanha ambas as músicas foram editadas no mesmo single, conforme capa anexa... e já agora ouçam e vejam "Baby Capone", pois "Irresistiblement" será publicada numa das próximas edições da Onda Pop.
A preocupação da Onda Pop àcerca da popularidade e merecimento da canção "Baby Capone" estar à frente de "Irresistiblement" no hit-parade francês, foi resolvida pelos "nuestros hermanos", pois em Espanha ambas as músicas foram editadas no mesmo single, conforme capa anexa... e já agora ouçam e vejam "Baby Capone", pois "Irresistiblement" será publicada numa das próximas edições da Onda Pop.
Em cada grupo existe sempre um músico mais vocacionado para harmonias e arranjos, ou por ter mais conhecimentos musicais ou por lhe ser inato . Este facto também se passou com Os Inflexos. Na 1ª formação era Carlos Ávila, na 2ª era Jorge Montenegro e na 3ª o papel cabia ao Sérgio Preto.
É por esta 3ª e última formação que continuamos até porque em 2012 tiveram o seu reencontro musical, mas a Onda Pop vai continuar a contar a história deste conjunto, em próximos artigos.
Tito Frazão
É por esta 3ª e última formação que continuamos até porque em 2012 tiveram o seu reencontro musical, mas a Onda Pop vai continuar a contar a história deste conjunto, em próximos artigos.
Tito Frazão
"Os Inflexos foram a nossa grande paixão, éramos muito jovens e o Carlos Nelson para que nos tornássemos um grupo a sério conseguiu um contrato no Hotel do Chonguene onde tocávamos todos os fins de semana. Chegávamos a ficar lá a semana inteira a ensaiar. Aí aprendemos o que era ser disciplinado, metódico e rigoroso, e isto não era só eu, era opinião de todos, aprendemos muito com o Carlos Nelson. Quando depois viemos tocar para Lourenço Marques, já ombreávamos com qualquer grupo bom (tinha sido essa a ideia) e começavam a aparecer muitos contratos", começa por nos contar Tito.
Quando os Inflexos terminam, Tito é logo convidado para substituir Filú (que acabava de entrar no Serviço Militar) no AEC 68. Fica aí poucos meses porque para finais do ano já está a formar um novo grupo que se chamará "Omnipotente". Dele fazem parte Sérgio Preto (solo ), Juanito (órgão), Carlos Pereira (bateria), Ralph Pretorius (voz) e Tito (baixo). Este grupo foi inovador porque tinha já duas "Go Go Girls" rodesianas dançando em palco. Em 1972 no Cinema S. Miguel (em L.M,) fizeram a 1ª parte do excelente conjunto sul africano "The Bats". Depois no final do ano o grupo termina. O Sérgio e o Juanito entram para o Serviço Militar e as raparigas regressam à Rodésia.
Em 73 forma um novo grupo para actuar no Restaurante Sheik na Polana em L.M., Boni nas teclas, Dino na bateria, Tito no baixo e Carlos Nelson a voz.
O grupo também não chega a durar um ano e em 74 forma "A Bandalha" com Boni no piano, no órgão, Dino na bateria, Sérgio viola solo, Carlos Bettencourt viola ritmo e Tito no baixo. Este grupo dura até meados de 1975. Depois Tito vai para a Rodésia do Sul onde toca com um grupo grego, especialmente em casamentos por poucos meses. Depois vai substituir um amigo num trio que tocava no Mikel's Hotel em Salisbúria, em que o pianista e o baterista já andavam pelos 80 anos. Gostam dele e lá fica mais um par de meses. Toca ainda no Monomotapa Hotel. Quer ir para a África do Sul mas como não consegue visto acaba por escolher Lisboa para onde vem em 1976.
Quando os Inflexos terminam, Tito é logo convidado para substituir Filú (que acabava de entrar no Serviço Militar) no AEC 68. Fica aí poucos meses porque para finais do ano já está a formar um novo grupo que se chamará "Omnipotente". Dele fazem parte Sérgio Preto (solo ), Juanito (órgão), Carlos Pereira (bateria), Ralph Pretorius (voz) e Tito (baixo). Este grupo foi inovador porque tinha já duas "Go Go Girls" rodesianas dançando em palco. Em 1972 no Cinema S. Miguel (em L.M,) fizeram a 1ª parte do excelente conjunto sul africano "The Bats". Depois no final do ano o grupo termina. O Sérgio e o Juanito entram para o Serviço Militar e as raparigas regressam à Rodésia.
Em 73 forma um novo grupo para actuar no Restaurante Sheik na Polana em L.M., Boni nas teclas, Dino na bateria, Tito no baixo e Carlos Nelson a voz.
O grupo também não chega a durar um ano e em 74 forma "A Bandalha" com Boni no piano, no órgão, Dino na bateria, Sérgio viola solo, Carlos Bettencourt viola ritmo e Tito no baixo. Este grupo dura até meados de 1975. Depois Tito vai para a Rodésia do Sul onde toca com um grupo grego, especialmente em casamentos por poucos meses. Depois vai substituir um amigo num trio que tocava no Mikel's Hotel em Salisbúria, em que o pianista e o baterista já andavam pelos 80 anos. Gostam dele e lá fica mais um par de meses. Toca ainda no Monomotapa Hotel. Quer ir para a África do Sul mas como não consegue visto acaba por escolher Lisboa para onde vem em 1976.
Tito não pode ficar quieto e trata logo de formar mais um conjunto. É um dos fundadores dos "Sigma Band" juntamente com o baterista Carlos Alberto (que também já havia pertencido aos Inflexos, sendo um dos que gravou o único E.P.), Carlos Santos no órgão e João Henriques viola solo e voz. Aliás João já estava para gravar um disco e vai acabar por fazê-lo com a Sigma Band. O LP chama-se "África Senhora", e do qual foi escolhida a faixa 12 - "Cantigas de Natal", não só pela época festiva que passamos, mas também pela significativa letra da mesma.
Nesta fase estão já a tocar no Casino do Estoril. Meses depois João Henriques sai e é substituído na viola solo por Falcão e na voz por Victor Tomé, ex-Corsários, (já falecido).
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Victor Tomé também não fica muito tempo e em 77 entra para o seu lugar Franklin (ex-AEC 68). Vão tocar para o Sheraton Madeira. Franklin acaba também por sair e, depois de uma passagem fulminante de um cantor rodesiano, entra Marino.
Estamos em 1978 e é aqui que Tito Frazão decide (ainda hoje se pergunta porque o fez) partir para a Suiça onde fica até 2006. Primeiro trabalhando na hotelaria, mas depois consegue trabalhar na sua profissão, informática.
Durante estes anos nunca mais tocou profissionalmente, mas depois de voltar montou um estúdio em sua casa e continua como sempre a querer formar uma nova banda.
Estamos em 1978 e é aqui que Tito Frazão decide (ainda hoje se pergunta porque o fez) partir para a Suiça onde fica até 2006. Primeiro trabalhando na hotelaria, mas depois consegue trabalhar na sua profissão, informática.
Durante estes anos nunca mais tocou profissionalmente, mas depois de voltar montou um estúdio em sua casa e continua como sempre a querer formar uma nova banda.
Hernâni Maio
Hernâni havia começado a tocar com os Diabólicos do seu amigo Rodolfo (solo) e onde também estavam Carlos Pereira (bateria), Clóvis (ritmo), Lello (baixo), Marino (voz) e ele no órgão. Estamos em fins de 1967. Ele vem para Lisboa com os pais mas quando regressa o grupo estava em remodelações e vai adoptar o novo nome de Banda Diplomática e embora tenha havido promessas que esperavam por ele, quem acaba por entrar é João Maurílio um dos melhores organistas da cidade. Acaba por ir tocar para o grupo LM 67.
É dai que sai em 69 para integrar Os Inflexos.
"Foram bons tempos, muito rigor, aprendemos muito, eramos um grupo muito conhecido. Depois em 1971 fui para a tropa e acabei no Grupo Recreativo da Região Militar de Moçambique. Acabei por tocar com muitos dos meus ex-colegas e músicos de outros grandes grupos.
Hernâni havia começado a tocar com os Diabólicos do seu amigo Rodolfo (solo) e onde também estavam Carlos Pereira (bateria), Clóvis (ritmo), Lello (baixo), Marino (voz) e ele no órgão. Estamos em fins de 1967. Ele vem para Lisboa com os pais mas quando regressa o grupo estava em remodelações e vai adoptar o novo nome de Banda Diplomática e embora tenha havido promessas que esperavam por ele, quem acaba por entrar é João Maurílio um dos melhores organistas da cidade. Acaba por ir tocar para o grupo LM 67.
É dai que sai em 69 para integrar Os Inflexos.
"Foram bons tempos, muito rigor, aprendemos muito, eramos um grupo muito conhecido. Depois em 1971 fui para a tropa e acabei no Grupo Recreativo da Região Militar de Moçambique. Acabei por tocar com muitos dos meus ex-colegas e músicos de outros grandes grupos.
Aí em 73/74 fizemos também um grupo civil que tocava muitas vezes na Piscina do Ferroviário em Nampula. Éramos os "ETC", tocavam o Filú e o Betencas (como carinhosamente chamávamos ao Carlos Bettencourt), ambos já falecidos, o Sérgio e eu", conta-nos o Hernâni.
"Depois de sair da tropa, fui para um Banco e quando vim para Lisboa nunca mais toquei. Acabei por continuar a minha vida como bancário mas ironia das ironias com 32 anos resolvi ir estudar música e andei quatro anos na Academia dos Amadores de Música. |
Ou seja em miúdo até aprendi acordeão durante uns anos,e quando havia uma pauta era eu que resolvia o problema e safa-me bem. Recordo-me que uma vez (já não sei com que grupo) tivemos que ir acompanhar o Dário Bettencourt a cantar e ninguém sabia as músicas. Então ele deixou as pautas e no dia seguinte quando veio ensaiar ficou admirado porque já sabíamos tocá-las. Mas claro que nestes anos aprendi muito mais.E depois de mais saber nunca mais toquei. A minha filha ainda aprendeu qualquer coisa no piano,mas a paixão dela era a Arquitectura. Hoje toco para os meus netos", comenta-nos o organista dos Inflexos, que também tocava muito bem harmónica.
Sérgio Preto
O Sérgio começou com o Tito e o Betencas, sempre foram muito amigos e pràticamente o que fálamos do Tito e do Hernâni já abrangeu todos os grupos onde o Sérgio tocou. No tempo do Omnipotente , o Sérgio caíu "in love" por uma das Go-Go Girls rodesianas e depois da tropa foi para a Rodésia e casou com ela. Infelizmente a Rodésia entrou em guerra pela libertação e Sérgio é mais uma vez incorporado no exército. Desta fez a coisa correu mal e é ferido num joelho, situação que o prejudicou bastante e da qual foi recuperando.
Nunca mais tocou em grupos, rumou à África do Sul onde ainda hoje se encontra.
Tocou sempre em casa quiçá como hobby. Continua um bom músico como poderão ouvir na peça em estreia pública que por gentileza do Carlos Nelson vamos apresentar, extraída do encontro informal de homenagem ao Carlos Bettencourt em 2012, que teve lugar na sede da Filarmónica Verdi-Cambrense.
Domingos Aquino
Como todos os outros elementos do grupo, é uma excelente pessoa.
Depois de vir para Lisboa rumou a Espanha onde fez a sua carreira de desenhador e de músico. Andou com vários grupos inclusivé em digressões pela Europa e América Latina.
Recentemente regressou a Moçambique onde se encontra, como desenhador e dando uns toques de bateria com os seus velhos amigos Renato Quaresma e Artur Garrido.
Carlos Bettencourt
Carlos foi dos elementos que nunca deixou de tocar até à sua morte em 2007.
Em Moçambique e após Os Inflexos tocou nos grupos que já referenciámos com os seus colegas e amigos. Depois de vir para Lisboa foi estabelecer-se na Madeira donde nunca mais saíu. Fez toda a sua vida musical na Pérola do Atlântico.
Em 76/77 tocava com um grupo onde estavam Filú, Dino e Maurílio, que esteve pouco tempo no grupo sendo substituido por Juanito. Mais tarde acabará por deixar a viola e tocar só piano, que também já aprendera na juventude. Vinha de uma família com tradições musicais. O seu irmão Dário também cantava em Moçambique tendo ainda gravado um disco, depois foi para a África do Sul onde continuou a cantar.
Em Julho de 2012, o grupo Os Inflexos conseguiu reunir-se na terra onde hoje vive Carlos Nelson para reviver velhos e bons tempos e homenagear Carlos Bettencourt, que falecera em 2007.
Desta reunião, pràticamente sem ensaios e onde tocaram alguns dos seus velhos êxitos, nasceu uma música inédita criada no momento "Cambra Reunion Blues", que temos o prazer de vos apresentar gravada ao vivo, com a colaboração e entusiasmo do Carlos Melo (Carlos Nelson).
Outro ponto alto desta reunião, digamos familiar, foi o espanto e entusiasmo dos filhos que durante muitos anos ouviam falar dos feitos dos seus progenitores, sem terem o gosto de os ver actuando ao vivo. Afinal os cotas são "maning nice"... (o comentário é nosso).
Músico quando o é...não perde o jeito. Ora escutem.
Em Moçambique e após Os Inflexos tocou nos grupos que já referenciámos com os seus colegas e amigos. Depois de vir para Lisboa foi estabelecer-se na Madeira donde nunca mais saíu. Fez toda a sua vida musical na Pérola do Atlântico.
Em 76/77 tocava com um grupo onde estavam Filú, Dino e Maurílio, que esteve pouco tempo no grupo sendo substituido por Juanito. Mais tarde acabará por deixar a viola e tocar só piano, que também já aprendera na juventude. Vinha de uma família com tradições musicais. O seu irmão Dário também cantava em Moçambique tendo ainda gravado um disco, depois foi para a África do Sul onde continuou a cantar.
Em Julho de 2012, o grupo Os Inflexos conseguiu reunir-se na terra onde hoje vive Carlos Nelson para reviver velhos e bons tempos e homenagear Carlos Bettencourt, que falecera em 2007.
Desta reunião, pràticamente sem ensaios e onde tocaram alguns dos seus velhos êxitos, nasceu uma música inédita criada no momento "Cambra Reunion Blues", que temos o prazer de vos apresentar gravada ao vivo, com a colaboração e entusiasmo do Carlos Melo (Carlos Nelson).
Outro ponto alto desta reunião, digamos familiar, foi o espanto e entusiasmo dos filhos que durante muitos anos ouviam falar dos feitos dos seus progenitores, sem terem o gosto de os ver actuando ao vivo. Afinal os cotas são "maning nice"... (o comentário é nosso).
Músico quando o é...não perde o jeito. Ora escutem.
INSTANTÂNEO
ALMOÇO DE MÚSICOS DE MOÇAMBIQUE EM 2014
O almoço de confraternização daqueles que foram músicos ou ligados à música em Moçambique até 1975, este ano realizou-se na ARCIP em Odivelas, no passado dia 22 de Novembro.
Foi muito concorrido, animado e divertido, com um chacuti à maneira e terminando com uma saborosa Bebinca.
No pequeno palco improvisado encontravam-se vários instrumentos, que uns quantos músicos trouxeram e nos quais foram tocando quase todos de forma aleatória, sem ensaios, seguindo as músicas que qualquer um deles iniciava ou a plateia pedia.
Assistimos assim a uma excelente prestação de João Maurílio no órgão com Dino na bateria e Guilherme na viola baixo. José Manuel (o Cantigas) que actuou bastantes vezes no Aquário e com a sua voz de cantor romântico ainda muito poderosa.
Saiam uns e entravam outros no palco, assim Miranda saltou para o órgão, Renato Rodrigues viola solo, Orlando Levezinho na bateria, Rochinha viola baixo e o show repetia-se. Depois veio o Carlitos para a bateria, o Tito para o baixo, o Nónó para viola solo, o Zeca Rodrigues na viola baixo e até o Filipe Vedor arranjava maneira de fazer um pouco de percurssão. Ainda tivemos o Carlos Alberto a dar umas batidas e o Hélio Neves cantando e pondo o pessoal a dançar com umas marrabentas à maneira, aparecendo mais tarde o Hélder na viola acústica, e outros que me vão perdoar mas que não retive na memória.
De forma muito artesanal, mas para que fiquem com um cheirinho da festa, aqui vos deixamos uma colagem dessas imagens musicais.
O almoço de confraternização daqueles que foram músicos ou ligados à música em Moçambique até 1975, este ano realizou-se na ARCIP em Odivelas, no passado dia 22 de Novembro.
Foi muito concorrido, animado e divertido, com um chacuti à maneira e terminando com uma saborosa Bebinca.
No pequeno palco improvisado encontravam-se vários instrumentos, que uns quantos músicos trouxeram e nos quais foram tocando quase todos de forma aleatória, sem ensaios, seguindo as músicas que qualquer um deles iniciava ou a plateia pedia.
Assistimos assim a uma excelente prestação de João Maurílio no órgão com Dino na bateria e Guilherme na viola baixo. José Manuel (o Cantigas) que actuou bastantes vezes no Aquário e com a sua voz de cantor romântico ainda muito poderosa.
Saiam uns e entravam outros no palco, assim Miranda saltou para o órgão, Renato Rodrigues viola solo, Orlando Levezinho na bateria, Rochinha viola baixo e o show repetia-se. Depois veio o Carlitos para a bateria, o Tito para o baixo, o Nónó para viola solo, o Zeca Rodrigues na viola baixo e até o Filipe Vedor arranjava maneira de fazer um pouco de percurssão. Ainda tivemos o Carlos Alberto a dar umas batidas e o Hélio Neves cantando e pondo o pessoal a dançar com umas marrabentas à maneira, aparecendo mais tarde o Hélder na viola acústica, e outros que me vão perdoar mas que não retive na memória.
De forma muito artesanal, mas para que fiquem com um cheirinho da festa, aqui vos deixamos uma colagem dessas imagens musicais.
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
Foi lançado em Novembro passado um novo álbum da "Raínha do Soul" Aretha Franklin. Este novo disco da RCA chama-se "Aretha Franklin Sings the Great Diva Classics", no qual ouviremos as suas interpretações de sucessos de algumas das maiores cantoras, incluindo Etta James, Adele, Gladys Knight, Sinead O'Connor, Barbra Streisand, Gloria Gaynor e as Destiny's Child. Ainda no mês de Novembro, a sua versão de "Rolling In The Deep" (êxito de Adele em 2010) entrou para o 47º lugar no hit-parade americano de "R&B/Hip-Hop Songs" fazendo história, pois com esta entrada no hit-parade Aretha Franklin tornou-se a primeira mulher e o 4º artista que conseguiu colocar 100 títulos diferentes nessa parada de êxitos americana.
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"Aretha Franklin Sings the Great Diva Classics" é um álbum com estrias de dança, de jazz, de reggae tingido com algum hip-hop, baladas emotivas e canções com som da Motown. Aretha move-se faixa a faixa, nunca nos deixando recordar que já vai nos seus 72 anos de idade. A diva do "soul" neste disco presta homenagem a várias outras divas da canção, que serão nomeadas na nossa relação de todas as faixas que constituem este disco:
1."At Last", um clássico de Etta James de 1961;
2."Rolling In The Deep", um super sucesso de Adele, que Aretha cola com "Ain't No Mountain High Enough" que foi sucesso na voz de Tammi Terrell em duo com Marvin Gaye;
3."Midnight Train To Georgia" , um clássico da "soul music" na voz de Gladys Knight, em que Aretha recebe o acompanhamento de um coro feminino formado por Fonzi Thornton, Tawatha Agee, Brenda White-King, Latrelle Simmons e Cissy Houston, (mãe de Whitney Houston);
4."I Will Survive", um êxito estrondoso do "disco sound" na voz de Gloria Gaynor, que Aretha transforma em "Survivor" da Destiny's Child, onde pontificava Beyoncé;
5."People", que foi êxito em 1964 na maravilhosa voz de Barbra Streisand;
6."No One" , uma composição de Alicia Keys e que foi sucesso na sua própria interpretação em 2007;
7."I'm Every Woman/Respect", uma faixa que mistura uma canção de Chaka Khan com um dos maiores sucessos da própria Aretha Franklin;
8."Teach Me Tonight", uma música de um pop tradicional de 1954, que foi sucesso nas interpretações de Dinah Washington e de Nancy Wilson;
9."You Keep Me Hangin' On", um grande êxito da etiqueta "Motown" na voz das Supremes e da sua voz principal a diva Diana Ross, que Aretha cola com a batida "disco" de "We Are The Family" das Sister Sledge;
10."Nothing Compares 2 U" , uma composição de Prince, que foi um enorme sucesso na interpretação de Sinead O'Connor em que Aretha Franklin é acompanhada por um arranjo musical tipo "big band" dos anos 40, em que por vezes faz-nos lembrar Ella Fitzgerald e Sarah Vaughn.
Sintam o clima deste novo álbum vendo e ouvindo a "Diva do Soul" Aretha Franklin cantando a faixa 2 em pré-apresentação do disco no programa televisivo "Late Show" de David Letterman.
1."At Last", um clássico de Etta James de 1961;
2."Rolling In The Deep", um super sucesso de Adele, que Aretha cola com "Ain't No Mountain High Enough" que foi sucesso na voz de Tammi Terrell em duo com Marvin Gaye;
3."Midnight Train To Georgia" , um clássico da "soul music" na voz de Gladys Knight, em que Aretha recebe o acompanhamento de um coro feminino formado por Fonzi Thornton, Tawatha Agee, Brenda White-King, Latrelle Simmons e Cissy Houston, (mãe de Whitney Houston);
4."I Will Survive", um êxito estrondoso do "disco sound" na voz de Gloria Gaynor, que Aretha transforma em "Survivor" da Destiny's Child, onde pontificava Beyoncé;
5."People", que foi êxito em 1964 na maravilhosa voz de Barbra Streisand;
6."No One" , uma composição de Alicia Keys e que foi sucesso na sua própria interpretação em 2007;
7."I'm Every Woman/Respect", uma faixa que mistura uma canção de Chaka Khan com um dos maiores sucessos da própria Aretha Franklin;
8."Teach Me Tonight", uma música de um pop tradicional de 1954, que foi sucesso nas interpretações de Dinah Washington e de Nancy Wilson;
9."You Keep Me Hangin' On", um grande êxito da etiqueta "Motown" na voz das Supremes e da sua voz principal a diva Diana Ross, que Aretha cola com a batida "disco" de "We Are The Family" das Sister Sledge;
10."Nothing Compares 2 U" , uma composição de Prince, que foi um enorme sucesso na interpretação de Sinead O'Connor em que Aretha Franklin é acompanhada por um arranjo musical tipo "big band" dos anos 40, em que por vezes faz-nos lembrar Ella Fitzgerald e Sarah Vaughn.
Sintam o clima deste novo álbum vendo e ouvindo a "Diva do Soul" Aretha Franklin cantando a faixa 2 em pré-apresentação do disco no programa televisivo "Late Show" de David Letterman.
Afinal...O QUE É O ROCK ?
O ROCK tem as suas raízes profundamente ligadas às tradições musicais das comunidades rurais, como uma das suas únicas formas de expressão, quer fossem comunidades negras ou brancas.
Semanalmente a "ONDA POP" - vai apresentar, dismistificar, e documentar através do audio e do video, a evolução do ROCK até aos dias de hoje. |
Com a entrada dos Estados Unidos na 2ª guerra mundial em 1941, as várias e longas greves dos sindicatos de músicos (1942-1944 e 1948) e a popularização dos instrumentos amplificados deram-se várias dissoluções das grandes orquestras.
Com essa falta de recursos humanos e económicos, surgiram novas fórmulas musicais como as "Small Bands" e criaram-se diversos selos independentes de gravação.
Em 12 de Abril de 1945, a algumas semanas do final da 2ª guerra mundial, morreu o presidente dos E.U.A. Franklin Roosevelt, que acabara de ser reeleito para o seu 4º mandato, depois de ter reorientado a economia americana através de um pacto social inédito ("New Deal") em direcção a uma América moderna e mais igualitária, ultrapassando a Grande Depressão que se iniciara em 1929. A alegria e júbilo da vitória e do final dessa horrorosa guerra, levaram o povo Americano a viver um período de euforia e de progresso social, em que as diferenças raciais foram sendo reduzidas, após os soldados das várias etnias e raças terem lutado e convivido lado a lado, durante a guerra.
Assim o "Rhythm & Blues" entrou definitivamente nas preferências musicais dos brancos e em 1949 deixou de existir o "Race Records Hit Parade" e passou a chamar-se "R&B Hit Parade" por sugestão do jornalista Jerry Wexler, que viria a ser produtor de artistas do calibre e qualidade de Led Zeppelin, Ray Charles, Aretha Franklin, Dusty Springfield, Dire Straits, Wilson Pickett ou Bob Dylan.
A criatividade de músicos, produtores, cantores e compositores negros influenciou a sonoridade harmoniosa e melodiosa das composições leves e fáceis de assobiar ou trautear dos brancos e que eram o espelho do optimismo da época.
Foi neste ambiente de dissolução das grandes orquestras, que Louis Jordan criou as "Small Bands" e um estilo próprio que era uma ponte musical inédita entre as "big bands" e o "Rhythm & Blues".
Da mesma forma que Elvis Presley deixou a sua marca nos anos 50, Louis Jordan foi um marco importantíssimo nos anos 40, uma das décadas mais férteis da história da música americana.
Louis Jordan montou a sua mais famosa "small band" - "Timpany Five" - com uma composição perto do que viriam a ser os grupos de "rock", assim para além de um saxofone alto, o grupo consistia de um baterista, um pianista, um guitarrista e um baixista.
O estilo musical que Louis Jordan criou, o "Jump Blues", era um "Rhythm & Blues" nervoso, dançante e alegre, portanto apropriado para a época de optimismo da sociedade americana e adequado para acompanhar as novas esperanças da cena musical americana, como Ella Fitzgerald, Louis Armstrong ou Bing Crosby.
Mas Louis Jordan não se esqueceu das sua origens e muitas vezes utilizou o vernáculo das ruas negras, ousando em composições como "That Chick Is Too Young To Fry" ("Essa Franguinha É Muito Jovem Para Fritar") ou "Show Me How To Milk The Cow" ("Mostra-me Como Ordenhar A Vaca"), registrando o cotidiano negro dos prazeres simples, das mulheres, da comida, da bebida e do dinheiro.
Louis Jordan cantava, dançava, tocava saxofone ou piano e ainda tinha talento para actor, o que fez com que tivesse sido um dos percursores dos videoclips, pois fez vários filmes que ilustravam as suas canções e que na época se chamavam "soundies" e que contribuíram largamente para a sua popularidade. De 1942 a 1951 apareceu 57 vezes na lista de sucessos da "R&B", com 18 primeiros lugares, tendo ficado 44 semanas seguidas com 5 primeiros lugares, o que se tornou num recorde absoluto que lhe rendeu o apelido de "Rei Das Jukeboxes".
A receita para o sucesso era simples e fortemente eficaz, fazendo dançar negros e brancos numa versão rápida do "swing", chamada de "jittertbug" e que se tornou a principal dança dos negros nos anos 40, a qual conheceria algumas variações como o "hucklebuck", antes de evoluir naturalmente para o "Rock 'N' Roll".
As suas composições e interpretações como "Buzz Me", "Let The Good Times Roll" ou "Caldonia" ilustram bem o esplendor da música popular dos anos 40, mas também compôs baladas sublimes como a conhecidíssima "Don't Let The Sun Catch You Crying", regravada por Ray Charles.
Com essa falta de recursos humanos e económicos, surgiram novas fórmulas musicais como as "Small Bands" e criaram-se diversos selos independentes de gravação.
Em 12 de Abril de 1945, a algumas semanas do final da 2ª guerra mundial, morreu o presidente dos E.U.A. Franklin Roosevelt, que acabara de ser reeleito para o seu 4º mandato, depois de ter reorientado a economia americana através de um pacto social inédito ("New Deal") em direcção a uma América moderna e mais igualitária, ultrapassando a Grande Depressão que se iniciara em 1929. A alegria e júbilo da vitória e do final dessa horrorosa guerra, levaram o povo Americano a viver um período de euforia e de progresso social, em que as diferenças raciais foram sendo reduzidas, após os soldados das várias etnias e raças terem lutado e convivido lado a lado, durante a guerra.
Assim o "Rhythm & Blues" entrou definitivamente nas preferências musicais dos brancos e em 1949 deixou de existir o "Race Records Hit Parade" e passou a chamar-se "R&B Hit Parade" por sugestão do jornalista Jerry Wexler, que viria a ser produtor de artistas do calibre e qualidade de Led Zeppelin, Ray Charles, Aretha Franklin, Dusty Springfield, Dire Straits, Wilson Pickett ou Bob Dylan.
A criatividade de músicos, produtores, cantores e compositores negros influenciou a sonoridade harmoniosa e melodiosa das composições leves e fáceis de assobiar ou trautear dos brancos e que eram o espelho do optimismo da época.
Foi neste ambiente de dissolução das grandes orquestras, que Louis Jordan criou as "Small Bands" e um estilo próprio que era uma ponte musical inédita entre as "big bands" e o "Rhythm & Blues".
Da mesma forma que Elvis Presley deixou a sua marca nos anos 50, Louis Jordan foi um marco importantíssimo nos anos 40, uma das décadas mais férteis da história da música americana.
Louis Jordan montou a sua mais famosa "small band" - "Timpany Five" - com uma composição perto do que viriam a ser os grupos de "rock", assim para além de um saxofone alto, o grupo consistia de um baterista, um pianista, um guitarrista e um baixista.
O estilo musical que Louis Jordan criou, o "Jump Blues", era um "Rhythm & Blues" nervoso, dançante e alegre, portanto apropriado para a época de optimismo da sociedade americana e adequado para acompanhar as novas esperanças da cena musical americana, como Ella Fitzgerald, Louis Armstrong ou Bing Crosby.
Mas Louis Jordan não se esqueceu das sua origens e muitas vezes utilizou o vernáculo das ruas negras, ousando em composições como "That Chick Is Too Young To Fry" ("Essa Franguinha É Muito Jovem Para Fritar") ou "Show Me How To Milk The Cow" ("Mostra-me Como Ordenhar A Vaca"), registrando o cotidiano negro dos prazeres simples, das mulheres, da comida, da bebida e do dinheiro.
Louis Jordan cantava, dançava, tocava saxofone ou piano e ainda tinha talento para actor, o que fez com que tivesse sido um dos percursores dos videoclips, pois fez vários filmes que ilustravam as suas canções e que na época se chamavam "soundies" e que contribuíram largamente para a sua popularidade. De 1942 a 1951 apareceu 57 vezes na lista de sucessos da "R&B", com 18 primeiros lugares, tendo ficado 44 semanas seguidas com 5 primeiros lugares, o que se tornou num recorde absoluto que lhe rendeu o apelido de "Rei Das Jukeboxes".
A receita para o sucesso era simples e fortemente eficaz, fazendo dançar negros e brancos numa versão rápida do "swing", chamada de "jittertbug" e que se tornou a principal dança dos negros nos anos 40, a qual conheceria algumas variações como o "hucklebuck", antes de evoluir naturalmente para o "Rock 'N' Roll".
As suas composições e interpretações como "Buzz Me", "Let The Good Times Roll" ou "Caldonia" ilustram bem o esplendor da música popular dos anos 40, mas também compôs baladas sublimes como a conhecidíssima "Don't Let The Sun Catch You Crying", regravada por Ray Charles.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
Hoje da nossa cartola saíu um político, que não era um Coelho, mas sim Carl Oglesby, que foi um escritor americano, académico, activista político e músico.
Em 1965, a sua vida ficou de pernas para o ar, quando ele radicalizou a sua posição sobre o crescente envolvimento militar dos Estados Unidos no Vietname. Mais tarde naquele ano, foi eleito presidente da "Students for a Democratic Society" (SDS), um grupo de uma "Nova Esquerda" que organizou manifestações estudantis de oposição à Guerra do Vietname, como a grande marcha pela paz, em 17 de abril de 1965, em Washington.
Em 27 de Novembro de 1965, Oglesby fez um discurso diante de dezenas de milhares de manifestantes anti-guerra em Washington, que se tornou um dos documentos mais importantes dos movimentos anti-guerra.
Em 1968, ele assinou a petição "Writers and Editors War Tax Protest", no qual se pedia a todos os cidadãos americanos a recusa ao pagamento de impostos, como protesto contra a Guerra do Vietname.
Não obstante todo esse seu envolvimento activista, Oglesby foi forçado a sair da SDS em 1969, depois de membros mais radicais de esquerda o terem acusado de burguês por não progredir numa perspectiva marxista-leninista.
Após o colapso da SDS no verão de 1969, Oglesby tornou-se escritor e músico.
Quando a Guerra do Vietname terminou, as suas suspeitas sobre os governos da época levou a sua carreira por outro caminho, investigando o assassinato de John F. Kennedy.
Como resultado destas investigações, escreveu quatro livros: "A Guerra dos Yankees e dos Cowboys: Conspirações de Dallas a Watergate" (1976); "Na Trilha dos Assassinos" (com Jim Garrison, 1988); "Quem Matou JFK?" (1991); e "O Assassinato de JFK: Os Factos e as Teorias" (1992). Todos esses livros expressam o seu cepticismo sobre a teoria governamental do "atirador-solitário".
Carl Oglesby ganhou reconhecimento pelo seu talento musical, após ter lançado dois álbuns, "Carl Oglesby" (1969) e "Going To Damascus" (1971), em que principalmente neste último foi elogiado pelo seu som psicodélico folk-rock de protesto, do qual vos propomos a audição do tema do mesmo nome do álbum.
Em 1965, a sua vida ficou de pernas para o ar, quando ele radicalizou a sua posição sobre o crescente envolvimento militar dos Estados Unidos no Vietname. Mais tarde naquele ano, foi eleito presidente da "Students for a Democratic Society" (SDS), um grupo de uma "Nova Esquerda" que organizou manifestações estudantis de oposição à Guerra do Vietname, como a grande marcha pela paz, em 17 de abril de 1965, em Washington.
Em 27 de Novembro de 1965, Oglesby fez um discurso diante de dezenas de milhares de manifestantes anti-guerra em Washington, que se tornou um dos documentos mais importantes dos movimentos anti-guerra.
Em 1968, ele assinou a petição "Writers and Editors War Tax Protest", no qual se pedia a todos os cidadãos americanos a recusa ao pagamento de impostos, como protesto contra a Guerra do Vietname.
Não obstante todo esse seu envolvimento activista, Oglesby foi forçado a sair da SDS em 1969, depois de membros mais radicais de esquerda o terem acusado de burguês por não progredir numa perspectiva marxista-leninista.
Após o colapso da SDS no verão de 1969, Oglesby tornou-se escritor e músico.
Quando a Guerra do Vietname terminou, as suas suspeitas sobre os governos da época levou a sua carreira por outro caminho, investigando o assassinato de John F. Kennedy.
Como resultado destas investigações, escreveu quatro livros: "A Guerra dos Yankees e dos Cowboys: Conspirações de Dallas a Watergate" (1976); "Na Trilha dos Assassinos" (com Jim Garrison, 1988); "Quem Matou JFK?" (1991); e "O Assassinato de JFK: Os Factos e as Teorias" (1992). Todos esses livros expressam o seu cepticismo sobre a teoria governamental do "atirador-solitário".
Carl Oglesby ganhou reconhecimento pelo seu talento musical, após ter lançado dois álbuns, "Carl Oglesby" (1969) e "Going To Damascus" (1971), em que principalmente neste último foi elogiado pelo seu som psicodélico folk-rock de protesto, do qual vos propomos a audição do tema do mesmo nome do álbum.
Também esta semana não homenagearemos o 1º lugar na Parada de Onda Pop, mas sim o 8º lugar, que traz consigo também o 9º lugar, porque quer os 1910 Fruitgum Co., como os Kasenetz Katz Singing Orchestral Circus, fazem parte de um mesmo projecto idealizado por Jerry Kasenetz e Jeff Katz, que foram os grandes produtores da "Bubblegum Music" ou "Música Chiclete", um género de música pop com um som optimista e comercial a apelar para os adolescentes e pré-adolescentes, que teve o seu apogeu entre 1967 e 1972 através da editora "Buddah Records".
Três dos maiores expoentes deste estilo musical (Ohio Express, Music Explosion e os 1910 Fruitgum Co.) pertenciam a este selo e foram produzidos pelos dois Ks, que se lembraram também de criar um supergrupo de "Bubblegum" que entitularam Kasenetz Katz Singing Orchestral Circus e que incluía, para além dos três grupos já referidos, Lt. Garcia's Magic Music Box, Teri Nelson Group, 1989 Musical Marching Zoo, J.C.W. Rat Finks, St. Louis Invisible Marching Band e mais tarde os Shadows Of Knight.
Parem!... 1, 2, 3 Red Light... e recordem a "Música Chiclete".
Três dos maiores expoentes deste estilo musical (Ohio Express, Music Explosion e os 1910 Fruitgum Co.) pertenciam a este selo e foram produzidos pelos dois Ks, que se lembraram também de criar um supergrupo de "Bubblegum" que entitularam Kasenetz Katz Singing Orchestral Circus e que incluía, para além dos três grupos já referidos, Lt. Garcia's Magic Music Box, Teri Nelson Group, 1989 Musical Marching Zoo, J.C.W. Rat Finks, St. Louis Invisible Marching Band e mais tarde os Shadows Of Knight.
Parem!... 1, 2, 3 Red Light... e recordem a "Música Chiclete".