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Onda Pop

A primeira publicação periódica sobre música pop-rock em todo o Portugal (Continental, Insular e Ultramarino).

Semanalmente aos sábados no maior jornal de Moçambique - o "Notícias" de Lourenço Marques, desde 31 de Agosto de 1968.


Onda Pop
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     ONDA POP ELEGE OS
​ 
"MAIS,MAIS,MAIS" DE 1969
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Como fizémos no ano anterior (OP nº 17) tentámos agora também premiar quem se distinguiu em 69. Como é de todo impossível porque os nossos gostos, as nossas perferências e até os acontecimentos da nossa vida nos envolvem, estas classificações são subjectivas e muitas vezes refletem o somatório dos nossos gostos o que  determina que tudo somado ninguém sinta que o resultado final é o seu. No entanto tal como qualquer outra publicação, os resultados eram divulgados e discutidos em tudo o que era programa de Rádio o que demonstrava alguma credibilidade no nosso trabalho.                                                                                                                              Artistas Nacionais         
Femininos                                                  Masculinos                                         
1º Amália Rodrigues                                1º Fernando Tordo
2º Natércia Barreto (Techa)                    2º João Maria Tudella
3º Maria Valejo                                         3º António Mourão
4º Tonicha        5º Madalena Iglésias                            4º Valério Silva        5º José Afonso

                                               Conjuntos
                                    1º Filarmónica Fraude
                                    2º Quarteto 1111
                                    3º Inflexos

                                4º Quinteto Académico +2           5º Oliveira Muge                      

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Em 1969 o espectro musical português da canção ligeira já se começava a agitar,José Carlos Ary dos Santos já começava a aparecer, Simone com "Desfolhada" tinha sido mais uma pedrada no charco e talvez a melhor canção portuguesa do ano. O Duo Ouro Negro mantinha a sua categoria internacional, novos artistas como Lily Thiumba, Teresa Paula Brito e outros artistas lançados pelo melhor programa de Televisão até hoje,o ZIP ZIP.
Nos conjuntos a Epopeia da Filarmónica dera-lhes o 1º lugar e Nas Terras do Fim do Mundo ,embora com menor divulgação (certamente devido à apreensão pela PIDE) concedeu ao 1111 o 2º.

ImagemWanderlé e Erasmo Carlos
      INTERNACIONAIS
CONJUNTOS
1º Beatles
2ºCreedanceClearwater Revival
3º Fleetwood Mac
4º Wallace Collection
5º Bee Gees
6º Bats
7º Blood Sweat & Tears
8º Simon & Garfunkel
9º Doors
​!0º Jane Birkin & Serge Gainsburg

Intérpretes Masculimos         Intérpretes Femininos  
1º Engelbert Humperdinck                    1º Françoise Hardy    
2º Barry Ryan                                          2º Lulu    
3º Cliff Richard                                        3º Mary Hopkins

 4º  Tom Jones,     5º Elvis Presley                                  4º  Bobby Gentry,     5º Sandy Shaw
ImagemJane Birkin & Serge Gainsbourg

 AS CANÇÕES DO          ANO 1969 

1º Je T'Aime...Moi Non Plus -                    Jane Birkin e Serge Gainsbourg
2º Obladi Oblada - The Beatles
3º The Rock Machine - The Bats
4º A Man of the World - Fleetwood Mac,                  5º Theresa - Dave Mills
6º Something Is Happening - Herman's Hermits,   7º Crimson And Clover - Tommy James
8º Daydream - Wallace Collection,                           9º Breakfast on Pluto - Don Partridge
10º A Way of Life - Familly Dogg

Todas estas canções e respectivas letras já saíram em anteriores nºs da Onda Pop.



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Creedance Clearwater Revival
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Blood Sweat & Tears
 Considerámos depois o que para nós tinham sido as revelações do ano.

Revelações 1969
Creedance Clearwater Revival - Wallace Collection - Blood Sweat & Tears

Álbuns (LPs) do Ano
1º Laughing Cavalier - Wallace Collection
2º Abbey Road - Beatles
3º Hair -Original Soundtrack
4ºNashville Skyline - Bob Dylan
5º Feliciano 10 to 23 - Jose Feliciano



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ImagemAntónio Luís Rafael
Considerámos ainda o melhor programa de Rádio entre as várias estações radiofónicas como os canais A e D do RCM a Rádio Mocidade e a Rádio Universidade.
A HORA DAS VEDETAS de António Luis Rafael foi o vencedor. Este programa do canal A do RCM tinha-se destacado largamente. António Luís Rafael tinha conseguido divulgar discos saídos tanto nos Estados Unidos como no Reino Unido, África do Sul e mesmo Portugal e Espanha praticamente na sua saída a público. Conseguiu entrevistas com um numeroso grupo de artistas internacionais e ainda divulgou os artistas de Moçambique. A Hora das Vedetas era transmitido às quintas-feiras das 21 às 22 horas. Era enviada uma cópia para Angola onde em colaboração com Sara Chaves era transmitido  na Emissora Oficial de Angola.
António Luís Rafael era uma das melhores vozes do RCM.

Apresentamos aqui em MP3 o genérico do programa "A Hora Das Vedetas" a bonita canção que já havia sido interpretada por Dusty Springfield, mas apenas tocada pelo excelente duo Young/Holt .
Depois uma composição por Maria Valejo (3ª) e Tonicha (4ª). Finalmente Valério Silva (4º).

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E agora quem temos aqui ?

Uma simpática jovem que cedo deixou de cantar. Apesar de ser neta de portugueses nunca soube falar português. Recentemente a Onda falou dela. E aos 70 ainda manda o seu charme.
​ ​Mais facilidades não há.





    Concurso Schweppes

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- FILARMÓNICA FRAUDE
      UMA FILARMÓNICA DIFERENTE

 Já tínhamos apresentado a FilFra (OP nº40) e nessa 1ª entrevista falámos com um os seus grandes obreiros, António Pinho, o letrista. Nesta entrevista falávamos com Luís Linhares, agora António Sousa, ( o seu nome é António Luís Linhares Corvelo de Sousa)  queríamos saber o que tinha feito depois de 1970. 
"Antes de lançarmos o LP "Epopeia" e quando eatávamos a preparar algumas canções para o  disco, somos confrontados com a ida do Júlio Patrocínio para o Serviço Militar. Não tivemos a sorte de podermos fazer o serviço militar como o Conjunto João Paulo, embora o tivéssemos pedido. Outros valores se levantaram ou havia interesse em que o grupo acabasse. Depois fomos convidados para  o Casino do Estoril. Não era o tipo de música que queríamos tocar, mas financeiramente era muito bom. Logo aí já o Tonecas e o Parracho tinham também sido chamados, os elementos já não eram os mesmos pois a cada passo a tropa atrapalhava tudo. Embora o nome fosse o mesmo em 70, só eu, que era o mais novo,(nasceu a 11 de Janeiro de 1950) era do grupo original. Depois era o Edmundo Silva (OP nº 22), o João José Brito, o Luís Moutinho e o Luís Waddington. Acabámos a meio de 70".
Eram mais Sheiks que Filarmónica, atalhámos, e... 
"Depois toquei em vários locais como O Porão da Nau, a Galeria 48 (que era do Thilo Krassman) e outros bares com o Andre Sabib (ex. Quinteto Académico + 2, (OP 18, 39, 41), o Carlos Zíngaro (ex Plexus, OP nº 64) e o Luís Duarte".


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 Andaste mais pela área do Free Jazz.
"Sim, um pouco isso, gostei muito de tocar com o Zíngaro mas depois chegou o meu tempo de fazer o serviço militar. Estive em Moçambique, em Nampula e tocava todas as noites no Bagdad. Depois quando voltei ainda trabalhei com o Maestro Lopes Graça e ainda colaborei no projecto da Banda do Casaco com o Nuno Rodrigues, o Carlos Zíngaro (OP nº64) e o Celso de Carvalho. O António Pinho continuava a fazer os textos como na Filarmónica Fraude. Ensaiávamos no Louisiana do Villas Boas.  Entrei no 1º LP "Dos Benefícios de um Vendido no Reino dos Bonifácios" e ainda colaborei no 2º "Coisas do Arco da Velha". Tínhamos um técnico fomidável, o Zé Fortes, que nos dava umas dicas muito certeiras. Estávamos em 74/75".
Não voltaste a ter um conjunto.
"Ainda participei na formação dos Pedra e Cal, mas foi muito pouco tempo, depois começei a dar aulas e foi essa a minha profissão. Pelo meio ainda fui acabar o Conservatório, depois tirei a Licenciatura no 1º curso que surgiu na Universidade Nova e depois o Mestrado e praticamente o Doutoramento, também na Universidade Nova onde lecionei".
Mas a Filarmónica voltou a juntar-se.
"Sim, mas apenas ocasionalmente,  em 2009 nos 40 anos  e uma das últimas foi em 2011 em Tomar, sei que vocês vieram ver".
Sim, e deixámo-vos todo o material  que saíu na Onda Pop, entrevistas, letras, Hits e notícias. Porque é que no vosso livro editado em 2014, fazem uma referência a Angola e não há nenhuma página sobre o grande sucesso que obtiveram em Moçambique não só em Lourenço Marques como na Beira, Nampula e Quelimane.
"Não sei, aquilo foi um pouco à pressa e o Pinho é que coordenou. Vê lá perparámos umas quantas músicas para tocar na apresentação do livro ( que nos deram imenso trabalho) e o editor depois não nos deixou tocar porque era só a apresentação do livro".
O livro está interessante e traz um CD com 4 inéditos muito bons, um apresentado na OP nº 40 e outro que apresentamos aqui em MP3, "Cantiga Tamanha". 

Fazemos-te a mesma pergunta que te fizémos em dezembro de 69. Que achas hoje do panorama da música portuguesa. "Hoje, não tem nada a  ver com o que se passava nessa época. Agora as condições são outras. Por exemplo se alguém vai dar um espectáculo numa quaquer cidade, antes vai uma equipe que prepara tudo, instala, afina, etc., nós tínhamos que alombar com todo o equipamento, colmatar as falhas, inventar soluções, não tem nada a ver. Depois existem bons valores e o mercado também é muito maior, existe um poder de compra que não tem comparação".
António Sousa para além de aulas na universidade é desde há vários anos o responsável  pelo Coro Canto Firme e dirige a Orquestra Canto Firme. Continua a viver na sempre sua zona de Tomar.
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        BLIND   ZERO       
    
COMEMORAM 20 ANOS

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Os Blind Zero s-ao uma banda portuguesa do Porto que se formou em 1994 e lançou o seu 1º disco. um EP, "Recognize" que se esgotou em 9 dias. De seguida lançaram o 1º álgum "Trigger" que vendeu mais de 25 mil discos e foi dos primeiros discos de ouro ganhos por uma banda de Rock alternativo e para mais só cantando em inglês. Do grupo liderado por Miguel Guedes (voz) faziam parte Vasco Espinheiro (viola), Nuxo Espinheiro (baixo e voz), Marco Nunes (viola e voz) e Pedro Guedes (bateria). Em 2000  entrou Miguel Ferreira (teclado) na gravação do 3º álbum "One Silent Accident". Em 2005 Marco sai e é substituído por Pedro Vidal e mais recentemente parece-nos que foi substituído por Bruno Macedo. Para comemorarem os 20 anos, os Blind Zero apresentaram-se ontem dia 29 de Janeiro de 2016 na Casa da Música no Porto para um espectáculo em que tocaram todo o álbum de estreia "Trigger".
Ao todo os Blind Zero gravaram 7 álbuns, o último em 2013 "Kill Drama", uma dúzia de singles e um DVD ao vivo em Milão num espectáculo da MTV por quem tinham sido convidados.
Parabéns aos Blind Zero, e força rapazes porque veêm mais 20 pela frente.

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PAUL KANTNER    JEFFERSON AIRPLANE

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Faleceu ontem aos 74 anos, 29 de Janeiro de 2015, o guitarrista dos Jefferson Airplane Paul Kantner. Considerado como um dos melhores e mais influentes guitarristas da contracultura e na construção do novo som de S. Francisco.
Os Jefferson Airplane foram uma banda fundada em 1965 no estilo Rock/folk /blues Psicadélico. No entanto os seus maiores sucessos só foram conseguidos em 1967 após a entrada da vocalista Grace Slick  com duas composições de sua autoria, escritas ainda no tempo do seu grupo anterior, os Great Sociaty. Gravam o álbum "Surrealistic Pillow" de 1967 foi considerado o seu melhor LP, e foi de lá que saíram os seus grandes sucessos "Somebody To Love" e "White Rabbit". Entraram  nos Festivais  Pop de Monterey em 67, Wight em 68 e Woodstock e Altamont em 69. Aiiás foi o único conjunto a fazer o pleno destes Festivais. O Altamont Speedway em Dezembro de 69 ficou marcado pelo chamado "incidente Gimme Shelter". A violência do grupo de segurança "Hells Angels" já se tinha feito notar quando não reconheram Marty Balin dos Jefferson Airplane e o deixaram desmaiado. Mas foi durante a actuação dos Rolling Stones que um jovem negro tirou um revolver e foi de imediato agredido e com tal violência que o acabaram por matar. Este episódio deu origem ao documentário cinematográfico "Gimme Shelter". Em 70 Paul iniciou um relacionamento com Grace Slick e dele nasceu a sua filha China em 25 de janeiro de 1971. 

1O conjunto termina em 72/72 e Paul, Slick e Balin formam os Jefferson Starship. Jack Cassidy e Jorma Kaukonen formam os Hot Tune. Alexander "Skip" Spence vai para os Moby Grape. Isto só demonstra como todos eles eram bons. Alguns anos depois (84) também termina e Slick  segue com os Starship porque Paul que sai, não autoriza que continuem com o mesmo nome. Logo de seguida em 85 ela consegue um Top com "We Built This City" e outro em 86 com "Sara". O seu  3º  Top vem no ano seguinte com "Nothing Gonna Stop Us Now". Marty Balin seguiu a solo e em 81 consegue um 8º  no Top com "Herats".
Em 1996  Os Jefferson Airplane entram para o Rock and Roll Hall of Fame juntamente com os Pink Floid, David Bowie, Velvet Unerground e Gladys Night and The Pips.
Paul Kantner tinha sobrevivido a uma hemorrogia cerebral após um acidente de mota em 80, o ano passado tinha tido um ataque cardíaco e acabou por falecer com uma infecção generalizada.
Este mês tinham acabado de receber o Grammy de carreira.

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Jefferson Airplane
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​Janeiro de 2016 começou muito acalerado. Entre outros menos conhecidos este mês já levou David Bowie, Glenn Filey dos Eagles e Robert Stigwood produtor dos Bee Gees.
Paul teve 3 filhos, um de cada relacionamento. Ele e Crace continuaram cantando e tocando e recentemente tinham voltado a actuar juntos (foto ao lado).
No facebook Slick colocou a foto de Paul e realçou as suas qualidades humanas.


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   CANTEM com a ONDA POP !!!
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