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Onda Pop

A primeira publicação periódica sobre música pop-rock em todo o Portugal (Continental, Insular e Ultramarino).

Semanalmente aos sábados no maior jornal de Moçambique - o "Notícias" de Lourenço Marques, desde 31 de Agosto de 1968.


Onda Pop
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- I CINQUE DI ROMA 
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I Cinque Di Roma é o Conjunto contratado pelo Hotel Polana para no início dos anos 60 abrilhantar as suas muito badaladas noites. Os Conjuntos Renatino di Napoli e de Mário Simões tinham acabado as suas temporadas de seis meses, mas os 5 de Roma vão "eternizar-se" por lá. Nas suas férias eram substituídos por conjuntos como o Shegundo Galarza, Helder Martins ou Renato Silva, onde Carlos Fortuna era o baterista e vocalista. É em Junho de 69, quando o Conjunto deixa defenitivamente o Hotel Polana para cumprir vários contratos na África do Sul, onde era muito apreciado, que Fortuna é convidado a integrar o grupo, pois o vocalista Ettore casara com uma portuguesa e estava a acabar um curso na Universidade, pelo que decidiu retirar-se. 
Carlos Fortuna aproveitou de imediato a oportunidade que lhe permitia um novo salto e "desembrulhar" as canções italianas que tanto prazer lhe davam.

"I Cinque Di Roma" era formado por Franco (baixo), Gianni (viola) que depois foi substituído por Alfio Sartirana, Ettore (vocalista e flauta), Mario (bateria) e Tommaso (piano).
O Conjunto de Renato Silva na foto actuando no Hotel Polana com Carlos Fortuna na bateria. Pormenor interessante é o facto do piano ter uns calços para ficar mais alto, isto porque o Tommaso o pianista dos 5 de Roma, tocava de pé e mandara calçar o piano para não dar cabo das costas. Mas o Renato que era baixo não se atrapalhava e resolvia os problemas.
Os 5 de Roma gravaram um LP na África do Sul com o Hotel Polana na capa. Desse LP foram feitos EPs com 4 músicas cada. O conjunto adquiriu grande fama quer em Moçambique, quer na África do Sul. Um tema que sempre obteve muito êxito, foi o arranjo que fizeram para "A Casa Da Mariquinhas", que aqui apresentamos gentilmente cedido por Carlos Fortuna. A foto para o video foi o próprio Tommaso, hoje com 95 anos , que lhe a cedeu.
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Da esq.para a dir. Os saudosos João Pestana e Renato Silva, Roldão Diniz , Carlos Fortuna e Fernando.

João Carlos Fortuna ainda não nos contou bem a sua história, mas não faltará oportunidade. Nasceu em 1942 e em 1961 começou a cantar na Beira (Moçambique), depois em Boane onde fez a "tropa" em 63 e onde também teve o seu conjunto. Com o Conjunto de Renato Silva dá o primeiro grande salto. Depois de Junho de 69 passa entáo a fazer parte dos '5 di Roma' e vai para a África do Sul. Mais tarde formará "The Profile" e nos oitenta os "New Profile", mas tudo isto são histórias para depois. Hoje continua a viver na África do Sul e para que façam uma pequena ideia, ainda canta assim. 
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INSTANTÂNEO
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Fez ontem dois anos que faleceu uma das musas da Onda Pop, a Lena Gouveia a grande companheira e única mulher que conseguiu domar durante mais de 40 anos o nosso rebelde popista João Pedro Gouveia.
A Onda Pop não quer deixar de recordar esta nossa querida AMIGA e de enviar um abraço fraterno ao João Pedro, aos filhos Rafaela e Nuno, aos pais da Lena, que resistem com saúde e lucidez nos seus noventas e tal anos, e claro ao Gui, netinho do JP, que comemorou também a semana passada o seu 1º aniversário.
Para o Gui e a para a Lena, a Onda Pop dedica uma música de um dos maiores ídolos dessa nossa musa, Cliff Richard.

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NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
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"Do Meu Olhar Pra Fora" é o nome do novo disco de Elba Ramalho. Este álbum sai com 12 músicas inéditas e marca a estreia da cantora paraibana na gravadora Coqueiro Verde, de Erasmo Carlos.

Desde os finais dos anos 60, Elba Ramalho construiu uma carreira vitoriosa como intérprete de forró, frevo, ciranda e outros ritmos nordestinos. 
A cantora paraibana, antes de levantar voo para a fama, participou na turnê 'A Feira', do Quinteto Violado e foi baterista do conjunto feminino 'As Brasas' nos anos 60. Desde então, vinha mantendo-se fiel a esse universo, mesmo que, em algumas ocasiões, tenha emprestado a sua voz a outros estilos musicais.

Com produção do filho da cantora, Luã Mattar, e do pernambucano Yuri Queiroga, filho de do músico Lula Queiroga, "Do Meu Olhar Pra Fora" traz, para além de uma parceria inédita entre Dominguinhos (1941 – 2013) e Climério Ferreira, ‘Olhando o coração’, incursões de Elba Ramalho pelo Fado, pelo Samba, pela música francesa e até pelo Rock, através das seguintes faixas:

Olhando O Coração
Fazê O Quê
Só Pra Lembrar
É O Que Me Interessa
Nossa Senhora Da Paz
Contrato De Separação
Nos Ares De Lisboa/Um Passarinho Enganador
Árvore
Patchuli
La Noyée
Risoflora
Ser Livre


Como em produções anteriores, Elba deixou-se nortear pela liberdade na escolha do que cantar, com as intervenções sonoras de mestres instrumentistas, como o guitarrista Paulo Rafael, o baixista Ney Conceição, o flautista Dirceu Leite e a harpista Cristina Braga, com uma sonoridade pop contemporânea. 
A sintonia entre a cantora e os produtores afinou um dos melhores e mais arrojados discos de Elba Ramalho.
Ouçamos o Fado, "Nos Ares De Lisboa/Um Passarinho Enganador", com música de mestre Dominguinhos e com a participação especial da consagrada fadista portuguesa Carminho, acompanhada à viola pelo seu marido o guitarrista português Diogo Clemente.
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 THE BEDROCKS

'The Bedrocks' era um sexteto de Leeds, formado em 1967 por elementos originários das Caraíbas.

A grande oportunidade de sucesso deste grupo aconteceu em 1968 quando a EMI os convidou para gravarem um single, tendo como produtor o grande Norman Smith, que já tinha trabalhado com 'The Beatles' e que mais tarde faria também uma carreira de sucesso como cantor, utilizando o nome de Hurricane Smith.

Depois de terem pedido emprestadas £25,00 para poderem alugar uma furgoneta para a viagem e levarem os seus instrumentos, gravaram num estilo pró-jamaicano de ska/reggae uma versão da canção dos 'Beatles', "Ob-La-Di, Ob-La-Da". 
Quinze dias depois entraram no top 20 britânico, só que logo a seguir foram ultrapassados em termos de vendas e sucesso nas paradas mundiais pela versão da mesma canção interpretada pelo conjunto escocês - 'The Marmalade'.
Seguidamente ainda lançaram mais um single -"The Lovedene Girls", que a Onda Pop vos convida a cantar conosco na rubrica desta semana de "Cantem Com A Onda Pop".
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 THE SMALL FACES
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'The Small Faces' foram uma dos conjuntos mais extraordinários e bem-sucedidos de meados dos anos 60, chegando a ser sérios  competidores dos 'The Who' e potenciais rivais dos 'Rolling Stones'.
Os 'Small Faces' foram um conjunto londrino de rock criado em 1965 por Steve Marriott, Ronnie Lane, Kenney Jones e Jimmy Winston, embora em 1966 Winston fosse depois substituído por Ian McLagan, como tecladista do grupo.
Este conjunto é lembrado como um dos grupos modernos mais aclamados e influentes da década de 1960, com memoráveis ​​canções de sucesso como "Itchycoo Park", "Lazy Sunday", "All Or Nothing", "Tin Soldier", e pelo seu  álbum conceitual "Ogdens' Nut Gone Flake", tornado-se em um dos grupos psicadélicas mais bem sucedidos do Reino Unido antes de se separar em 1969.
Após a dissolução dos 'Small Faces', com Steve Marriott deixando-os para formar os 'Humble Pie' (conjuntamente com Peter Frampton dos 'Herd'), os restantes três membros acompanhados por Ronnie Wood como guitarrista, e Rod Stewart como vocalista (ambos do Jeff Beck Group), reformaram os 'Small Faces' e rebaptizam-nos como 'The Faces'.
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1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK 

Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).

Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".

Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
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OS 100 MELHORES ÁLBUNS DE 1955 A 1975

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HARD DAY'S NIGHT-
THE BEATLES
Parlophone (1964)
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"A Hard Day's Night" é um álbum pleno de ritmos propulsores, guitarras contagiantes e canções melodiosas e frescas.
Considerando a qualidade do material original no seu álbum anterior "With The Beatles", não foi uma surpresa que Lennon & McCartney tivessem decidido realizar o terceiro álbum dos Beatles só com composições originais. No entanto, essa decisão ainda impressiona mais, não só porque o álbum é bastante forte musicalmente, mas porque foi escrito e gravado numa época em que os Beatles estavam constantemente em turnês, dando concertos regulares na BBC, aparecendo na televisão e a lançar singles e EPs, bem como as filmagens de seu primeiro filme, com o mesmo nome deste álbum. Nesse contexto, a realização de "A Hard Day's Night" é surpreendente e é impressionante a variedade de melodias memoráveis, onde Lennon e McCartney começam a descobrir uma série de variações do seu estilo básico Merseybeat e a partir daí criaram as impetuosas "Can't Buy Me Love" e "Any Time At All",  as doces "If I Fell " e "And I Lover Her", ou o folk-rock "I'll Cry Instead", para além das pops "A Hard Day's Night" ou "Things We Said Today", entre outras. 
É possível distinguir no álbum os dois compositores através das suas próprias vozes distintas em cada canção, mas no geral, "A Hard Day's Night" permanece como um fortissimo testemunho dos seus poderes de colaboração, pois nunca mais compuseram juntos tão bem ou tão facilmente, optando por prosseguir as suas próprias rotas musicais. Todas as diferentes influências musicais nos seus dois primeiros álbuns fundiram-se num som brilhante, alegre e original, preenchido com melodias irresistíveis.
Os Beatles viriam a fazer álbuns mais aventureiros e talentosos, mas este é o verdadeiro som da Beatlemania em toda a sua glória vertiginosa e "A Hard Day's Night" tornou-se o espelho definitivo do som dos Beatles, tornando-se no modelo de muitos outros conjuntos ao longo dos tempos.
Este álbum é o melhor registro do auge dos primeiros anos de The Beatles e por isso tornou-se mítico. 

MOONDANCE -
VAN MORRISON
Warner Brothers (1970)          
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Toda a gente sabe que Van Morrison começou a sua carreira musical como vocalista dos "Them", um conjunto do blues/rock britânico, altamente subestimado. Foi durante esse tempo que Van escreveu as suas primeiras pérolas do Rock, como "Gloria" e "Mystic Eyes". 
Quando eles se separaram, Van Morrison começou uma carreira solo com o êxito pop "Brown Eyed Girl", que se tornou um clássico do rock. 
Seguidamente edita em 1968, "Astral Weeks", um dos álbuns pop mais encantadoras de sempre e, mesmo que dele não se tenham extraído êxitos em single , é justamente considerado como um dos melhores álbuns de Rock. Para continuar esse excelente percurso, Van Morrison decidiu aventurar-se de volta às suas raízes de R&B e Jazz no álbum "Moondance" (1970).

"Moondance" é um excelente álbum. As composições e os arranjos combinam-se perfeitamente para formar um estado de espírito e um sentimento que é tão distinto, tão envolvente e relaxante ao mesmo tempo, que nos sentimos como se estivessemos em tempos e lugares diferentes, em cada música do álbum. 
Ao ouvir "Moondance" entenderemos que ele foi escrito por um jovem que estava escrevendo sobre o seu tempo, a sua vida e os seus relacionamentos.
Em "Moondance", Morrison habilmente integra o estilo da poesia irlandesa na estrutura de uma canção popular, ao mesmo tempo que a melhora com o seu swing folk-jazz e com a animação de instrumentos de sopro com arranjos inovadores. 
Neste álbum descobrimos que a alma musical de Morrison é semelhante à Soul Music negra que ele tanto ama.

Na história da música pop/rock, há obras que, não importa se são velhas, não importa quantas vezes já as escutámos ou ouvimos falar delas, pois elas permanecem sempre frescas, inovadoras e divertidas. 
"
Moondance", de Van Morrison, merece um lugar de honra nessa lista de elite.

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GOODBYE YELLOW BRICK ROAD -
ELTON JOHN
DJM (1973)
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"Goodbye Yellow Brick Road", de Elton John, é um dos grandes álbuns duplos que faz parte de alguns milhões de colecções de discos. 

Este álbum foi projetado para ser um mega-êxito e foi. 
Antes já Elton John tinha obtido um bom sucesso com o seu segundo álbum, "Don't Shoot Me I'M Only A Piano Player", que foi Top 10 nos EUA e no Reino Unido, e com dois singles de enorme sucesso, "Crocodile Rock" e "Daniel", mas em "Goodbye Yellow Brick Road", Elton John, fez uma declaração de propósito derramando sobre dois LPs, tudo o que tinha de melhor para mostrar da sua personalidade e da sua veia de grande artista e compositor. 
A abertura com a 11 minutos de exercício melodramático "Funeral For A Friend / Love Lies Bleeding", numa produção a roçar o Rock Progressivo, tal como na canção homónima do álbum. Depois mostra-nos toda a sua qualidade melodiosa, quando muda para "Candle In The Wind" e "Bennie & the Jets", duas canções que formam o núcleo de seu cânone, com o qual tem percorrido um longo caminho de estrelato.
Só isto bastava para explicar o apelo recheado da qualidade musical contida em "Goodbye Yellow Brick Road", onde ainda encontraremos uma grande quantidade de música pop/rock em que ele se mostra rebelde, como em "Bennie And The Jets" e "Saturday Night's Alright For Fighting", ou nostálgico como em "The Ballad Of Danny Bailey" e em "Harmony".

Este álbum mostra-nos a qualidade e o poder de Elton John como cantor, músico e compositor, numa autêntica celebração musical para os seus fans e é certamente o melhor álbum que Elton John alguma vez concebeu e produziu.

DAYS OF THE FUTURE PASSED -
THE MOODY BLUES
Deram (1967)                   
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"Days Of The Future Passed" é o segundo álbum dos 'The Moody Blues' e é também foi o primeiro do que seria uma sucessão de álbuns conceptuais que viriam a editar. 
Inspirado pelo "Sgt Pepper's" dos Beatles e utilizando a London Festival Orchestra (dirigida por Peter Knight) principalmente para interlúdios instrumentais épicos entre canções, "Days Of The Future Passed" transportou o conjunto de Birmingham para bem longe das suas raízes iniciais de R&B, tornando os 'Moody Blues' nos primeiros pioneiros do Rock Clássico e do Rock Progressivo. 

O conceito deste álbum de 1967 é muito simples , traçando o que é um normal dia na vida de qualquer ser do amanhecer até à noite, do despertar ao dormir. 
As sete faixas deste álbum geraram dois singles - "Tuesday Afternoon " e " Nights In White Satin " (um sucesso estrondoso nas paradas em todo o mundo) e criou a uma nova coutada para a indústria discográfica: o Prog-Rock ou Rock Progressivo.
A gravadora 'Decca' não sabia bem o que fazer com o álbum resultante do trabalho desta gravaçaõ dos 'Moody Blues', pois não era nem clássico nem pop, mas após de seu lançamento em Dezembro de 1967, o público definiu ele próprio o caminho deste trabalho notável e deu a sua benção a esta primeira peça de arte musical fortemente orquestrada, aceitando-o como um indiscutível álbum de Rock Psicadélico, concebido com todas as canções compostas e cantadas por cada um dos seus cinco membros: Justin Hayward, Mike Pender, John Lodge, Ray 
Thomas e Graeme Edge.
"Days Of The Future Passed" tornou-se um dos documentos essenciais que definem o florescimento da era psicadélica, e um dos álbuns mais duradouros e populares da sua época e um clássico do Rock, até aos dias de hoje.

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FALANDO DE NOVOS DISCOS

Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
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CANTEM com a ONDA POP !!!
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O segundo single dos 'Bedrocks' foi uma versão de uma canção usualmente cantada nos jogos de rugby: "The Lovedene Girls", que não fez grande sucesso, mas entrou na Parada de Onda Pop. 
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DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS

A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK.
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Abracadabra entrou nos misteriosos domínios do Reino de Crimson, para tentar descobrir e divulgar aos nossos leitores o segredo do sucesso do conjunto musical "King Crimson" e descobriu que tudo começou na alegre insanidade dos irmãos Peter Giles e Michael Giles, ajudados pelo seu amigo Rober Fripp, com o seu álbum, de 1968, "The Cheerful Insanity Of Giles, Giles And Fripp".
E essa parece ser a principal razão por que esta obra não caiu ainda mais na obscuridade.
Então afinal o que é este álbum?
Ele é histórico, porque se encaixa no mesmo período do rock psicadélico/pré-rock progressivo, o que o coloca ao lado de álbuns estreia como os dos Pink Floyd, dos The Nice e dos The Soft Machine.

Mas é um pouco diferente. Primeiro, ele soa muito melhor, o que é atribuível à grande produção e ao alto nível de musicalidade. Além disso, a direção musical e o humor são significativamente diferentes. O humor britânico foi sempre uma parte importante do movimento psicadélico, especialmente em grupos como os Pink Floyd e The Soft Machine, mas aqui o humor britânico sai luxuoso e muito menos suburbano. 

O conjunto que mais parece tê-los influenciado nessa crítica e humor foi certamente The Kinks, com os retratos evocativos de Ray Davies caricaturizando a sociedade média e média alta. 
A música em si é um jazz-psicadélico, através de diversos efeitos sonoros e texturas psicadélicas, apelando mais a uma mistura música pop com insinuações do futuro som do rock-progressivo, que nos contamina durante as 13 faixas que compõem este álbum, de Giles, Giles & Fripp ,que só recomendamos a quem não quiser preservar a sua saúde mental:

The Saga of Rodney Toady 
1. North Meadow (2:29)
2. Newly-Weds (2:07)
3. One in a Million (2:25)
4. Call Tomorrow (2:31)
5. Digging My Lawn (1:50)
6. Little Children (2:48)
7. The Crukster (1:35)
8. Thursday Morning (2:50)
Just George 
9. How Do They Know (2:14)
10. Elephant Song (3:15)
11. The Sun Is Shining (3:06)
12. Suite No. 1 (5:33)
13. Erudite Eyes (5:05)

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Depois da gravação deste álbum, Peter Giles é substituído neste sanatório musical por Greg Lake e, tomando conta do reino do Rock Progressivo, auto-intitulam-se "The King Crimson" e partem para um reinado histórico na música Rock.
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Esta semana realçamos o 5º lugar da nossa Parada, 'Melody Fayre' interpretada por Quentin E. Klopjaeger (um dos heterónimos do cantor e produtor sul-africano, Billy Forrest). 
Só que o original dessa canção foi composto e interpretado por John Bromley, acompanhado pelo conjunto inglês "Fleur De Lys".
E porque é que Billy Forrest a gravou na África do Sul? Porque Billy Forrest era o produtor de uma cantora sul-africana chamada Sharon Tandy, que, nos meados dos anos 60, tinha feito bastante sucesso na cena psicadélica inglesa, gravando discos com o acompanhamento do conjunto "Fleur De Lys" e que deu a conhecer esta música a Billy Forrest, que então resolveu gravá-la sob o pseudónimo que ele usava nessa época do psicadelismo, Quentin E. Klopjaeger.

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Sharon tandy
Sharon Tandy
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