Your browser does not support viewing this document. Click here to download the document.
Dia 11 de Maio de 2015, recebemos pela voz ainda em choque de Carlos Melo a triste notícia de que o nosso querido amigo Jorge Montenegro nos deixara na Terra, mas sabemos que uma nova estrela ficará brilhando eternamente no Universo. Damos seguimento à publicação na íntegra da sua histórica missiva, que estamos divulgando e a qual ele assina e dedica a todos os músicos e amigos e que aqui continuamos a transcrever como uma sua última mensagem para todos nós: |
Clique aqui para editar.
Fase 8 :
África do sul - Regresso. Instrumentos Principais.
KORG TRITON STUDIO, KORG TRYNITY, KORG PALX, SYNTHOLOGY IVORY SW PIANOS, CUBA SE AUDIO MIDI SOFTWARE, KORG M1, ROLAND VX2020, ROLAND RD 300
Nesta fase tinha perdido contactos anteriores e, comecei gradualmente a ficar desiludido com a perspectiva de ter de me juntar ao conceito ultrapassado de "mais uma banda"!
Contudo tive a sorte de ser chamado por várias firmas de venda de instrumentos musicais para fazer workshops e demonstrações para a indústria.
Levando isto em conta, introduzi um novo conceito desde a experiência de SINGAPURA. Finalmente iniciei o meu conceito como IMPROMPTU.
Porquê IMPROMPTU: DESCREVE MELHOR QUEM SOU E A MINHA MÚSICA! SEM PLANEAMENTO; NÃO ORGANIZADA; NEM ENSAIADA...
A REGRA É A ESPONTANEIDADE. Assim "IMPROMPTU" é Jorge Montenegro (quando a solo) e todas as presenças de convidados que entrem no meu projecto, presentes e futuros.
Ressurgiu uma nova era com este lema! "Posso mudar o meu estilo musical de um momento para o outro".
Com o advento da actual e constante evolução tecnológica, tenho de agradecer a todos os criadores / engenheiros a oportunidade de tornar possível adaptar as necessidades através de equipamento ou software virtual, sem ter de ficar amarrado a uma marca em particular. Provei isto utilizando todo o tipo de combinação de equipamento e programas.
Um projecto importante foi terminar o meu próprio concerto para piano em três andamentos, com a ajuda do meu amigo GREG MOLENTZ que transcreveu toda a obra.
Os dias convencionais de "tocar um instrumento" desapareceram! O músico contemporâneo tem de ser produtor, desenhador de som/engenheiro, conhecedor das propriedades físicas do instrumento reproduzido (i.e. ressonância conjunta) tem de lidar à vontade com as últimas tecnologias que são exponenciais, por assim dizer, em outras palavras: usar diferentes "chapéus" permanentemente!
Na África do Sul construí mais uma vez um outro estúdio, com vários exemplares dignos de menção, como o KORG TRITON STUDIO, como eixo principal. Desiludido com a falta de colaboradores entusiastas, trabalhei praticamente sozinho, consegui fazer uma actuação a solo em esferas electrónicas no "planetário" da Universidade de Wits!
Os dias convencionais de "tocar um instrumento" desapareceram! O músico contemporâneo tem de ser produtor, desenhador de som/engenheiro, conhecedor das propriedades físicas do instrumento reproduzido (i.e. ressonância conjunta) tem de lidar à vontade com as últimas tecnologias que são exponenciais, por assim dizer, em outras palavras: usar diferentes "chapéus" permanentemente!
Na África do Sul construí mais uma vez um outro estúdio, com vários exemplares dignos de menção, como o KORG TRITON STUDIO, como eixo principal. Desiludido com a falta de colaboradores entusiastas, trabalhei praticamente sozinho, consegui fazer uma actuação a solo em esferas electrónicas no "planetário" da Universidade de Wits!
Fase 9:
Brasil
Recebi um convite para visitar o Brasil e aproveitei de imediato a oportunidade.
A experiência brasileira provou que a "MÚSICA TRANSCENDE" TODAS AS LÍNGUAS/OBSTÁCULOS. Num espectáculo de Osvaldo Montenegro, tive a oportunidade de o encontrar nos bastidores e, já com o teatro vazio tocámos e improvisámos os dois como se fôssemos um grupo perfeito, e nunca nos tínhamos conhecido antes!
Idêntica experiência aconteceu quando experimentava um piano Kurzweil nos subúrbios do Rio de Janeiro. Mal comecei a dar uns "golpes" no piano, outros músicos juntaram-se e nasceu MAGIA! Para ser franco tive os maiores elogios porque não acreditaram e aceitaram pelo que ouviam que eu sou um "AMANTE DA MÚSICA MAS AMADOR", NÃO UM PROFISSIONAL.
Brasil
Recebi um convite para visitar o Brasil e aproveitei de imediato a oportunidade.
A experiência brasileira provou que a "MÚSICA TRANSCENDE" TODAS AS LÍNGUAS/OBSTÁCULOS. Num espectáculo de Osvaldo Montenegro, tive a oportunidade de o encontrar nos bastidores e, já com o teatro vazio tocámos e improvisámos os dois como se fôssemos um grupo perfeito, e nunca nos tínhamos conhecido antes!
Idêntica experiência aconteceu quando experimentava um piano Kurzweil nos subúrbios do Rio de Janeiro. Mal comecei a dar uns "golpes" no piano, outros músicos juntaram-se e nasceu MAGIA! Para ser franco tive os maiores elogios porque não acreditaram e aceitaram pelo que ouviam que eu sou um "AMANTE DA MÚSICA MAS AMADOR", NÃO UM PROFISSIONAL.
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
No doce amanhecer dos seus 91 anos (22 de Maio), Charles Aznavour publicou um novo álbum, "Encores", que acabámos de receber, através do qual ele nos confidencia e passa em revista os momentos marcantes da sua vida.
"Encores" é um disco de nostalgia, que fala de amor, da sua juventude nas ruas de Montmartre, do tempo que passa e dos horrores da guerra, mas também demonstra seu amor pela vida, a sua eterna juventude e o seu desejo de compartilhar. Este seu 51º álbum de estúdio foi inteiramente escrito, composto e arranjado por si mesmo. A realização foi confiada a Marc di Domenico. |
Aos 90 anos (quando fez as gravações das faixas), Charles Aznavour continua a saber jogar com as lembranças, brincando com as palavras, e prova a sua maestria musical, ainda em actividade e em plena forma.
Assim ele sobrevive diante dos magníficos lembretes da sua vida em "Avec Un Brin De Nostalgie", onde mostra a sua arte de saber decorar uma imagem através de um simples refrão.
Depois entre velhos discos de vinil, um copo de whisky e amores desvanecidos, relaxa no jazz romanciado de "Ma Vie Sans Toi" e "T'Aimer" ou em "Les Petits Pains Au Chocolat", onde perfuma a sua composição jazzística com o som bem "Montmatreano" de un acordeão.
"Encores" é uma colecção musicada de poemas amorosos e suficientemente sábios por não se esquecerem das simples palavras eternas que se pronunciam sobre o amor em qualquer parte do mundo, como em "Des Ténèbres À La Lumière" e "Mon Amour Je Te Porte En Moi".
Mas nesta grinalda de memórias ainda canta sobre o fenómeno actual da desertificação do interior dos países cantando, com sabor country, uma aldeia abandonada em, "Et Moi Je Reste Là", para depois num ar mais grave nos contar, em "Chez Fanny", o período mais negro da sua existência.
Igualmente surpreendente é a sua colocação gospel em "Sonnez Les Cloches", banhada por um órgão e coros de igreja.
Charles Aznavour sempre apaixonado entre o amor e a música faz, nas duas últimas canções do álbum, a ligação entre o testemunho do passado, dedicando à sua inesquecível amiga Edith Piaf, "De Môme à Edith" e a descoberta do presente, compartilhando em dueto "You've Got To Learn" (a versão inglesa do seu grande sucesso, "Il Faut Savoir"), com o novo e talentoso herdeiro da canção inglesa, o compositor-poeta, pianista e cantor Benjamim Clementine.
Eis a lista das faixas de "Encores" do grande mestre Charles Aznavour:
1. Avec un brin de nostalgie
2. Ma vie sans toi
3. Les petits pains au chocolat
4. T'aimer
5. Des ténèbres à la lumière
6. Et moi je reste là
7. Mon amour je te porte en moi
8. Chez Fanny
9. Sonnez les cloches
10. La maison rose
11. De la môme à edith
12. You've got to learn
Assistam ao video que vos propomos, que retrata alguns momentos das gravações deste novo disco, com alguns extratos das canções e fiquem se deliciando com as memórias nostálgicas de Charles Aznavour, na canção "Avec Un Brin De Nostalgie".
Assim ele sobrevive diante dos magníficos lembretes da sua vida em "Avec Un Brin De Nostalgie", onde mostra a sua arte de saber decorar uma imagem através de um simples refrão.
Depois entre velhos discos de vinil, um copo de whisky e amores desvanecidos, relaxa no jazz romanciado de "Ma Vie Sans Toi" e "T'Aimer" ou em "Les Petits Pains Au Chocolat", onde perfuma a sua composição jazzística com o som bem "Montmatreano" de un acordeão.
"Encores" é uma colecção musicada de poemas amorosos e suficientemente sábios por não se esquecerem das simples palavras eternas que se pronunciam sobre o amor em qualquer parte do mundo, como em "Des Ténèbres À La Lumière" e "Mon Amour Je Te Porte En Moi".
Mas nesta grinalda de memórias ainda canta sobre o fenómeno actual da desertificação do interior dos países cantando, com sabor country, uma aldeia abandonada em, "Et Moi Je Reste Là", para depois num ar mais grave nos contar, em "Chez Fanny", o período mais negro da sua existência.
Igualmente surpreendente é a sua colocação gospel em "Sonnez Les Cloches", banhada por um órgão e coros de igreja.
Charles Aznavour sempre apaixonado entre o amor e a música faz, nas duas últimas canções do álbum, a ligação entre o testemunho do passado, dedicando à sua inesquecível amiga Edith Piaf, "De Môme à Edith" e a descoberta do presente, compartilhando em dueto "You've Got To Learn" (a versão inglesa do seu grande sucesso, "Il Faut Savoir"), com o novo e talentoso herdeiro da canção inglesa, o compositor-poeta, pianista e cantor Benjamim Clementine.
Eis a lista das faixas de "Encores" do grande mestre Charles Aznavour:
1. Avec un brin de nostalgie
2. Ma vie sans toi
3. Les petits pains au chocolat
4. T'aimer
5. Des ténèbres à la lumière
6. Et moi je reste là
7. Mon amour je te porte en moi
8. Chez Fanny
9. Sonnez les cloches
10. La maison rose
11. De la môme à edith
12. You've got to learn
Assistam ao video que vos propomos, que retrata alguns momentos das gravações deste novo disco, com alguns extratos das canções e fiquem se deliciando com as memórias nostálgicas de Charles Aznavour, na canção "Avec Un Brin De Nostalgie".
Para os mais cépticos e se não acreditam na vitalidade de Charles Aznavour nas suas 91 primaveras, preparem as vossas bolsas e partam para Paris em Setembro, para assistir a um dos seus concertos no Palais Des Sports, ou até para Beirute, San Sebastiàn ou Amesterdão.
Como aperitivo assistam à sua interpretação de "La Bohème" em Madrid, neste mês de Maio de 2015.
Como aperitivo assistam à sua interpretação de "La Bohème" em Madrid, neste mês de Maio de 2015.
Beyrouth - 01.08.2015
Festival international de Bathroun Paris - 15.09.2015 - Palais des Sports Paris - 17.09.2015 - Palais des Sports Paris - 19.09.2015 - Palais des Sports Paris - 23.09.2015 - Palais des Sports Paris - 25.09.2015 - Palais des Sports Paris - 27.09.2015 - Palais des Sports San Sebastiàn - 24.10.2015 - Kursaal Amsterdam- 22.11.2015 - Heineken Music Hall |
Os Animais foram um grupo da cidade de Nampula em Moçambique que no final dos anos 60 e início de 70 animavam os bailes na piscina do Ferroviário e outras coletividades. Contavam sempre com alguns elementos "itinerantes" uma vez que alguns músicos estavam em serviço militar e aproveitavam mais uma oportunidade para tocar e, finda a comissão saíam.
Isto também trazia vantagens ao grupo porque contava sempre com elementos com muita experiência que ajudavam ao seu crescimento. |
ALBERTINO DAMASCENO
O Tino, como o chamávamos, foi nosso colega no Liceu (do João Pedro e do Luis Filipe) e do Duarte Nuno na Faculdade de Medicina e nessa viagem que fez a Nampula pedimos-lhe que, se encontrasse algum grupo interessante, que os entrevistasse. Tino era muito activo e também já tínhamos colaborado na Rádio Mocidade.
Hoje o Dr. Damasceno é um creditado Cardiologista que sempre acreditou que o seu Moçambique iria vencer e neessitava dele. Em 1975 terminou o seu curso e foi para a Beira durante um ano. Depois esteve em Tete como Director Provincial de Saúde. Tirou a especialidade de Medicina Interna e de seguida a de Cardiologia.
Fez o exame de Cardiologia em 1989. Dirige o Serviço de Cardiologia e é professor da Faculdade desde 1982.
Em 1998 veio ao Porto fazer o seu Doutoramento.
Hoje o Prof. Dr. Albertino Damasceno sente-se um homem realizado e feliz . Tem mulher e 3 filhos, vê doentes, ensina, faz bastante investigação e publica os resultados em diversas revistas internacionais, tem de viajar profissionalmente e ainda faz alguma privada para compôr o orçamento. Não tem muito tempo para a música, certamente, mas continua a ser do Benfica, ai Jesus!
JORGE CORTEZ
Jorge Cortez foi um dos fundadores dos Rebeldes da Beira (ver Onda Pop nº6 e nº7) conjunto de grande prestígio em Moçambique nos anos 60 e com um disco gravado. Cumpria o serviço Militar em Nampula e começou por tocar bateria com Os Animais, posteriormente foi para viola ritmo e voz.
Vem para Lisboa em 71 De seguida vai para a Suiça onde fica a tocar 20 anos. Em 91 volta a Portugal toca em diversos grupos, depois a solo para os Hotéis do Grupo Pestana. Hoje dedica-se a realizar covers de grandes sucessos e colocar no You Tube com o nome de Rebelde45. Oiçamos a sua versão de "Nada Mais" de Gal Costa.
O Tino, como o chamávamos, foi nosso colega no Liceu (do João Pedro e do Luis Filipe) e do Duarte Nuno na Faculdade de Medicina e nessa viagem que fez a Nampula pedimos-lhe que, se encontrasse algum grupo interessante, que os entrevistasse. Tino era muito activo e também já tínhamos colaborado na Rádio Mocidade.
Hoje o Dr. Damasceno é um creditado Cardiologista que sempre acreditou que o seu Moçambique iria vencer e neessitava dele. Em 1975 terminou o seu curso e foi para a Beira durante um ano. Depois esteve em Tete como Director Provincial de Saúde. Tirou a especialidade de Medicina Interna e de seguida a de Cardiologia.
Fez o exame de Cardiologia em 1989. Dirige o Serviço de Cardiologia e é professor da Faculdade desde 1982.
Em 1998 veio ao Porto fazer o seu Doutoramento.
Hoje o Prof. Dr. Albertino Damasceno sente-se um homem realizado e feliz . Tem mulher e 3 filhos, vê doentes, ensina, faz bastante investigação e publica os resultados em diversas revistas internacionais, tem de viajar profissionalmente e ainda faz alguma privada para compôr o orçamento. Não tem muito tempo para a música, certamente, mas continua a ser do Benfica, ai Jesus!
JORGE CORTEZ
Jorge Cortez foi um dos fundadores dos Rebeldes da Beira (ver Onda Pop nº6 e nº7) conjunto de grande prestígio em Moçambique nos anos 60 e com um disco gravado. Cumpria o serviço Militar em Nampula e começou por tocar bateria com Os Animais, posteriormente foi para viola ritmo e voz.
Vem para Lisboa em 71 De seguida vai para a Suiça onde fica a tocar 20 anos. Em 91 volta a Portugal toca em diversos grupos, depois a solo para os Hotéis do Grupo Pestana. Hoje dedica-se a realizar covers de grandes sucessos e colocar no You Tube com o nome de Rebelde45. Oiçamos a sua versão de "Nada Mais" de Gal Costa.
SÉRGIO SANTOS
Sérgio Santos foi um dos fundadores do grupo em 1967 juntamente com Rogério Lains, Pedro Casimiro, Fernandinho e Fernando. O repertório do grupo eram as musicas mais ouvidas na altura especialmente Beatles, Bee Gees Troggs e Shadows. Também tocavam Animals, o grupo de quem eram fãs, daí o nome do conjunto. Abriam sempre os espectáculos com "The House of the Rising Sun". "O grupo ganhou grande projecção em 69/70 quando se juntaram o Cortez e depois o Lálá e o Óscar". Em fins de 70 saí e não sei quanto tempo mais continuaram", diz-nos Sérgio.
Como não ficou nenhuma gravação vamos ouvi-la pelos Animals e também aquela que deveria talvez ter sido a sua canção identificativa - "I'M An Animal", também dos The Animals e de 1968.
É também um tributo que lhe queremos prestar. Ela é sem sombra de dúvida a Rainha das Divas, o expoente máximo alguma vez alcançado por qualquer cantora. Barbra vendeu quase 75 milhões de Albuns e cerca de 150 milhões de discos em todo o Mundo.
É a única mulher no Top 10 de vendas mundial e a única fora da área do Rock. Os prémios que recebeu são incontáveis mas ainda destacamos 2 Óscares, 10 Grammys, 5 Emmys, 11 Globos de Ouro, vários Tonys e comendas e medalhas de muitos países.
Barbara Joan Streisand nasceu a 24 de Abril de 1942, acaba pois de completar 73 primaveras. Nascida em Brooklin (Nova York) de uma família judia,a sua mãe também tinha sido uma cantora soprano e o seu bisavô cantor. Ao 16 anos após acabar os estudos na Eramus Hall High School e vai viver para Manhattan para tentar ser uma estrela., como dizia a sua mãe. Vivia em casas de amigos que ia fazendo para poupar uns tostões mas quando a coisa apertava , corria a casa da mãe para uma boa refeição.
Fica a saber que há um casting para o filme The Sound of Music ( Música no Coração) e vai. É muito elogiada pelo realizador que a incentiva a continuar a cantar. Com a ajuda do namorado grava uma bobine (fita magnética) com 4 canções para apresentação às editoras. O namorado quando a ouve fica tão espantado que nem consegue falar. Leva-a a um clube Gay onde conhecia o dono que a deixa lá cantar. Pouco tempo depois um empresário ouve-a e convida-a para o seu clube. É aí que decide mudar o seu nome para Barbra.
Estamos em Setembro de 1960 e consegue o seu primeiro contrato a sério. No clube Nocturno "Bon Soir" a ganhar 125 dólares por semana. O namorado Dennen tem uma vasta colecção de discos da mãe que põe à sua disposição. Ouve Billie Holliday, Edit Piaf, Mabel Mercer e Ethel Waters. Estas audições vão reforçar o seu estilo e sentimento a cantar. Os meses que passa no Clube levam-na a comparações com grandes cantoras como Judy Garland e Lena Horne. O seu à vontade e humor muito particular fazem-na cativar a audiência e tornam-na mais livre e profissional.
Mas o seu desejo pelo palco é muito grande e começa a aceitar todo o tipo de pequenos papéis, mas o seu primeiro album é gravado ainda em 1960, "The Barbra Streisand Album". Grava mais 3 Albuns e faz inclusivé um dueto com Judy Garland no Show de Judy na Televisão.
Barbra vai acabar por gravar mais de 50 Albuns em toda a sua carreira que ainda nõ terminou.
É a única cantora que desde os anos 60 teve sempre um Album em 1º lugar durante todas as décadas incluindo esta.
É a única mulher no Top 10 de vendas mundial e a única fora da área do Rock. Os prémios que recebeu são incontáveis mas ainda destacamos 2 Óscares, 10 Grammys, 5 Emmys, 11 Globos de Ouro, vários Tonys e comendas e medalhas de muitos países.
Barbara Joan Streisand nasceu a 24 de Abril de 1942, acaba pois de completar 73 primaveras. Nascida em Brooklin (Nova York) de uma família judia,a sua mãe também tinha sido uma cantora soprano e o seu bisavô cantor. Ao 16 anos após acabar os estudos na Eramus Hall High School e vai viver para Manhattan para tentar ser uma estrela., como dizia a sua mãe. Vivia em casas de amigos que ia fazendo para poupar uns tostões mas quando a coisa apertava , corria a casa da mãe para uma boa refeição.
Fica a saber que há um casting para o filme The Sound of Music ( Música no Coração) e vai. É muito elogiada pelo realizador que a incentiva a continuar a cantar. Com a ajuda do namorado grava uma bobine (fita magnética) com 4 canções para apresentação às editoras. O namorado quando a ouve fica tão espantado que nem consegue falar. Leva-a a um clube Gay onde conhecia o dono que a deixa lá cantar. Pouco tempo depois um empresário ouve-a e convida-a para o seu clube. É aí que decide mudar o seu nome para Barbra.
Estamos em Setembro de 1960 e consegue o seu primeiro contrato a sério. No clube Nocturno "Bon Soir" a ganhar 125 dólares por semana. O namorado Dennen tem uma vasta colecção de discos da mãe que põe à sua disposição. Ouve Billie Holliday, Edit Piaf, Mabel Mercer e Ethel Waters. Estas audições vão reforçar o seu estilo e sentimento a cantar. Os meses que passa no Clube levam-na a comparações com grandes cantoras como Judy Garland e Lena Horne. O seu à vontade e humor muito particular fazem-na cativar a audiência e tornam-na mais livre e profissional.
Mas o seu desejo pelo palco é muito grande e começa a aceitar todo o tipo de pequenos papéis, mas o seu primeiro album é gravado ainda em 1960, "The Barbra Streisand Album". Grava mais 3 Albuns e faz inclusivé um dueto com Judy Garland no Show de Judy na Televisão.
Barbra vai acabar por gravar mais de 50 Albuns em toda a sua carreira que ainda nõ terminou.
É a única cantora que desde os anos 60 teve sempre um Album em 1º lugar durante todas as décadas incluindo esta.
No Cinema ela começa a sério no final dos anos 60. Logo no primeiro filme "Funny Girl" ela recebe um Oscar e um Globo de Ouro como Melhor Actriz. Depois de vários filmes recebe um Oscar como melhor Actriz no filme "The Way We Were" com Robert Redford (1973) . Em"A Star is Born" (Nasceu uma Estrela) recebe o Oscar para a melhor canção "Evergreen".No fim dos anos 70 só Elvis Presley e os Beatles tinham vendido mais discos do que ela.
Em 1983 com "Yenti" torna-se uma das mais destacadas figuras do cinema ao ser a primeira mulher a escrever um guião, produzir, dirigir e ser a estrela principal de um filme, algo que até hoje nunca mais foi igualado. Recebeu um Oscar como a melhor película musical e um Globo de Ouro como melhor Director. Em 91 e 96 voltou a repetir a proeza (The Prince of Tides e The Mirror Has Two Faces).
Em 1983 com "Yenti" torna-se uma das mais destacadas figuras do cinema ao ser a primeira mulher a escrever um guião, produzir, dirigir e ser a estrela principal de um filme, algo que até hoje nunca mais foi igualado. Recebeu um Oscar como a melhor película musical e um Globo de Ouro como melhor Director. Em 91 e 96 voltou a repetir a proeza (The Prince of Tides e The Mirror Has Two Faces).
Barba não gostava muito de dar grandes concertos e tour, mas quando em 1993 a convenceram a fazê-lo numa hora os bilhetes estavam esgotados e foram os bilhetes mais caros da história. A revista "TIME" nomeou-o como "The Music Event of the Century".O Tour Barbra Streisand in Concert continua até hoje com o mais bem pago da História e recebeu 5 Emmy e um Peabody.
Depois esteve vários anos sem gravar, fez duetos com Briam Adams, Celine Dion, Vince Hill e tantos outros. Em 1999 volta a anunciar um Tour para o Milénio, Timeless, oito meses antes. Esgotou em poucas horas.
Em 2000 e antes dos últimos 4 concertos do Tour anuncia que serão as suas últimas perfomances
Depois esteve vários anos sem gravar, fez duetos com Briam Adams, Celine Dion, Vince Hill e tantos outros. Em 1999 volta a anunciar um Tour para o Milénio, Timeless, oito meses antes. Esgotou em poucas horas.
Em 2000 e antes dos últimos 4 concertos do Tour anuncia que serão as suas últimas perfomances
Barbra conseguiu que o album saído em Setembro de 2014 entrasse no Top 200 da Billboard logo na 1ª semana com vendas de 195.000 cópias e depois o 1º lugar. Em Novembro já era disco de Ouro e em Janeiro de 2015 atingiu a Platina. Barbra é a única artista a nível mundial a ter um album em 1º lugar na Billboard em cada uma das 6 décadas da sua carreira. Ate hoje já conseguiu mais de 50 discos de Ouro e mais de 30 de Platina. Barbra Streisand é uma das mais aclamadas como actriz, cantora, escritora, director, produtor, compositor, autor, desenhador, fotógrafo e activista tanto do meio ambiente como do desarmamento, política e social. É com muito prazer que lhe prestamos esta homenagem.
INSTANTÂNEO - GALA POP ROCK ANOS 60
INSTANTÂNEO - GALA POP ROCK ANOS 60
Realizou-se no Centro Cultural do Cartaxo no passado Sábado 30 de Maio de 2015 a anunciada Gala Pop Rock Anos 60. Foi um excelente espetáculo. Em primeiro lugar os nossos parabéns são para o António José Portela. Juntar tantos artistas e uma sala esgotada a 60 Km de Lisboa é obra.
De seguida Parabéns para os músicos que estão como o Vinho do Porto, cada vez melhores . Estiveram presentes algumas das lendas vivas do Rock Português dos anos 60, como elementos dos Ekos e dos Petrus Castro, o Victor Gomes, o Phil Mendrix, Os Charruas, Os Guitarras de Fogo e o Edmundo Silva dos Sheiks. |
Igualmente gostámos dos Odisseia (banda de jovens do Cartaxo) e dos Discovers (de Sintra) que tocaram com o Edmundo Silva e com quem cantaram o "Missing You". E o conjunto formado para este acontecimento, com membros dos Ekos e dos Petrus Castrus e que nos deliciaram com o "Esquece" na voz do Zé Luís. Pedimos desculpa pela qualidade das imagens e do som, mas é tudo material corrente amador e sem preparação e do nosso lugar na plateia. E entre o nada e isto...até que tem um bom som.
O João Alves da Costa (Jornalista e ex-Jets) leu um texto de sua autoria bem conseguido, cheio de intenção, no seu espírito de humor bem mordaz, porque nestas coisas da cultura não podemos baixar os braços.
Os Odisseia do Cartaxo souberam fazer as honras da casa, gente jovem a interpretar bem os "sixties". Os Old Blues Band (que substituiram os Holygators) fizeram uma homenagem ao rei BB King e foram eles que acompanharam Vitor Gomes que tenazmente, embora fisicamente debilitado, ainda lançou o seu charme à sua "You're Such a Good Looking Woman".
Os Guitarras de Fogo animaram bem a noite com "She", outras canções e medleys de música francesa e italiana e o ainda grande vozeirão de João Charana.Escutemos o medley italiano.
Os Odisseia do Cartaxo souberam fazer as honras da casa, gente jovem a interpretar bem os "sixties". Os Old Blues Band (que substituiram os Holygators) fizeram uma homenagem ao rei BB King e foram eles que acompanharam Vitor Gomes que tenazmente, embora fisicamente debilitado, ainda lançou o seu charme à sua "You're Such a Good Looking Woman".
Os Guitarras de Fogo animaram bem a noite com "She", outras canções e medleys de música francesa e italiana e o ainda grande vozeirão de João Charana.Escutemos o medley italiano.
Gostaríamos de vos apresentar muito mais pois todos agradaram. O Phil Mendrix já apareceu a semana passada no Show dos Chinchilas. Fiquemos então com um cheirinho dos Discovers e Edmundo Silva em "Missing You" e Os Charruas também com o Phil Mendrix que fecharam a Gala. Eram já duas da manhã e todos nós ainda queriamos mais.
1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
72 -
|
71 -
|
70 -
|
69 -
|
FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
Abracadabra desta vez foi enfeitiçado por um xamã da tribo dos Yurok e encantou-se com este álbum desde a primeira hora em que o ouviu.
Pouco se sabe dos "Sapphire Thinkers", excepto que eram um quinteto californiano composto pelo baixista Tim Lee, pelo cantor/multi-instrumentista Bill Richmond, pelo vocalista Peggy Richmond, pelo baterista Stephen Richmond e pelo guitarrista Chuck Spehek.
Com Bill Richmond creditado como autor de onze das doze canções, este álbum de 1969, faz-nos lembrar uma versão mais pesada dos "The Mamas and the Papas", ou "Spanky & Our Gang", ou talvez uma versão menos excêntrica, mas fortemente dosada do sunshine pop dos "The Free Design".
"From Within" é repleto de melodias e harmonias vocais hipnotizantes (ambos Bill e Peggy Richardson com grandes vozes), e com canções como "Get Along Boy ',' Let Her Come In', 'Please Understand' ou 'There's A Woman', que dão vontade de se bater com a cabeça nas paredes e nos perguntarmos porque é que nenhuma rádio deu relevo a alguma dessas composições.
No álbum "From Within" ainda encontramos para além do referido sunshine pop, faixas como 'I Feel A Bit Strange', 'Feel It From Within' e 'Blind With A Borrowed Light' com um bem distinto aroma jazzy psicadélico.
Em 'Blues On You' e 'Melancholy Baby' de realçar o excelente trabalho de teclas e as quebras da guitarra solo, e na canção"From Within", que dá o título ao álbum é de festejar o borbulhante som da flauta, bem como 'I Got To You', que apresenta talvez o melhor trabalho de harmonias do álbum.
Um álbum recomendável para quem gosta do pop dos anos do "Love Power" com a seguinte relação das faixas:
01. Melancholy Baby 2:18
02. I Feel A Bit Strange 2:45
03. Get Along Boy 1:59
04. Blues On You 3:07
05. From Within 3:27
06. I Got To You 2:51
07. Not Another Night 2:54
08. Let Her Come In 2:20
09. Please Understand 2:58
10. Blind With A Borrowed Light 2:33
11. There's A Woman 2:42
12. Doin' Alright 4:48
Esta semana o realce da Parada da Onda Pop vai para uma canção infantil dos Beatles, criada por Paul McCartney para o filme "Yellow Submarine". John Lennon, dentro da parceria Lennon/McCartney, contribuíu neste caso com o verso 'Sail the ship, chop the tree'.
Paul McCartney ficou encantado quando a canção se tornou um canto popular em jogos de futebol, logo após seu lançamento no início de 1969.
Paul McCartney ficou encantado quando a canção se tornou um canto popular em jogos de futebol, logo após seu lançamento no início de 1969.