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O festival de música moderna da Costa do Sol apresentou-se com imensos grupos Rock e ninguém imaginava que um "outsider" pudesse vencer. Temos que felicitar o grande júri que procurou persevar a autenticidade e a defesa da música portuguesa.
Os Música Novarum já se tinham apresentado no Zip Zip com assinalável êxito, isto era fechar com chave de ouro o novo projecto.
Integravam o grupo o grande impulsionador Nuno Rodrigues (viola e voz), Clara Stock que adopta o nome de Daphne Stock (coros), Judy Brennan (coros) e António Lobão (flauta).
Logo de seguida gravam um EP com 4 canções da autoria de Nuno Rodrigues , cuja capa é apresentada no video. Para os conhecerem, que estamos certos a maioria dos leitores/ouvintes não conhece, escutem-nos em "Barca de Flores". Na capa do disco, Nuno, Daphne, Judy e António.
Os Música Novarum já se tinham apresentado no Zip Zip com assinalável êxito, isto era fechar com chave de ouro o novo projecto.
Integravam o grupo o grande impulsionador Nuno Rodrigues (viola e voz), Clara Stock que adopta o nome de Daphne Stock (coros), Judy Brennan (coros) e António Lobão (flauta).
Logo de seguida gravam um EP com 4 canções da autoria de Nuno Rodrigues , cuja capa é apresentada no video. Para os conhecerem, que estamos certos a maioria dos leitores/ouvintes não conhece, escutem-nos em "Barca de Flores". Na capa do disco, Nuno, Daphne, Judy e António.
Este projecto acaba por se extinguir, mas Nuno não desiste de procurar um caminho para a sua frenética vontade de compôr. Em 1971 apresenta-se ao Festival da Canção com um tema de sua autoria roçando a música medieval e vai à final.
Apresenta-o ao público a sua parceira Daphne Stock, "Verde Pino".

A canção não consegue triunfar mas nem por isso faz Nuno esmurecer. Volta a formar um grupo com Clara a que se juntam dois grandes músicos, Carlos Zíngaro (violino) e Celso Carvalho (violoncelo) vindos do Plexus e ainda Carlos Achega (viola) e formam os Family Fair. Mas ele procura novos parceiros reconhecendo não ser a escrita a sua praia, para novos projectos. Em 1973 entra em contacto com António Pinho que fora um dos pilares do grande êxito da Filarmónica Fraude bem como Luís Linhares para as teclas, este também um excelente compositor. Formam então aquele que vai ser um dos grupo mais espectaculares, mais autêntico que a música portuguesa algum dia teve, A BANDA DO CASACO. Com nomes como estes mais Carlos Zíngaro e Celso Carvalho assiste-se à criação de excelentes canções Pop/folk genuinamente portuguesas capazes de fazer estrondo em qualquer parte do Mundo, infelizmente e como quase tudo que é bom neste País quase ninguém as conhece. Acabam por descobrir nomes como Cândida Soares que se virá a tornar Brancaflor quando da carreira a solo, Gabriela Schaaf e a excelente Né Ladeiras. Durante 10 anos a Banda vai produzir vários excelentes albuns tendo alguns músicos base mas acrescentando sempre outros com novas sonoridades que faz algum sucesso. Em 82 Pinho irá sair e Nuno ainda leva o projecto até 84. Do 1º álbum de 74 "Benefícios de um Vendido no Reino dos Bonifácios" com uma excelente capa desenhada pelo multi talentoso Carlos Zíngaro, podemos escutar "Bonifácio" e do 2º álbum de 76 escutaremos "Morgadinha dos Canibais" retirada do programa 1,2,3 da RTP.
Mas durante esses anos não se limitaram à Banda do Casaco, Nuno e Pinho fizeram uma dupla comparável à de Tordo e Ary dos Santos e de outros do melhor que sempre existiu na música portuguesa, felizmente carregada de excelentes poetas e compositores, pese, e mais uma vez por defeito, o desconhecimento da maioria de um povo que é bombardeado nas televisões e rádios com o que de pior existe. . A partir de 1977 tornam-se Produtores na Imavox e lançam os Perspectiva e Petrus Castrus. Editam ainda o seu álbum "Hoje Há Conquilhas Amanhã Não Sabemos". Em 1978 passam para a Valentim de Carvalho. Continuam a compôr para Lara Li, Concha e outros. Nuno edita ainda Petrus Castrus e Tantra. Em 1979 concorrem ao Festival RTP com a linda canção "Eu Só Quero" na doce voz de Gabriela Schaaf (video em baixo) obtendo o 2º lugar.
No 1º album ainda participam Luís Linhares (ex Filarmónica Fraude), Judi Brennan (ex Musica Novarum), entre outros. O 2º álbum, "Coisas do Arco da Velha" em 76 é um sucesso e ganha o prémio de Disco do Ano. Aqui o violino já é de Mena Amaro pois Zíngaro era constamente solicitado para tocar no estrangeiro, aliás onde fez praticamente toda a sua carreira. Aqui a voz é já de Cândida Soares que por causa da 3ª faixa "Romance para Brancaflor" se passará a chamar Brancaflor. Antes da saída de Pinho este ainda acaba por cantar um dos que consideramos dos melhores temas da Banda, "Natação Obrigatória" (OP nº 40). Com a saída de Plnho o álbum de 82 "Também Eu" já é só produzido por Nuno Rodrigues. É o último álbum de originais do grupo e aqui sobressai a voz de Né Ladeiras. Deste álbum podemos escutar "Salvé Maravilha".
No 1º album ainda participam Luís Linhares (ex Filarmónica Fraude), Judi Brennan (ex Musica Novarum), entre outros. O 2º álbum, "Coisas do Arco da Velha" em 76 é um sucesso e ganha o prémio de Disco do Ano. Aqui o violino já é de Mena Amaro pois Zíngaro era constamente solicitado para tocar no estrangeiro, aliás onde fez praticamente toda a sua carreira. Aqui a voz é já de Cândida Soares que por causa da 3ª faixa "Romance para Brancaflor" se passará a chamar Brancaflor. Antes da saída de Pinho este ainda acaba por cantar um dos que consideramos dos melhores temas da Banda, "Natação Obrigatória" (OP nº 40). Com a saída de Plnho o álbum de 82 "Também Eu" já é só produzido por Nuno Rodrigues. É o último álbum de originais do grupo e aqui sobressai a voz de Né Ladeiras. Deste álbum podemos escutar "Salvé Maravilha".
O último álbum em 84 é diferente e construído à volta da Ti Chitas uma pastora de Penha Garcia que tocava adufe e que Giacometti já havia identificado nos anos 60. É um álbum curioso de cariz mais popular e com um excelente naipe de músicos para além de Nuno e Celso, Ramon Galarza, José Nabo, José Carrapata , Concha e claro a Ti Chitas (Catarina Chitas). Não queremos deixar ainda de destacar a presença sempre fundamental do tecnico José Fortes que tanto na opinião de Pinho como de Nuno foi uma mais valia. Certo dia numa entrevista Nuno dizia não sei se a Banda do Casaso morreu. Enquanto houver José Fortes ela não morre. Maior elogio não pode haver.
Depois disto Nuno Rodrigues foi-se tornando mais empresário, teve diversas editoras, e hoje a sua CNM (Companhia Nacional de Música) faz um trabalho árduo na tarefa de divulgar toda a boa música portuguesa desde a clássica até à mais popular (no bom sentido da palavra).
Em 2013 editou duas caixas de CDs contendo toda a obra da Banda do Casaco incluindo DVD com gravações ao vivo.
Depois disto Nuno Rodrigues foi-se tornando mais empresário, teve diversas editoras, e hoje a sua CNM (Companhia Nacional de Música) faz um trabalho árduo na tarefa de divulgar toda a boa música portuguesa desde a clássica até à mais popular (no bom sentido da palavra).
Em 2013 editou duas caixas de CDs contendo toda a obra da Banda do Casaco incluindo DVD com gravações ao vivo.

GOSTOS NÃO SE DISCUTEM
(é assim...quando se gosta não há nada a fazer)
Provavelmente não haverá muito mais a dizer de Françoise Hardy (o seu nome próprio) ao que já foi dito até hoje. Actualmente as novas edições de vinil, CD, DVD, Blue Ray, Boxes... esgotam-se ràpidamente e nos mercados da net os seus artigos atingem preços proibitivos.
Mas... porquè falar de Françoise Hardy?
Nós... apenas porque gostamos mesmo dela.
No plano musical gostamos da voz grave e cativante desta autora-compositora e da maior parte de temas que interpreta e gostamos da simplicidade e qualidade da sua música. Ela canta o "blues" e a "saudade". A melancolia e a frescura predominam nas suas músicas. Ela conquistou os seus admiradores com canções "naive" e autênticas atingindo o pensamento adolescente de então. Ela com a sua voz terna e o seu tom nostálgico que quase chega ao murmúrio cantava os seus problemas amorosos e os seus estados de alma transpondo-os para as interrogações íntimas dos jovens." Comment te dire adieu" foi um sucesso em toda a Europa. Logo de seguida teve que actuar em todo o lado e surgiu a versão italiana "Il Pretesto" e alemã "Was Mach Ich Ohne Dich".
Ao contrário dos artistas contemporâneos, ela acompanha as suas canções, mais de acordo com a tradição francesa. Nos seus primeiros discos de 45 r.p.m. as composições veêm atribuidas a ela e a Roger Samym, seu produtor e chefe de orquestra, porque Françoise Hardy ainda não era reconhecida pela SACEM (Sociedade de Autores de França). Após um exame de solfejo, então sim os seus temas passaram a ser creditados apenas em seu nome (imaginem lá quanto ganhou o Samym só pelo "Tout Les Garçons et Les Filles). Só na Vogue, a sua editora da época, lançou entre 1962 e 69 perto de 70 discos de 45 r.p.m. e 17 LPs. Em 1970 deixou a Vogue e envolvida com problemas legais com a editora deixou de actuar ao vivo. Grava em inglês e o seu sucesso é imediato. É solicitada na África do Sul e quando aí chega, a recepção é de tal ordem que ela fica colada ao chão e comenta que não tinha ideia nenhuma que pudesse ser tão conhecida e apreciada assim por aquelas paragens. No LP gravado na Africa do Sul aparecem canções que hoje são raras pois só aí foram gravadas, "Ou Va La Chance" e "A Quoi ça Sert". Também grava um single com a versão inglesa de "Le Ronds des Eau" (do filme "Vivre pour Vivre"), "Now You Want to Be Loved".

No plano pessoal, o seu poder de sedução inconsciente, natural e simples conquistou a juventude. A sua figura doce, tímida, misteriosa e reservada arrebatou os seus fas. Ela era uma personagem que agradou tanto aos jovens como aos seus pais. Ela era a namorada com que os rapazes sonhavam e a imagem que as raparigas ansiavam ser. Na altura costumava-se dizer "...ela tem cabelo à Françoise Hardy".
Françoise Hardy beldade andrógina e fotogénica era disputada pelos principais estilistas da moda e tinha seguidres apaixonados bem conhecidos, assim como Mick Jagger, Bob Dylan e David Bowie- Bob Dylan tem até um poema-dedicatória na contra capa do seu LP "Another Side Of Bob Dylan" terminando com uma evocação ás margens do Sena e aos estudante do Quartier Latin, ou seja da Sorbonne onde ela andou. Em 1966 na sua passagem pelo Olympia, recusou-se a começar o espectáculo sem receber antes a visita de Françoise Hardy, que também por ali estava, no seu camarim.
Salvatore Dali também a convidou para sua casa em Cadaques. Durante uma semana privou com Dali e Gala e comentou que era impressionante a quantidade de artistas que passavam por ali. Adorou a experiência.
Françoise Hardy beldade andrógina e fotogénica era disputada pelos principais estilistas da moda e tinha seguidres apaixonados bem conhecidos, assim como Mick Jagger, Bob Dylan e David Bowie- Bob Dylan tem até um poema-dedicatória na contra capa do seu LP "Another Side Of Bob Dylan" terminando com uma evocação ás margens do Sena e aos estudante do Quartier Latin, ou seja da Sorbonne onde ela andou. Em 1966 na sua passagem pelo Olympia, recusou-se a começar o espectáculo sem receber antes a visita de Françoise Hardy, que também por ali estava, no seu camarim.
Salvatore Dali também a convidou para sua casa em Cadaques. Durante uma semana privou com Dali e Gala e comentou que era impressionante a quantidade de artistas que passavam por ali. Adorou a experiência.

Françoise Hardy tornou-se ao longo dos anos uma das cantoras mais admiradas e respeitadas da sua geração, apesar de nos últimos anos a sua carreira ter passado para segundo plano na sua vida. Mesmo tendo uma doença crónica, tem editado esporadicamente albuns de originais e até incluindo algumas canções em duo com seu filho. Também tem sido convidada para projecto específicos com Malcolm Mclaren, Iggy Pop e os Blur.
Em 2012, assinalando os 50 anos de carreira, foi lançado o album "L'Amour Fou".
Aconselhamos a leitura da sua auto-biografia "Le Désespoir des Singes et Autres Bagatelles". A cantora esteve recentemente internada e à saída da clínica, em Julho, disse que dava a sua carreira por terminada, e não sabe quais serão os seus projectos futuros, pois está cançada de lutar contra o seu cancro linfático. No entanto agora...
... SHE IS ALIVE AND WELL
Em 2012, assinalando os 50 anos de carreira, foi lançado o album "L'Amour Fou".
Aconselhamos a leitura da sua auto-biografia "Le Désespoir des Singes et Autres Bagatelles". A cantora esteve recentemente internada e à saída da clínica, em Julho, disse que dava a sua carreira por terminada, e não sabe quais serão os seus projectos futuros, pois está cançada de lutar contra o seu cancro linfático. No entanto agora...
... SHE IS ALIVE AND WELL
CURIOSIDADES SOBRE FESTIVAIS E ... NÃO SÓ
Françoise Hardy participou no Festival da Eurovisão em 1963, o ano anterior à primeira presença de Portugal, com a canção "L'Amour s'en Va" tendo ficado em 5º lugar. Em 1966 participa no Festival de S. Remo o mais importante na altura com a canção "Parlami di te" de Eduardo Vianello. Para verem o nível das canções que concorriam saibam que, venceu "Dio como Ti Amo", seguida de "Nessuno puede Judicarte e In una Fiore. Também concorria Adriano Celentano com " Il ragazzo de la Via Gluck" que foi eliminada e que nem seguer foi à final das 14 canções. Esta foi a canção mais bem sucedida mundialmente e Adriano disse a Françoise para a gravar que era ao seu estilo. Esta canção não é nada menos que "La Maison Ou J'ai Grandi" e que em inglês foi gravada por Verdette Smith com o nome "Tar and Cement". Mais interessante ainda é que em português recebeu o nome de "A Casinha" e é cantada em criolo por Adriano Celentano e Cesária Évora. E porque tanto êxito esta canção. Primeiro porque foi escrita com alma por Luciano Beretta, Miki del Prete e o próprio Adriano Celentano. Depois porque o tema toca de forma particular praticamente toda a gente. Todos crescemos e brincámos numa casa onde fomos felizes e anos mais tarde quando nostalgicamente voltamos ao mesmo lugar, não a encontramos ou está submersa no meio de uma nova cidade de cimento. Daí que até povos com outra língua a cantassem em italiano transferindo a emoção para o artista. Serve ainda este tema para homenagear Adriano Celentano, um dos maiores vultos da canção ligeira mundial.
Françoise Hardy participou no Festival da Eurovisão em 1963, o ano anterior à primeira presença de Portugal, com a canção "L'Amour s'en Va" tendo ficado em 5º lugar. Em 1966 participa no Festival de S. Remo o mais importante na altura com a canção "Parlami di te" de Eduardo Vianello. Para verem o nível das canções que concorriam saibam que, venceu "Dio como Ti Amo", seguida de "Nessuno puede Judicarte e In una Fiore. Também concorria Adriano Celentano com " Il ragazzo de la Via Gluck" que foi eliminada e que nem seguer foi à final das 14 canções. Esta foi a canção mais bem sucedida mundialmente e Adriano disse a Françoise para a gravar que era ao seu estilo. Esta canção não é nada menos que "La Maison Ou J'ai Grandi" e que em inglês foi gravada por Verdette Smith com o nome "Tar and Cement". Mais interessante ainda é que em português recebeu o nome de "A Casinha" e é cantada em criolo por Adriano Celentano e Cesária Évora. E porque tanto êxito esta canção. Primeiro porque foi escrita com alma por Luciano Beretta, Miki del Prete e o próprio Adriano Celentano. Depois porque o tema toca de forma particular praticamente toda a gente. Todos crescemos e brincámos numa casa onde fomos felizes e anos mais tarde quando nostalgicamente voltamos ao mesmo lugar, não a encontramos ou está submersa no meio de uma nova cidade de cimento. Daí que até povos com outra língua a cantassem em italiano transferindo a emoção para o artista. Serve ainda este tema para homenagear Adriano Celentano, um dos maiores vultos da canção ligeira mundial.

1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
A base desta selecção dos 100 melhores álbuns de 1955 a 1975 comprova toda a importância desses anos, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Esta é uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
16 -
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LOVE -
FOREVER CHANGES Elektra (1967) O álbum "Forever Changes" do grupo 'Love" foi certamente uma das obras-primas musicais mais negligenciadas e subestimadas nos anos 60, conjuntamente com "Odessey & Oracle" do conjunto 'The Zombies', mas que anos mais tarde viria a ser reconhecida como um dos melhores e mais inesquecíveis álbuns que saíram na época do 'Summer Of Love', não só pelos temas das suas faixas, mas pelo tom melodioso e bem construído da sua música.
Ao contrário dos seus dois álbuns anteriores em que os temas musicais se baseavam em sons fortes das guitarras, em "Forever Changes" os 'Love' usaram-nas, mas entrelaçadas com texturas acústicas e subtis orquestrações de David Angel, com cordas e metais, pontuando as lindas composições, como a sua obra-prima "Alone Again Or". "Forever Changes" é um dos mais invulgares álbuns psicadélicos, liderado pelas composições do inescrutável cantor, guitarrista e compositor Arthur Lee, e que soa hoje tão fresco e inovador, como o fez em cima de seu lançamento original em 1967, ao qual ainda se adicionam duas pérolas compostas pelo segundo guitarrista Bryan MacLean ("Alone Again Or" e "Old Man"), tornando-o num dos álbuns mais perfeitos da história do Rock . |
VAN MORRISON -
ASTRAL WEEKS Warner Brothers (1968) "Astral Weeks" é geralmente considerado como sendo um dos melhores álbuns da história da música Pop. Contudo, "Astral Weeks" é tudo menos um arquetípico álbum de Pop/Rock, pois na verdade Van Morrison utilizou uma mistura de Folk irlandês, Blues, Jazz, e música clássica, criando uma série de composições e reflexões com base na sua educação pessoal e musical em Belfast, incluindo assim o carácter notável de "Madame George" e o clímax desta sua experimentada manifestação sobre temas omnipresentes na época, como a opressão cultural e a convulsão social em "Chipre Avenue".
Acompanhando-se ao violão, Van Morrison canta com a sua voz elástica, bluesy, acompanhado por uma secção rítmica de Jazz (Jay Berliner, guitarra, Richard Davis, baixo, Connie Kay, bateria), além de vários instrumentos de sopro (John Payne) e vibrafone (Warren Smith, Jr.), e por um quarteto de cordas. Uma efusão emocional criada em cima de estruturas musicais delicadas, "Astral Weeks" tem um poder musical único e é possívelmente o mais profundo álbum de "Rock", com Van Morrison cantando como se fosse um bardo celta, mas com um acompanhamento jazzy. |
Os Casuals eram um grupo inglês que se formara em 61. Depois foram para Itália onde faziam "covers" de sucessos ingleses em italiano. Voltam a Londres passam por algumas saídas e entradas dos seus músicos mas em 65 voltam a Itália. É lá que lançam o seu grande sucesso "Jesamine", um "cover" da canção "When Jesamine Goes" do conjunto Bystanders. Votam a Londres para promover o disco que chegou à segunda posição do Top da BBC e na Onda Pop atingiu 1º Lugar durante 3 semanas em Novembro de 68 (OP 10,11 e 12). Anda em 69 voltam a Itália para defender no 19º Festival a canção "Alla Fine Della Strada" de Pilat e Panzini que logo de seguida vai sofrer uma versão em inglês com letra de Mason e entregue a Tom Jones com o nome de "Love Me Tonight" (OP 47) e obtém um grande êxito.
Os Honeybus nasceram em 1967 em Inglaterra e terminaram a sua carreira em 1973.
O seu grande sucesso foi sem dúvida "I Can't Let Maggie Go" ( o João Pedro diz que também não deixa a sua cadela cocker Maggie ir embora, e agora que ela faz 13 anos serve de prenda), escrita por Pete Dello um dos homens da banda. A canção atingiu apenas o 8º lugar no Hit inglês. Aqui a notícia era a nossa admiração porque ano e meio após o seu lançamento as vendas tinham subido por todo o Mundo. Como foi lançada em Maio de 68 e a Onda Pop só começou em fim de Agosto, daí já não ter entrado no nosso Hit. A prova que gostávamos muito dela é ainda hoje todos temos o single comprado na época. Daí que também a queiramos oferecer a quem não conhece esta doçura.
O seu grande sucesso foi sem dúvida "I Can't Let Maggie Go" ( o João Pedro diz que também não deixa a sua cadela cocker Maggie ir embora, e agora que ela faz 13 anos serve de prenda), escrita por Pete Dello um dos homens da banda. A canção atingiu apenas o 8º lugar no Hit inglês. Aqui a notícia era a nossa admiração porque ano e meio após o seu lançamento as vendas tinham subido por todo o Mundo. Como foi lançada em Maio de 68 e a Onda Pop só começou em fim de Agosto, daí já não ter entrado no nosso Hit. A prova que gostávamos muito dela é ainda hoje todos temos o single comprado na época. Daí que também a queiramos oferecer a quem não conhece esta doçura.
PENINA falava-se na edição passada do Mundo Pop como sendo a oferta que Paul McCartney tinha feito ao conjunto JR. A canção "Penina" que também fora gravada por Carlos Mendes e ainda do 1º Festival da Costa do Estoril que fora ganho pelos Música Novarum. E nesta edição diziamos que a canção "Penina" teminava com: Thank you all / Love from Paul.

E ESTA ... ?
Já devem ter reparado que desde a página 40 passámos a ter uma caixa com esta expressão para apontar situações mais ou menos caricatas ou duvidosas. Pois se pensavam que a mesma tinha sido inventada pelo jornalista Fernando Pessa da RTP, saibam então que já em 1969 a utilizávamos.
Esta semana trazêmo-la à baila porque comentávamos a semelhança existente entre uma canção de 1965 do conjunto espanhol Los Bohemios, "Soy Cale" da autoria de Jimenez e o êxito naquele momento (Agosto de 69) de "In The Year 2525" que por erro tipográfico na letra da canção saíu um pouco mais adiantado. Para que também possam saber de que canção falávamos, deixamo-vos aqui "Soy Cale" pelos Los Bohemios num disco Alvorada editado em Portugal.
Já devem ter reparado que desde a página 40 passámos a ter uma caixa com esta expressão para apontar situações mais ou menos caricatas ou duvidosas. Pois se pensavam que a mesma tinha sido inventada pelo jornalista Fernando Pessa da RTP, saibam então que já em 1969 a utilizávamos.
Esta semana trazêmo-la à baila porque comentávamos a semelhança existente entre uma canção de 1965 do conjunto espanhol Los Bohemios, "Soy Cale" da autoria de Jimenez e o êxito naquele momento (Agosto de 69) de "In The Year 2525" que por erro tipográfico na letra da canção saíu um pouco mais adiantado. Para que também possam saber de que canção falávamos, deixamo-vos aqui "Soy Cale" pelos Los Bohemios num disco Alvorada editado em Portugal.
A história deste duo australiano está muito ligada aos irmãos Gibb pois a produção do disco assim como o apoio nos instrumentos também tem o seu toque. Este single faz parte de um álbum com o mesmo nome, e todas as canções foram tocadas por eles e Maurice Gibb. Assim o duo formado por Kipner e Grove divertiram-se tocando todos os instrumentos com Maurice. O disco que saíu em Londres em maio de 69 tinha nesta canção Grove a tocar viola e bateria, Kipner na bateria e Gibb na harpa, melotron, baixo e bateria.