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DESTAQUE DA SEMANA
CORNELIA
CORNELIA
Cornelia (Cornelia Moller), o astro que se projectava no firmamento sul-africano em 1968, nasceu em Hamburgo, na Alemanha e foi viver para a África do Sul com 3 anos de idade.
Ainda jovem escolheu a folk music como o seu género de música favorita, cantando Bob Dylan acompanhada pela sua própria viola. Uma noite, foi ao famoso coffee-bar Troubadour, em Johannesburg e foi convidada a cantar algumas canções, deixando os clientes impressionados com a maturidade da sua voz, pelo que lhe foi oferecido um contrato para ir lá tocar com regularidade. |
Foi então, no Troubadour, que ela conheceu David Marks, o famoso compositor de "Master Jack" (o super-êxito internacional do grupo sul-africano Four Jacks & A Jill), que ficou apaixonado pelo seu talento natural e levou-a à editora Teal Records, com a qual assinou um contrato de gravação. Tinha então 17 anos e gravou o seu primeiro L.P. - "I Wanna Live", para o qual ela e o produtor Ray Walters escolheram 11 canções do seu repertório, mas faltava mais um tema para completar as 12 músicas necessárias para normalmente se gravar um álbum. Para colmatar essa lacuna Ray Walters propôs uma canção que lhe tinha sido enviada em demo por uma empresa de publishing australiana e começou a tocá-la para a Cornelia a ouvir e dar a sua opinião. A Cornelia não gostou da canção e principalmente da letra que ela achou não ter conteúdo e não se inseria no espírito das restantes composições já escolhidas para o álbum, que eram todas mais tipo country. Devido à pressão para gravarem esse álbum ràpidamente, Ray Walters persuadiu Cornelia a gravá-la e incluí-la no álbum. Essa canção chama-se "Picking Up Pebbles" e foi o maior êxito de Cornelia, atingindo os 1º lugares do L.M. Hit Parade de Moçambique, do Hit-Parade da Springbok da África do Sul e do Lyons Maid Hits of the Week da Rodésia e vendendo uma quantidade de discos equivalente a 3 discos de ouro, que nunca lhe foram entregues.
O compositor do grande sucesso "Picking Up Pebbles" foi um jovem australiano Johnny Curtis (de verdadeiro nome Robert Kerr) de origens pobres e que trabalhava em part-time para poder pagar os seus estudos.
Robert Kerr morreu num acidente de automóvel em Londres pouco tempo depois de Cornelia ter atingido o sucesso com essa sua composição e assim irònicamente deu uma bem melhor condição de vida aos seus familiares através dos royalties recebidos pelas vendas desse disco.
A editora RCA nos Estados Unidos e na Alemanha ficaram tão impressionadas com as cópias recebidas, que pediram as cópias masters do disco da Cornelia, para o editarem nos seus respectivos mercados. Nos Estados Unidos e no universo dos artistas sul-africanos só os 4 Jacks & a Jill tinham tido idêntico previlégio de gravarem um L.P. para esse mercado. Na Alemanha "Picking Up Pebbles" foi editado em single e o álbum "I Wanna Live" atingiu o duplo disco de ouro e incluía uma versão de "Master Jack" em língua alemã, feita pela sua mãe, Vera.
Robert Kerr morreu num acidente de automóvel em Londres pouco tempo depois de Cornelia ter atingido o sucesso com essa sua composição e assim irònicamente deu uma bem melhor condição de vida aos seus familiares através dos royalties recebidos pelas vendas desse disco.
A editora RCA nos Estados Unidos e na Alemanha ficaram tão impressionadas com as cópias recebidas, que pediram as cópias masters do disco da Cornelia, para o editarem nos seus respectivos mercados. Nos Estados Unidos e no universo dos artistas sul-africanos só os 4 Jacks & a Jill tinham tido idêntico previlégio de gravarem um L.P. para esse mercado. Na Alemanha "Picking Up Pebbles" foi editado em single e o álbum "I Wanna Live" atingiu o duplo disco de ouro e incluía uma versão de "Master Jack" em língua alemã, feita pela sua mãe, Vera.
Em 1969, Cornelia dá uma série de concertos na Alemanha com artistas alemãs e até com The Bee Gees, na Suiça.
Em 1970, lança o seu 2º álbum "Don't Forget To Remember" e faz vários concertos na África do Sul, Rodésia e Moçambique.
Em 1972, 73 e 74 lança os seus 3º, 4º e 5º álbuns, "If You Love Her", "Cornelia Beautiful" e "Cornelia", respectivamente e em 1975, com o lançamento da televisão (SATV) na África do Sul, fez vários programas de teste e teve o seu próprio programa especial, mas a sua carreira artística foi entrando em declínio e "em 1980 voltou ao mundo real", segundo as suas próprias palavras nos seus links na internet:
https://za.linkedin.com/pub/cornelia-moller/30/1b9/101
https://www.facebook.com/cornelia.south.africa
Em 1970, lança o seu 2º álbum "Don't Forget To Remember" e faz vários concertos na África do Sul, Rodésia e Moçambique.
Em 1972, 73 e 74 lança os seus 3º, 4º e 5º álbuns, "If You Love Her", "Cornelia Beautiful" e "Cornelia", respectivamente e em 1975, com o lançamento da televisão (SATV) na África do Sul, fez vários programas de teste e teve o seu próprio programa especial, mas a sua carreira artística foi entrando em declínio e "em 1980 voltou ao mundo real", segundo as suas próprias palavras nos seus links na internet:
https://za.linkedin.com/pub/cornelia-moller/30/1b9/101
https://www.facebook.com/cornelia.south.africa
DESTAQUE
APONTAMENTO
Caravana Angola Abraça Moçambique
Vários artistas angolanos da canção ligeira deslocaram-se a Moçambique naquilo que se pensava pudesse continuar num intercâmbio Angola/ Moçambique no campo da Música Ligeira. A experiência ficou por aqui.
Os artistas actuaram juntamente com artistas moçambicanos num Estádio de Futebol na Machava nos arredores de L.M. (actual Maputo) com entradas gratuitas, o que representou 30 mil espectadores.
Esta era uma aposta do "regime" que se aproveitou da iniciativa do empresário angolano para assim criar aquilo a que chamou "Serão para Trabalhadores". O certo foi que embora os espectadores tivessem acarinhado os artistas, o show foi um fiasco porque o som estava péssimo, o palco mal colocado e outros atropelos mal resolvidos à pressa. Depois os artistas ainda foram à Beira voltando a L.M. para mais uma apresentação no RCM e no Pavilhão do Sporting, aí sim em boas condições.
Hoje fomos falar com um dos artistas mais representativos da comitiva.
APONTAMENTO
Caravana Angola Abraça Moçambique
Vários artistas angolanos da canção ligeira deslocaram-se a Moçambique naquilo que se pensava pudesse continuar num intercâmbio Angola/ Moçambique no campo da Música Ligeira. A experiência ficou por aqui.
Os artistas actuaram juntamente com artistas moçambicanos num Estádio de Futebol na Machava nos arredores de L.M. (actual Maputo) com entradas gratuitas, o que representou 30 mil espectadores.
Esta era uma aposta do "regime" que se aproveitou da iniciativa do empresário angolano para assim criar aquilo a que chamou "Serão para Trabalhadores". O certo foi que embora os espectadores tivessem acarinhado os artistas, o show foi um fiasco porque o som estava péssimo, o palco mal colocado e outros atropelos mal resolvidos à pressa. Depois os artistas ainda foram à Beira voltando a L.M. para mais uma apresentação no RCM e no Pavilhão do Sporting, aí sim em boas condições.
Hoje fomos falar com um dos artistas mais representativos da comitiva.
Sara Chaves nascida em Angola em 1932, era nessa época uma das mais influentes e acarinhadas artistas de Angola,cantando e fazendo locução.
Ela recorda-se que realmente o som estava mau e prejudicou os artistas, mas o público foi muito caloroso. Sara Chaves estava muito contente por voltar a Moçambique onde já havia estado em 1951. Nessa altura estava em início de carreira e fora passar um mês de férias a casa de uns tios. Acabou a cantar no R.C.M. e por lá ficou cinco meses. A estação de rádio aproveitou esta sua visita de novo a Moçambique para colocar a sua foto na capa da sua revista mensal de Dezembro 1968, em número especial. Na próxima semana divulgaremos a entrevista, em estilo biográfico que lhe fizemos e que plenamente se justifica, na nossa rubrica Encore. |
Dos artistas angolanos que nos visitaram em 1968 já perdemos dois grandes nomes, Isilda Maria que morreu pouco tempo depois, a 16 de Agosto de 1969, num aparatoso acidente num pequeno avião em Angola ( perto de Bula Atumba a 250Km de Luanda ) onde vários artistas iam dar um espectáculo e onde morreu também Lícinio Carlos (o rei da canção). Viajava ainda Maria Judite que sobreviveu milagrosamente ao ficar pendurada numa árvore agarrada à sua cadeira. Bastante ferida passou algum tempo no hospital mas recuperou. Posteriormente casou e deixou de cantar. Hoje vive em Mirandela, Trás-os-Montes. Vasco Rafael era ainda um jovem promissor de 19 anos com potencial de voz que fazia adivinhar um artista com futuro. Nascido em 1949 em Angola começou como cançonetista e é no "Chá das Seis", programa de muita audiência que ganha popularidade. Em 1970 participa no Festival da Canção de Luanda e vence o prémio Interpretação. Em 1975 vem para Lisboa para tentar a sua sorte. É Beatriz da Conceição que o ouve e o apresenta a um empresário do Porto, para onde vai cantar o Fado pela primeira vez. Adapta-se muito bem e chega a gravar aí o seu primeiro disco. Depois vem para Lisboa onde participa no filme de Artur Semedo "Malteses Burgueses e às Vezes" e começa a obter grande êxito quer em "Revistas" quer apadrinhando as Marchas Populares de Lisboa passando por vários bairros, para depois se manter fiel a S. Vicente até à sua morte. Na "Revista "Ó da Guarda" canta "Roseira Botão de Gente" com letra de José Carlos Ary dos Santos e música de Paulo de Cavalho que se vai tornar um dos seus maiores sucessos ( Video que apresentamos em baixo provavelmente gravado em 1985 e não 55 como aparece no título ). Grava vários E.P.s e L.P.s onde podemos ver nomes de grandes autores como Nuno Nazareth Fernandes, Joaquim Pessoa,Vasco de Lima Couto, Rosa Lobato Faria e Fernando Girão. Alguns dos seus êxitos mais conhecidos são também "Toma Lá Beijinhos de Água" e "O Fado é Fixe". Faz várias digressões em Portugal e no Estrangeiro e é na casa "Arcadas do Faia" que depois se vai manter até à sua morte em 1998.
Dos outros artista da comitiva angolana Fernanda Ferreirinha foi para o Canadá, deixou de cantar mas passou a fazer locuçao na Rádio para os portugueses e Milita vive hoje em França onde fundou a Associação do Artista Angolano. Dela falaremos também no próximo ENCORE.
Dos outros artista da comitiva angolana Fernanda Ferreirinha foi para o Canadá, deixou de cantar mas passou a fazer locuçao na Rádio para os portugueses e Milita vive hoje em França onde fundou a Associação do Artista Angolano. Dela falaremos também no próximo ENCORE.
FALANDO DE NOVOS DISCOS
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
Vai ser lançado em Fevereiro de 2015 o novo álbum de Bob Dylan.
O álbum chamar-se-á "Shadows In The Night" e é o primeiro trabalho de estúdio desde 2012, quando editou o álbum "Tempest". Este novo trabalho de Dylan é um desafio que ele se propôs fazer e finalmente teve coragem de o gravar e editar. É um álbum de covers de Frank Sinatra, que Bob Dylan nunca tinha gravado. Produzido pelo próprio Bob Dylan, com o seu pseudónimo de longa data - Jack Frost (uma figura lendária do norte da Europa, que personifica o frio e a geada), "Shadows In The Night" é composto por 10 canções que foram sucesso interpretadas por The Voice (Frank Sinatra). |
"É um álbum totalmente gravado ao vivo, sem "headphones", sem "overdubbing", sem usar pistas separadas e que foi misturado conforme ficou gravado, pois todos os executantes conheciam muito bem todas as músicas", segundo relata o próprio Bob Dylan.
"Foi um previlégio fazer este álbum, pois queria fazer isto há muito tempo, mas nunca tinha tido a coragem de transformar orquestrações complicadas com grupos de 30 instrumentistas, e transformá-las em arranjos mais simples para sòmente cinco músicos" conta orgulhoso Dylan à revista americana Rolling Stone.
Esta é a magia que vamos encontrar em todas as canções de "Shadows In The Night", cuja lista prevista de faixas é a seguinte:
1. "I'm a Fool to Want You"
2. "The Night We Called It a Day"
3. "Stay with Me"
4. "Autumn Leaves"
5. "Why Try to Change Me Now"
6. "Some Enchanted Evening"
7. "Full Moon and Empty Arms"
8. "Where Are You?"
9. "What'll I Do"
10. "That Lucky Old Sun"
Destas dez canções propomos que ouçam a interpretação de "Full Moon And Empty Arms" e opinamos que é obrigatório para os Dylanistas e para os que não são, nem nunca foram seus apreciadores. É um Dylan surpreendente, com a sua melhor "bluesy" voz de sempre, e que já tinhamos tido o previlégio de nos espantarmos e apreciar numa apresentação que Bob Dylan deu em São Paulo, em 2012.
Dylan cantando Sinatra... inacreditável e imperdível!
"Foi um previlégio fazer este álbum, pois queria fazer isto há muito tempo, mas nunca tinha tido a coragem de transformar orquestrações complicadas com grupos de 30 instrumentistas, e transformá-las em arranjos mais simples para sòmente cinco músicos" conta orgulhoso Dylan à revista americana Rolling Stone.
Esta é a magia que vamos encontrar em todas as canções de "Shadows In The Night", cuja lista prevista de faixas é a seguinte:
1. "I'm a Fool to Want You"
2. "The Night We Called It a Day"
3. "Stay with Me"
4. "Autumn Leaves"
5. "Why Try to Change Me Now"
6. "Some Enchanted Evening"
7. "Full Moon and Empty Arms"
8. "Where Are You?"
9. "What'll I Do"
10. "That Lucky Old Sun"
Destas dez canções propomos que ouçam a interpretação de "Full Moon And Empty Arms" e opinamos que é obrigatório para os Dylanistas e para os que não são, nem nunca foram seus apreciadores. É um Dylan surpreendente, com a sua melhor "bluesy" voz de sempre, e que já tinhamos tido o previlégio de nos espantarmos e apreciar numa apresentação que Bob Dylan deu em São Paulo, em 2012.
Dylan cantando Sinatra... inacreditável e imperdível!
Afinal...O QUE É O ROCK ?
O ROCK tem as suas raízes profundamente ligadas às tradições musicais das comunidades rurais, como uma das suas únicas formas de expressão, quer fossem comunidades negras ou brancas.
Semanalmente a "ONDA POP" - vai apresentar, dismistificar, e documentar através do audio e do video, a evolução do ROCK até aos dias de hoje. |
Hank Williams fez parte das raras criaturas musicais cujas inovações mudaram profundamente o ambiente musical.
Ele cantava com voz anasalada as emoções de uma América moderna, mas atormentada, sendo reconhecido como o primeiro autor-compositor-intérprete moderno, depois de, enquanto adolescente, ter sido descoberto tocando nos degraus das escadas da rádio W.S.F.A..
Em 1946, a sua mulher decidiu mostrar as canções de Hank ao compositor e produtor Fred Rose, em Nashville, que convencido pelo que ouviu ajudou Hank Williams a assinar pelo selo "Sterling" e depois pela famosa "M.G.M.", onde alcançou o seu primeiro sucesso 'Move It Over".
Esse foi o motivo suficiente para participar com frequência nas noites de gala "country" do programa "Louisiana Hayride" e no famoso "Grand Ole Opry", o que fez dele um sucesso instantâneo no mundo do "country".
Acompanhado pelos seus "Drifting Cowboys", Hank Williams atravessou os Estados Unidos de Leste a Oeste interpretando as suas próprias canções simples, honestas e dolorosas como "Cold Cold Heart" ou "Hey, Good Lookin'", que em breve seriam interpretadas e gravadas por cantores fora do ambiente "country" como Tony Bennett, Perry Como ou Frankie Laine.
A sua vida pessoal foi recheada de escândalos, bebedeiras, conquistas femininas, numa atitude desafiadora para com a sociedade, como quando gravou "The Funeral", uma das raras, senão a única, canção country a evocar a morte de um negro.
As suas estórias de adultério ("cheatin' songs"), como o êxito "Your Cheating Heart", consolidaram para sempre os públicos brancos do "country" e os negros do "Rhythm & Blues", tornando-se o primeiro grande astro Americano do século XX.
Foi considerado tão essencial para o "Rock", que ficou apelidado como "O Primeiro Astro Prematuro do Rock".
Propomos a audição da brilhante "Rambling Man", um "blues" branco de uma modernidade excepcional.
Ele cantava com voz anasalada as emoções de uma América moderna, mas atormentada, sendo reconhecido como o primeiro autor-compositor-intérprete moderno, depois de, enquanto adolescente, ter sido descoberto tocando nos degraus das escadas da rádio W.S.F.A..
Em 1946, a sua mulher decidiu mostrar as canções de Hank ao compositor e produtor Fred Rose, em Nashville, que convencido pelo que ouviu ajudou Hank Williams a assinar pelo selo "Sterling" e depois pela famosa "M.G.M.", onde alcançou o seu primeiro sucesso 'Move It Over".
Esse foi o motivo suficiente para participar com frequência nas noites de gala "country" do programa "Louisiana Hayride" e no famoso "Grand Ole Opry", o que fez dele um sucesso instantâneo no mundo do "country".
Acompanhado pelos seus "Drifting Cowboys", Hank Williams atravessou os Estados Unidos de Leste a Oeste interpretando as suas próprias canções simples, honestas e dolorosas como "Cold Cold Heart" ou "Hey, Good Lookin'", que em breve seriam interpretadas e gravadas por cantores fora do ambiente "country" como Tony Bennett, Perry Como ou Frankie Laine.
A sua vida pessoal foi recheada de escândalos, bebedeiras, conquistas femininas, numa atitude desafiadora para com a sociedade, como quando gravou "The Funeral", uma das raras, senão a única, canção country a evocar a morte de um negro.
As suas estórias de adultério ("cheatin' songs"), como o êxito "Your Cheating Heart", consolidaram para sempre os públicos brancos do "country" e os negros do "Rhythm & Blues", tornando-se o primeiro grande astro Americano do século XX.
Foi considerado tão essencial para o "Rock", que ficou apelidado como "O Primeiro Astro Prematuro do Rock".
Propomos a audição da brilhante "Rambling Man", um "blues" branco de uma modernidade excepcional.
CONCLUSÃO:
O cenário de influências mútuas e miscigenação abriu o caminho para a revolução da música, que foi baptizada, pelo D.J. de Cleveland Alan Freed, como "Rock 'N' Roll", mas que na realidade já tinha sido criado por pioneiros como Louis Jordan, Muddy Waters, Big Joe Turner, T-Bone Walker ou Hank Williams entre outros, que durante as últimas doze semanas fomos prestando a devida homenagem.
A partir daqui a história já é conhecida. Bill Haley & His Comets, Elvis Presley, Pat Boone e outros cantores brancos começaram a gravar composições de negros como Little Richard ou Chuck Berry e atingiram os topos das preferências das Rádios e do público branco americano. Esse movimento chegou ao mundo inteiro e foi-se misturando com a música de outros países europeus, da América Latina, de África ou da Australásia, inventando novos ritmos e novos sons.
O "ROCK" revolucionou a música e o mundo para sempre.
O cenário de influências mútuas e miscigenação abriu o caminho para a revolução da música, que foi baptizada, pelo D.J. de Cleveland Alan Freed, como "Rock 'N' Roll", mas que na realidade já tinha sido criado por pioneiros como Louis Jordan, Muddy Waters, Big Joe Turner, T-Bone Walker ou Hank Williams entre outros, que durante as últimas doze semanas fomos prestando a devida homenagem.
A partir daqui a história já é conhecida. Bill Haley & His Comets, Elvis Presley, Pat Boone e outros cantores brancos começaram a gravar composições de negros como Little Richard ou Chuck Berry e atingiram os topos das preferências das Rádios e do público branco americano. Esse movimento chegou ao mundo inteiro e foi-se misturando com a música de outros países europeus, da América Latina, de África ou da Australásia, inventando novos ritmos e novos sons.
O "ROCK" revolucionou a música e o mundo para sempre.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
CHILDREN OF THE SUN é um album de folk-psicadélico editado em 1969 com um charme inocente, resultado de um som cristalino, misturando a simplicidade instrumental do folk britânico com sons orquestrais de progressive rock.
Foi um disco com pouca divulgação e com um número limitado de cópias e por isso desconhecido da quase totalidade do grande público, só que tem alguma curiosiodade conhecê-lo porque o duo que o compôs, interpretou e gravou chama-se "Sallyangie" .
E porquê "Sallyangie" ? Porque é uma mistura do nome da cantora Sally com "angie", que é o nome de uma famosa composição instrumental do folk britânico tocada pelo guitarrista britânico Davey Graham.
Foi um disco com pouca divulgação e com um número limitado de cópias e por isso desconhecido da quase totalidade do grande público, só que tem alguma curiosiodade conhecê-lo porque o duo que o compôs, interpretou e gravou chama-se "Sallyangie" .
E porquê "Sallyangie" ? Porque é uma mistura do nome da cantora Sally com "angie", que é o nome de uma famosa composição instrumental do folk britânico tocada pelo guitarrista britânico Davey Graham.
E quem são os "Sallyangie"? É um duo dos irmãos Sally e Mike Oldifield... precisamente o Mike Oldfield compositor e intérprete do célebre disco "Tubular Bells" de rock progressivo electrónico, em 1973 (quando ainda só tinha 19 anos) e em que a Sally Oldfield também colaborou dando a voz em algumas das faixas do disco., que atingiu o 1º lugar no Reino Unido e na Austrália.
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CHILDREN OF THE SUN foi a primeira gravação de Mike e de Sally Oldfield, com 16 e 22 anos respectivamente, que iniciaram aqui as suas carreiras de enorme sucesso individual.
Sally Oldfield que para além de ter contribuído em vocalizações em 5 discos de Mike Oldfield e gravou 15 álbuns de art rock a solo.
O multi-instrumentista Mike Oldfield compôs e gravou 25 álbuns a solo e o seu maior êxito em single foi em 1983, com a música "Moonlight Shadow", que atingiu o 1º lugar de vários hit-parades.
CHILDREN OF THE SUN
Lista das faixas:
1. Strangers (1:32)
2. Lady Mary (3:41)
3. Children of the Sun (4:56)
4. A Lover for All Seasons (3:42)
5. River Song (3:40)
6. Banquet on the Water (4:28)
7. Balloons (5:28)
8. Midsummer Night's Happening (4:08)
9. Love in Ice Crystals (3:00)
10. Changing Colours (:21)
11. Chameleon (2:20)
12. Milk Bottle (:31)
13. Murder of the Children of San Francisco (4:00)
14. Strangers (reprise) (1:12)
Para se entender a diferença entre os sons sintetizados do conhecidíssimo "Tubular Bells" e som simples e inocente deste "Childrens Of The Sun", propomos que ouçam o tema "Midsummer Night's Happening".
Sally Oldfield que para além de ter contribuído em vocalizações em 5 discos de Mike Oldfield e gravou 15 álbuns de art rock a solo.
O multi-instrumentista Mike Oldfield compôs e gravou 25 álbuns a solo e o seu maior êxito em single foi em 1983, com a música "Moonlight Shadow", que atingiu o 1º lugar de vários hit-parades.
CHILDREN OF THE SUN
Lista das faixas:
1. Strangers (1:32)
2. Lady Mary (3:41)
3. Children of the Sun (4:56)
4. A Lover for All Seasons (3:42)
5. River Song (3:40)
6. Banquet on the Water (4:28)
7. Balloons (5:28)
8. Midsummer Night's Happening (4:08)
9. Love in Ice Crystals (3:00)
10. Changing Colours (:21)
11. Chameleon (2:20)
12. Milk Bottle (:31)
13. Murder of the Children of San Francisco (4:00)
14. Strangers (reprise) (1:12)
Para se entender a diferença entre os sons sintetizados do conhecidíssimo "Tubular Bells" e som simples e inocente deste "Childrens Of The Sun", propomos que ouçam o tema "Midsummer Night's Happening".
Uma vez mais não homenagearemos esta semana o 1º lugar na Parada de Onda Pop, mas sim o 3º lugar, que é a canção "Midnight Confessions" interpretada pelo grupo americano The Grassroots.
"Midnight Confessions" foi escrita por Lou T. e foi o maior êxito dos Grassroots, atingindo o 5º lugar da parada da Billboard (vendendo mais de um milhão de discos) e o 4º lugar no hit-parade do Canadá.
A fita demo que lhes foi apresentada continha uma secção de instrumentos de sopro, que não se enquadrava muito no estilo do grupo, mas o produtor Steve Barri insistiu que os Grassroots deveriam gravar igualmente com um arranjo de instrumentos de sopro preparado pelo orquestrador Jimmie Haskell, que era o orquestrador preferido de Ricky Nelson.
Os membros dos Grassroots foram fazer a gravação com bastantes dúvidas sobre o sucesso comercial desta canção, pois vinham de um sucesso muito grande (8º lugar no hit-parade da Billboard) obtido com a excelente canção "Let's Live For Today", mas o sucesso comercial de "Midnight Confessions" foi ainda maior.
"Midnight Confessions" foi escrita por Lou T. e foi o maior êxito dos Grassroots, atingindo o 5º lugar da parada da Billboard (vendendo mais de um milhão de discos) e o 4º lugar no hit-parade do Canadá.
A fita demo que lhes foi apresentada continha uma secção de instrumentos de sopro, que não se enquadrava muito no estilo do grupo, mas o produtor Steve Barri insistiu que os Grassroots deveriam gravar igualmente com um arranjo de instrumentos de sopro preparado pelo orquestrador Jimmie Haskell, que era o orquestrador preferido de Ricky Nelson.
Os membros dos Grassroots foram fazer a gravação com bastantes dúvidas sobre o sucesso comercial desta canção, pois vinham de um sucesso muito grande (8º lugar no hit-parade da Billboard) obtido com a excelente canção "Let's Live For Today", mas o sucesso comercial de "Midnight Confessions" foi ainda maior.