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DESTAQUE
ENGELBERT HUMPERDINCK
Sobre a biografia e carreira de Engelbert Humperdinck até finais de 1968, a Onda Pop nesta sua versão impressa já pràticamente contou tudo, por isso nesta versão digital só abordaremos os aspectos mais importantes da sua carreira a partir de 1969.
A sua carreira de singles de sucesso ainda continuou no ano de 1969, em ambos os lados do Atlântico, com "The Way It Used To Be", "I'M A Better Man" e "Winter World Of Love". Depois só voltou a entrar no top 20 britânico em 1971 com "Another Time, Another Place" e "Too Beautiful To Last". E então pela última vez, voltou a entrar no top 20 (desta vez nos Estados Unidos, atingindo o 8º lugar) em 1976, com "After The Loving".
No entanto a sua carreira de sucesso continuou até aos dias de hoje, tendo lançado 95 álbuns, desde 1969.
Engelbert Humperdinck é considerado, e sempre o foi, um cantor com uma voz intimista, suave e, a maior parte das vezes, sentimental que agrada ao grande público, como todo o bom crooner que se preze.
A Onda Pop desvenda uma curiosidade que se passou com o nosso popista Zé Couto e com o sucesso de Engelbert Humperdinck - "The Last Waltz". O nosso Sgt. Couto, apresentou esta canção num dos seus programas de "A Banda do Sargento Pimenta" nos anos 80, na Rádio Renascença. No seu jeito de apresentar "The Last Waltz", convidou todos os ouvintes do programa a convidar a sua companheira para dançar esta valsa: "Vá, aproveitem esta linda valsa e convidem a vossa parceira para dançar convosco. Isso... assim mesmo, bem juntinhos... agarradinhos... Lindo! Lindo!". Mal terminou a música de tocar, começou o telefone do estúdio a tocar e, enquanto estava no ar a música seguinte, ele atendeu 5 telefonemas de senhoras agradecendo a tal sugestão para dançar e a última ouvinte agradeceu, a chorar, pois o marido há 13 anos que não dançava com ela. O Zé Couto estava feliz por sentir que a simpática mensagem tinha tido sucesso e que a sua missão de fazer os ouvintes felizes e se sentirem acompanhados tinha tido êxito... isto é a RÁDIO!
Ao terminar o programa recebeu mais um telefonema, só que desta vez era da Direcção de Programas, que lhe deu dois puxões de orelhas. Um por ter sido tão insinuante ao apresentar "The Last Waltz", convidando a dançar juntinhos e agarradinhos e o outro puxão, porque falou "convidar a sua companheira" e deveria ter dito "convidar a sua mulher ou esposa". Estávamos já nos meados dos anos 80, e a igreja católica apostólica romana, em vez de se preocupar com situações internas bem mais escandalosas e preocupantes, continuava retrógada e, infelizmente, fomentando, com essa sua postura extremista, a formação, o crescimento e o aproveitamento comercial e exploratório das fraquezas humanas dessas inumeráveis igrejas "evangélicas", que espertamente aproveitaram e aproveitam essa postura desactualizada (há muitos anos) da Igreja do Vaticano.
Mas, voltando a Engelbert Humperdinck e ao seu estilo crooner que, embora muitas vezes ironizado como música pimba, se mantém desde os anos 40 com Bing Crosby (e o seu indiscutível sucesso) e se expandiu nos anos 50 com Frank Sinatra ("The Voice"), Dean Martin, Perry Como, Andy Williams, Johnny Mathis, Nat "King" Cole, Al Martino, Tony Bennett ou Pat Boone. Esse estilo de cantor continuou nos anos 60 com todos os anteriores e com o nosso Engelbert Humperdinck, com Matt Monro, Charles Aznavour, Raphael, Domenico Modugno ou até Tom Jones ou Elvis Presley (no final dos anos 60 e nos anos 70). Nos anos 70, Roberto Carlos deixa de ser um cantor pop/nova vaga e passa a ser um crooner, como o é Júlio Iglésias, Scott Walker, Barry Manilow, Bryan Ferry ou mesmo Ringo Starr (no seu excelente 1º álbum a solo - "Sentimental Journey"). Essa veia sentimental e suave de cantar não se perdeu no tempo e os crooners continuam a ter um sucesso enorme como actualmente são Robbie Williams, Michael Bublé, Jamie Cullum, Morrisey e até Paul McCartney os homenageou, quando lançou o seu álbum "Kisses On The Bottom" ou, como a Onda Pop, noticiou na sua edição epaper Nº12, até Bob Dylan está prestes a lançar o seu novo álbum "Shadows In The Night", constituído totalmente por interpretações suas de canções que foram êxito na voz de Frank Sinatra. Não é de estranhar se o nosso fadista galardoado com um Grammy - Carlos do Carmo, também foi e ainda é um crooner.
Achamos que tal como o Rock, que nunca morrerá, também os crooners vão continuar a ter um extraodinário sucesso e assim, em jeito de homenagem ao nosso destaque, apresentamos em "Destaque" a nossa rubrica "Novos Discos de Velhos Conhecidos", dando a conhecer o álbum "Engelbert Calling" de Engelbert Humperdinck lançado em 2014, em que ele faz duetos com nomes como Elton John, Cliff Richard, Willie Nelson, Lulu, Il Divo, Smokey Robinson, Kenny Rogers, Neil Sedaka, Olivia Newton-John, Charles Aznavour, Johnny Mathis ou Dionne Warwick, entre outros mais actuais.
Palavras para quê... Ouçam e, se tiverem um(a) companheiro(a) perto de vocês, aproveitem para dançar "Spanish Eyes" bem juntinhos... isso... isso... a-ga-rra-dinhos. Lindo! Lindo!
ENGELBERT HUMPERDINCK
Sobre a biografia e carreira de Engelbert Humperdinck até finais de 1968, a Onda Pop nesta sua versão impressa já pràticamente contou tudo, por isso nesta versão digital só abordaremos os aspectos mais importantes da sua carreira a partir de 1969.
A sua carreira de singles de sucesso ainda continuou no ano de 1969, em ambos os lados do Atlântico, com "The Way It Used To Be", "I'M A Better Man" e "Winter World Of Love". Depois só voltou a entrar no top 20 britânico em 1971 com "Another Time, Another Place" e "Too Beautiful To Last". E então pela última vez, voltou a entrar no top 20 (desta vez nos Estados Unidos, atingindo o 8º lugar) em 1976, com "After The Loving".
No entanto a sua carreira de sucesso continuou até aos dias de hoje, tendo lançado 95 álbuns, desde 1969.
Engelbert Humperdinck é considerado, e sempre o foi, um cantor com uma voz intimista, suave e, a maior parte das vezes, sentimental que agrada ao grande público, como todo o bom crooner que se preze.
A Onda Pop desvenda uma curiosidade que se passou com o nosso popista Zé Couto e com o sucesso de Engelbert Humperdinck - "The Last Waltz". O nosso Sgt. Couto, apresentou esta canção num dos seus programas de "A Banda do Sargento Pimenta" nos anos 80, na Rádio Renascença. No seu jeito de apresentar "The Last Waltz", convidou todos os ouvintes do programa a convidar a sua companheira para dançar esta valsa: "Vá, aproveitem esta linda valsa e convidem a vossa parceira para dançar convosco. Isso... assim mesmo, bem juntinhos... agarradinhos... Lindo! Lindo!". Mal terminou a música de tocar, começou o telefone do estúdio a tocar e, enquanto estava no ar a música seguinte, ele atendeu 5 telefonemas de senhoras agradecendo a tal sugestão para dançar e a última ouvinte agradeceu, a chorar, pois o marido há 13 anos que não dançava com ela. O Zé Couto estava feliz por sentir que a simpática mensagem tinha tido sucesso e que a sua missão de fazer os ouvintes felizes e se sentirem acompanhados tinha tido êxito... isto é a RÁDIO!
Ao terminar o programa recebeu mais um telefonema, só que desta vez era da Direcção de Programas, que lhe deu dois puxões de orelhas. Um por ter sido tão insinuante ao apresentar "The Last Waltz", convidando a dançar juntinhos e agarradinhos e o outro puxão, porque falou "convidar a sua companheira" e deveria ter dito "convidar a sua mulher ou esposa". Estávamos já nos meados dos anos 80, e a igreja católica apostólica romana, em vez de se preocupar com situações internas bem mais escandalosas e preocupantes, continuava retrógada e, infelizmente, fomentando, com essa sua postura extremista, a formação, o crescimento e o aproveitamento comercial e exploratório das fraquezas humanas dessas inumeráveis igrejas "evangélicas", que espertamente aproveitaram e aproveitam essa postura desactualizada (há muitos anos) da Igreja do Vaticano.
Mas, voltando a Engelbert Humperdinck e ao seu estilo crooner que, embora muitas vezes ironizado como música pimba, se mantém desde os anos 40 com Bing Crosby (e o seu indiscutível sucesso) e se expandiu nos anos 50 com Frank Sinatra ("The Voice"), Dean Martin, Perry Como, Andy Williams, Johnny Mathis, Nat "King" Cole, Al Martino, Tony Bennett ou Pat Boone. Esse estilo de cantor continuou nos anos 60 com todos os anteriores e com o nosso Engelbert Humperdinck, com Matt Monro, Charles Aznavour, Raphael, Domenico Modugno ou até Tom Jones ou Elvis Presley (no final dos anos 60 e nos anos 70). Nos anos 70, Roberto Carlos deixa de ser um cantor pop/nova vaga e passa a ser um crooner, como o é Júlio Iglésias, Scott Walker, Barry Manilow, Bryan Ferry ou mesmo Ringo Starr (no seu excelente 1º álbum a solo - "Sentimental Journey"). Essa veia sentimental e suave de cantar não se perdeu no tempo e os crooners continuam a ter um sucesso enorme como actualmente são Robbie Williams, Michael Bublé, Jamie Cullum, Morrisey e até Paul McCartney os homenageou, quando lançou o seu álbum "Kisses On The Bottom" ou, como a Onda Pop, noticiou na sua edição epaper Nº12, até Bob Dylan está prestes a lançar o seu novo álbum "Shadows In The Night", constituído totalmente por interpretações suas de canções que foram êxito na voz de Frank Sinatra. Não é de estranhar se o nosso fadista galardoado com um Grammy - Carlos do Carmo, também foi e ainda é um crooner.
Achamos que tal como o Rock, que nunca morrerá, também os crooners vão continuar a ter um extraodinário sucesso e assim, em jeito de homenagem ao nosso destaque, apresentamos em "Destaque" a nossa rubrica "Novos Discos de Velhos Conhecidos", dando a conhecer o álbum "Engelbert Calling" de Engelbert Humperdinck lançado em 2014, em que ele faz duetos com nomes como Elton John, Cliff Richard, Willie Nelson, Lulu, Il Divo, Smokey Robinson, Kenny Rogers, Neil Sedaka, Olivia Newton-John, Charles Aznavour, Johnny Mathis ou Dionne Warwick, entre outros mais actuais.
Palavras para quê... Ouçam e, se tiverem um(a) companheiro(a) perto de vocês, aproveitem para dançar "Spanish Eyes" bem juntinhos... isso... isso... a-ga-rra-dinhos. Lindo! Lindo!
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
DESTAQUE - A GRAVAÇÃO DO SOM
Aproveitando a notícia dos êxitos da Atlantic Records, decidimos falar um pouco sobre a História da gravação, que pensamos a maioria de vós não tem nenhuma ideia.
Tudo se ficou a dever, como sabem, a Thomas Edison (1847 - 1931). Estamos no ano de 1877 e a primeira gravação é feita num cilindro de chumbo onde os sulcos produzidos pelas vibrações sonoras, são depois reproduzidos e ampliados por uma agulha em aço.
A primeira canção a ser reproduzda foi "Mary has a little lamb" (Maria tem uma ovelhinha). O sistema tocava 4/5 vezes com muito mau som e acabava.
Em 1880 outro grande senhor, Alexander Graham Bell (1847 - 1922) sugere a utilização de discos planos e chatos. O primeiro é um disco de 10'' (25,4cm) e de grande espessura. Bell inventa o Grafufone para a sua reprodução sonora em 1885. Emile Berliner (1851 - 1921 um alemão radicado no Canadá) inventa o microfone de carbono e vende os direitos à companhia Telefónica Bell. Com os 50 000 dólares investe na invenção do Gramofone que lê discos de Vulcanite (uma borracha dura, impressa de um Master de zinco). Finalmente o cantor não tem de cantar 50 vezes para gravar 50 discos. No início do século XX o sul americano Ademor Petit consegue o processo para gravar o disco nas duas faces. Entretanto aparece também o Sr. Elridge Johnson (1867 - 1945) grande especialista em máquinas e que na sua companhia começa a fabricar os motores para a Berliner.
É ele que em 1901 vai fundar a Victor Talking Machine. Em 1906 é inventada a Victrola, o primeiro "toca discos" em caixa da Victor Talking Machine
Só em 1913 Edison adere ao disco plano (com 6,3mm de espessura) e lança os Diamond-Disc após terminar a validade da patente de Berliner.
A primeira gravação eléctrica só aparece em 1925 (depois da invenção das Válvulas Electrónicas) mas ainda accionada por manivela. O som melhora bastante e pode ser controlado tanto na gravação como na audição.
A dimensão dos discos foi-se uniformizando assim como as rotações. Os discos ficam com 25 a 30 cm de diâmetro e com 78 RPM (rotações por minuto) e o seu tempo máximo é de 4 a 4,5 minutos. Obras maiores como clássicos eram editadas em vários discos. Os discos passam a ser em Goma-Laca, um material resistente mas frágil. Só em 1931 a RCA que tinha adquirido a Victor Talking Machine formando a RCA Victor introduz o primeiro 33 1/3 RPM a que viremos a chamar LP (Long-Play) e que passa a ter uma capacidade de 25 a 30 minutos. No entanto o negócio não corre bem porque não havia aparelhos reprodutores e quando apareceram eram muito caros.
A EMI (Electric & Music Industry) apresenta a gravação estereofonica em 1937.
Aqui podemos recordar que a crash americano de 1929 tinha levado várias companhias à falência e obrigou a algum reagrupamento. A Edison Records sai do mercado em 1939, mais propriamente porque Edison não gostava de Jazz e assim sempre se recusara a gravar esse tipo de música. Entretanto nessa época era o que mais se vendia.
Os discos de 78 rotações acabam por ficar com um diâmetro de 25 cm,cerca de 60 gr e +/- 2 mm de espessura.
Vão durar até ao fim dos anos 40. Apresento-vos agora uma Vitrola RCA Victor (His Master Voice) mod. 101 dos anos 20, pertença de um vizinho meu , que amavelmente me autorizou a fazer este pequeno filme. Aqui nada é electrico. O prato roda depois de se dar à manivela,uma espécie de motor de corda, o braço destranca o prato quando é colocado em cima do disco, a agulha vai transmitindo as vibrações a uma fina membrana que se situa na parte redonda por cima da agulha e que tranforma as vibrações em som. Ouçam um pouco da voz de Charles Trenet em "Douce France". No filme tomem atenção a um espectacular rádio Zenith dos anos 40/50.
Aproveitando a notícia dos êxitos da Atlantic Records, decidimos falar um pouco sobre a História da gravação, que pensamos a maioria de vós não tem nenhuma ideia.
Tudo se ficou a dever, como sabem, a Thomas Edison (1847 - 1931). Estamos no ano de 1877 e a primeira gravação é feita num cilindro de chumbo onde os sulcos produzidos pelas vibrações sonoras, são depois reproduzidos e ampliados por uma agulha em aço.
A primeira canção a ser reproduzda foi "Mary has a little lamb" (Maria tem uma ovelhinha). O sistema tocava 4/5 vezes com muito mau som e acabava.
Em 1880 outro grande senhor, Alexander Graham Bell (1847 - 1922) sugere a utilização de discos planos e chatos. O primeiro é um disco de 10'' (25,4cm) e de grande espessura. Bell inventa o Grafufone para a sua reprodução sonora em 1885. Emile Berliner (1851 - 1921 um alemão radicado no Canadá) inventa o microfone de carbono e vende os direitos à companhia Telefónica Bell. Com os 50 000 dólares investe na invenção do Gramofone que lê discos de Vulcanite (uma borracha dura, impressa de um Master de zinco). Finalmente o cantor não tem de cantar 50 vezes para gravar 50 discos. No início do século XX o sul americano Ademor Petit consegue o processo para gravar o disco nas duas faces. Entretanto aparece também o Sr. Elridge Johnson (1867 - 1945) grande especialista em máquinas e que na sua companhia começa a fabricar os motores para a Berliner.
É ele que em 1901 vai fundar a Victor Talking Machine. Em 1906 é inventada a Victrola, o primeiro "toca discos" em caixa da Victor Talking Machine
Só em 1913 Edison adere ao disco plano (com 6,3mm de espessura) e lança os Diamond-Disc após terminar a validade da patente de Berliner.
A primeira gravação eléctrica só aparece em 1925 (depois da invenção das Válvulas Electrónicas) mas ainda accionada por manivela. O som melhora bastante e pode ser controlado tanto na gravação como na audição.
A dimensão dos discos foi-se uniformizando assim como as rotações. Os discos ficam com 25 a 30 cm de diâmetro e com 78 RPM (rotações por minuto) e o seu tempo máximo é de 4 a 4,5 minutos. Obras maiores como clássicos eram editadas em vários discos. Os discos passam a ser em Goma-Laca, um material resistente mas frágil. Só em 1931 a RCA que tinha adquirido a Victor Talking Machine formando a RCA Victor introduz o primeiro 33 1/3 RPM a que viremos a chamar LP (Long-Play) e que passa a ter uma capacidade de 25 a 30 minutos. No entanto o negócio não corre bem porque não havia aparelhos reprodutores e quando apareceram eram muito caros.
A EMI (Electric & Music Industry) apresenta a gravação estereofonica em 1937.
Aqui podemos recordar que a crash americano de 1929 tinha levado várias companhias à falência e obrigou a algum reagrupamento. A Edison Records sai do mercado em 1939, mais propriamente porque Edison não gostava de Jazz e assim sempre se recusara a gravar esse tipo de música. Entretanto nessa época era o que mais se vendia.
Os discos de 78 rotações acabam por ficar com um diâmetro de 25 cm,cerca de 60 gr e +/- 2 mm de espessura.
Vão durar até ao fim dos anos 40. Apresento-vos agora uma Vitrola RCA Victor (His Master Voice) mod. 101 dos anos 20, pertença de um vizinho meu , que amavelmente me autorizou a fazer este pequeno filme. Aqui nada é electrico. O prato roda depois de se dar à manivela,uma espécie de motor de corda, o braço destranca o prato quando é colocado em cima do disco, a agulha vai transmitindo as vibrações a uma fina membrana que se situa na parte redonda por cima da agulha e que tranforma as vibrações em som. Ouçam um pouco da voz de Charles Trenet em "Douce France". No filme tomem atenção a um espectacular rádio Zenith dos anos 40/50.
A Victor adquiriu os direitos para os Estados Unidos e América Latina do uso do famoso Fox Terrier Nipper (nascido na Irlanda) a escutar um Gramofone Berliner. Francis Barraud em 1898 pintou o quadro em homenagem ao seu irmão, fotógrafo e bastante doente, mas que sempre que colocava um disco, Nipper corria e punha-se à escuta na corneta do aparelho até a música acabar.
Já em 1900 também o dinamarquês Valdem Poulsen (1869 - 1942) patenteara o Telegrafono que gravava sons em fio de metal que se deslocava entre polos de um electroíman. Era o início das futuras fitas magnéticas.
Em 1928 o alemão Pfeumer inventa a Banda Magnética com base em papel, substituída mais tarde pela BASF por fita plástica revestida com uma camada ferromagnética.
Os anos 30 e 40 são a época de ouro do 78 rotações, na 2ª Guerra Mundial aparecem os primeiros DJ's como animadores das tropas, tocando discos de Glenn Miller, The Andrews Sisters e Benny Goodman.
Até esta altura o cantor que mais tinha ganho foi o italiano Enrico Caruso que assinara um contrato de exclusividade com a RCA Victor.
Em Junho de 1948 a CBS apresenta o 1º Longa Duração (LP) em Polivinil (PVC) e de 33 1/3 RPM. O polivinil é uma matéria prima em pó branco resultante do petróleo e ao qual foi adicionado sal marinho. Prensado pode tomar a cor que se queira. É claro que a moda era o preto dos 78 rotações. Iniciou-se aqui a grande revolução que faz terminar os Gramofónos e os Fonógrafos no fim da década. O som era melhor, podia ser em stereo, tinha mais de meia hora de música, era mais leve... só vantagens.
Também no final da década a RCA Victor lança o disco de 45 rotações de 7 polegadas (18,2cm), com possibilidade de 4 canções e por menor preço. Com a explosão do Rock aparecem os seven single (7'') com uma só canção de cada lado. Os anos 60 foram o seu grande Boom.
Os anos 40 e 50 foram de grande competição comercial entre a RCA e a Columbia. Em 57, a RCA terminou o seu acordo de muitos anos com a britânica EMI e faz novo acordo de distribuição com a Decca. Nos anos 60 e 70 surgem inúmeras distribuidoras.
Em 65 também a Philips lança a K 7 (cassette) com 4 pistas e em 69 a K 7 DNR com muito baixo ruído.
Em 82 surge nova revolução com o CD (compacto disco). Utilizando a nova tecnologia PCM (Pulse Code Modulation), com 44 mil amostras de sinal sonoro por segundo convertidas em código de 16 Bits (este processo tem o nome técnico de quantização). Em 1992 a Sony (talvez, hoje, a maior companhia discográfica do Mundo) lança o Mini-CD com uma qualidade espectacular, com possibilidade de regravação mas que acaba sendo vítima dos lobbies e dos próprios custos dos seus aparelhos.
Em 98 a Denon introduz o 1º HDCD e o DVD-Audio. Hoje já só falamos na compressão digital (MP3) e video (MP4).
Outros sistemas estão já em execução, o CD tem tendência a desaparecer, mas o vinil está a rejuvenescer com maior qualidade e começam a aparecer Gira-Discos com leitura do vinil feita a laser. Mais uma vantagem, não danifica as cópias originais.
Já em 1900 também o dinamarquês Valdem Poulsen (1869 - 1942) patenteara o Telegrafono que gravava sons em fio de metal que se deslocava entre polos de um electroíman. Era o início das futuras fitas magnéticas.
Em 1928 o alemão Pfeumer inventa a Banda Magnética com base em papel, substituída mais tarde pela BASF por fita plástica revestida com uma camada ferromagnética.
Os anos 30 e 40 são a época de ouro do 78 rotações, na 2ª Guerra Mundial aparecem os primeiros DJ's como animadores das tropas, tocando discos de Glenn Miller, The Andrews Sisters e Benny Goodman.
Até esta altura o cantor que mais tinha ganho foi o italiano Enrico Caruso que assinara um contrato de exclusividade com a RCA Victor.
Em Junho de 1948 a CBS apresenta o 1º Longa Duração (LP) em Polivinil (PVC) e de 33 1/3 RPM. O polivinil é uma matéria prima em pó branco resultante do petróleo e ao qual foi adicionado sal marinho. Prensado pode tomar a cor que se queira. É claro que a moda era o preto dos 78 rotações. Iniciou-se aqui a grande revolução que faz terminar os Gramofónos e os Fonógrafos no fim da década. O som era melhor, podia ser em stereo, tinha mais de meia hora de música, era mais leve... só vantagens.
Também no final da década a RCA Victor lança o disco de 45 rotações de 7 polegadas (18,2cm), com possibilidade de 4 canções e por menor preço. Com a explosão do Rock aparecem os seven single (7'') com uma só canção de cada lado. Os anos 60 foram o seu grande Boom.
Os anos 40 e 50 foram de grande competição comercial entre a RCA e a Columbia. Em 57, a RCA terminou o seu acordo de muitos anos com a britânica EMI e faz novo acordo de distribuição com a Decca. Nos anos 60 e 70 surgem inúmeras distribuidoras.
Em 65 também a Philips lança a K 7 (cassette) com 4 pistas e em 69 a K 7 DNR com muito baixo ruído.
Em 82 surge nova revolução com o CD (compacto disco). Utilizando a nova tecnologia PCM (Pulse Code Modulation), com 44 mil amostras de sinal sonoro por segundo convertidas em código de 16 Bits (este processo tem o nome técnico de quantização). Em 1992 a Sony (talvez, hoje, a maior companhia discográfica do Mundo) lança o Mini-CD com uma qualidade espectacular, com possibilidade de regravação mas que acaba sendo vítima dos lobbies e dos próprios custos dos seus aparelhos.
Em 98 a Denon introduz o 1º HDCD e o DVD-Audio. Hoje já só falamos na compressão digital (MP3) e video (MP4).
Outros sistemas estão já em execução, o CD tem tendência a desaparecer, mas o vinil está a rejuvenescer com maior qualidade e começam a aparecer Gira-Discos com leitura do vinil feita a laser. Mais uma vantagem, não danifica as cópias originais.
E em Portugal, o que é que se passou ? Para variar a história é sempre a mesma. Sabe-se sempre mais de lá de fora do que cá de dentro Até aos anos 50 muitos artistas gravavam os discos lá fora e muitas vezes nem vendidos aqui o eram. Talvez o primeiro tenha sido Manuel Simões (1917 - 2008) com a editora Estoril. Desde os anos 40 que comercializava discos no Chiado, na sua Discoteca do Carmo.
Nos anos 50 adquire equipamento de gravação e prensagem e instala uma fábrica em Vila Franca de Xira. Lança os primeiros discos. Apaixonado pelo Fado faz dele o seu grande tema. Inicia em 78 rotações com nomes como Francisco José, Mário Simões, Maria de Lourdes Resende, Anita Guerreiro e muitos mais.
Também na mesma altura, mas no Porto, a Rádio Triunfo, que desde 1946 vendia rádios, inicia a produção de fonogramas e depois virão os discos. Começa com a etiqueta Melodia, mas tem de mudar pois já existia outra na Europa. E tornou-se na mais importante na altura, pois a Alvorada era a etiqueta mais conhecida e para ela gravaram Amália Rodrigues, Madalena Iglésias, António Calvário, Hermínia Silva e tantos outros.
Arnaldo Trindade compra um gravador Ampex e começa a gravar em 1952.
Depois de 1956 a etiqueta Orfeu já tem nomes como Pedro Osório, Os Titãs, Pop Five Music Incorporated, António Mafra, Maria Albertina, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e até Quim Barreiros.
A Valentim de Carvalho, das mais antigas pois vem de 1914, só no início de 60 (e quase a ferros) se decide pela gravação. É no entanto a primeira a investir num estúdio a sério em Paço de Arcos, na época considerado um dos melhores da Europa. Falamos ainda da casa Sassetti ,expoente no ensino musical. Nascida em1848 é durante um século dos maiores divulgadores da chamada Música Clássica e Erudita. Em 67 é comprada por alguns sócios de cooperativa Guilda da Música e é ela que vai lançar os primeiros discos de Sérgio Godinho e José Mário Branco em Portugal. A Tecla ainda tenta um trabalho sério,mas isso em Portugal paga-se caro e caíu.
Em Julho de 68, Orlando Dias Agudo faz um excelente trabalho de reportagem, no jornal, explicando por palavras e imagens todo o processo de fabricação de um disco.
Nos anos 50 adquire equipamento de gravação e prensagem e instala uma fábrica em Vila Franca de Xira. Lança os primeiros discos. Apaixonado pelo Fado faz dele o seu grande tema. Inicia em 78 rotações com nomes como Francisco José, Mário Simões, Maria de Lourdes Resende, Anita Guerreiro e muitos mais.
Também na mesma altura, mas no Porto, a Rádio Triunfo, que desde 1946 vendia rádios, inicia a produção de fonogramas e depois virão os discos. Começa com a etiqueta Melodia, mas tem de mudar pois já existia outra na Europa. E tornou-se na mais importante na altura, pois a Alvorada era a etiqueta mais conhecida e para ela gravaram Amália Rodrigues, Madalena Iglésias, António Calvário, Hermínia Silva e tantos outros.
Arnaldo Trindade compra um gravador Ampex e começa a gravar em 1952.
Depois de 1956 a etiqueta Orfeu já tem nomes como Pedro Osório, Os Titãs, Pop Five Music Incorporated, António Mafra, Maria Albertina, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e até Quim Barreiros.
A Valentim de Carvalho, das mais antigas pois vem de 1914, só no início de 60 (e quase a ferros) se decide pela gravação. É no entanto a primeira a investir num estúdio a sério em Paço de Arcos, na época considerado um dos melhores da Europa. Falamos ainda da casa Sassetti ,expoente no ensino musical. Nascida em1848 é durante um século dos maiores divulgadores da chamada Música Clássica e Erudita. Em 67 é comprada por alguns sócios de cooperativa Guilda da Música e é ela que vai lançar os primeiros discos de Sérgio Godinho e José Mário Branco em Portugal. A Tecla ainda tenta um trabalho sério,mas isso em Portugal paga-se caro e caíu.
Em Julho de 68, Orlando Dias Agudo faz um excelente trabalho de reportagem, no jornal, explicando por palavras e imagens todo o processo de fabricação de um disco.
CLIFF RICHARD
Don't Forget To Catch Me
Cliff Richard começou a sua carreira profissional em 1958, e tornou-se no cantor britânico de maior sucesso de todos os tempos, ao mesmo tempo que é o único artista a ter atingido o 1º lugar do hit-parade do Reino Unido em cinco décadas diferentes e consecutivas (1950/60/70/80/90).
De Cliff Richard haverá muitíssimo mais a falar (63 álbuns, 46 EPs e 154 singles, para além de imensas compilações), mas a Onda Pop abordará oportunamente este fantástico artista, que escolheu Portugal como o seu 2º país, com muito mais detalhes e entrevista.
Entretanto ouçamos e vejamos Cliff Richard e "Don't Forget To Catch Me", que só atingiu o 23º lugar do hit-parade britânico, mas na Onda Pop irá atingir o 1º lugar na nº 23.
Don't Forget To Catch Me
Cliff Richard começou a sua carreira profissional em 1958, e tornou-se no cantor britânico de maior sucesso de todos os tempos, ao mesmo tempo que é o único artista a ter atingido o 1º lugar do hit-parade do Reino Unido em cinco décadas diferentes e consecutivas (1950/60/70/80/90).
De Cliff Richard haverá muitíssimo mais a falar (63 álbuns, 46 EPs e 154 singles, para além de imensas compilações), mas a Onda Pop abordará oportunamente este fantástico artista, que escolheu Portugal como o seu 2º país, com muito mais detalhes e entrevista.
Entretanto ouçamos e vejamos Cliff Richard e "Don't Forget To Catch Me", que só atingiu o 23º lugar do hit-parade britânico, mas na Onda Pop irá atingir o 1º lugar na nº 23.
FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
A magia do "Abracadabra", desta semana, é mitológica e faz prova de que os Faunos existem.
É que hoje apresentamos um truque imaginado e criado pelo melhor mágico Português da música dos anos 60, criador da magia chamada Quarteto 1111, que recriou a música portuguesa, utilizando temas bem portugueses através de um psicadelismo musical único em Portugal, na época.
Este mago mitológico e vivo auto-denominou-se "O Fauno", quando assim assinou o texto "Dedico esta minha obra a todos faunos que se interessam primeiramente pela Pop Music e em consequência disso se tornaram aptos a fazer e compreender uma música Portuguesa que será assim forçosamente actual e universal", que foi publicado na contracapa do seu 1º álbum a solo, em 1971, denominado "José Cid", mas que é normalmente conhecido como "A Palha", por motivos óbvios da capa.
Neste álbum José Cid fez a magia de tocar todos os instrumentos (piano, guitarras, baixo, bateria, órgão, flauta, cravo), conforme ele próprio explica: “Toquei os instrumentos todos, fiz os coros, tudo…”. Antes do disco ser editado, Pedro Osório propôs alguns apontamentos orquestrais, que foram aceites pelo mago "Fauno".
Este álbum raríssimo, que chegou a valer mais de Euros1.500,00, foi editado, nos finais de 2014, em vinil pela nova editora "Armoniz", que se propõe "homenagear a música, os artistas e as pessoas ligadas à música portuguesa, através de edições cuidadas em LP, ao mais alto nível”, conforme as palavras do seu representante Miguel Augusto Silva.
O álbum "José Cid" ou "A Palha" é constituído por 7 composições do próprio Cid (Não Convém, Olá Vampiro Bom!, Requiem, Nunca, Lisboa Ano 3000, Meu Amor e Amigos), por Gabriela Cravo e Canela, com letra de Jorge Amado e música de José Cid, por Ni Helile, do trovador moçambicano Fany Mpfumo, por O Dragão, tema composto por Jorge Moniz Pereira, por uma canção escrita por Gilberto Gil e que foi oferecida a Zé Cid (quando este o encontrou no Estoril, conjuntamente com Caetano Veloso e Maria Bethânia e Gil ofereceu o tema Volkswagen Blue e para finalizar, uma composição do cancioneiro de D.Dinis - Dom Fulano, adaptada por Natália Correia, a qual poderemos ouvir agora:
É que hoje apresentamos um truque imaginado e criado pelo melhor mágico Português da música dos anos 60, criador da magia chamada Quarteto 1111, que recriou a música portuguesa, utilizando temas bem portugueses através de um psicadelismo musical único em Portugal, na época.
Este mago mitológico e vivo auto-denominou-se "O Fauno", quando assim assinou o texto "Dedico esta minha obra a todos faunos que se interessam primeiramente pela Pop Music e em consequência disso se tornaram aptos a fazer e compreender uma música Portuguesa que será assim forçosamente actual e universal", que foi publicado na contracapa do seu 1º álbum a solo, em 1971, denominado "José Cid", mas que é normalmente conhecido como "A Palha", por motivos óbvios da capa.
Neste álbum José Cid fez a magia de tocar todos os instrumentos (piano, guitarras, baixo, bateria, órgão, flauta, cravo), conforme ele próprio explica: “Toquei os instrumentos todos, fiz os coros, tudo…”. Antes do disco ser editado, Pedro Osório propôs alguns apontamentos orquestrais, que foram aceites pelo mago "Fauno".
Este álbum raríssimo, que chegou a valer mais de Euros1.500,00, foi editado, nos finais de 2014, em vinil pela nova editora "Armoniz", que se propõe "homenagear a música, os artistas e as pessoas ligadas à música portuguesa, através de edições cuidadas em LP, ao mais alto nível”, conforme as palavras do seu representante Miguel Augusto Silva.
O álbum "José Cid" ou "A Palha" é constituído por 7 composições do próprio Cid (Não Convém, Olá Vampiro Bom!, Requiem, Nunca, Lisboa Ano 3000, Meu Amor e Amigos), por Gabriela Cravo e Canela, com letra de Jorge Amado e música de José Cid, por Ni Helile, do trovador moçambicano Fany Mpfumo, por O Dragão, tema composto por Jorge Moniz Pereira, por uma canção escrita por Gilberto Gil e que foi oferecida a Zé Cid (quando este o encontrou no Estoril, conjuntamente com Caetano Veloso e Maria Bethânia e Gil ofereceu o tema Volkswagen Blue e para finalizar, uma composição do cancioneiro de D.Dinis - Dom Fulano, adaptada por Natália Correia, a qual poderemos ouvir agora:
Mas o nosso "Fauno" continuou as suas transmutações mitológicas e aproveitando as diversas modificações tecnológicas, que entretanto se tinham dado ao nível de instrumentos e de processos e equipamentos de gravação, fugiu às doutrinas originais e uma vez mais causou uma grande confusão, entre os variados mitos nacionais que não aceitam de livre vontade as diferenças, a criatividade e a ousadia do mágico Zé Cid, ao gravar em 1975 (embora só tenha sido editado e lançado no mercado em 1978) mais um álbum que fugia à mitologia tradicional e musical portuguesa - "10000 Anos Depois Entre Vénus E Marte", que ainda continua a ser disputado nos mercados internacionais por valores acima dos mil euros, pois é considerado, por diversos críticos e revistas mundiais, como um dos melhores albuns de sempre do Rock Progressivo
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É um album em que José Cid, para além de cantar, toca piano, sintetizadores e mellotron, Ramon Galarza se ocupa da bateria e percursões, Zé Nabo é responsável pelo baixo, guitarra eléctrica e guitarra acústica e Mike Sergeant é o mestre da guitarra eléctrica, do qual vos propomos o tema que dá o nome ao álbum.
Boa Viagem!... no Tempo e no Espaço.
Boa Viagem!... no Tempo e no Espaço.
Para comemorar 40 anos da gravação deste álbum, José Cid está fazendo vários espectáculos onde, para além de tocar todos os temas de "10000 Anos Depois Entre Vénus E Marte", ele apresenta outras duas obras-primas da música portuguesa ("Onde Quando Como Porquê Cantamos Pessoas Vivas", L.P. de 1975 e "Vida - Sons Do Quotidiano", E.P. de 1976), da autoria do músico mais criativo que nasceu neste país e que se tornou obrigatòriamente um mito... mas um mito vivo, um mito real, um mito humano, José Cid, que poderão ter a grande oportunidade de ver e ouvir no próximo dia 28 de Fevereiro na Casa da Música no Porto, provando definitivamente que os Faunos existem e estão bem vivos, como se comprova neste pequeno excerto do espectáculo que vos anunciamos e cujo tema que apresentamos é o quase desconhecido E.P. (com José Cid na voz, sintetizadores e mellotron, Guilherme Inês na bateria, Zé Nabo no baixo e Zé Carrapa na guitarra) - "Vida (Sons Do Quotidiano)".
Esta semana apresentamos o 10º lugar da "Parada da Onda Pop" - uma linda canção folk-rock composta e interpretada pelo trovador inglês Donovan, que foi o primeiro trovador folk a captar as criatividades musicais dos Beatles e adaptá-las imaginativamente às suas melodiosas composições e assim conseguir agradar à juventude dos anos 60 de ambos os lados do Atlântico, de tal forma que foi indigitado em 2012 para o "Rock 'N' Roll Hall Of Fame". Em 2009, Donovan já tinha sido distinguido pelo Ministério da Cultura de França, com o título e medalha de "Oficial de Artes e Letras" e em 2011 recebeu o prémio "Mojo Maverick" pela sua extrema e contínua influência na música até aos dias de hoje. Ainda em 2011 recebeu o prémio da BBC, pela sua importante carreira na música folk e folk-rock.
A carreira e as composições de Donovan merecem realmente um pedestal, como ele já premonizava nesta foto do início da sua carreira. Para quem gosta de Donovan recomendamos a compra do excelente DVD - "Sunshine Superman". |
Depois de uma série de sucessos que começou em 1965 com "Catch The Wind" e continuou com outros como "Colours", "Universal Soldier", "Sunshine Superman", "Mellow Yellow", "There Is A Mountain", "Jennifer Juniper". "Hurdy Gurdy Man" ou "Lalena", Donovan cria "Atlantis" em 1968, mais uma linda melodia e um poema sobre o continente perdido da Atlândida.
Chega ao 1º lugar na parada de êxitos da Suiça, 2º na Alemanha e na África do Sul, 4º na Áustria, 15º na Austrália, mas na Grã-Bretanha não passou do 23º lugar e nos Estados Unidos, esta canção até foi lançada como lado "B" de um single cujo lado "A" era "To Susan On The West Coast, Waiting", mas mesmo assim chegou à 7ª posição do Hit-Parade Americano e, claro, mais importante para a carreira dele, entrou na exigente "Parada da Onda Pop" desta semana.
Concentrem-se e preparem-se para mais uma viagem no tempo, agora para o passado... para "Atlantis".
Chega ao 1º lugar na parada de êxitos da Suiça, 2º na Alemanha e na África do Sul, 4º na Áustria, 15º na Austrália, mas na Grã-Bretanha não passou do 23º lugar e nos Estados Unidos, esta canção até foi lançada como lado "B" de um single cujo lado "A" era "To Susan On The West Coast, Waiting", mas mesmo assim chegou à 7ª posição do Hit-Parade Americano e, claro, mais importante para a carreira dele, entrou na exigente "Parada da Onda Pop" desta semana.
Concentrem-se e preparem-se para mais uma viagem no tempo, agora para o passado... para "Atlantis".