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DESTAQUE - H2O
O H2O tinha-se apresentado pela 1ª vez com equipamento de qualidade. Tínhamos ensaiado no Night-Club "A CAVE" com o equipamento dos Beatnicks que aí actuavam todas as noites. Foram 15 dias de ensaios e o grupo estava bem coeso. Depois da 1ª actuação dos Beatnicks saltámos para o palco. Havia também muita expectativa por parte do público, a malta saltou para a pista e seguia entusiasmada a nossa actuação, pediram para bisar diversas músicas que estavam na "berra" como "Lily the Pink" e "Something Is Happening". Também as nossas composições como "Perdoa" e "Rien des Mots", ambas da autoria do Luís Filipe e do José Manuel Santos foram bisadas. Infelizmente a gravação do show foi um fiasco. Assim fomos agarrar no pequeno filme mudo em 8 mm que havia sido filmado na apresentação do H2O e encenado também, transformámo-lo em DVD e sonorizámo-lo sem qualquer pretenção com as gravações de ensaios em bobine posteriormente passadas a cassette,depois a computador, tratada e gravada em CD. São essas as canções que podem ouvir no pequeno filme. Ao lado uma foto da actuação com a aparelhagem dos Beatinicks. É claro que fomos um sucesso mas nada comparado com a classe e o profissionalismo dos Beatnicks, verdadeiros reis da noite.
O que foi feito dos outros dois elementos que compunham o grupo?
O Pedro Neto tinha continuado os estudos e depois foi trabalhar na sua actividade, ainda estive uma vez com ele em Alverca nos anos 90 mas depois perdi-lhe o rasto. O Chico Furtado, ele fez da música o seu "modus vivendi". Dos três elementos da Onda Pop já falámos na edição nº 16.
O Pedro Neto tinha continuado os estudos e depois foi trabalhar na sua actividade, ainda estive uma vez com ele em Alverca nos anos 90 mas depois perdi-lhe o rasto. O Chico Furtado, ele fez da música o seu "modus vivendi". Dos três elementos da Onda Pop já falámos na edição nº 16.
CHICO FURTADO
José Francisco X. R. Furtado desde miúdo queria tocar bateria e aos 17 anos os pais ofereceram-lhe uma ( a que podem ver no video do H2O ). Este foi o seu primeiro conjunto e apesar de não ter durado muito tempo, sempre teve um grande carinho por ele. Em 1969 já estava no conjunto Red Ties (gravatas vermelhas). Depois foi evoluindo e passou pelos Cartolas e pelo conjunto Renato Silva,um dos mais creditados conjuntos moçambicanos da época. Em 72 passa para a noite das "Boîtes" andando pelo Tamila, A Cave, Topásio e Aquário. Em 1975 vem para Lisboa.
Começa novamente com Renato Silva no "Frou-Frou" no Campo Grande (onde é hoje o Bingo do Sporting) e os outros componentes são os ex-Night Stars Mário Ferreira e Alex Rodrigues (já falecido). Ainda toca também com Félix, Fidu e o Zeca Rodrigues. Nos anos 80 e 90 toca em diversos sítios, mas é no Rasputine (S. João do Estoril) que permanece mais tempo, Palácios ao piano e Lito no baixo, ou Fidu ao piano com a voz bonita de Esmeralda (da Beira). Em 1997 embarca em viagens de longos cruzeiros por todo o mundo .
Em 2005 sofre um AVC e termina assim a sua carreira musical. Não poder tocar foi para ele um golpe pior que o próprio AVC. Ainda tem um segundo mas felizmente não lhe ficaram mazelas físicas após a recuperação fisio-terapeutica. Hoje, Chico Furtado, aceita melhor o que lhe aconteceu e diz que apesar de tudo, muitos têm infelizmente males piores que o dele e pode dar Graças a Deus ter recuperado e estar vivo. Fez na vida o que gostava de fazer e este privilégio nem todos tiveram, pesem embora as dificuldades actuais.
José Francisco X. R. Furtado desde miúdo queria tocar bateria e aos 17 anos os pais ofereceram-lhe uma ( a que podem ver no video do H2O ). Este foi o seu primeiro conjunto e apesar de não ter durado muito tempo, sempre teve um grande carinho por ele. Em 1969 já estava no conjunto Red Ties (gravatas vermelhas). Depois foi evoluindo e passou pelos Cartolas e pelo conjunto Renato Silva,um dos mais creditados conjuntos moçambicanos da época. Em 72 passa para a noite das "Boîtes" andando pelo Tamila, A Cave, Topásio e Aquário. Em 1975 vem para Lisboa.
Começa novamente com Renato Silva no "Frou-Frou" no Campo Grande (onde é hoje o Bingo do Sporting) e os outros componentes são os ex-Night Stars Mário Ferreira e Alex Rodrigues (já falecido). Ainda toca também com Félix, Fidu e o Zeca Rodrigues. Nos anos 80 e 90 toca em diversos sítios, mas é no Rasputine (S. João do Estoril) que permanece mais tempo, Palácios ao piano e Lito no baixo, ou Fidu ao piano com a voz bonita de Esmeralda (da Beira). Em 1997 embarca em viagens de longos cruzeiros por todo o mundo .
Em 2005 sofre um AVC e termina assim a sua carreira musical. Não poder tocar foi para ele um golpe pior que o próprio AVC. Ainda tem um segundo mas felizmente não lhe ficaram mazelas físicas após a recuperação fisio-terapeutica. Hoje, Chico Furtado, aceita melhor o que lhe aconteceu e diz que apesar de tudo, muitos têm infelizmente males piores que o dele e pode dar Graças a Deus ter recuperado e estar vivo. Fez na vida o que gostava de fazer e este privilégio nem todos tiveram, pesem embora as dificuldades actuais.
OS SHEIKS - CARLOS MENDES
A história de Carlos Mendes, desde a sua adolescência, quando se torna um dos fundadores dos Sheiks já é de todos conhecida.
No número anterior relembrámos o seu início, mas nunca ficou muito bem esclarecido o porquê da sua saída. Nos anos 60 do século passado era normal os pais quererem que os filhos fizessem a sua formação escolar. Carlos era um dos três filhos do Dr. Mendes, um médico muito esforçado e que introduziu a especialidade de pediatria no Hospital de Santa Maria. Era um homem muito trabalhador sempre com o objectivo de deixar uma "enxada" a cada filho. Quando Carlos foi para França com Os Sheiks pediu-lhe que pelo menos o 7º ano (hoje 12º) ele completasse. Carlos prometeu-lhe que o faria, faltavam-lhe 3 disciplinas.
Quando regressam de França, apesar de muito entusiasmados com a possibilidade de um contrato internacional, reuniram-se em casa do Edmundo em Campo de Ourique e Carlos pediu aos colegas 6 meses, não só para poder recuperar dos excessos de todo o tipo em Paris, mas para poder terminar as três disciplinas nos exames de Junho.
"Todos estavam muito esperançados nesse eventual contrato de dois anos que começaria em Las Vegas e não aceitaram. Um outro elemento que não pertencia ao grupo, mas estava presente na reunião, mais ligado à Imprensa, como "sacanagem" espalha na Imprensa que o Carlos Mendes como "menino do papá" saía do grupo
inviabilizando uma carreira internacional ao grupo.
"Ora isso não foi verdade. Saí porque não queria inviabilizar essa carreira internacional aos Sheiks. Saí com muita pena e tristeza, mas também tinha dado a minha palavra ao meu pai e nunca lhe iria fazer essa desfeita e prezava a minha promessa. Como podem dizer que eu aos 19 anos era o "menino do papá"? A minha mãe era pianista e dava-me todo o apoio, não havia pois aquele medo de se dizer que vida de músico não dá nada. Eles foram buscar o Fernando Tordo, portanto a negociação do contrato continuava assegurada. Porque é que esse contrato nunca chegou a ser assinado? Chega de me deitarem as culpas, ou era mais um contrato sem consistência ou foram inábeis a negociá-lo" desabafa Carlos Mendes. E continua, "é claro que acabei por fazer um curso universitário, casei, começei uma carreira a solo, mas ficou sempre um grande carinho pelos Sheiks que eu e o Chaby começámos a formar. Aprendemos muito, Paris foi uma grande escola. Depois já fizemos o "Só Nós 3", eu o Paulo e o Tordo e finalmente a história teatral dos Sheiks no S. Luís como tu foste ver".
E porque não se juntam agora para fazer os 50 anos dos Sheiks, perguntámos.
_"Não sei, por mim tudo bem, fazia sentido, o Chaby já me tinha falado nisso e o Edmundo apresentou um projecto muito giro. Eu estou disponível, alguém está a falhar".
Que projectos tens, atalhámos.
- "Estou a desenvolver um que me parece que vai ser interessante, mas entretanto vou dando aulas de canto e cantando aqui e ali, quando me convidam".
Como consideras hoje o estado do "Music-Hall" em Portugal.
- "Em todas as épocas há fases boas e más, penso que agora também há gente muito interessante e a fazer coisas muito boas. Hoje os computadores fazem tudo mas se não souberem música e não tiverem voz ou não souberem cantar também não vão lá. Esses programas que aparecem na TV uns têem coisas e gente que vale a pena, outros nem por isso. Existem muitos concertos com gente muito diversa o que não existia antes".
Porquê a canção que está na net "Aos Filhos da Puta", percebo a ideia, mas na minha opinião a letra é fraca, muito primária e muito repetitiva e o tema poderia ser mais contundente, penso que eles ainda gozam com isso, arriscámos nós.
- "Foi um amigo, o Arthur Santos que fez a letra e me pediu para a musicar. É talvez um grito de raiva contra todos os que se limitam à sacanagem extrema. Como sabes não é ofensa para ninguém porque é a expressão mais forte utilizada contra aqueles que espezinham os outros para tirarem só proveitos para si. Tem tido muitas visitas na net e quando canto em qualquer lado começam logo a pedi-la. Quando digo que não pode ser porque há crianças, dizem logo que já estão a dormir. Depois cantam todos em coro. Isto mostra como as pessoas se sentem socialmente ultrajadas. É um grito de raiva. Estamos a entrar noutro tipo de fascismo e as pessoas sentem-se revoltadas e impotentes".
Carlos ia dar mais uma aula de canto, e despedimo-nos fazendo votos para que os 50 anos dos Sheiks ainda venham a ser comemorados, uma vez que ainda estão todos activos e em boa forma. Aproveitem essa benção que muitos outros grupos também gostariam de ter tido, curtam mais uma oportunidade de relembrarem os bons momentos que passaram juntos nos deliciando com a vossa música e presenteiem-nos com esse espectáculo, mesmo que seja o último como SHEIKS". Vocês e nós merecemos esse momento.
Força Carlos! Força Edmundo! Força Fernando! Força Paulo! Mãos e Vozes à obra!
_"Não sei, por mim tudo bem, fazia sentido, o Chaby já me tinha falado nisso e o Edmundo apresentou um projecto muito giro. Eu estou disponível, alguém está a falhar".
Que projectos tens, atalhámos.
- "Estou a desenvolver um que me parece que vai ser interessante, mas entretanto vou dando aulas de canto e cantando aqui e ali, quando me convidam".
Como consideras hoje o estado do "Music-Hall" em Portugal.
- "Em todas as épocas há fases boas e más, penso que agora também há gente muito interessante e a fazer coisas muito boas. Hoje os computadores fazem tudo mas se não souberem música e não tiverem voz ou não souberem cantar também não vão lá. Esses programas que aparecem na TV uns têem coisas e gente que vale a pena, outros nem por isso. Existem muitos concertos com gente muito diversa o que não existia antes".
Porquê a canção que está na net "Aos Filhos da Puta", percebo a ideia, mas na minha opinião a letra é fraca, muito primária e muito repetitiva e o tema poderia ser mais contundente, penso que eles ainda gozam com isso, arriscámos nós.
- "Foi um amigo, o Arthur Santos que fez a letra e me pediu para a musicar. É talvez um grito de raiva contra todos os que se limitam à sacanagem extrema. Como sabes não é ofensa para ninguém porque é a expressão mais forte utilizada contra aqueles que espezinham os outros para tirarem só proveitos para si. Tem tido muitas visitas na net e quando canto em qualquer lado começam logo a pedi-la. Quando digo que não pode ser porque há crianças, dizem logo que já estão a dormir. Depois cantam todos em coro. Isto mostra como as pessoas se sentem socialmente ultrajadas. É um grito de raiva. Estamos a entrar noutro tipo de fascismo e as pessoas sentem-se revoltadas e impotentes".
Carlos ia dar mais uma aula de canto, e despedimo-nos fazendo votos para que os 50 anos dos Sheiks ainda venham a ser comemorados, uma vez que ainda estão todos activos e em boa forma. Aproveitem essa benção que muitos outros grupos também gostariam de ter tido, curtam mais uma oportunidade de relembrarem os bons momentos que passaram juntos nos deliciando com a vossa música e presenteiem-nos com esse espectáculo, mesmo que seja o último como SHEIKS". Vocês e nós merecemos esse momento.
Força Carlos! Força Edmundo! Força Fernando! Força Paulo! Mãos e Vozes à obra!
INSTANTÂNEO - OQUESTRADA
Fomos a Almada vê-los actuar, o Teatro Joaquim Benitez estava esgotado, já tínhamos o seu 2º disco "Atlantic Beat Mad'in Portugal" e a nossa opinião era muito boa. Confirmámos são realmente senhores de um som muito próprio muito bem "esgalhado", com uma harmonia e uma notável conjugação de instrumentos que jogando só uma guitarra portuguesa um "contra balde", só com uma corda, e o apoio de uma viola e de um acordeão, mimados por mais um convidado num excelente trompete, pareciam realmente uma verdadeira orquestra. A Marta na voz dava o toque final de excelência. Em França eles têm grande êxito , diz o "Le Monde". Em 2012 actuaram na entrega dos prémios Nobel na Suécia.
Eles nasceram em 2001 em Almada com a Marta e o Pablo. Depos convidaram o João Lima. Estava formado o "OqueStrada", um nome deveras interessante. O João Lima é um excelente guitarra portuguesa, tirando partido de um instrumento que tem sonoridades fabulosas para além das que conhecemos tipicamente do "Fado". É ainda senhor de uma excelente voz e um poderoso e afinado assobiu. Pablo é um luso-françês com uma energia contínua a manipular a contrabacia (instrumento formado por uma bacia de plástico, um cabo de vassoura e uma única corda presa ao fundo da bacia que está virada para baixo fazendo caixa e ao topo do cabo que apoia na bacia). Marta Miranda tem uma linda voz com uma boa dicção e é ela que tem a direcção musical. As composições são na sua maioria dos três elementos do grupo. Têm sempre músicos convidados a actuar com eles. Estes, que de tantas vezes, quase que o fazem como residentes, são Bahia na viola acústica, a Marina Henriques no acordeão e o Moisés Fernandes no trompete, todos músicos de excelente qualidade. Escutemos um pequeno extrato desse concerto. A qualidade não é a melhor, mas é genuíno. No "youtube" podem ouvir com grande qualidade várias músicas que eles lá colocaram. Atentem que Portugal no seu melhor é mais conhecido no estrangeiro do que cá. Isto não muda nunca ?
Fomos a Almada vê-los actuar, o Teatro Joaquim Benitez estava esgotado, já tínhamos o seu 2º disco "Atlantic Beat Mad'in Portugal" e a nossa opinião era muito boa. Confirmámos são realmente senhores de um som muito próprio muito bem "esgalhado", com uma harmonia e uma notável conjugação de instrumentos que jogando só uma guitarra portuguesa um "contra balde", só com uma corda, e o apoio de uma viola e de um acordeão, mimados por mais um convidado num excelente trompete, pareciam realmente uma verdadeira orquestra. A Marta na voz dava o toque final de excelência. Em França eles têm grande êxito , diz o "Le Monde". Em 2012 actuaram na entrega dos prémios Nobel na Suécia.
Eles nasceram em 2001 em Almada com a Marta e o Pablo. Depos convidaram o João Lima. Estava formado o "OqueStrada", um nome deveras interessante. O João Lima é um excelente guitarra portuguesa, tirando partido de um instrumento que tem sonoridades fabulosas para além das que conhecemos tipicamente do "Fado". É ainda senhor de uma excelente voz e um poderoso e afinado assobiu. Pablo é um luso-françês com uma energia contínua a manipular a contrabacia (instrumento formado por uma bacia de plástico, um cabo de vassoura e uma única corda presa ao fundo da bacia que está virada para baixo fazendo caixa e ao topo do cabo que apoia na bacia). Marta Miranda tem uma linda voz com uma boa dicção e é ela que tem a direcção musical. As composições são na sua maioria dos três elementos do grupo. Têm sempre músicos convidados a actuar com eles. Estes, que de tantas vezes, quase que o fazem como residentes, são Bahia na viola acústica, a Marina Henriques no acordeão e o Moisés Fernandes no trompete, todos músicos de excelente qualidade. Escutemos um pequeno extrato desse concerto. A qualidade não é a melhor, mas é genuíno. No "youtube" podem ouvir com grande qualidade várias músicas que eles lá colocaram. Atentem que Portugal no seu melhor é mais conhecido no estrangeiro do que cá. Isto não muda nunca ?
NOVOS DISCOS DE VELHOS CONHECIDOS
"Rebel Heart" é o nome do novíssimo álbum de Madonna posto à venda no mercado tradicional no passado dia 6 de Março, com 14 faixas na versão standard, 19 faixas na versão De Luxe e 25 na versão Super De Luxe.
Este álbum já nasceu para ser falado, pois o lançamento deste disco foi marcado por controvérsias, vazamentos, performances grandiosas e até um tombo espectacular no Brit Awards durante a apresentação do 1º single "Living For Love", o novo sucesso da cantora que, ironicamente, fala de cair, levantar e seguir em frente. |
O processo de marketing para o lançamento do álbum "Rebel Heart" começa rebeldemente a 2 de Dez. de 2014, com Madonna a dar uma entrevista ao mágico David Copperfield e seguidamente a fazer um ensaio sensual para a revista "Interview", falando sobre o novo álbum.
Em uma das fotos, aparece com os seios de fora e vira alvo de críticas pela postura "não adequada" à sua idade. |
A 17 de Dezembro, dá-se um vazamento para a net de 13 faixas demo do álbum inédito ainda sem título.
A maior parte delas estaria na edição final de "Rebel Heart", mas com várias alterações. Embora consideradas inacabadas pela cantora, muitas delas já antecipavam a edição final.
Nessa ocasião, Madonna foi às redes sociais pedindo que os fãs não ouvissem o material e chamou o vazamento de "estupro artístico".
No dia 20 de Dezembro, Madonna resolve estancar o vazamento das demos com uma estratégia que muito avaliaram como jogada de marketing e lança na iTunes Store seis versões finalizadas das músicas que vazaram. Deu entrevistas às principais publicações de música, como as revistas "Rolling Stone" e "Billboard", negando que tenha soltado propositadamente as demos como teste.
O que é certo é que a estratégia funcionou e as seis novas músicas atingiram os primeiros lugares nas paradas da net de 40 países do mundo.
A 24 de Dezembro vazam mais 14 demos.
No dia 21 de Janeiro de 2015 é preso o suposto hacker que fizera o referido vazamento, mas isso não evita que no dia 3 de Fevereiro vazassem as 25 músicas finalizadas da versão Super De Luxe do álbum.
A 5 de Fev. de 2015, Madonna lança o clipe de "Living For Love", o primeiro single de "Rebel Heart", no Snap Chat, uma rede social de troca de imagens usada predominantemente por jovens.
A maior parte delas estaria na edição final de "Rebel Heart", mas com várias alterações. Embora consideradas inacabadas pela cantora, muitas delas já antecipavam a edição final.
Nessa ocasião, Madonna foi às redes sociais pedindo que os fãs não ouvissem o material e chamou o vazamento de "estupro artístico".
No dia 20 de Dezembro, Madonna resolve estancar o vazamento das demos com uma estratégia que muito avaliaram como jogada de marketing e lança na iTunes Store seis versões finalizadas das músicas que vazaram. Deu entrevistas às principais publicações de música, como as revistas "Rolling Stone" e "Billboard", negando que tenha soltado propositadamente as demos como teste.
O que é certo é que a estratégia funcionou e as seis novas músicas atingiram os primeiros lugares nas paradas da net de 40 países do mundo.
A 24 de Dezembro vazam mais 14 demos.
No dia 21 de Janeiro de 2015 é preso o suposto hacker que fizera o referido vazamento, mas isso não evita que no dia 3 de Fevereiro vazassem as 25 músicas finalizadas da versão Super De Luxe do álbum.
A 5 de Fev. de 2015, Madonna lança o clipe de "Living For Love", o primeiro single de "Rebel Heart", no Snap Chat, uma rede social de troca de imagens usada predominantemente por jovens.
9 fev.2015 - A performance de Madonna para "Living for Love" é ovacionada na festa dos Grammys, no entanto o que chama a atenção é a sua passagem pelo tapete vermelho.
Madonna, que estava usando um traje de toureira preto, da famosa marca Givenchy, influenciada pelo seu "Rebel Heart", ergue a parte de trás mostrando o seu rabiosque. Novamente começam as críticas pelo facto de a cantora "não agir de acordo com a sua idade". Mais tarde, em entrevista à "Rolling Stone", disse que fez o que fez para as pessoas verem como é o rabinho de uma mulher de 56 anos. |
5 de Março de 2015 - No dia anterior ao lançamento do seu novo disco "Rebel Heart" no mercado tradicional, Madonna diz-se sentir uma estranha num mundo que está mudando, numa entrevista dada ao jornal "New York Times", onde ela fala como os vazamentos de suas músicas mudaram seu processo artístico. "Estamos todos digitais, estamos todos vulneráveis e tudo se transformou num instante. Sucesso imediato e falha instantânea. Descoberta instantânea, destruição instantânea, construção instantânea.
É tão esplêndido e maravilhoso como é devastador. Honestamente, para mim, isto é a morte do artista de muitas maneiras", filosofa a popstar.
No mesmo espírito controverso que Madonna adora, a Onda Pop propõe-vos ver e ouvir "Ghosttown", o 2º single retirado deste novo álbum, que a crítica visperina considera piroso, mas que talvez seja um dos melhores temas dos 25 que poderá apreciar comprando a edição Super - Deluxe.
É tão esplêndido e maravilhoso como é devastador. Honestamente, para mim, isto é a morte do artista de muitas maneiras", filosofa a popstar.
No mesmo espírito controverso que Madonna adora, a Onda Pop propõe-vos ver e ouvir "Ghosttown", o 2º single retirado deste novo álbum, que a crítica visperina considera piroso, mas que talvez seja um dos melhores temas dos 25 que poderá apreciar comprando a edição Super - Deluxe.
O que é que Madonna ainda precisa de provar? A cantora é um ícone pop e não apenas porque desfila um rosário de dezenas de hits que acompanharam o amadurecimento de seus fãs, mas porque foi uma das principais agentes sociais da indústria cultural de seu tempo. Quase tudo que apareceu ao mesmo tempo que Madonna – um novo feminismo, a música eletrónica, a cultura gay, o fim da disco music, o fútil mundo fashion – foi catapultado pela sua personalidade magnética. Será só marketing ou é mesmo o seu "Rebel Heart"?
DESTAQUE - FRANÇOISE HARDY
Os fans e eternos apaixonados por Françoise Hardy que leram a notícia na versão impressa da Onda Pop 23 devem acalmar-se, pois a notícia tem 46 anos.
Hoje a Onda Pop assegura-vos que Françoise Hardy está de boa saúde e a preparar um novo álbum, que deverá sair ainda este ano e fiquem atentos porque corre a notícia que ela estará a preparar uma tournée, também durante 2015, não só para fazer o lançamento desse seu novo trabalho de estúdio, mas para igualmente revisitar toda a sua obra musical desde 1962 ("Tous Les Garçons Et Les Filles") e será uma oportunidade única para verem um concerto ao vivo da nossa e vossa paixão da adolescência até à maturidade.
Comecem a fazer as vossas economias e assistam ao grande evento do ano.
Mas temos mais novidades àcerca da nossa musa e asseguramos que Françoise continua uma mulher elegante, misteriosa, mas com um ar um pouco triste. Triste?
Pois é... é a vossa última oportunidade de tentarem conquistar o coração real e triste da namoradinha virtual de longos tempos pois, embora não haja ainda confirmação oficial, Françoise Hardy separou-se do seu último companheiro. Mas têm que ser rápidos e usarem o vosso melhor charme, para conquistarem o coração dela, pois mal a notícia correu na net a corrida ao seu coração foi enorme, conforme vos provamos ao copiarmos os dois primeiros comentários no Twitter:
« Quelqu'un aurait-il le numéro de Françoise? »
— Mike Whedon (@mikywhedon) 11 mars 2015, 11:05
« Je suis sincèrement triste pour Françoise Hardy, même si je trouvais le couple assez mal assorti finalement. »
— AaronJ (@aaronjj) 11 mars 2015, 13:27
Para vos facilitar o contacto com Françoise Hardy a Onda Pop informa-vos o seu site oficial (basta clicar em cima e já viajam para o seu mundo artístico e pessoal): www.francoise-hardy.com
Entretanto animem-se ouvindo-a num tema quase inédito (Françoise Hardy a cantar em português, com letra da diva brasileira da Bossa Nova, Nara Leão), que escolhemos especialmente para os nossos leitores: "Bown Bown Bown" de 1972 (para conhecer a história mais completa desta parceria inédita, visite o nosso site irmão http://www.getbackradio.com/my-bonnie.html ).
Os fans e eternos apaixonados por Françoise Hardy que leram a notícia na versão impressa da Onda Pop 23 devem acalmar-se, pois a notícia tem 46 anos.
Hoje a Onda Pop assegura-vos que Françoise Hardy está de boa saúde e a preparar um novo álbum, que deverá sair ainda este ano e fiquem atentos porque corre a notícia que ela estará a preparar uma tournée, também durante 2015, não só para fazer o lançamento desse seu novo trabalho de estúdio, mas para igualmente revisitar toda a sua obra musical desde 1962 ("Tous Les Garçons Et Les Filles") e será uma oportunidade única para verem um concerto ao vivo da nossa e vossa paixão da adolescência até à maturidade.
Comecem a fazer as vossas economias e assistam ao grande evento do ano.
Mas temos mais novidades àcerca da nossa musa e asseguramos que Françoise continua uma mulher elegante, misteriosa, mas com um ar um pouco triste. Triste?
Pois é... é a vossa última oportunidade de tentarem conquistar o coração real e triste da namoradinha virtual de longos tempos pois, embora não haja ainda confirmação oficial, Françoise Hardy separou-se do seu último companheiro. Mas têm que ser rápidos e usarem o vosso melhor charme, para conquistarem o coração dela, pois mal a notícia correu na net a corrida ao seu coração foi enorme, conforme vos provamos ao copiarmos os dois primeiros comentários no Twitter:
« Quelqu'un aurait-il le numéro de Françoise? »
— Mike Whedon (@mikywhedon) 11 mars 2015, 11:05
« Je suis sincèrement triste pour Françoise Hardy, même si je trouvais le couple assez mal assorti finalement. »
— AaronJ (@aaronjj) 11 mars 2015, 13:27
Para vos facilitar o contacto com Françoise Hardy a Onda Pop informa-vos o seu site oficial (basta clicar em cima e já viajam para o seu mundo artístico e pessoal): www.francoise-hardy.com
Entretanto animem-se ouvindo-a num tema quase inédito (Françoise Hardy a cantar em português, com letra da diva brasileira da Bossa Nova, Nara Leão), que escolhemos especialmente para os nossos leitores: "Bown Bown Bown" de 1972 (para conhecer a história mais completa desta parceria inédita, visite o nosso site irmão http://www.getbackradio.com/my-bonnie.html ).
Françoise Hardy - Bown Bown Bown
(Tommy Brown/Micky Jones) adaptação portuguesa: Nara Leão Sobre um rochedo, ao pôr do sol, no peito bown, bown, bown O ruîdo das ondas, o barulho do vento batem bown, bown, bown Deixei correr livre o meu pensamento livre bown, bown, bown Fiz uma prece a lemenjá bown, bown, bown Uma oferenda joguei na água clara e pedi ao meu orixá Para aceitar minha reza e as flores por nós bown, bown, bown Por nós bown, bown, bown Laços de fita, flores ao mar cores bown, bown, bown Naquele instante disse lemenjá para mim bown, bown, bown Numa resposta, minha oração, assim bown, bown, bown Que em nossas vidas se encontrarão talvez bown, bown, bown Uma oferenda joguei na água clara e pedi ao meu orixá Para aceitar minha reza e as flores por nós bown, bown, bown Por nós bown, bown, bown |
DESTAQUE - THE APHRODITE'S CHILD
História dos "Aphrodite's Child" começa na Grécia no ínicio dos anos 60, numa altura em que a música estava-se desenvolvendo ràpidamente, sendo chamada de Beat ou Garage, e que muitos jovens músicos gregos aproveitaram para encontrar novos sons, novos ritmos e novos instrumentos, quebrando assim a tradicional ligação com o bouzouki (instrumento tradicional grego).
Todos os futuros membros dos Aphrodite's Child já tocavam em alguns desses grupos antes de se reunirem. Demis Roussos tinha tocado em conjuntos como "The Idols", "Zoe & The Storms" ou "We Five".
Por ser muito pouco conhecido este lado iniciante de Demis Roussos achámos interessante que vejam e ouçam o jovem Demis (infelizmente recém falecido) com Zoe & The Storms ("Yuppi Ya Ya") e já como cantor principal nos We Five, cantando a linda balada de Percy Sledge - "When A Man Loves A Woman".
História dos "Aphrodite's Child" começa na Grécia no ínicio dos anos 60, numa altura em que a música estava-se desenvolvendo ràpidamente, sendo chamada de Beat ou Garage, e que muitos jovens músicos gregos aproveitaram para encontrar novos sons, novos ritmos e novos instrumentos, quebrando assim a tradicional ligação com o bouzouki (instrumento tradicional grego).
Todos os futuros membros dos Aphrodite's Child já tocavam em alguns desses grupos antes de se reunirem. Demis Roussos tinha tocado em conjuntos como "The Idols", "Zoe & The Storms" ou "We Five".
Por ser muito pouco conhecido este lado iniciante de Demis Roussos achámos interessante que vejam e ouçam o jovem Demis (infelizmente recém falecido) com Zoe & The Storms ("Yuppi Ya Ya") e já como cantor principal nos We Five, cantando a linda balada de Percy Sledge - "When A Man Loves A Woman".
Por outro lado o teclista Vangelis Papathanassiou, ainda nos seus tempos de liceu, já tinha formado, em 1963,
The Forminx, um conjunto por muitos considerado o melhor conjunto grego antes dos Aphrodite's Child.
The Forminx, um conjunto por muitos considerado o melhor conjunto grego antes dos Aphrodite's Child.
Lucas Sideras foi o terceiro elento dos Aphrodite's Child, tocando bateria, o que fazia desde os treze anos de idade. Tocou em vários conjuntos até se encontrar com Demis Roussos e Vangelis Papathanassiou e formarem os Aphrodite's Child, um grupo grego de rock progressivo, que gravaram o seu 1º álbum em1968 - "End Of The World", do qual a Onda Pop já publicou dois dos principais temas, "Rain And Tears" e a música que dá o título ao álbum.
Um terceiro tema deste álbum ("Valley Of Sadness") é apresentado ainda esta semana na nossa rubrica "Abracadabra", mas interpretado pelo conjunto sul-africano Third Eye.
Por conseguinte, propomos um outro tema deste 1º álbum dos Aphrodite's Child - "The Shepherd And The Moon", um tema psicadélico-progressivo com um ambiente musical bem grego, este um lado menos comercial deste grupo que terá o seu reconhecimento como tal no seu último álbum de estúdio "666", que teremos oportunidade de analisar numa futura Onda Pop epaper.
Um terceiro tema deste álbum ("Valley Of Sadness") é apresentado ainda esta semana na nossa rubrica "Abracadabra", mas interpretado pelo conjunto sul-africano Third Eye.
Por conseguinte, propomos um outro tema deste 1º álbum dos Aphrodite's Child - "The Shepherd And The Moon", um tema psicadélico-progressivo com um ambiente musical bem grego, este um lado menos comercial deste grupo que terá o seu reconhecimento como tal no seu último álbum de estúdio "666", que teremos oportunidade de analisar numa futura Onda Pop epaper.
DESTAQUE - FLEETWOOD MAC
Fleetwood Mac é uma banda inglesa, formada em 1967, por Mick Fleetwood, Peter Green, John McVie (que vinham do grupo de Blues britânico, John Mayall & The Bluesbreakers), a que se juntaram Jeremy Spencer e Danny Kirwan.
O Blues britânico estava no auge a partir de 1965 e John Mayall era um dos pioneiros desse género musical no Reino Unido, conjuntamente com Cyril Davies, Graham Bond e Alexis Korner, considerado o pai do Blues na Grã-Bretanha e o avô do rock inglês e da British Invasion, de quem oportunamente faremos um artigo de fundo pela importância que tiveram em grupos como os Rolling Stones, Led Zeppelin, Yardbirds, Cream, Small Faces, Pentangle, C.C.S., Steampacket, Artwoods, Manfred Mann, etc, etc. |
Antes de continuarmos a falar da história dos Fleetwood Mac após 1969 (data em que tiveram vários albuns e singles nos tops mundiais), vamos só abordar um pouco do passado recente desses jovens.
Green, Fleetwood e McVie tinham tocado com John Mayall que conforme dissémos foi um dos grandes formadores de excelentes músicos de rock, que passaram pelo seu conjunto e dos quais poderemos nomear entre outros, Mick Taylor (Rolling Stones), Eric Clapton e Jack Bruce (que depois formaram os Cream), Ainsley Dunbar, Andy Fraser (Free), Dick Heckstall-Smith, Tony Reeves e Jon Hiseman (3 futuros membros dos Colosseum), etc, etc..
Em 1968, obtiveram o reconhecimento do público e dos meios de comunicação ao lançarem "Albatross", que atingiu os primeiros lugares das paradas musicais no mundo inteiro, isto depois de nesse mesmo ano já terem lançado 3 outros singles "Shake Your Moneymaker", "Need Your Love So Bad" e "Black Magic Woman" (a mesma "Black Magic Woman" que se tornou um sucesso mundial para Santana, em 1970). Quer "Albatross", que apresentamos como nossa escolha desta semana na Parada da Onda Pop, quer "Black Magic Woman" são composições de Peter Green.
Propomos a visualização e a audição de "Black Magic Woman" na sua versão original pelos Fleetwood Mac.
Green, Fleetwood e McVie tinham tocado com John Mayall que conforme dissémos foi um dos grandes formadores de excelentes músicos de rock, que passaram pelo seu conjunto e dos quais poderemos nomear entre outros, Mick Taylor (Rolling Stones), Eric Clapton e Jack Bruce (que depois formaram os Cream), Ainsley Dunbar, Andy Fraser (Free), Dick Heckstall-Smith, Tony Reeves e Jon Hiseman (3 futuros membros dos Colosseum), etc, etc..
Em 1968, obtiveram o reconhecimento do público e dos meios de comunicação ao lançarem "Albatross", que atingiu os primeiros lugares das paradas musicais no mundo inteiro, isto depois de nesse mesmo ano já terem lançado 3 outros singles "Shake Your Moneymaker", "Need Your Love So Bad" e "Black Magic Woman" (a mesma "Black Magic Woman" que se tornou um sucesso mundial para Santana, em 1970). Quer "Albatross", que apresentamos como nossa escolha desta semana na Parada da Onda Pop, quer "Black Magic Woman" são composições de Peter Green.
Propomos a visualização e a audição de "Black Magic Woman" na sua versão original pelos Fleetwood Mac.
Após mais 3 singles de êxito internacional ("Man Of The World", "Oh Well" e "Green Manalishi") Peter Green, após uma dose excessiva de LSD, propõe aos seus colegas que estes doem todo o dinheiro que ganharam a obras de caridade. Esta sugestão não foi aceite pelos outros membros do grupo e Green abandona os Fleetwood Mac, que sem o seu principal idealista e compositor passa por uma fase difícil até finais de 1974, à procura de novo rumo.
Em 1975, Mick Fleetwood resolve reconstruir o grupo e convida o guitarrista, compositor e cantor Lindsey Buckingham a fazer parte dos novos Fleetwood Mac. Lindsey Buckingham impõe como condição que a sua namorada e parceira musical Stevie Nicks faça parte dessa nova formação, juntando-se a John McVie, Christine McVie e, claro, Mick Fleetwood.
Se o estilo das anteriores formaçõe dos Fleetwood Mac era o blues/rock, esta nova formação foi orientada totalmente para o pop e logo o seu primeiro álbum rendeu 5 milhões de vendas e atingiu o 1ºlugar nos Estados Unidos. Depois seguiram-se com idêntico sucesso os álbuns "Rumours","Tusk", "Mirage" e "Tango In The Night". Todos estes cinco álbuns geraram uma série de 23 singles no top 20 americano, sendo "Dreams" o seu maior êxito entre todos eles.
Em 1975, Mick Fleetwood resolve reconstruir o grupo e convida o guitarrista, compositor e cantor Lindsey Buckingham a fazer parte dos novos Fleetwood Mac. Lindsey Buckingham impõe como condição que a sua namorada e parceira musical Stevie Nicks faça parte dessa nova formação, juntando-se a John McVie, Christine McVie e, claro, Mick Fleetwood.
Se o estilo das anteriores formaçõe dos Fleetwood Mac era o blues/rock, esta nova formação foi orientada totalmente para o pop e logo o seu primeiro álbum rendeu 5 milhões de vendas e atingiu o 1ºlugar nos Estados Unidos. Depois seguiram-se com idêntico sucesso os álbuns "Rumours","Tusk", "Mirage" e "Tango In The Night". Todos estes cinco álbuns geraram uma série de 23 singles no top 20 americano, sendo "Dreams" o seu maior êxito entre todos eles.
Após o lançamento do álbum "Tango In The Night", em 1985, Lindsey Buckingham abandona o grupo e só volta em 1997. Durante esse hiato de 12 anos os Fleetwood Mac pareceram novamente perdidos e só lançaram dois álbuns.
A partir dessa data e até hoje o grupo continua em frequentes actuações e a Onda Pop aproveita para anunciar a sua mais recente tournée, em 2015, "Fleetwood Man On The Show", que iniciaram nos Estados Unidos a 17 deste mês de Março e terminarão em Dublin, a 11 de Julho. percorrendo entretanto vários países da Europa. Para poderem escolher a data e a cidade mais conveniente para assistirem a esta super-banda, aconselhamos que visitem o seu site oficial (http://www.fleetwoodmac.com/splash).
A partir dessa data e até hoje o grupo continua em frequentes actuações e a Onda Pop aproveita para anunciar a sua mais recente tournée, em 2015, "Fleetwood Man On The Show", que iniciaram nos Estados Unidos a 17 deste mês de Março e terminarão em Dublin, a 11 de Julho. percorrendo entretanto vários países da Europa. Para poderem escolher a data e a cidade mais conveniente para assistirem a esta super-banda, aconselhamos que visitem o seu site oficial (http://www.fleetwoodmac.com/splash).
1955-1975 - A ÉPOCA DE OURO DO ROCK
OS 100 MELHORES ÁLBUNS
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
Nos 3 últimas edições da Onda Pop, foram definidos os critérios temporais escolhidos para as várias listas que apresentaremos sobre os artistas, compositores, músicas e álbuns de maior sucesso e importancia na música dessa época e das décadas vindouras.
OS 100 MELHORES ÁLBUNS
Os melhores, mais criativos e mais importantes 21 anos da música tiveram início, gatinhando, em 1955 e terminaram em 1975, quando a música pop/rock/soul/jazz/country e folk atingiu a sua maioridade.
Nos 3 últimas edições da Onda Pop, foram definidos os critérios temporais escolhidos para as várias listas que apresentaremos sobre os artistas, compositores, músicas e álbuns de maior sucesso e importancia na música dessa época e das décadas vindouras.
Iniciaremos essas nossas listagens com uma lista dos 100 melhores álbuns dessa época de ouro, compilada por nós segundo as classificações das listas dos melhores álbuns de 1955 a 1975, elaboradas pelas conceituadas revistas musicais ("Rolling Stone", "Billboard", "NME", "Mojo" e "Q"), para além da sempre importante opinião dos apreciadores, ouvintes e compradores de música Rock/Pop/Country/Soul/Folk ou Jazz, através do site "Rate Your Music".
Todos estes importantes meios de comunicação social e musical têm em todas as décadas elaborado as suas listas dos 100 melhores álbuns de sempre. Essas listas são criteriosamente feitas por centenas de músicos, compositores, produtores, radialistas, técnicos de som, jornalistas e críticos musicais de todas as gerações, convidados por cada uma das referidas revistas ("Rolling Stone", "Mojo", "NME" e "Q"), ou então pelos indiscutíveis números de vendas ("Billboard").
Essas selecções dos 100 melhores álbuns de todos os tempos comprovam toda a importância desses anos de 55 a 75, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
Todos estes importantes meios de comunicação social e musical têm em todas as décadas elaborado as suas listas dos 100 melhores álbuns de sempre. Essas listas são criteriosamente feitas por centenas de músicos, compositores, produtores, radialistas, técnicos de som, jornalistas e críticos musicais de todas as gerações, convidados por cada uma das referidas revistas ("Rolling Stone", "Mojo", "NME" e "Q"), ou então pelos indiscutíveis números de vendas ("Billboard").
Essas selecções dos 100 melhores álbuns de todos os tempos comprovam toda a importância desses anos de 55 a 75, pois embora estando em análise álbuns dos últimos 60 anos (1955 a 2015), só esses 21 anos representam na "Rolling Stone" (64 álbuns em 100 escolhidos), na "Mojo" (59 de 100), na "Q" (54 de 100), na "Billboard" (42 em 100) e na "NME" (33 em 100) e na escolha dos rockeiros do mundo inteiro através do site "Rate Your Music" (62 em 100).
Diferentes critérios de avaliação, diferentes opiniões, diferentes fontes de pesquisa, mas o resultado é sempre o mesmo: 21 anos que mudaram a música para sempre - 1955 a 1975.
100 - ex Aequo
99 - ex Aequo
FALANDO DE NOVOS DISCOS
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
Pela sua beleza e criatividade, bem típicas da época, resolvemos ilustrar os discos que aparecem mencionados em "Falando de Novos Discos" com as capas que raramente chegámos a conhecer na época dos seus lançamentos.
DESCOBRINDO NOVOS DISCOS VELHOS
A Onda Pop sempre primou por informar os seus leitores sobre o lançamento de novos discos e agora tira da cartola preciosidades e pérolas musicais que quase se perderam sem divulgação e passa a apresentar-vos novos velhos L.P.s editados, entre 1967 e 1974, de folk-rock, blues-rock, jazz-rock, hard rock, soul music, rock progressivo, rock psicadélico ou simplesmente de ROCK. |
Hoje o nosso ilusionista vai fazer uma fantasia perigosa, pois trata-se de mudanças de identidade e após a magia nunca se sabe com qual heterónimo e correspondente personalidade se voltará.
O mágico de "Abracadabra" vai pôr dentro da sua cartola o nome do nosso famoso poeta Fernando Pessoa e de seus heterónimos Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis, depois atira umas notas musicais e um pouco da absorvente terra africana. Três toques com a mágica batuta de maestro e... da cartola sai então William Charles Boardman com os correspondentes heterónimos de Billy Forrest, Quentin E. Klopjaeger e William E.
Nos finais dos anos 60, na era mais psicadélica da música, William Charles Boardman decidiu começar a utilizar o heterónimo de Quentin E. Klopjaeger, com o qual produziu, cantou, tocou e lançou dois álbuns - "Sad Simon Lives Again" e um segundo menos conhecido, mas de grande qualidade musical - "Fantasy".
Esta "Fantasy" é muito procurada pelos coleccionadores não só da música rock sul-africana, mas também pelos coleccionadores da música psicadélica dos anos 60 e possui pérolas como esta do seu meteorologista - "Weatherman".
Mas afinal, quem é esse tal de William Charles Boardman?
É, simplesmente, o melhor produtor musical sul-africano de todos os tempos, que também é cantor, músico e compositor, utilizando o seu primeiro e mais conhecido heterónimo de Billy Forrest.
Começou a sua carreira musical com a idade de 15 anos tocando num conjunto, que tocava em festas e bares, no qual tocava também Manny Lubowitz (depois famoso como Manfred Mann).
Depois formou "The Giants" (1960), "Little Archie and The Twisters" (1962), Billy Forrest and The Arch Hunter Combo" (1963) e ainda em 1963 inicia a sua carreira a solo como Billy Forrest.
Em 1964 atinge o sucesso com "Hello Operator" atingindo o 1º lugar do Springbok Hit-Parade, com o qual ganhou o seu 1º disco de ouro e recebeu o prémio SARI, como o melhor cantor Country & Western sul-africano. A seguir a este êxito, editou vários discos até 1966, como "Tiny Bubbles", que também vos propomos em video (ao vivo) e audio (estúdio), conforme a nossa promessa.
É, simplesmente, o melhor produtor musical sul-africano de todos os tempos, que também é cantor, músico e compositor, utilizando o seu primeiro e mais conhecido heterónimo de Billy Forrest.
Começou a sua carreira musical com a idade de 15 anos tocando num conjunto, que tocava em festas e bares, no qual tocava também Manny Lubowitz (depois famoso como Manfred Mann).
Depois formou "The Giants" (1960), "Little Archie and The Twisters" (1962), Billy Forrest and The Arch Hunter Combo" (1963) e ainda em 1963 inicia a sua carreira a solo como Billy Forrest.
Em 1964 atinge o sucesso com "Hello Operator" atingindo o 1º lugar do Springbok Hit-Parade, com o qual ganhou o seu 1º disco de ouro e recebeu o prémio SARI, como o melhor cantor Country & Western sul-africano. A seguir a este êxito, editou vários discos até 1966, como "Tiny Bubbles", que também vos propomos em video (ao vivo) e audio (estúdio), conforme a nossa promessa.
Em 1966 Billy Forrest lançou um revista dedicada à música chamada "Pop Gear S.A." com o propósito principal de promover os artistas sul-africanos, mas não só. Depois de uma paragem de cerca de 10 anos, nos anos 80 Billy Forrest volta a editar com sucesso uma nova revista "Top 20", que evolui em 1985 para a "Top 40" em parceria com Joe Theron.
Em 1966 começa também a sua fabulosa carreira como produtor até aos dias de hoje (mais de 100 singles e 40 álbuns só até 1976), entre eles destacamos dois dos primeiros singles - "500 Miles" por Mel and Mel (1966) e "Satisfaction" pelos Fleadom's Children (sim, não é gralha, nem é um chinês a lêl ou a falal, são mesmos os conhecidíssimos Freedom Children que, devido a terem "ousado" pôr no seu nome a palavra Freedom, foram obrigados a mudar o nome para Fleadom's Children, para efeitos de gravação em 1967).
Para além destes realçamos os seguintes singles que foram êxito:
Under my beach umbrella – Dale
Jumbo – Ronnie Cline’s Expression
Wonderful world – The Mad Munks
You’ve got me humming – The Mad Munks
Down in the valley – Birds of a Feather
Love is a beautiful song – Birds of a feather
Fire – The Third Eye
Cry to me – The Staccatos (SA/Germany/France/ USA) 1969 /1970
When something is wrong with my baby – The Staccatos
Turn around – Ken J Larkin
Valley of sadness – Third Eye
Finger in my eye – The Hoochie Coochies
Katrina’s Theme – Jill Kirkland
Why can’t it rain – McCully Workshop INC
Tchaikovsky 1 – Omega Ltd (que a "Onda Pop" já publicou)
What’s wrong with you – The Invaders
Zanzibar – Wanda Arletti
Stand up for the lady – The Rising Sons
The seagull’s name was Nelson – Des and Dawn Lindberg
Kentucky hill – The Collection
I wanna go back – Mick Jade
Hold your head up – The Bats
Keep it in the family – The Dominos
Theme for a new love – Quinsey
A friend – Judy Page
Nickel song – Sharon Tandy
Baby baby – Africa
Welcome home – Harvest
Desta selectiva lista, ousamos escolher dois desses êxitos, para ilustrar a qualidade da música que se fazia na África do Sul nos anos 60.
Escolhemos
"The Seagull’s Name Was Nelson" – Des and Dawn Lindberg e "Valley Of Sadness" - Third Eye
Para além destes realçamos os seguintes singles que foram êxito:
Under my beach umbrella – Dale
Jumbo – Ronnie Cline’s Expression
Wonderful world – The Mad Munks
You’ve got me humming – The Mad Munks
Down in the valley – Birds of a Feather
Love is a beautiful song – Birds of a feather
Fire – The Third Eye
Cry to me – The Staccatos (SA/Germany/France/ USA) 1969 /1970
When something is wrong with my baby – The Staccatos
Turn around – Ken J Larkin
Valley of sadness – Third Eye
Finger in my eye – The Hoochie Coochies
Katrina’s Theme – Jill Kirkland
Why can’t it rain – McCully Workshop INC
Tchaikovsky 1 – Omega Ltd (que a "Onda Pop" já publicou)
What’s wrong with you – The Invaders
Zanzibar – Wanda Arletti
Stand up for the lady – The Rising Sons
The seagull’s name was Nelson – Des and Dawn Lindberg
Kentucky hill – The Collection
I wanna go back – Mick Jade
Hold your head up – The Bats
Keep it in the family – The Dominos
Theme for a new love – Quinsey
A friend – Judy Page
Nickel song – Sharon Tandy
Baby baby – Africa
Welcome home – Harvest
Desta selectiva lista, ousamos escolher dois desses êxitos, para ilustrar a qualidade da música que se fazia na África do Sul nos anos 60.
Escolhemos
"The Seagull’s Name Was Nelson" – Des and Dawn Lindberg e "Valley Of Sadness" - Third Eye
Ainda no prolífico ano de 1966, Billy Forrest junta-se a Billy Andrews e formam um fabuloso duo, a que resolveram chamar de "The Dream Merchants", com que obtiveram enormes sucessos com músicas como "Time And The River", "Love Minus Zero" ou "Land Of Milk And Honey", mas a "Onda Pop" escolheu um outro dos seus êxitos - "Rattler", que lhes foi oferecido pelo conhecidíssimo grupo australiano - The Seekers, que ficaram impressionados pela suprema qualidade dos Dream Merchants, quando estes fizeram as primeiras partes dos espectáculos dos Seekers, na sua tournée pela África do Sul.
Depois, nos finais dos anos 60, como já focámos anteriormente, decidiu sair da música mais folk e entrar na música pop/rock e assim passar a utilizar um outro e importante heterónimo, Quentin E. Klopjaeger.
No ínício dos anos 70, William Charles Boardman, passou a usar o heterónimo de William E. e o seu maior sucesso ocorreu em 1972 com "Lovely Lorraine", tendo a partir daí voltado a utilizar o pseudónimo de Billy Forrest, até esta data.
Como já publicámos a letra e a canção que liderava a Parada esta semana e depois de termos destacado os Fleetwood Mac, em todo o seu percurso do blues/rock britânico, nada melhor que fechar esta edição epaper com o 3º lugar da Parada da Onda Pop desta semana, precisamente Fleetwood Mac e a linda composição instrumental -"Albatross", que atingiu o 1º lugar do Hit-Parade britânico e serviu de inspiração para duas outras soberbas composições - "Samba Pa Ti" de Santana e "Sun King" dos Beatles.
Estejam atentos, principalmente no video, ao fantástico diálogo entre as 3 guitarras de Peter Green, Jeremy Spencer e Danny Kirwan. Excelente!
Estejam atentos, principalmente no video, ao fantástico diálogo entre as 3 guitarras de Peter Green, Jeremy Spencer e Danny Kirwan. Excelente!